O agir paradoxal de Jesus

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Introdução

Resumo da narrativa
Definição de Paradoxo sob um olhar FILOSÓFICO:
“ Contradição que chega, em certos casos, a se opor às razões do pensamento humano ou nega o que a maioria tende a acreditar.”
O olhar para Jesus sob a ótica limitada da lógica humana cartesiana

1. A narrativa deixa explícito os sentimentos nutridos por Jesus acerca de toda a família de Lázaro

1.1 Vejamos as evidências

Testemunho das irmãs de Lázaro
João 11.3 (RA)
Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas.
Testemunho do narrador (João)
João 11.5 (RA)
Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
Testemunho dos inimigos de Jesus
João 11.36 (RA)
Então, disseram os judeus: Vede quanto o amava.
Testemunho do altruísmo de Jesus frente ao perigo iminente de morte
João 11.8 (RA)
Disseram-lhe os discípulos: Mestre, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?
João 11.16 (RA)
Então, Tomé, chamado Dídimo, disse aos condiscípulos: Vamos também nós para morrermos com ele.
João 11.18 (RA)
Ora, Betânia estava cerca de quinze estádios perto de Jerusalém. (O perigo mora ao lado)
Testemunho da reação emotiva de Jesus diante das lágrimas de dor de Maria e dos que lhe eram próximos
João 11.33 (RA)
Jesus, vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espírito e comoveu-se.
João 11.38 (RA)
Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra.
Testemunho das lágrimas de Jesus
João 11.35 (RA)
Jesus chorou.

2. O Paradoxo

Afirmações contraditórias de Jesus
João 11.4 (RA)
Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, … Comparar com Jo 11.14 “Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu;”
Indiferença com o pedido de socorro das irmãs de Lázaro
João 11.6 (RA)
Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.
Alegria de Jesus por não está presente no momento de maior dor da família amada
João 11.15 (RA)
e por vossa causa me alegro de que lá não estivesse, para que possais crer; mas vamos ter com ele.
Atraso desproporcional quando o momento exigia urgência
onde Jesus estava quando recebeu o pedido de ajuda
João 10.40 (RA)
Novamente, se retirou para além do Jordão, para o lugar onde João batizava no princípio; e ali permaneceu.
João 1.28 (RA)
Estas coisas se passaram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando. (150 km ao norte de Jerusalém)
João 11.17 (RA)
Chegando Jesus, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.
João 11.21 (RA)
Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão.
João 11.32 (RA)
Quando Maria chegou ao lugar onde estava Jesus, ao vê-lo, lançou-se-lhe aos pés, dizendo: Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido.
João 11.39 (RA)
Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias.

3. Desvendando o paradoxo

Há sempre um propósito

Primeiro, a glória de Deus e de Cristo
João 11.4 (RA)
Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado.
Segundo, promover o fortalecimento na fé no Filho de Deus
João 11.15 (RA)
e por vossa causa me alegro de que lá não estivesse, para que possais crer; mas vamos ter com ele.
João 11.40 (RA)
Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?

Transformar o trivial no sobrenatural

Potencialização da perspectiva
Expectativa de Jesus quanto à ressurreição de Lázaro
Jo 11.23 “Declarou-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir.”
Expectativa de Marta
João 11.24 (RA)
Eu sei, replicou Marta, que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.
Perspectiva potencializada
João 11.25–26 (RA)
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?
No lugar de cura, milagre
João 11.43–44 (RA)
E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.

4. O que isso tem a ver comigo?

Significa que, do ponto de visto formal, convencional, minha minha vida parece irremediavelmente fadada ao fracasso. Porém como Jesus age de forma paradoxal, não convencional, há esperança para mim, porque o negócio de Jesus é transformar o convencional em sobrenatural, o impossível, no possível.

5. As duas reações ao agir nada de Jesus

Salvação

João 11. 45 “Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo o que fizera Jesus, creram nele.”

Indiferença

João 11.46 Outros, porém, foram ter com os fariseus e lhes contaram dos feitos que Jesus realizara.”

Conclusão

Jesus age de forma não convencional, por isso eu posso crer que há esperança para minha vida.
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