Um entendimento bíblico da Disciplina

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Um entendimento bíblico da Disciplina
"O conceito cristão de disciplina tem a mesma amplitude da palavra latina disciplina, que significa toda a extensão dos métodos educativos, instrucionais e de treinamento que a formação de um discípulo requer. Quando a teologia reformada ressalta a importância da disciplina na Igreja, insistindo que não há saúde espiritual sem ela e que ela é uma marca vital da verdadeira Igreja, ela tem mais coisa em mente do que processos punitivos contra pessoas imorais e hereges. Somente onde as disciplinas pessoais de aprendizado e devoção, culto e comunhão, justiça e serviço estão sendo ensinadas com firmeza num contexto de atenção e responsabilidade (Mt 28.20; Jo 21.15–17; 2Tm 2.14–26; Tt 2; Hb 13.17) há lugar apropriado para o disciplinamento judicial.1"
"Em um sentido mais amplo, disciplina é tudo o que a igreja faz para ajudar seus membros na busca pela santidade e na luta contra o pecado. A pregação, o ensino, a oração, a adoração corporativa, o acompanhamento mútuo e a supervisão piedosa de pastores e presbíteros são todas formas de disciplina. [Disciplina formativa]. Disciplina eclesiástica [Disciplina corretiva] é o ato da igreja de confrontar o pecado de alguém e de chamá-lo ao arrependimento, de modo que, se a pessoa não se arrepender, isso culminará na exclusão de um cristão professo da membresia da igreja e da participação da Ceia do Senhor, por causa de um pecado sério e impenitente"2.

A. Por que Deus nos disciplina? (Hebreus 12):

Deus nos disciplina porque nos ama (Pv 3.12);
Porque somos seus filhos e Ele é nosso Pai (Hb 12.8);
Nos disciplina para aproveitamento - participarmos de sua santidade;

B. O que envolve?

Lógica do respeito que há de filhos para os pais;
Produção de frutos de justiça;
Instrução, repreensão, castigo e punição;

C. Modelo da disciplina de Deus através da Igreja (Mt 18.15-20):

Existe uma ação privada - Jay Adams chama de informal;
Ato da comprovação com a presença de irmãos confiáveis;
Ato público - à igreja;
Ato de exclusão - Jesus ratifica essa decisão pela presença dele;

Aplicações e aprendizado :

O mundo não desaprova suas atitudes;
Mantém no estado normal: pura (1Tm 5.20);
Feita em nome/na presença de Jesus;
Realizada para salvação, não perdição (Pv 5.23; 6.23; 15.10;
Pecados comprovados, não "achismo".
Não é falta de amor, é amor (Jó 5.17) ;
Não é falta de perdão - é falta de arrependimento. O pecado para a excomunhão é a impenitência.
Quando passarmos por isso, não devemos nos enfadar, mas buscar a correção (Pv 3.11)
O mais cedo possível (Pv 13.24)
Eleição não é foro privilegiado.
1 Packer, J. I. (2014). Teologia Concisa: Um Guia de Estudo das Doutrinas Cristãs Históricas. (R. Castilho, Trad.) (3a edição, p. 187). São Paulo: Editora Cultura Cristã.
2 Adaptação de What is a Healthy Church? [O que é uma Igreja Saudável?, publicado no Brasil pela Editora Fiel], de Mark Dever, p. 101.
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