Vale a Pena Servir a Deus?

Introdução

A vida de Jó

“Almaldiçoa esse teu Deus e morre!”

Vale mesmo a pena servir a Deus?

Elucidação

Salmo de sabedoria

Para ser cantado no Culto - Único Salmo com essa inscrição

O Salmista contempla o problema da Prosperidade do ímpio diante da justiça de Deus

Salmo 37;

Salmo 73;

Estrutura o salmo para conduzir a uma compreensão do princípio fundamental do mesmo, de modo experiencial e estético

Compara Deus, o justo, e o ímpio sob quatro aspectos:

Temporal

Estrutural

Quantitativo

Poderio

Objetivo de tal comparação: Vale a pena servir a Deus?

Tema: Vale a Pena servir a Deus?

1. Porque os ímpios perecem (vv. 6 - 11)

Incapaz de entender a sabedoria divina

Assemelham-se a animais: carentes de entendimento

Se não contemplamos que Deus em seu juízo não opera de acordo com nossas concepções, somos tentados a ter inveja dos ímpios, pois eles parecem prosberar

Calvino

Salmos, Vols. 1–4 Salmo 92

seria ridículo invejar a felicidade de pessoas que vivam condenadas a ser rapidamente destruídas e de quem se pode dizer que hoje florescem e amanhã são cortadas e murcham

Para mostrar que a prosperidade do ímpio não é desejável, o compara com a grama:

Aspecto temporal: floresce rápido - mas logo perece

Aspecto estrutural: a grama é uma planta rasteira - incapaz de oferecer sombra - para ser pisada, devorada.

Aspecto quantitativo: a grama é densa - se espalha rapidamente; Assim os ímpios são muitos, mas serão espalhados, não no sentido de prosperar, mas no sentido de ser devastado, destruído.

Poderio dos ímpios: a grama, em poucos dias sem água seca. Os ímpios, na verdade não têm poder. Já estão derrotados.

Calvino

Salmos, Vols. 1–4 Salmo 92

Ao titubearmos em nossa própria fé quando vemos a prosperidade dos ímpios, aprendamos pelo exemplo do salmista a subir, em nossas contemplações, a Deus no céu, e a convicção imediatamente se agigantará em nossa mente, ou, seja, que seus inimigos não podem seguir por muito tempo triunfando

2. Porque os Justos florescem (vv. 10 - 15)

A vitória do salmista é resultante da justiça de Deus sobre os ímpios.

Relação do salmista com Deus (vv. 10,11)

Chifre = Poder

Origem do poder = Unção (Salmos 2; 23)

Para mostrar a prosperidade do justo, o salmista o compara com uma árvores frondosas e poderoras:

Aspecto temporal: árvores demoram a nascer e crescer, mas são perenes.

Aspecto Estrutural: árvores frondosas, oferecem sombra, fruto, resistem às diversas intempéries da natureza.

Aspecto quantitativo: árvores frondosas, aparentemente solitárias, mas podem ser reunidas. Os justos terão poderosa comunhão, plantados na casa do Senhor.

Poderio dos justos: O Senhor o exaltou; o Senhor o ungiu.

Anunciam que Deus é justo e reto

Calvino

Salmos, Vols. 1–4 Salmo 92

O sentido parece simplesmente que, embora os justos pareçam por algum tempo emurchecidos, ou que jazam cortados, novamente brotarão com renovado vigor e florescerão tanto e com tanta beleza na Igreja de Deus à semelhança dos cedros do Líbano.

Florescem por sua relação com Deus (vv. 1-5; 8-10)

De onde os justos derivam uma vida tão próspera, como a das árvores forndosas?

De Deus e de sua aliança;

Afirmar o dever de render graças ao Senhor

De Cultua-Lo como ele exige ser cultuado.

Calvino

Salmos, Vols. 1–4 Salmo 92

Somos os objetos próprios de sua fidelidade e bondade, e indicaria injustificável indiferença caso elas não inspirassem nossos cordiais louvores.

Deus é a razão de toda e qualquer alegria dos justos

Sua alegria é possível pela bondade e fidelidade de Deus manifestas em suas obras

Calvino

Salmos, Vols. 1–4 Salmo 92

Sua linguagem implica que a bondade e fidelidade de Deus, as quais eu já havia mencionado, se fazem evidentes em suas obras quando detidamente examinadas.

A fim de demonstrar que os justos derivam tudo de Deus, o salmista descreve Deus nos mesmos quatro aspectos:

Temporal: afirma a eternidade de Deus

Estrutural: o Altíssimo - alto e sublime, sobre o trono, de onde zomba dos ímpios que contra Ele se rebelam.

Quantitativo: Único - Triuno - enche todas as coisas

Poder - Poderio infinito - Seu ungido, vencendo e para vencer

Aplicação

Conexão com o Salmo 1;

transitoriedade do ímpio

Perenidade do justo

O ímpio perece;

O Justo é veradadeiramente feliz;

Apenas podemos ser justo, por meio daquele que vive Salmo 1 - Cristo (Jo 4.34)

João 4.34 RA

34 Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.

Cristo vence todos os seus inimigos!

Por meio Dele, somos mais que vencedores.

Conclusão

O fim da vida de Jó.

Durante o sofrimento, expressava sua fé:

Jó 19.25 RA

25 Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra.

Que por depositar nossa fé em Cristo, sejamos descritos por Deus como Ele mesmo descreveu jó: Jó 1.1

Jó 1.1 RA

1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal.

Que Deus assim nos abençoe!