LIVRO DE NÚMEROS IV
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Bíblia Sagrada
O Senhor te abençoe e te guarde;
o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti;
o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. – Nm 6.24-26
INTRODUÇÃO
Chegamos ao quarto e último estudo do Livro de Números. Moisés, depois de ter vislumbrado a Terra Prometida que ele não iria usufruir, preocupa-se com seu sucessor. Pede a Deus para que seu sucessor seja “alguém que exerça a liderança, para que a comunidade de Javé não fique como rebanho sem pastor” (Nm 27,17). Por fim, retoma praticamente os sacrifícios e as leis sobre as festas litúrgicas (Lv 23), retocadas e ampliadas pela teocracia pós-exílica. Por fim, trata dos despojos de guerra e a partilha (Nm 31-36).
CAPÍTULO 28
Ofertas Continuas
Como estivesse perto do fim a vida nômade do deserto e quase à vista a Terra de Canaã, insiste-se na necessidade de sacrifícios com intervalos regulares, sempre com a intenção de frisar a continuidade da presença de Deus entre o Seu Povo e não esquecer a oportunidade da purificação do pecado. A legislação abrange, primeiramente, o sacrifício diário Nm. 28.3-8, v.3 “Dir-lhe-as: Esta e a oferta queimada que oferecereis ao Senhor, dia após dia...”, depois o semanal Nm. 9-10, v. 9 “No dia de sábado ofereceras dois cordeiros de um ano, sem defeito...” em seguida o mensal Nm. 11-15 v.11 “Nos princípios dos vossos meses oferecereis em holocauto ao Senhor...” e por fim outras festividades Nm 28.16 “No primeiro mês aos catorze dias do mês, e a pascoa do Senhor”. Para cada um dos casos, enumeram-se as respectivas ofertas.
Era necessário repetir essas leis por duas razões:
1. Porque agora eram prestes a entrar na terra prometida, onde esses serviços devem ser estabelecido e constante.
2. Porque as gerações anteriores estando todas mortas, multidões do presente podem ignorar essas ordenanças.
APLICAÇÃO
A manutenção das ofertas contínuas ao Senhor visava preservar, diante do povo, a realidade de constante presença de Deus entre o Seu povo, cujo de ser manter santo como Deus e Santo.
CAPÍTULO 29
Ofertas, festas solenes
Há mais solenidades sagradas no sétimo mês que nos outros, era a temporada entre a colheita e a semeadura, tinha-se estabelecido o toque de trombetas (Lv 23.24). Uma convocação solene a qual todo o povo deveria comparecer. Os sacrifícios da Festa da Expiação, realizada ao decimo dia do setimo mês, com feriado nacional e jejum. Aliás e o único dia de jejum oficial ordenado pela Lei. Esse era o dia da humilhação e da expiação dos pecados da Naç ão, quando o sumo sacerdote ofereceria sacrifícios como expiação pelo santuário e por todo o povo.
A Festa dos Tabernáculos, tinha lugar no sétimo mês do calendário judaico, cinco dias após o dia da Expiação, e prosseguia por sete Seus dias de regozijo deviam ser dias de sacrifícios. A atenção dada à oferta dos novilhos em cada dia indica a importância da festa. Setenta novilhos ao todo eram oferecidos, começando com treze no primeiro dia, doze no segundo, e assim por diante, até os sete novilhos do sétimo dia. Seguia-Se, então, um oitavo dia Sabatino de ofertas. Tudo isto era feito além das ofertas regulares diárias
APLICAÇÃO
E uma época de regozijar-se no descanso depois do trabalho. É uma época de consagração especial, a grande ênfase que se da as ofertas ilustra as vidas consagradas a Deus, plena, constante e alegremente.
CAPÍTULO 30
Acerta do Voto
A lei neste capítulo deve ter sido muito útil, pois impediu e anulou votos precipitados, e providenciou uma sanção adequada para o apoio e desempenho daqueles que foram feitos de forma racional e piedosa
O capítulo começa por acentuar que, sendo um homem a fazer um voto, de tal modo a ele fica ligado, que não é fácil revogá-lo. Tanto a donzela, que vive em casa dos pais, como a mulher casada, podem fazer votos, ficando obrigadas ao seu cumprimento, a não ser que o pai ou o marido pretendam anulá-los. Isto só lhes é permitido no primeiro dia em que o saibam, não mais tarde. Se vierem a interferir em data posterior, serão réus perante o Senhor, como se se tratasse de votos próprios
O texto ensina que os votos tinham de ser guardados sem violação de sua palavra. Era considerado um pecado sério não cumprir um voto Dt. 23.22 “Porém, abstendo-te de votar, não haverá pecado em ti”. Portanto, ninguém podia fazer um voto apressado ou tolo Pv. 20.25 “Laço é para o homem dizer precipitadamente: É santo; e, feitos os votos, então, inquirir”
APLICAÇÃO
Sempre exige a aderência aos princípios eternos acima das ideias do próprio eu. É por isto mesmo que votos como os da abstinência total ou do celibato se devem sujeitar a vontade divina, e não a decisão particular nossa.
CAPÍTULO 31
Vitoria sobre os Midianitas
A vitória dos israelitas sobre os midianitas, cuja destruição se fez necessária por serem fonte de prevaricação, moléstia e infecção para o povo de Israel, além do mais os midianitas tinham se aliado aos moabitas para amaldiçoarem a Israel, proferindo deste modo injuria ao Deus de Israel
O Senhor ordenou a destruição dos midianitas porque constituíam o povo desprezível e responsável pela orgia de Baal-Peor (cap. 25). Para tomar conhecimento da degradação dos cultos canaanitas, Teve então lugar uma imensa matança, onde “todos os varões midianitas” pereceram, o que deve ser entendido em um sentido relativo, e não absoluto; pois o sexto capítulo do livro de Juízes mostra-nos que, por aquela altura, novamente se tinham tornado uma potência militar. Quando os guerreiros hebreus retornaram da batalha, com as mulheres e crianças midianitas cativas, Moisés fê-los lembrar que essas mulheres eram as mesmas de Baal-Peor, que eram moralmente baixas e que por isso deviam morrer. Pode parecer um julgamento cruel, mas era dos males o menor. A alternativa era deixar que as midianitas vivessem e corrompessem Israel, o que seria transigir com o sofrimento humano e desonrar a Deus. As crianças midianitas do sexo masculino também foram mortas, pois se fossem criadas entre os filhos de Israel, teriam destruído a herança deles. As únicas que ficaram com vida foram as moças virgens, as quais poderiam ser assimiladas por Israel. Tempos depois o mesmo princípio foi aplicado naqueles casos em que mulheres não israelitas (mas nunca homens) tornavam-se parte da linhagem messiânica (Raabe e Rute por exemplo).
Os vers. 25-54 descrevem a divisão dos despojos. Muito curiosos são os pormenores das partilhas (27-47). Após a distribuição, felizes por não terem sofrido baixas, os soldados que participaram do combate vieram até Moisés com uma lembrança, além da parte dos despojos que lhes tinham sido atribuídas como pertencendo ao Senhor (48-54).
APLICAÇÃO
A terrível manifestação da justiça divina ao se confrontar com o pecado, a resposta de Israel ao mandamento de Deus, que sempre exige a obediência pronta e plena. A gratidão a Deus revelada na divisão dos despojos, o galardão da fidelidade se vê na abundancia do despojos que cada soldado recebia.
CAPÍTULO 32
Duas tribos e meia deseja habitar na Transjordania
As tribos de Rubem, Gade e metade de Manasses, num egoísmo bem característico procuravam seus próprios interesses. Embora a promessa de Deus fosse para toda a Canaã, não esperaram a partilha para depois da conquista da terra, desprezando assim a terra da promessa. Revelam também desinteresse pela causa comum dos seus irmãos.
As tribos possuíam muito gado e rebanho de ovelhas, e precisavam de terras de pastagem, ao repararem que a terra conquistada possuía condições excepcionais para alimentar os seus rebanhos, começaram a cobiçá-la, pediram a Moisés para ficar morando ali. Mal sabiam as dificuldades que tal pedido havia de originar mais tarde entre os seus descendentes! Apesar da ser fértil, ficava isolada das demais tribos de Israel e por isso as tribos que eram as primeiras a possuírem a terra, foram tambem as primeiras a serem despojadas dela.
Moisés temia que o estabelecimento das duas tribos a leste do Jordão pudesse abalar a moral do povo, como os "maus relatórios" dos espiões há trinta e sete anos antes. Ele os lembrou dos trágicos resultados da incredulidade de seus pais em Cades. Se agora eles por sua vez, disse Moisés, fugissem de enfrentar o inimigo, poderiam desencadear resultados semelhantes e a nação seria destruída. Rúben e Gade aceitaram o conselho e de boa vontade ofereceram-se para lutar com seus irmãos até que todos estivessem em suas herdades, retomando depois para seus lares. Moisés concordou com isto, com uma advertência final de que fazer menos que isso seria pecado. E acrescentou: "Sabei que o vosso pecado vos há de achar" (v. 23). As duas tribos prometeram fazer conforme Moisés ordenara (v. 25). E assim Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés receberam inúmeras cidades na Transjordânia. Reconstruíram as cidades, deram-lhes novos nomes e providenciaram abrigos para o seu gado.
APLICAÇÃO
A timidez e o egoísmo provocaram escolhas indignas, essas tribos não estavam dispostas a enfrentar as agruras da conquistas ao lado dos seus irmãos e cobiçavam uma terra boa e pacífica.
CAPÍTULO 33
Os Acampamentos
Morte de Arão
Nesse capítulo dá o itinerário das viagens de Israel desde o dia em que saiu do Egito até a sua chegada às margens do Jordão, quarenta anos depois. No versículo 2 o escritor afirma que Moisés escreveu estes fatos de acordo com a ordem do Senhor. Nada se sabe da parte da viagem descrita nos versículos 18-30. Esta passagem descreve a rota durante os silenciosos trinta e sete anos após a derrota em Hormá (14:15). O capítulo não menciona Cades quando os espias foram despachados (v. 18). O motivo pode ser o fato de Cades designar uma área como também uma cidade no Deserto de Parã-Sim e de Ritmá ter sido um oásis menor na região de Cades.
A morte de Arão era tao importante que exigiu uma pausa na narrativa da marcha dos israelitas para a Terra prometida, comprova a imperfeição e a mortalidade que acompanhavam o antigo sacerdocio, Hb 7.8-23.
A partilha da terra de Canaã deveria ser justa e equitativa, de acordo como o tamanho da tribo, sendo a subdivisão de cada porção, distribuida por sortes entre as várias famílias que existiam em cada tribo. Os habitantes da terra deveriam ser eliminados juntamente com seus ídolos para não tentarem aos israelitas um espinho ao seu lado.
APLICAÇÃO
O trigésimo terceiro capítulo traz quatro assuntos a nossa memória,
1. uma triste lembrança do pecado, o histórico das peregrinações no deserto e algo que a obediência teria evitado,
2. uma solene lembrança da disciplina. Deus tinha disciplinado o povo, provando, guiando, treinando, avisando e ensinando. O futuro seria igual aos amargos anos do deserto se o povo não aprendesse a ficar fiel a Deus,
3. uma esplendida lembrança da finalidade de Deus, em nunca abandonar o povo que lhe tinha sido tao infiel,
4. a marcha dos crentes para a herança eterna, leva-nos a confiar no Sacerdote Eterno, Jesus Cristo, Hb 7.25, Aquele que nos fez começar esta viagem de fé e nos promete a chegada vitoriosa as Regiões Celestiais.
CAPÍTULO 34
Os confins da Terra
Neste capitulo decrevem-se os limites geográficos de Canaã propriamente dita, excluindo a parte além do Jordão, já distribuida. Canaã era de pouca extensão; segundo os limites dados, é de umas 160 milhas (257,50 km) de comprimento e umas 50 milhas (80,47 km) de largura, mas esta era a terra prometida ao pai dos fiéis e a vinha do Senhor, seu horto; todavia, como acontece com hortos e vinhas, a estreiteza do espaço era compensada pela fertilidade do solo.
Antes mesmo da conquista de Canaã, já estavam nomeados os que haviam de presidir à Comissão encarregada de fazer as partilhas do território. Devia ter sido grande a fé desses israelitas, que assim confiavam nos destinos do seu povo, mesmo quando não eram nada favoráveis as informações trazidas pelos espias Nm 13.31-33. Além do sacerdote Eleazar e de Josué, sucessor de Moisés, foram nomeados mais dez israelitas, um de cada tribo, a que não tivesse ainda sido atribuído todo o seu território. É interessante notar que não só deixaram de ser incluídos os príncipes que vêm citados no cap. 1, uma vez que todos pereceram na travessia do deserto, como, também, nenhum dos seus filhos.
APLICAÇÃO
1. a promessa da dadiva de Deus, cujo desfrutamento já podemos antecipar,
2. a garantia que Deus da com respeito a herança futura,
3. o cuidado de Deus em dividir esta herança segundo as necessidades humanas,
4. o método de Deus de distribuir Sua bencaos pelas mãos de um sacerdote e de um líder, que são tipos do Senhor Jesus Cristo, Aquele que nos da a nossa herança eterna.
CAPÍTULO 35
As cidades dos Levitas
Levi tinha deixado de ser uma tribo e havia-se tornado uma casta sacerdotal. Os levitas não dispunham de herança sob a forma de terras (ver Nm. 1.47 ss.). A tribo de Levi não é designada uma área especial, mas receberam várias cidades para nelas habitarem, incluindo as cidades de refúgio, os seus membros porém foram distribuídos por quarenta e oito cidades, espalhadas pelo território das outras tribos. “Cidades especiais lhes foram alocadas, porque os levitas não tinham o direito de receber herança tribal Lv. 25.32-34 “Mas, no tocante às cidades dos levitas, às casas das cidades da sua possessão, direito perpétuo de resgate terão os levitas. E, havendo feito resgate um dos levitas, então, a casa comprada e a cidade da sua possessão sairão no jubileu; porque as casas das cidades dos levitas são a sua possessão no meio dos filhos de Israel. Mas o campo do arrabalde das suas cidades não se venderá, porque lhes é possessão perpétua. A herança dos levitas era Deus e o serviço a Ele prestado. Assim, ganhavam em herança espiritual o que tinham perdido como herança física.
As cidades dos sacerdotes e levitas não eram só para acomodá-los, senão para pô-los como mestres de religião em diversas partes do território. Porque embora o serviço do tabernáculo ou do templo eram em um só lugar, a predicação da palavra de Deus, a oração e o louvor não estavam confinados a esse lugar. as cidades tinham que ser dadas por cada tribo. Cada uma reconhecia deste modo sua gratidão com Deus. cada tribo tinha o benefício dos levitas que habitavam nelas, para ensiná-lhes o conhecimento do Senhor; deste modo não ficavam partes do país em trevas.
Cidades de Refúgio
As cidades de refúgio foram estabelecidas para a proteção de quem matasse acidentalmente uma pessoa. O acusado de homicídio podia fugir para uma dessas cidades e ficar ali sob proteção, até ser julgado por um tribunal (v. 12). Se fosse declarado culpado de homicídio culposo, era executado imediatamente (vv. 16-21). Se fosse réu de homicídio involuntário, devia permanecer naquela cidade até à morte do sumo sacerdote; então, poderia voltar para casa em segurança (vv. 22-28). É esta a mais completa das descrições dos regulamentos relativos às cidades de refúgio, lugares não de proteção aos criminosos, mas aos que precisavam de refugio de ódio e vinganças, para se evitarem vinganças sangrentas.
APLICAÇÃO
Deus supre as necessidades dos seus filhos, porque tem cuidado dos Seus. Deus protege os necessitados, Deus revela Sua retidão onde há pecado. Cristo e o nosso refugio que Deus nos oferece, é acessível, é gratuito, é perfeito, é perpetuo.
CAPÍTULO 36
Anciãos da tribo de Manassés queixaram-se de que a legislação dada em relação às filhas de Zelofeade (cap. 27) resultaria na perda da porção herdada por Zelofeade, se as suas filhas se casassem fora de sua tribo. Moisés, sob autorização divina, concordou com isto e exigiu que as filhas de Zelofeade se casassem dentro de sua tribo, a de Manassés. A propriedade era inalienável e não podia ser transferida nem mesmo de tribo para tribo (v. 7).
APLICAÇÃO
A certeza inabalável da nossa herança em Cristo, I Pe 1.4.3. A solução de todos os problemas grandes e pequenos se faz segundo o mandado do Senhor (v 5) a vontade divina que se descobre na Palavra de Deus.
CONCLUSÃO
A mensagem geral do Livro de Números, tem dois lados - o fracasso do Homem e a Vitória das promessas de Deus. O propósito de Deus que era que Seu povo entrasse imediatamente na plenitude do Seu gozo, descansando num pais que simboliza as bencao da verdadeira vida cristã. A exigência de Deus, simplesmente crer e observar. A provisão de Deus, os sacrifícios, os sacerdócios a coluna de nuvem e de fogo, o líder, a comida e o amparo. A decepção de ver Seu povo vencido pelo medo que cancelou sua fé, assim como seu egoísmo cancelara sua comunhão com Deus.
O castigo de Deus - durante uma geração inteira de peregrinações, o povo foi afastado das delícias que Deus preparara. A clemência de Deus revela quando Deus não abandonou seu povo no deserto, mas sim, suas promessas duraram até o fim. A chamada de Deus, aos fiéis do dia de hoje, lida no cinco avisos que, achando-se na Epístola de Hebreus, se baseiam no histórico contido no Livro de Números.
Em Cristo.
Pr. Fábio Felipe
Julho de 2021
BIBLIOGRAFIA
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