A absolvição de criminosos

O plano da Redenção  •  Sermon  •  Submitted
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Introdução

Romanos 8.1–4 NAA
1 Agora, pois, já não existe nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus. 2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, livrou você da lei do pecado e da morte. 3 Porque aquilo que a lei não podia fazer, por causa da fraqueza da carne, isso Deus fez, enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no que diz respeito ao pecado. E assim Deus condenou o pecado na carne, 4 a fim de que a exigência da lei se cumprisse em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Qual a sua religião?
Religião é um impulso do coração para algo que governa sua vida. O homem é um ser religioso.
E toda religião tem um deus, um ídolo.

A base (v. 1)

nenhuma condenação:
A carta aos romanos começa com falando de condenação. Primeiro do grego, depois do judeu.
Todos nós somos culpados de nos rebelar contra Deus. Não há inocentes.
A rebeldia na Bíblia é a idolatria: o pecado por trás do pecado.
Ilustração dos cômodos da casa.
agora:
Há um momento na história da humanidade, e na sua história, que muda tudo.
Há a inauguração do Reino, a plenitude dos tempos, o início da redenção
em Cristo Jesus:
Paulo fala, a partir de 5.12, a respeito do primeiro Adão que pecou, e do segundo Adão que é Jesus Cristo.
Há um tipo de parceria, de proximidade com Jesus, que nos garante a absolvição.

O porquê da absolvição (v. 2)

Romanos 8.2 NAA
2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, livrou você da lei do pecado e da morte.
lei do pecado e da morte:
A lei de Deus, dada no AT ressalta o pecado, a rebeldia, incapacidade que temos de nos redimir a partir do ídolo que julgamos melhor para nós.
O ídolo tem o poder de transformar o idólatra em nada.
Você anda quebrado, confuso, perdido, cansado dessa vida cíclica sem propósito, cansado de viver obedecendo ao que o mundo diz que é pra você fazer? Está doendo? Deixa eu te dizer, ídolos de barro quebram fácil, deuses fracos não conseguem segurar o peso de uma vida de pecado.
O Espírito da Vida te livrou:
Romanos 7.4–6 NAA
4 Assim, meus irmãos, também vocês morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para que pertençam a outro, a saber, àquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus. 5 Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas despertadas pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte. 6 Agora, porém, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo a que estávamos sujeitos, para que sirvamos da maneira nova, segundo o Espírito, e não da maneira antiga, segundo a letra.
Nós morremos junto com Cristo; para viver segundo, de acordo com o Espírito; para glória de Deus Pai.
A Trindade atua para te matar
O cristianismo não pega o homem bagunçado e faz uma reforma nele. Não! Cristo te implode, limpa toda metralha e constrói tudo do zero. Teu orgulho, teu pecado, teu vício… mas também tua tristeza, teu abatimento, tua ansiedade, teu vazio.
Nada mais poderoso do que um homem morto: nada o abala. Nada o para. O mundo não consegue comprá-lo, seduzi-lo. Ele não tem medo de ser humilhado, chacotado, despedido, falido, abandonado. Ele morreu! Ele não tem mais nada nessa vida. Ele é de Deus.
Se você frequentemente acha a vida longe de Cristo mais atraente, se você se vê abatido pelas coisas que ainda não conquistou, pelo namorado que não vem, pela aprovação dos pais, pela vida sem graça que você vive, talvez você ainda não tenha morrido para o mundo e ressuscitado para Deus.
Nada mais feliz, contente, satisfeito, do que um homem morto pelo poder do evangelho.

Como somos absolvidos (v. 3)

Romanos 8.3 NAA
3 Porque aquilo que a lei não podia fazer, por causa da fraqueza da carne, isso Deus fez, enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no que diz respeito ao pecado. E assim Deus condenou o pecado na carne,
O ídolo é impotente. Você procura satisfação no sexo e se torna escravo dele; você procura ser autêntico e livre e acaba vivendo a mercê dos outros, provando sempre que é alguém; você busca conquista, realizações, e elas acabam nunca sendo o suficiente. Você procurar ser o santo, o certinho, mas nunca consegue chegar ao patamar exigido.
Você nunca irá muito longe com os ídolos. Você vai construir a Torre de Babel para desafiar Deus, mas no fim, correrá atrás do próprio rabo. Seja qual for a lei que você buscar seguir para ser alguém, você fracassará.
O pecado precisava ser derrotado no campo dele, que é na carne. Somente um homem poderia fazer isso. Somente um Deus teria poder para derrotá-lo. É por isso que Jesus, o Deus-homem teve de vir para a terra.
Somos absolvidos porque Jesus Cristo viveu como homem para ser o único homem perfeitamente obediente a Deus e pagar pelo crime que nós cometemos. Somente o sangue dEle poderia pagar essa fiança.
E você ignora dia após dia esse sacrifício, trata a verdade de Deus como historinha bonita, é indiferente ao alto preço que foi pago. Se agarra ao ídolo que te faz de fantoche, que te torna de barro igual a ele.
Se derrame em tão grande salvação, se arrependa de sua displicência, de seu orgulho de querer se salvar a parte de Jesus, de querer encontrar redenção em qualquer outra coisa nesse mundo.
Somos crianças brincando numa poça quando se tem um mar de graça ali na frente; somos bebês choramingando por um brinquedo quando temos o maior presente do universo.

O resultado da absolvição (v. 4)

Romanos 8.4 NAA
4 a fim de que a exigência da lei se cumprisse em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Já que não somos condenados, o adjetivo que nos cabe é “justificados”.
Cristo não apenas paga pelos nossos crimes, mas nos dar a honra de sermos justos. Aos olhos de Deus, não somos apenas inocentes de qualquer crime, somos vistos como filhos perfeitos igual a Jesus.
A justificação é uma vida onde o meu histórico de pecado, a minha autoestima, o abuso que eu sofri, a traição que sofri, a opinião da minha família, meu trabalho, meus impulsos sexuais, meu dinheiro… Nada disso me define! Nada disso diz quem eu sou, nada disso justifica minha existência, nada disso me dar valor.
Isso é estar “em Cristo”.
A justificação é Deus olhando para mim e dizendo: você é meu filho amado; você é o filho que eu tenho alegria, que me orgulha.
O que eu fiz? Nada! Jesus fez tudo. Ele é o sacrifício perfeito, o cordeiro puro, sem defeito, sem pecado, o sangue precioso que foi capaz de pagar pelos meus pecados, meus crimes.
Eu não fiz nada! Tudo foi pela graça

Apelo

Agora, você vai viver tentando justificar a si mesmo? Vai viver dando pouco valor a essa graça? Vai tentar tocar a vida por si mesmo? Tentando ser bonzinho no seu sofá? Vai viver uma vida de gesso, barro, porcelana, pronta pra se quebrar?
Ou você vai viver atormentado pela culpa, pelo peso de não conseguir ser bom, santo o suficiente? Vai deixar passar tão grande salvação que te dar alegria, paz e reconciliação do Deus e contigo mesmo?
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