Lucas 24. 13-35

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v.25, 26 Tudo isso deve ser suficiente para provar que os dois homens que caminhavam rumo a Emaús mereciam ser denominados de “néscios” ou “obtusos” por não conseguirem crer no fato de que para Cristo o caminho para a glória era e tinha de ser por meio do sofrimento. não saber, não inteligente, insensato; lento,
(Mas visto que o Evangelista disse antes, Seus olhos estavam fechados para que não o conhecessem, até que as palavras do Senhor movessem suas mentes à fé, Ele apropriadamente concede, além de ouvirem, um objeto favorável à sua vista).
No início o Ressuscitado não trouxe aos deprimidos nenhuma palavra de consolo, mas primeiramente uma dura correção. A linguagem enérgica do Senhor provavelmente deveria ajudá-los a animar-se. No começo Jesus chama os dois viajantes de “néscios”. Carecem do entendimento apropriado e de discernimento claro. Se tivessem entendimento, agora não estariam tão tristes, mas rejubilariam e agradeceriam a Deus pela verdadeira redenção do povo dele.
Os discípulos néscios e lerdos escandalizaram-se justamente naquilo que fazia de Jesus o Messias. Sua trajetória passou pelo padecimento até a glória. A paixão representou para ele a ponte, a transição da condição de humilhação para o estado de exaltação.
v.27 A Formação do Antigo Testamento (Bíblia Hebraica, as Escrituras Hebraicas);
v.28,29 Jesus agiu como se fosse continuar em frente. E teria feito isso, se eles não o tivessem persuadido a ficar com eles. O plano que Deus tem para nossa vida não suprime as decisões de nossa parte. Viajar de noite envolvia perigos de vários tipos… a escuridão não é própria para caminhar.
insistir com veemência, constranger, prevalecer sobre.
A principal razão que os dois homens tiveram para instar com Jesus a que ficasse com eles era que surgira neles uma grande afeição por ele.
Aquele que apenas desejava ser constrangido havia acendido um anseio no coração de Seus companheiros de viagem
v.30,31 Como foi possível que ao partir o pão de repente o reconheceram? Teriam visto as marcas dos cravos em suas mãos? Teria sido a maneira de quebrar o pão e de lhos distribuir que abriram seus olhos? Ou teria sido a forma como ele falou com seu Pai que lhes despertou a memória?
Ele desaparece misteriosamente;
v.32 Nossos corações não estavam ardendo. Reflete sua empolgação e esperança renovada enquanto Jesus explicava as Escrituras a eles.
καιομένη ἦν, terc. pes. sing. perfifrástico imperf. indicat médio de καίω; aqui e em 12.35, queimar; em Mateus 5.15, acender. No restante das passagens do Novo Testamento, predomina a ideia de queimar ou consumir algo com fogo. Cf. cáustico, holocausto.
Ponderam sobre a forma como o coração deles ficou aquecido, o espírito iluminado, sua esperança reavivada, quando o homem que já não era mais estranho, lhes explicou o que antes nunca haviam entendido.
Esses dois homens estavam tão cheios de alegria, que precisavam compartilhá-la com outros. Tinham já caminhado dez quilômetros? Então seriam dez quilômetros a mais. Essa notícia era tão eletrizante e consoladora, que os demais discípulos tinham de tomar conhecimento dela. Não amanhã, mas essa noite mesmo.
não podíamos entender o brilho da luz, amor e glória auto-evidentes que arrebatavam nossos corações; mas agora temos. ” Eles não podem descansar - como poderiam? - devem voltar direto e contar as novidades.
v.33-35 A resolução de partir em seguida para fazer uma viagem de dez quilômetros de volta a Jerusalém, já que as notícias que queriam partilhar com os demais eram extremamente assombrosas.
Finalmente, eles também têm a oportunidade de contar sua história. Quantas perguntas e respostas! Que êxtase! Que prelibação daquela “alegria indescritível e cheia de glória”!
A ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos é a fonte de uma esperança viva.
1 PROBLEMÁTICA DO TEXTO: “A missão falhou” Como discípulos, eles estavam tristes com a morte de Jesus, além disso frustrados, voltando para o povoado deles, deixando tudo pra trás (outros textos que mostram o medo, frustração e incerteza dos discípulos);
(Jr 20.9) Apesar dessas duras batalhas, Jeremias não consegue se livrar de sua profecia. Ele sabe que está preso a um poder inexplicável: o poder de uma vocação divina e da palavra recebida. Você acabou sendo mais forte do que ele. Ele sente que, se resistir a eles, vai quebrar. Para ele, só existe um se afogando em ser profeta ou se afogando na luta contra sua missão.
2 A GRANDE IDEIA DO SERMÃO: A Ressurreição do nosso Chamado
O Despertamento da nossa Vocação
quando uma missão falha
Jesus restaura a vocação dos discípulos
MISSÃO (ser igreja e fazer missão), VOCAÇÃO, CHAMADO, CAMINHO, RESSURREIÇÃO, DESPERTAMENTO, AVIVAMENTO,
Jesus entende a situação emocional das pessoas;
“coração aquecido”
a visão espiritual é aberta;
Modelo 4PG
P1 Os discípulos tem a visão limitada (a visão dos discípulos está limitada)
v.13 “Naquele mesmo dia”, “estavam de caminho” No dia da ressurreição, dois discípulos caminham de Jerusalém (veja v. 33) para a casa deles em Emaús (povoado a dez/onze quilômetros de Jerusalém).
v.14 Enquanto caminham, conversam entre si sobre tudo o que havia ocorrido (a crucificação e o relato das mulheres).
(ilustração sobre a vida cristã como o “caminho”- alguma história que a missão deu errado e precisou voltar)
v.15“Enquanto conversam e discutem” “Jesus se aproxima”. De um modo que não é explicado – teria Jesus aparecido em outra forma? (Mc 16.12);
v.16 impedimento oriundo da ação divina? –, os dois homens são impedidos de reconhecer o “estranho” - Será que o final deseja nos dizer que Jesus agora apareceu não como um “jardineiro” (Jo 20.15), mas como um viajante?
v.17 “param entristecidos” Estão tristes porque os acontecimentos desses últimos poucos dias enchem o coração e a mente deles com profunda dor e forte sentimento de frustração. Original “olhar sombrio”.
Jesus percebe e pergunta sobre o motivo da preocupação claramente envidenciada na face dos dois discípulos
v.18 Cleopas - responde na forma de contra-pergunta. Ele quer saber se o intruso é o único estranho ou visitante em Jerusalém que consegud manter-se desinformado (ignoras) sobre o assunto que está nos lábios de todo mundo. “Você não ficou sabendo?”
v.19 “quais” “que coisas” perguntou Jesus - Com um maravilhoso tato psicológico Jesus dá a Cléopas uma oportunidade perfeita de desafogar-se (desabafar-se).
“varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo” (Certamente estavam certos ao descrever Jesus nesses termos. Veja Deuteronômio 18.15,18; Lucas 7.16; João 4.19, 44; 9.17; Atos 3.22; 7.37. )
v.20 “como nossos principais sacerdotes e líderes o entregaram” - Os dois homens puseram a culpa exatamente onde ela devia estar, a saber, sobre os principais sacerdotes e líderes dos judeus. Isso não é antissemitismo. É simplesmente uma reflexão realista a respeito de um fato histórico. Naturalmente, tanto os líderes judeus quanto os romanos eram culpados, mas a principal responsabilidade e, portanto, também a culpa mais pesada repousava sobre os judeus (veja Jo 19.11).
v.21 O lamento de frustração dos discípulos continua: Provavelmente a interpretação mais favorável que podemos dar às palavras de Cléopas e seu companheiro seja: “Esperávamos que ele fosse aquele que de alguma maneira livraria Israel de sua aflição, tanto espiritual quanto política”.
Eles haviam esperado, mas a chama da esperança estava quase extinta, como fica claro à luz da continuação: Além de tudo isso, é agora o terceiro dia desde que essas coisas ocorreram. aqui uma tênue luz de esperança começa a afugentar a noite de total escuridão e desesperança.
v.22-24 Agora, ao analisarmos sucintamente a situação produzida tão cedo na manhã da ressurreição, e que continuou durante o dia, notamos que eles estão em desespero; sim, desespero e frustração.
Veja João 20.19: “estando os discípulos reunidos a portas trancadas, por meio dos judeus”. Jesus de Nazaré … Crucificado … isso era o adeus à esperança!
“E as … mulheres … contaram essas coisas aos apóstolos. Essas palavras, porém, pareciam aos apóstolos como que sem sentido e então continuaram não crendo nas mulheres”.
Nenhum dos 11 esperava que Jesus saísse do túmulo. Nada estava mais distante de seus pensamentos do que essa ideia. Jesus estava morto. Ele realmente se fora! Aqueles dias felizes de íntima comunhão e íntima companhia com o Grande Profeta de Nazaré jamais voltariam.
P2 Muitos cristãos hoje tem a visão limitada
P3 Jesus abre a visão dos discípulos
P4 Ainda hoje Jesus abre a visão dos seus discípulos
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