Dependência de aprovação

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Transcript

Introdução

Há algum tempo atrás, assisti no Netflix um episódio de uma série chamada Black Window
Um seriado que trata dos impactos que a tecnologia traz para nossa vida
Neste episódio havia uma personagem que guiava o seu dia e sua vida com base na quantidade de likes, que eram transformados em pontos, que ela recebia num aplicativo, acessado pelo celular
Qualquer semelhança, NÃO é mera coincidência
O comportamento, a roupa, o que ela dizia. Tudo era motivo para ganhar pontos, porque ela e todos eram monitorados o tempo todo
À medida em que ela ia ganhando pontos, era mais respeitada e ficava mais feliz. Quando perdia pontos e seguidores, batia o desespero.
A quantidade de pontos e seguidores indicava o status da pessoa na sociedade.
Quanto mais pontos e seguidores, mais popular e aceita a pessoa era.
Quanto menos pontos e seguidores, mais marginalizado e isolado a pessoa ficava.
Enfim, uma sociedade que dependia de aprovação.
Estamos falando sobre o Medo e como ele nos impacta;
E estudamos sobre Gideão, que chamado por Deus para guiar o povo para vencer os midianitas, hesitou e demonstrou o medo que compartilhava com o restante de seu povo;
Mas o Senhor iria lutar por ele;
Hoje, iremos estudar um outro aspecto do medo e que foi também apresentado por Gideão, em seguida ao seu chamado que vimos na semana passada.

Texto

Jz 6:25-32

25 Naquela mesma noite o SENHOR lhe disse: “Separe o segundo novilho do rebanho de seu pai, aquele de sete anos de idade. Despedace o altar de Baal, que pertence a seu pai, e corte o poste sagrado de Aserá que está ao lado do altar. 26 Depois faça um altar para o SENHOR, o seu Deus, no topo desta elevação. Ofereça o segundo novilho em holocausto com a madeira do poste sagrado que você irá cortar”.

27 Assim Gideão chamou dez dos seus servos e fez como o SENHOR lhe ordenara. Mas, com medo da sua família e dos homens da cidade, fez tudo de noite, e não durante o dia.

28 De manhã, quando os homens da cidade se levantaram, lá estava demolido o altar de Baal, com o poste sagrado ao seu lado, cortado, e com o segundo novilho sacrificado no altar recém-construído!

29 Perguntaram uns aos outros: “Quem fez isso?”

Depois de investigar, concluíram: “Foi Gideão, filho de Joás”.

30 Os homens da cidade disseram a Joás: “Traga seu filho para fora. Ele deve morrer, pois derrubou o altar de Baal e quebrou o poste sagrado que ficava ao seu lado”.

31 Joás, porém, respondeu à multidão hostil que o cercava: “Vocês vão defender a causa de Baal? Estão tentando salvá-lo? Quem lutar por ele será morto pela manhã! Se Baal fosse realmente um deus, poderia defender-se quando derrubaram o seu altar”. 32 Por isso naquele dia chamaram Gideão de “Jerubaal”, dizendo: “Que Baal dispute com ele, pois derrubou o seu altar”.

Explicação

Lembramos da semana passada que Gideão ao ser chamado, pediu a Deus um sinal de que era o Senhor que o chamava;
E o anjo do Senhor fez surgir o fogo para assar os pães e a carne que Gideão colocou sobre a pedra;
Assim, ele entendeu que era Deus que o chamava, mas continuava com medo;
O tempo dos Juízes é marcado por uma frase sugestiva, que aparece algumas vezes no livro: “Naquela época não havia rei em Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo.”
O povo tinha entrado na Terra Prometida, mas ainda não havia se constituído como uma nação, organizada politica e socialmente.
Viviam agrupados em tribos, isoladas umas das outras;
Deus deveria ser o seu Rei;
Mas eles estavam cegos para Deus, conforme a frase que aparece algumas vezes no livro: cada um fazia o que lhe parecia certo, ao invés de buscarem o que Deus queria.
Vimos também que a geração que tinha entrado com Josué na Terra Prometida já tinha morrido e o povo que ficou foi assimilando costumes dos povos que lá habitavam.
Entre estes costumes, a idolatria;
Os cultos às divindades da fertilidade;
E Deus tinha chamado Gideão, dizendo que lutaria por ele para expulsar os midianitas;
Mas no povoado em que Gideão morava, havia um altar a Baal e um poste-ídolo, que era um tipo de totem, onde se colocavam as oferendas, a Aserá.
Era um altar comunitário onde todos prestavam culto a Baal e a Aserá que era uma deusa da fertilidade, bastante popular entre o povo.
Deus não podia livrar o povo dos midianitas e ao mesmo tempo conviver com outros deuses.
Lembrem-se que o primeiro mandamento diz que não podemos ter outros deuses diante Dele, o único Deus verdadeiro;
Então, Ele ordenou Gideão a expulsar Baal e Aserá daquele povoado, como lemos no texto;
O problema é que além da popularidade destes deuses entre o povo, acreditava-se que um deus se vingaria no caso de um sacrilégio;
E o que Deus mandou Gideão fazer, era um sacrilégio com os outros deuses;
Gideão tinha motivos para ter medo.
Medo da aprovação de Baal e Aserá, cujos altares seriam destruídos;
E o pior: medo da aprovação do povo, pois o povo reprovaria esta destruição;
No final, Gideão tinha que ser aprovado ou pelo povo, ou por Baal e Aserá ou por Deus.
Ele escolheu obedecer a Deus
Ainda com medo da reação do povo, cumpriu a ordem de Deus a noite, pra ninguém descobrir que foi ele.
Mas não adiantou.
Mas seu pai, veio em seu socorro, sem se preocupar com a aprovação do povo.
Os deuses que tiveram seus altares destruídos que se defendessem;
Porque o povo não precisava defendê-los;
E nem Gideão precisava ser aprovado pelo povo, pois foi Deus quem mandou que ele cumprisse a tarefa.
E sobre isto iremos refletir: Não precisamos depender da aprovação dos homens;
Não dependemos da aprovação dos homens, porque temos de Deus algo mais valioso e que faz da nossa vida, completamente diferente: a Salvação.
E isso, nos torna livres da aprovação do mundo.

Tema

Você está livre da aprovação do mundo.

Argumentos

Você está livre da aprovação do mundo, mas o mundo é dependente dela.

Nos dias atuais, em que o mundo todo vive conectado, há uma necessidade absurda de ser aceito.
Mais do que ser aceito, há a necessidade de ser aprovado.
O que antes era exercido através de convites, um cumprimento mais efusivo, um elogio, um tapinha nas costas, hoje é traduzido em Likes, ou curtidas
E aí, dizemos que as pessoas são aprovadas ou não através de coraçõezinhos ou polegares para cima nas principais redes sociais que utilizamos
E fica-se esperando ser alvo destes mesmos coraçõezinhos ou polegares para cima.
Pessoas escrevem posts ou postam fotos esperando ver quantos irão curtir.
Criam-se páginas esperando seguidores.
Quanto mais curtidas ou quanto mais seguidores, mais popular ou mais aceito uma pessoa é.
De repente, toda a sociedade está esperando ser curtida ou seguida. Ser aprovada.
Se alguém se expressa e ninguém curte, tem algo de errado.
Pior, se nada é postado, é como se a pessoa não existisse
E neste universo virtual, quando se inicia uma discussão, sempre tem um que quer ter a palavra final.
Não se enganem, sempre foi assim.
Mas no mundo conectado em que vivemos, a palavra final, talvez pela dificuldade ou preguiça de contra-argumentar escrevendo, torna-se realmente final.
Faz com que a discussão termine.
E quem deu esta última palavra, lacrou.
E isso é motivo de orgulho. E aí, lá vem curtida.
Ainda tem outro aspecto: se alguém é constantemente lacrado, ou começa a se comportar de forma diferente da maioria e de forma reprovável, poderá ser cancelado.
Isso é a reprovação suprema.
É bloqueado, perde seguidores. Enfim, vai pro limbo das redes sociais.
Como eu disse, lá no início, qualquer coincidência, talvez não seja mera semelhança.
A sociedade espera que todos se comportem de uma determinada forma.
Esta forma é denominada de padrão.
São padrões criados pela sociedade, e por estes padrões é exercido o julgamento.
Padrões de beleza, que variam de acordo com a cultura ou o tempo;
Padrões de comportamento;
Padrões de linguagem, de opiniões.
Para isso tudo, há a necessidade de ser aceito.
Porque se não for aceito, você será cancelado.
Não importa que estes padrões mudem de tempos em tempos.
Espera-se que eles sejam seguidos.
E aí, em determinada época, o padrão era cabelos longos para as mulheres e barba por fazer para os homens. Depois, mudou. As mulheres passaram a usar cabelos curtos, pintados e os homens, um rabinho esquisito atrás.
Em determinada época, os homens andavam de terno. Depois, de jaqueta de couro, hoje em dia, é normal sair de bermuda, às vezes até para o trabalho.
A linguagem também muda de tempos em tempos, com gírias e expressões típicas da época e da sociedade que a utiliza.
O padrão religioso no tempo de Gideão era adorar a outros deuses.
Eram os deuses visíveis. A sociedade não lembrava mais de Yahweh que os tirou da escravidão e lhes deu a terra onde viviam.
Quem não adorasse aos outros deuses, ou seja, não seguisse este padrão, seria cancelado.
Vimos no texto como era o cancelamento naquela sociedade: cancelava-se a vida, no sentido literal.

Você está livre da aprovação do mundo, e por isso, muitas vezes o mundo não vai aprová-lo

Vivemos em um mundo com padrões
Um mundo perdido em meio ao pecado que vive nos seus padrões de felicidade
Sem nunca conseguir se satisfazer;
Hoje, vive-se o imediatismo;
Aquilo que pode trazer felicidade instantânea;
As consequências, resolvem-se depois;
No mundo corporativo, o egoísmo toma conta, sob a aparência de iniciativa e obstinação, mas na realidade, apenas ganância;
Onde é normal passar por cima de outros para ganhar uma posição melhor;
Porque o nosso tempo criou a ideia de que precisa-se vencer e assim, ganhar o máximo no menor tempo possível.
Tornou-se normal passar os outros pra trás.
Tornou-se normal fazer pouco de classes desfavorecidas
A justiça social hoje é sinônimo de premiar vagabundo;
Na política, uma luta encarniçada entre dois grandes grupos onde um é inimigo do outro, enquanto deveriam ser apenas adversários;
Onde cada um deveria buscar o bem do país, com pensamentos diferentes, mas conseguindo conviver;
Hoje, a convivência, de ambos os lados é impossível.
E o pior, é que às vezes vemos isso dentro das Igrejas, onde uns não aceitam a opção política do outro e cortam relações.
Justamente nós, que sabemos que a única saída e resposta para o mundo é Jesus e que nenhum dos dois grandes grupos políticos apresentam, ou defendem esta saída.
O interessante, é que do nosso lado, durante muito tempo, fomos identificados como pessoas estranhas:
Domingo de sol, enquanto todo mundo acordava tarde e vestia o mínimo de roupas para ir à praia, nós acordávamos cedo, vestíamos as melhores roupas, para ir à Igreja;
À tarde, enquanto a maioria dos homens iam ao Maracanã, e mais recentemente ficavam em casa pra assistir o jogo na TV, íamos pra Igreja novamente;
Jovens falavam palavrão, sem o menor pudor, enquanto nossa forma de falar era bem diferente;
Quando muitos fumavam, nós tossíamos a fumaça do cigarro deles.
E lá ia o Bíblia, o crente.
Hoje, continuamos sendo identificados como um grupo a parte.
Infelizmente, somos identificados não pela forma como vivemos ou pelo que pregamos, mas somente pelo que defendemos ou condenamos.
Somos identificados como o segmento da sociedade que combate aquilo que está fora dos nossos princípios.
E está correto, mas infelizmente deixamos de ser identificados como o povo que fala de Jesus e que prega a Bíblia.
Às vezes, deixamos de levar nossa influência ao mundo e deixamos nos influenciar por ele;
Deixamos de fazer brilhar a luz de Jesus e deixamos as trevas nos cegarem;
E nos confundimos com os padrões do mundo;
Porque podemos ser discriminados;
Podemos ser cancelados;
A questão, irmãos, é qual padrão seguiremos;
Nosso padrão é e tem que ser muito diferente dos padrões que a sociedade criou ao longo dos tempos;
Assim, o padrão de pensamento político não pode ditar nossa vida;
Direita ou esquerda são legais para a Direita ou esquerda. Nós, temos que ficar acima disso, porque nenhum deles tem a visão do Reino de Deus, do qual fazemos parte.
Igualmente, o padrão de beleza não pode ditar a vida das pessoas
O padrão de comportamento não pode ser o que o mundo dita
Porque padrões criados pelo homem não podem dizer se seremos aprovados ou não;
Por quem queremos ser aprovados?
Ao longo da história, vimos muitos padrões errados;
Não precisamos ser aprovados pelos homens;
Porque não seremos;
Quando Deus nos escolheu, recebemos uma aprovação que não merecíamos: a Salvação;
E nossa vida tem que ser diferente da vida que o mundo espera de nós, porque não vivemos para este mundo;
O mundo com seus padrões, obrigando a sociedade a depender sempre da aprovação;
Porque estes padrões mudam, e porque, nem sempre são corretos.
Nosso padrão, é, e tem que continuar a ser a Bíblia.
É a ele que temos que seguir.
O povo de Deus deixou que se criasse o padrão da idolatria, após ter sofrido por 40 anos no deserto e depois de tudo o que Deus tinha feito.
A Igreja foi se moldando ao paganismo romano e dos povos bárbaros, se secularizando e afastando-se da Bíblia como regra de fé e prática
Ao longo da História mais recente, regras mais básicas de convivência foram sendo modificadas e suplantadas por regras quase bárbaras, que negam qualquer direito ao contraditório ou individual
Padrões criados pelo homem para uma época, às vezes para um século, ou uma década, ou uma geração.
Quando adotamos padrões, nos conformamos a estes padrões;
Tomamos a forma deles;
Assim, ou seguimos o padrão de Deus e tomamos a forma do que Ele quer para nós;
Ou toma-se a forma desta época, deste século.

Você está livre da aprovação do mundo, porque Deus quer que você tenha a forma Dele

Deus levanta homens de tempos em tempos que incomodam o mundo.
Pessoas, que ao longo da História foram usados por Deus;
Usadas para guiar um povo, ou um grupo de pessoas, a despeito de todo o padrão que existia na sociedade em que viviam;
Assim, vimos Abraão, escolhido por Deus para abençoar todas as famílias da terra, em uma sociedade nômade que não se unia;
Moisés, escolhido por Deus para guiar o povo pra fora da escravidão, mesmo com o povo todo se queixando de que a Escravidão era melhor;
Os profetas proclamando a palavra de Deus, apontando o quanto o povo escolhido por Ele estava afastado;
Paulo, que desafiou todo o padrão religioso de seu tempo para pregar Jesus;
Os outros apóstolos que, lutando contra a perseguição dos judeus e depois dos Romanos, serviram de testemunhas do Evangelho, fazendo discípulos como seu Mestre tinha mandado;
Gideão, chamado por Deus, tendo que logo de início derrubar o altar do próprio pai, para afastar o povo da idolatria.
Todos correndo o risco de serem cancelados;
Todos, obedecendo a Deus, sem ter o objetivo de receber uma curtida dos homens;
Todos enfrentando a opinião geral, a realidade, para apontar para Deus.
Quem não quer ser cancelado, não quer estar diante de um confronto;
Isso não é simples.
Confronto gera medo
Medo de desagradar pessoas, medo de ficar de fora, medo de não ser mais chamado para lugares onde todos vão, medo de ficar isolado, medo de ser cancelado;
Mas Deus não quer que nos conformemos a este século, a esta época.
Ao contrário, Ele quer sejamos transformados, para experimentarmos a agradável, a boa e a perfeita vontade Dele para nossa vida;
Aí, um choque, ou muitos, vai ocorrer.
Desculpe, mas corre o sério risco de você ser cancelado.
Mas não precisamos ter este medo.
A aprovação mais importante, já temos;
E não fizemos nada pra consegui-la;
Veio de graça.
O melhor amigo de que precisamos já está na Rede Social de nossa vida;
E, ao invés de nos seguir, nós é que o seguimos.
A única opinião que precisamos agradar é Deus;
E ele não irá nos cancelar
Jesus veio a este mundo com uma missão específica: morrer por nós.
Suportou a oposição dos fariseus, sacerdotes e de todo o povo judeu, que seguia a estes;
Mas ele estava aqui para fazer a vontade do Pai;
Não estava aqui para fazer nem a vontade do povo e nem a vontade de seus amigos mais íntimos, os discípulos,
Porque os discípulos não queriam que ele se sacrificasse.
Queriam que Jesus fizesse as suas vontades.
Mas Jesus veio para fazer a vontade do Pai
Não se preocupou em desagradar a opinião de ninguém.
Desde que o Pai fosse obedecido.
No final, Ele foi cancelado pelos poderes da época na Cruz;
Mas o Pai não O cancelou, porque Ele venceu a cruz;
Ressuscitou, reina sobre nós e voltará pra continuar a reinar entre nós;
Que Dele recebemos a principal aprovação, e de graça: a Salvação!

Conclusão

No episódio do Black Window, a personagem principal, desesperada com os pontos que tinha perdido, acaba ficando louca porque foi cancelada.
Não é porque vivemos num mundo de tecnologia que isso começou agora.
O mundo sempre foi assim: com as pessoas dependendo de aprovação alheia;
Quem não é aprovado, pode ser cancelado, isolado, separado para viver à margem da sociedade;
Sociedade que aprova ou reprova de acordo com os padrões que ela mesma cria de tempos em tempos;
Mas nós não precisamos seguir estes padrões;
Não precisamos da aprovação da sociedade;
Estamos livres dela.
A única aprovação de que dependemos é a Dele, que vem mediante a graça, quando cremos Nele e deixamos que Ele nos transforme.
Fomos escolhidos por Ele
Que quer que vivamos para Ele
Da forma como Ele quer
Mesmo que não tenhamos curtidas em nossa vida;
Mesmo que sejamos lacrados;
Mesmo que sejamos cancelados;
Porque Ele não nos cancela;
Se vivermos assim, não teremos a forma deste século
Não seremos confundidos com o mundo;
Ao invés de sermos cegados pelas trevas deste mundo, faremos a luz de Jesus brilhar nestas trevas;
Viveremos a nossa vida para o Seu Louvor;
De acordo com aquilo que Ele ensina em sua Palavra, a Bíblia;
E não teremos o medo de depender da aprovação do mundo para sermos felizes
Porque estamos livres da aprovação do mundo.
Somos salvos, pela graça de Jesus!
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