CONVOCAÇÃO PARA A MISSÃO! Lucas 5.1-11

Lucas  •  Sermon  •  Submitted
0 ratings
· 41 views

A missão de Jesus está baseada na Palavra de Deus e tem como agenda principal as pessoas e não os programas.

Notes
Transcript
Grande ideia: A missão de Jesus está baseada na Palavra de Deus e tem como agenda principal as pessoas e não os programas.
Estrutura: O ensino da Palavra (vv. 1-5), a experiência do milagre (vv. 6-7) e chamado propriamente dito (vv. 8-11).
01. O ensino da Palavra (vv. 1-5)
(a) Jesus estava no lago de Genesaré, e se sentia “pressionado” pela multidão.

Lago que fica no Norte da terra de Israel. É formado pelo rio Jordão. Mede 21 km de norte a sul, e a sua largura é de 13 km. Tinha peixe em abundância e estava sujeito a tempestades violentas. Era chamado também de lago de Quinerete (Nm 34:11), de Genesaré (Lc 5:1) e de Tiberíades (Jo 6:1).

(b) A palavra de Deus sempre suscitou fortes expectativas naqueles que a ouvem.
(c) Esse episódio, tem relatos nos sinóticos: Mateus 4.18-22; Marcos 1.16-20
Marcos 1.16–20 (NAA)
16Caminhando junto ao mar da Galileia, Jesus viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores.
17Jesus lhes disse: — Venham comigo, e eu farei com que sejam pescadores de gente.
18Então eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram.
19Pouco mais adiante, Jesus viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes,
20e logo os chamou. E eles seguiram Jesus, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os empregados.
(d) Esse método de usar um barco como “púlpito” foi usado outras vezes durante o ministério de Jesus:
Mateus 13.1–2 (NAA)
1Naquele mesmo dia, Jesus saiu de casa e se assentou à beira-mar.
2E grandes multidões se reuniram em volta dele, de modo que entrou num barco e se assentou. E toda a multidão estava em pé na praia.
Marcos 3.9–10 (NAA)
9Então recomendou aos seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um barquinho, por causa da multidão, a fim de não o apertarem.
10Pois curava muitas pessoas, de modo que todos os que tinham alguma enfermidade se esforçavam para chegar perto, a fim de poderem tocar nele.
Marcos 4.1 (NAA)
1Jesus começou a ensinar outra vez à beira-mar. E uma numerosa multidão se reuniu em volta dele, de modo que entrou num barco, onde se assentou, afastando-se da praia. E todo o povo estava à beira-mar, na praia.
(e) Pescadores “lavando as redes” indica trabalho terminado, e nesse caso em específico, mal sucedido.
(d) Jesus então “entrando num dos barcos”, justamente o de Simão (…) e lá ele inicia o seu “ensino”.

O didáskein de Jesus de acordo com os Sinóticos.

a. didáskein é uma das funções principais de Jesus (Mt 4.23; 9.35; 11.1). Ele ensina nas sinagogas (Mt 9.35) e no templo (Mc 12.35), bem como na rua.

b. A forma do seu ensino é a de um típico professor da sua época. Em Nazaré ele lê a Escritura, se senta e expõe a passagem (Lc 4.16ss.). Ele também se senta para ensinar em Mt 5.1ss.; Mc 9.35; Lc 5.3.

c. O material de Jesus também é tradicional. Ele começa com a Escritura em Lc 4.16ss.; Mt 5.21ss. Mesmo assim ele não para na lei e se opõe à exposição casuísta. Seu alvo é objetivar a ordenação de toda vida em relação a Deus e ao próximo (Mt 22.37ss.), apela para a vontade e intima a uma decisão contra ou a favor de Deus. Como os rabinos ele encontra a revelação da vontade de Deus na Escritura (cf. Mt 5.17–18). A diferença principal está na sua própria consciência como o Filho. É por causa dele mesmo que seu ensino causa impressão (Mc 1.22; Mt 7.28–29). Portanto, embora ele não torne a lei absoluta, ele segue verdadeiramente o seu ensino ao mirar a pessoa integral com uma visão de educação e reforma. Nesse sentido ele é o fim da lei (Rm 10.4) e o evangelho se refere ao ensino num sentido absoluto quando fala do ministério professoral de Jesus. Embora esse seja o uso rabínico comum, ele soaria estranho aos ouvidos gregos. Mesmo assim, até mesmo Lucas o usa nesse sentido, pois a ligação com o próprio Jesus confere ao seu ensino um sentido absoluto.

d. Um elemento novo no evangelho é a ausência da ênfase intelectual que é comum em toda parte entre escritores gregos (clássicos, pós-clássicos, helenísticos e até mesmo judeus helenísticos) e que se desenvolve na exegese rabínica numa tentativa de adaptação à força desintegradora do helenismo, de modo que em alguns círculos o estudo da lei pode ser mais valorizado que seu verdadeiro estudo. Em relação a isso, Jesus com sua reivindicação total representa o que seria talvez um cumprimento mais verdadeiro do conceito do AT.

02. O milagre experimentado. (vv. 6-7)
(a) Ato continuo, Jesus pede a Simão (…) para levar o barco para um “lugar mais fundo” e lançar a rede de novo.
João 21.6 (NAA)
6Então Jesus disse: — Joguem a rede à direita do barco e vocês acharão. Assim fizeram e já não podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes.
(b) Simão tentou argumentar, mas prontamente obedeceu.
Lucas 5.5 (NVI)
5Simão respondeu: “Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”.
Evangelho de Lucas 7. Jesus chama seus primeiros discípulos, que são peca-dores, a seguirem-no com exclusividade. – Lc 5.1–11

Aqui cabe notar de modo singular a palavra Mestre, que no grego é epistátes. A melhor tradução é “chefe, superior”. A autoridade superior dá uma ordem ao subordinado. – Aqui Jesus não “pede”, como aconteceu no v. 3b, mas Jesus ordena. A resposta de Pedro é a obediência.

Que significa o termo epistátes, com o qual Simão se dirige ao Senhor? Por ser “epistátes” o tratamento para uma autoridade superior, um preposto, Simão deve ter visto em Jesus o superior, o autorizado.

(c) Esse relato impressiona pela riqueza de detalhes: houve uma grande pesca, com redes a ponto de começarem a arrebentar-se.
03. O chamado para a missão de Jesus. (vv. 8-11)
(a) Tomado por assombro , Simão Pedro se prostra aos “pés de Jesus”.
Lucas 8.35 (NAA)
35Então o povo saiu para ver o que tinha acontecido. Aproximando-se de Jesus, encontraram o homem de quem tinham saído os demônios, vestido, em perfeito juízo, sentado aos pés de Jesus; e temeram.
Lucas 8.41–42 (NAA)
41Eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga, e, prostrando-se aos pés de Jesus, suplicou-lhe que fosse até a sua casa.
42Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava morrendo. Enquanto Jesus caminhava, as multidões o apertavam.
Lucas 10.39 (NAA)
39Marta tinha uma irmã, chamada Maria, que, assentada aos pés do Senhor, ouvia o seu ensino.
Lucas 17.15–16 (NAA)
15Um dos dez, vendo que estava curado, voltou dando glória a Deus em alta voz
16e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe. E este era samaritano.
(b) A fala de Pedro é em um tom de humildade: “Senhor, afaste-se de mim, porque sou pecador.”
Lucas 5.8 (SBLGNT)
8ἰδὼν δὲ Σίμων Πέτρος προσέπεσεν τοῖς γόνασιν Ἰησοῦ λέγων· Ἔξελθε ἀπʼ ἐμοῦ, ὅτι ἀνὴρ ἁμαρτωλός εἰμι, κύριε·

Esse sentido ocorre em Lc 5.8; Tg 1.20. A distinção principal é dos espíritos ou animais. b. É um uso comum tanto para os humanos em geral, como em Mt 14.21, ou para a população de um lugar, como em Mt 14.35.

Êxodo 4.10 (NAA)
10Então Moisés disse ao Senhor: — Ah! Senhor! Eu nunca fui eloquente, nem no passado, nem depois que falaste a teu servo, pois sou pesado de boca e pesado de língua.
Êxodo 4.17 (NAA)
17Leve, pois, na mão este bordão, com o qual você fará os sinais.
Isaías 6.5 (NAA)
5Então eu disse: — Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!
Jeremias 1.6 (NAA)
6Então eu disse: — Ah! Senhor Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança.
Lucas, Volumes 1 e 2 D. Sua Inefável Majestade

Quando alguém é confrontado com Jesus, é impossível permanecer neutro. Seus inimigos reagem aos seus milagres com ódio e com injúrias; seus verdadeiros discípulos, com respeito e reverência. Eles se inclinam e adoram.

(c) Eles ficaram “admirados” com a pesca exponencial.

θαμβος thambos

semelhante a um absoleto tapho (pasmar); TDNT - 3:4,312; n m/n

1) ficar imóvel

2) surpresa, espanto

(d) Jesus diante desse espanto, faz a sua convocação: “você será pescador (“pegar vivo”) de gente”. Esse é um sinal no texto que Pedro era o líder no grupo dos discípulos de Jesus.
Evangelho de Lucas 7. Jesus chama seus primeiros discípulos, que são peca-dores, a seguirem-no com exclusividade. – Lc 5.1–11

O Senhor reveste sua promessa de uma linguagem que era familiar para Pedro. O pescador deverá capturar pessoas, como Davi (que foi tirado dos rebanhos de ovelhas) teve de apascentar seu povo (Sl 78:71s). Pedro experimenta aqui uma dupla promoção: no futuro ele deve capturar pessoas e não mais peixes; e deve capturá-las para a vida e não, como até então em sua insignificante pesca, para a morte. Isso está também expresso na palavra do texto original, onde consta zogreuein, um termo composto de zoos e agreuo = capturar vivo.

(e) Pedro recebe aqui essa ordem “você será pescador de gente”, e mais tarde esse outra ordem: “apascenta as minhas ovelhas”.
Evangelho de Lucas 7. Jesus chama seus primeiros discípulos, que são peca-dores, a seguirem-no com exclusividade. – Lc 5.1–11

Pedro obteve a incumbência: “Capturarás seres humanos” e depois: “Apascenta as minhas ovelhas” [Jo 21:17]. – Essas ordens não são duas incumbências distintas, mas dois lados e aspectos da mesmíssima tarefa. A designação pescador, pescador de pessoas, visa, de certo modo, expressar o começo do serviço pastoral – ou seja, atividade de pregação evangelística, avivadora. – A instrução “Apascenta minhas ovelhas” visa apontar para o alvo da proclamação da palavra, a saber, para a condução ao lar, à terra eterna da pátria celestial (Mt 13:48).

(f) Estabelece o paradigma do que vem a ser discipulado, o termo “seguiram” (“juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo”).
James Strong, Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong (Sociedade Bíblica do Brasil, 2002)..
- Jonas Madureira, “O custo do discipulado”:
Lucas 14.25–27 (NAA)
25Grandes multidões acompanhavam Jesus, e ele, voltando-se, lhes disse:
26— Se alguém vem a mim e não me ama mais do que ama o seu pai, a sua mãe, a sua mulher, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27E quem não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.
Lucas 14.33 (NAA)
33Assim, pois, qualquer um de vocês que não renuncia a tudo o que tem não pode ser meu discípulo.
(1) Se alguém vem a mim e não apresenta esse amor, então não pode ser meu discípulo;
(2) Se alguém vem a mim e não apresenta esse sofrimento, então não pode ser meu discípulo;
(3) Se alguém vem a mim e não apresenta esse desapego, então não pode ser meu discípulo.
Isso significa que seguir Jesus não era apenas embrenhar-se no meio de uma turba que o seguia. A verdadeira igreja não é uma multidão que simplesmente segue Jesus, mas a reunião de todos aqueles que seguem Jesus nos termos de Jesus, ou seja, é a assembléia daqueles que se recusam a seguir Jesus do próprio jeito, meramente como curiosos, retendo apenas o que lhes agrada e descartando tudo mais. Em suma, trata-se da reunião daqueles que seguem Jesus como Jesus quer ser seguido.
- Juan Carlos Ortiz, “O discípulo”:
Mas no livro de Atos, encontramos outra palavra que realmente revolucionou nossa vida e nossa igreja- a palavra discípulo. E indagamos de nós mesmos: “O que era um discípulo?”.
Não era o que chamamos de “membro de igreja”. Um discípulo é uma pessoa que aprende a viver do mesmo modo que seu mestre. E depois, ele próprio comunica a outros a vida que tem.
Portanto, o discipulado não consiste em uma transmissão de conhecimentos ou de informações. É uma transmissão de vida. Foi por isso que Jesus disse: “As palavras que vos tenho dito são espírito e são vida” (João 6.63).
Ser discipulado não é apenas aprender o que o mestre sabe- é chegar a ser como ele é.
- Brennan Manning, “A assinatura de Jesus”:
Ser como Cristo é ser cristão.
Há um caráter explosivo e revolucionário nessa proposta. Quando um discípulo vive inteiramente para Deus, de mãos dadas com o Jesus para quem Deus é tudo, o poder ilimitado do Espírito Santo é liberado. Deus irrompe, milagres ocorrem, o mundo é renovado e a história muda. Discípulos ao redor do mundo, vivendo na luz que é Cristo, sabem com clareza que o aborto e as armas nucleares são apenas dois lados da mesma moeda explosiva cunhada no inferno; que os cristãos assumem o lado do Príncipe da Paz, recusando-se a prostrar-se diante do altar da segurança nacional; que somos um povo de Deus doador de vida e não negociante de morte; que vivemos sob o signo da cruz e não da bomba. Nos anos que estão por vir nada é mais importante do que ver a raça humana provida de uma comunidade de discípulos autênticos que, como aquele que seguem, vivem inteiramente para Deus.
04. Outras aplicações:
(a) Jesus nunca nos deixará sem sinais de sua provisão sobre nossas vidas. Lance as suas redes, é garantido o seu sustento. Agora, não se mantenha indolente diante de tanto cuidado!
Salmo 8.5–8 (NAA)
5Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste.
6Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste:
7ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo;
8as aves do céu, os peixes do mar e tudo o que percorre as veredas dos mares.
Mateus 6.25–32 (NAA)
25— Por isso, digo a vocês: não se preocupem com a sua vida, quanto ao que irão comer ou beber; nem com o corpo, quanto ao que irão vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e não é o corpo mais do que as roupas?
26Observem as aves do céu, que não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, as sustenta. Será que vocês não valem muito mais do que as aves?
27Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
28— E por que se preocupam com o que vão vestir? Observem como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam.
29Eu, porém, afirmo a vocês que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não fará muito mais por vocês, homens de pequena fé?
31Portanto, não se preocupem, dizendo: “Que comeremos?”, “Que beberemos?” ou “Com que nos vestiremos?”
32Porque os gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de todas elas.
(b) Temos que seguir a agenda de Jesus. E o foco de Jesus é PESSOAS, ele sempre defenderá a vida. O cristianismo não precisa ser complementado ou apoiado por qualquer ideologia humana.
João 18.36–38 (NAA)
36Jesus respondeu: — O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas agora o meu Reino não é daqui.
37Pilatos perguntou: — Então você é rei? Jesus respondeu: — O senhor está dizendo que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
38Pilatos perguntou: — O que é a verdade? Depois de dizer isso, Pilatos voltou aos judeus e lhes disse: — Eu não acho nele crime algum.
https://www.christianitytoday.com/ct/2021/may-web-only/cristao-perseguicao-privilgio-poltico-declinio-pt.html?utm_source=telegram&utm_medium=post&utm_campaign=global
Por que o cristianismo está crescendo em alguns países, mas diminuindo em outros?
Durante grande parte do século 20, os cientistas sociais responderam a essa pergunta apelando para a chamada tese da secularização: a teoria de que a ciência, a tecnologia e a educação levariam ao declínio da influência social do cristianismo.
Mais recentemente, alguns estudiosos sugeriram que a causa na verdade era o acúmulo de riqueza. Acreditava-se que o aumento da prosperidade livraria as pessoas de terem de buscar um poder superior para atender às suas necessidades cotidianas. Em outras palavras, havia uma ligação direta entre riqueza e ateísmo.
Em um estudo revisado por pares, publicado este mês na revista Sociology of Religion, escrito em coautoria, Stuti Manchanda e eu desafiamos a percepção de que a educação e a riqueza significam o fim do cristianismo.
Em nossa análise estatística de uma amostra global de 166 países, feita de 2010 a 2020, descobrimos que o fator determinante mais importante para a vitalidade cristã é até que ponto os governos dão apoio oficial ao cristianismo por meio de suas leis e políticas. No entanto, a questão não é bem da maneira que crentes devotos possam esperar.
À medida que o apoio governamental ao cristianismo aumenta, o número de cristãos diminui significativamente. Essa relação se mantém mesmo quando se leva em consideração outros fatores que podem estar impulsionando as taxas de crescimento cristão, como as tendências demográficas gerais.
Nosso estudo mostra que, à medida que aumenta o compromisso de um país com o pluralismo, também aumenta o número de adeptos cristãos. Sete dos 10 países em que a população cristã cresce mais rápido oferecem pouco ou nenhum apoio oficial ao cristianismo. Paradoxalmente, o cristianismo se sai melhor quando precisa se defender sozinho.
A frequência à igreja nesses países continua a ser a mais baixa de todo o mundo cristão, apesar do fato de a vasta maioria dos cidadãos desses Estados manterem sua membresia oficial à igreja. As igrejas europeias assumiram uma função amplamente cerimonial, mas desempenham um papel pequeno na vida cotidiana das pessoas. Catedrais resplandecentes, projetadas para congregar centenas de pessoas, geralmente recebem apenas um punhado de fiéis em seus cultos dominicais regulares.
No segundo século, Tertuliano, um dos primeiros pais da igreja, chegou à surpreendente conclusão de que “o sangue dos mártires é a semente da igreja”. Surpreendentemente, nosso estudo descobriu que contextos de discriminação anticristã geralmente não têm o efeito de enfraquecer o cristianismo; em alguns casos, a perseguição até fortalece a igreja.
Nossa pesquisa sugere que a melhor maneira para as comunidades cristãs recuperarem seu testemunho do evangelho é rejeitando a busca por privilégios políticos como algo inconsistente com os ensinamentos de Jesus. Ao fazer isso, eles mostrariam que levam a sério a promessa de Cristo de que nenhuma força será capaz de prevalecer contra a sua igreja. Rejeitar privilégios também tornará os crentes mais dependentes do Espírito Santo na tarefa de abrir corações à mensagem do evangelho.
10 Principais Populações Cristãs de Crescimento Mais Rápido (Em negrito, as que têm baixo/nenhum apoio oficial para o cristianismo) 1) Tanzânia 2) Malawi 3) Zâmbia 4) Uganda 5) Ruanda 6) Madagascar 7) Libéria 8) Quênia 9) República Democrática do Congo 10) Angola
10 Principais Populações Cristãs em Declínio Mais Rápido (Em negrito, as que têm moderado/alto apoio oficial para o cristianismo) 1) República Tcheca 2) Bulgária 3) Letônia 4) Estônia 5) Albânia 6) Moldávia 7) Sérvia 8) Alemanha 9) Lituânia 10) Hungria
Ilustr.:
Evangelho de Lucas 7. Jesus chama seus primeiros discípulos, que são peca-dores, a seguirem-no com exclusividade. – Lc 5.1–11

Ludwig Schneller escreve: “No lago de Genezaré as redes são lançadas apenas à noite, pois de dia não se pesca quase nada. Em uma de minhas visitas perguntei aos pescadores no lago de Tiberíades se eles não lançam as redes também de dia. Eles riram diante dessa ignorância!”

Portanto, Simão havia se esforçado e labutado nas horas mais apropriadas para o ofício de pescador, mas sem sucesso. Agora, em pleno dia, é mandado para longe da praia, para o meio do lago, i. é, para o lugar em que o lago é muito fundo.

Não obstante, por mais estranha que soe a palavra do Senhor, ele diz brevemente: “Porém, com base em tua palavra abaixarei as redes.”

Related Media
See more
Related Sermons
See more