ORANDO AS BOAS NOVAS

Surpreendido Pelas Boas Novas   •  Sermon  •  Submitted
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Continuamos nosso caminho em conhecer a vontade de Deus revelado nas boas novas do evangelho, desta vez olhando para a oração do Pai Nosso como a oração de quem deseja viver as boas novas.

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Introdução

Fizemos até aqui uma jornada de descobertas fundamentais para nossa compreensão das Boas Novas do evangelho.
Vimos que quando a Bíblia fala do evangelho, ela está se referindo as boas notícias vindas do Senhor Deus.
Vimos também as razões desta boa notícia e seu conteúdo.
Descobrimos que as Boas Novas se referem a mensagem de salvação de toda obra criada de Deus que fora afetada pelo pecado.
Vimos que no final das contas somos como vasos de barro que conduzem esta boa notícia.
Também concluímos que Cristo tem toda a supremacia e que todas as coisas, as que estão no céu e as que estão na terra convergem para a sua glória.
Hoje avançamos para a conclusão de nossa série fazendo uma reflexão sobre um dos momentos que mais captou o coração e a mente daquelas pessoas que leem a Bíblia, a conhecida oração do Pai Nosso - Ler Mt. 6.9-13
N.T Wright diz o seguinte: Quando Jesus começou a contar as boas novas às pessoas, deu-lhes uma oração. A palavra evangelho, que significa “boas novas”, não aparece explicitamente nessa oração. Em vez disso, o que a oração faz é nos dar uma maneira importante de entrar nas boas novas e fazer parte delas - ou melhor, deixar essa boa notícia entrar em nós.
Então hoje vamos conversar sobre como podemos incorporar em nossas próprias vidas as boas notícias do evangelho e vamos usar o último capítulo do livro do N.T. Wright Simplesmente Boas Novas para compreender esta ideia.
A maioria de nós seguimos um roteiro de oração um pouco diferente daquilo que Jesus ensinou. Boa parte das pessoas oram, já pedindo por perdão do pecados, por uma vida coerente a nossa fé, por sustento, por justiça no mundo e em seguida pelas pessoas que amamos.
Mais uma vez sitando o N.T. Wright ele diz: A maioria de nós, suspeito eu, começa a nossa oração petrto do fim e pode nunca realmente voltar ao início. Talvez uma maneira de aprender acerca da boa notícia e nos tornarmos pessoas da boa notícia seja aprender a fazer essa oração na ordem em que Jesus ensinou. E isso é muito mais difícil do que poderia parecer.
Então para seguirmos nesta reflexão vamos tomar o exemplo de entrarmos em uma bela e grande mansão e fazermos parte dela, no entanto descobrimos que ao invés de entrarmos pela porta da frente entramos pela porta dos fundos.
Se imagine entrando na casa...

Socorro!

Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
Este parece ser o caminho mais fácil, talvez porque de fato as nossa vida cheia de altos e baixos acabem nos forçando a começar por aqui.
São dois momentos em um só, pedimos para que Deus nos abone dos sofrimentos e dores da vida e pedimos para que não nos deixe ser tão provados assim. As pessoas nesse estágio estão em busca de uma boa notícia.
Iniciar as boas novas pela pelo socorro é como iniciar a nossa visita a casa pela entrada da cozinha, só que a cozinha não é o todo das boas notícias.

Perdoa-nos

Perdoa-nos as nossas dívidas, Assim como nós temos perdoado aos nossos devedores.
Parece que temos tudo que se possa pensar das boas novas resumido na verdade de que somos perdoados, claro que é verdade e central que em Cristo tivemos nossos pecados perdoados, mas como diz Wright este é apenas um cômodo da casa.
Só estamos no início desse processo.

O Pão de Cada Dia

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Vejam que agora estamos na sala de jantar, essa é uma necessidade honesta, alimento.
E é certo que Jesus alimentou muitas pessoas e isso fez parte de seu ministério
Visto dentro do contexto maior do reino e da ressurreição este pedido evita uma perspectiva egoísta.
Lembramos também que esta petição não pode ser visto também como um fim em si mesmo, como se tudo que fosse as boas novas estivesse limitado a alimentar os famintos, isso seria contar mais uma vez apenas um parte das boas notícias.

Aqui e Agora

Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra, como no céu.
Estamos agora na sala de estar, já é possível vermos o anfitrião de costas na porta de entrada.
Podemos resumir este estágio nas palavra de Tom Wright: A boa notícia é que o Deus vivo está, realmente, estabelecendo Seu Reino na terra bem como no céu por intermédio da boa obra consumada de Jesus, e está convidando todo tipo de gente para compartilhar não só dos benefícios desse Reino, mas também da obra por meio da qual Ele será definitivamente concluído.

Honra e Glória ao Teu Nome!

Santificado seja o teu nome.
Este é o ápice das boas novas, o Deus totalmente glorioso, criador, o totalmente amor, o Pai de Jesus, o Deus que promete e cumpre. O Senhor dos anjos. Ele é totalmente amoroso, totalmente determinado a unir o céu e a terra em um glorioso e frutífero casamento.
Em toda a história da redenção de Deus seu propósito sempre esteve em fazer seu nome conhecido e honrado.

Pai Celestial

Pai nosso que estás nos céus...
Finalmente encontramos nosso anfitrião, e como diz Tom Wright, ele não se importa que entramos pela porta dos fundos.
Seu caráter é o caráter de Pai, amoroso.
Chamar Deus de Pai é viver uma nova realidade, a realidade em um mundo despreparado e surpreso.
Jesus então convida seus seguidores a não apenas ouvirem sobre as boas novas mas a tomarem posse dela e a oração do Pai Nosso nos dá o melhor roteiro para se tomar posse dessa nova voda.

Conclusão

Nosso autor então conclui nos lembrando que, o que acontece quando fazemos a oração pelo caminho certo, nos tornamos pessoas da boas novas.
Realmente, isso é verdade sempre que você ora, porque oração significa colocar-se entre o Deus único e verdadeiro e o mundo dele, tornando-se um lugar no qual o amor desse Deus e a voda deste mundo (e, especialmente a dor deste undo) se aproximam de alguma maneira.
Orar da forma certa o Pai Nosso nos permite não apena conhecer e crer na boa notícia, mas tornar a nós mesmos parte dela.
Orar o Pai Nosso no fim das contas uma oportunidade de estilo de vida.
Não importa a porta por qual você entra na grande casa do Pai ele sempre te receberá de braços abertos, mas não nos esqueçamos o nosso chamado sempre é o de fazer o Reino de Deus avança.
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