O BANQUETE DA GRAÇA! Lucas 5.27-31
Discipulado é aceitar o convite de Jesus para abandonarmos nosso conforto, abrigando-nos em sua Graça. Maravilhosa Graça!
Entretanto, é possível que desde o início o homem aqui descrito como a converter-se em discípulo tivesse dois nomes, como também pode ser o caso com respeito a Tomé (Jo 11.16) e Bartolomeu (Mt 10.3; Mc 3.18; Lc 6.14; At 1.13; cf. Jo 1.45–49; 21.2).
cobrador de taxas ou impostos, alguém empregado por um publicano ou responsável pela coleta de impostos. Os coletores de impostos eram como uma classe, detestada não somente pelos judeus, mas também por outras nações, tanto por causa de seu emprego como pela sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar sua tarefa.
1) seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
2) juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
2a) apoiar o seu partido
Quando Jesus disse: “Siga-me”, Levi imediatamente levantou-se e o seguiu. No próprio Evangelho de Mateus, como também em Marcos, relata-se assim a decisiva e imediata obediência do coletor. Para mais detalhes sobre a grandeza do sacrifício, voltemos à presente passagem, Lucas 5.28. Ele nos informa que Levi “deixou tudo para trás, levantou-se e seguiu a Jesus”. Deixou seu lucrativo negócio e confiou no que Deus faria, supriria suas necessidades.
Segundo o que esses legalistas e amigos de sutilezas viam, era impossível permanecer cerimonialmente puro quando alguém consentia em comer com pessoas a quem eles consideravam a plebe, a escória. Não tinham os rabinos estabelecido esta regra: “Os discípulos dos sábios não se reclinam à mesa em companhia do povo da terra (a ralé, os destituídos de reputação)”? Era preciso evitar a contaminação.
Em substância, essa é a redação também em Mateus e Marcos, ainda que em Mateus estas palavras sejam precedidas por uma citação de Oseias 6.6 e prefixadas por “porque”, enquanto Lucas acrescenta a frase “à conversão”, onde a maioria dos tradutores favorece “ao arrependimento”.