Dor e Fé
O oficial diante de uma enfermidade que estava a levar o seu filho à morte; não teve orgulho em procurar Jesus clamar que Jesus curasse o seu filho, creu em sua palavra e creu em Jesus, bem como toda a sua casa
A cura do filho do oficial do rei
Façamos nossas considerações a respeito deste texto.
1. O que vemos aqui é que estes galileus aceitaram Jesus e o receberam, porque viram os seus sinais e milagres.
2. Mesmo Jesus tendo dito que mais bem aventurado é o que crê sem ver, como naqueles dias, muita gente hoje segue a Jesus ou simpatiza com a pessoa de Jesus por causa dos seus sinais. Isto não significa conversão real e verdadeira.
3. Bem-aventurados os que não viram e creram. O que Jesus quer dos homens não é admiração ou simpatia por ele, mas arrependimento de pecado e o recebimento da salvação que só ele proporciona.
4. É o caso de muitas pessoas que se dizem cristãs, porque admiram a Jesus e gostam dos seus ensinos, mas não são convertidas, não são salvas, porque não o receberam como o seu único e suficiente Salvador.
5. É verdade que os sinais que Jesus fez foram feitos para que os homens cressem nele, porém, nem sempre os homens chegaram a crer verdadeiramente. Nem sempre eles tinham a fé salvadora.
A fé é uma força viva que cresce e amadurece através de muitos estágios e de experiências sempre renovadas. Por isso a presente afirmação não forma uma contradição à do v. 50. O oficial da corte tivera fé na palavra de Jesus e correra com fé para casa. Agora, porém, após a experiência plena do poder e da graça de Jesus “ele veio a crer” de um modo abrangente. Já não confia apenas nessa uma palavra. Agora ele olha com confiança permanente e integral para Jesus. Ele arrasta toda a sua “casa” nessa confiança. Sua mulher, o filho curado, os escravos, que sem dúvida faziam parte de sua “casa”, todos eles reconhecem agora que Jesus é o Salvador, que vence a morte e é capaz de conceder “vida”. O tríplice realce dado a “teu filho vive” (v. 50,51,53) é um “sinal” da vida verdadeira que cada um recebe em Jesus.