Encontramos a Lei - A reforma de Josias 2 Reis 22
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· 545 viewsAo encontrar a a Palavra, Josias se humilhou, expôs a bíblia e trouxe grande avivamento.
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Encontramos a Lei
Encontramos a Lei
Essa é a história hipotética da Gabi: Uma moça que perdeu o emprego. Levará para o casamento expectativas inalcançáveis, antes de descobrir que, ao contrário do que haviam lhe dito, o “casamento cristão” não é bem um mar de rosas. Romances cristãos não a prepararam para um marido que dos vinte aos vinte e poucos anos foi viciado em pornografia. Uma tia querida será diagnosticada com câncer. Sua prima mais próxima decidirá fazer cirurgia de mudança de sexo e tratamento hormonal. Sua igreja será uma variedade surpreendente de pecadores e santos, uma combinação de ameaça e estímulo à sua fé. Megan não está preparada para enfrentar esses desafios. Durante a adolescência, ela foi atrás de doses de Disney com grandes tragos do bar do individualismo norte-americano. Aprendeu que a liberdade e a independência são o maior bem que uma pessoa pode ter. Em sua página no Facebook ela é inundada com comentários hostis à fé e às práticas cristãs. Com bastante empenho e uma atitude de pouco caso, seus colegas de trabalho tentam convertê-la a crenças alternativas. Nesta semana “Gabis” de carne e osso estarão frequentando uma igreja perto de você. Como a igreja pode atender às necessidades da Gabi?
Vivemos em uma cultura em que muitas histórias, muitos falsos evangelhos buscam capturar as imaginações das pessoas.
Por essa razão os pastores e líderes estão pressionados a reagir de alguma forma. talvez nenhuma outra ocupação no mundo tenha tantas facetas: líder, gestor de organização, administrador, coach, motivador, solucionador de problemas intermináveis, pragmático espiritual e muito mais. Além disso, há uma forte pressão para que os pastores de hoje sejam inventores incansáveis e visionários cheios de criatividade.
Precisamos ser INOVADORES, Precisamos proteger nossos jovens e nossas crianças.
William Willimon observa com razão: “O ministério contemporâneo tem sido vítima [...] de imagens de liderança que não são extraídas das Escrituras, mas da cultura ao redor — o pastor como diretor executivo, como guru psicoterapêutico ou como agitador político”.
Como é revigorante descobrir que pastores não precisam inventar coisas novas o tempo todo.
1 Josias tinha oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. A mãe dele se chamava Jedida e era filha de Adaías, de Boscate. 2 Josias fez o que era reto aos olhos do Senhor, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda. 3 No décimo oitavo ano do seu reinado, o rei Josias mandou o escrivão Safã, filho de Azalias, filho de Mesulão, à Casa do Senhor, 4 dizendo: — Vá pedir ao sumo sacerdote Hilquias que conte o dinheiro que foi trazido à Casa do Senhor, o qual os guardas da porta ajuntaram do povo. 5 Que esse dinheiro seja entregue aos que dirigem a obra e têm a seu encargo a Casa do Senhor, para que paguem àqueles que fazem a obra na Casa do Senhor, para repararem os estragos do templo: 6 aos carpinteiros, aos construtores e aos pedreiros. E que comprem madeira e pedras lavradas, para repararem os estragos do templo. 7 Mas não é necessário que prestem contas do dinheiro que lhes foi entregue, porque são honestos. 8 Então o sumo sacerdote Hilquias disse ao escrivão Safã: — Achei o Livro da Lei na Casa do Senhor. Hilquias entregou o livro a Safã, e este o leu.
Capturados por uma Imaginação
Capturados por uma Imaginação
Todos somos movidos por uma imaginação de Boa vida, somos movidos por alguma história.
O imaginário da maioria dos reis após Davi e Salomão, especialmente no reino do Norte, era refém de imagens seculares do que reinos bem-sucedidos deveriam ser.
Josias Amava a Deus e como também era líder espiritual do povo, percebeu que algo precisava ser feito. Em sua imaginação, pensou que reformar o templo era o melhor que podia fazer
A primeira coisa que precisamos notar é que durante muito tempo o povo estava sem acesso às Escrituras, elas haviam se perdido dentro do próprio templo. A lei se perdeu dentro de casa.
Como pôde isso acontecer? Como o povo se esqueceu dos grandes feitos de Deus no passado? Quando lemos o texto somos os primeiros a condená-los sem perceber que na verdade, somos apenas um reflexo desse mesmo povo que se esquece.
Por causa do nosso pecado e coração endurecido, corremos o risco de viver o mesmo ciclo de esquecimento das Escrituras
Dizer que os israelitas se "esqueceram" de Deus é dizer que eles não eram mais controlados pelo que sabiam. Podemos dizer isso de outra forma. Embora os israelitas soubessem quem Deus era e o que ele desejava, isso não era real para eles. Esse também é um problema espiritual de hoje. O que nossa mente sabe não é "real" para o nosso coração e para todo o nosso ser. Podemos reconhecer intelectualmente que algo é verdade, mas, bem no íntimo, essa verdade não se apodera de nós, não nos sensibiliza, não nos controla.
Embora conheçamos as verdades sobre Deus, podemos facilmente esquecer o significado de sua realidade em nosso coração. Conhecemos essas verdades, mas nao as provamos, nem as vemos, nem as -sentimos por isso, outras coisas – ídolos – se tornam mais reais para o nosso coração, e passamos a adorá-las.
Ilustração do coração que começa como uma casca de ovo, mas por causa do nossos esquecimento e afastamento da bíblia ele acaba se transformando em uma casca de coco. Agora, apenas um machado é capaz de feri-lo.
Senhor, me preocupo porque esqueço da sua sabedoria, me ofendo porque esqueço da sua misericórdia, cobiço porque esqueço da sua beleza, peco porque esqueço da sua santidade, tenho medo porque esqueço da sua soberania. Ajuda-me a sempre lembrar de Ti. Amém. Tim Keller
Sem Bíblia, criaremos um deus de mentirinha
Sem Bíblia, criaremos um deus de mentirinha
Quando nosso coração se esquece, as ofertas de nossa cultura se tornam mais fundamentais para o nosso coração e acabam tomando o lugar de Deus. Foi exatamente isso que havia acontecido em Judá.
Deus se torna basicamente igual aos deuses pagãos, apenas um a mais no meio dos outros.
Idolatria no Meio do Povo
Baal e Asserá estavam dentro do Templo “juntos” com Javé;
Haviam sacerdotes de outros deuses no templo;
Haviam prostitutos e prostitutas dormindo dentro do templo; (Vendendo a fé)
Manassés, pai de Josias havia instituído o sacrifício de Crianças;
Você pode pensar: Mas isso não acontece comigo
Lembre-se do Bezerro de Ouro em Êxodo.
Essa é uma clara tentativa de criar um deus aos seus próprios moldes, à nossa imagem e semelhança.
Algumas pessoas querem os benefícios de participar da igreja, mas não querem se relacionar com Deus nos termos dele. Ou querem as bênçãos de Deus juntamente com os prazeres de satisfazer os próprios apetites.
Querem perdão de Deus, mas não querem obedecer a sua vontade. Algumas pessoas querem escolher quais partes da Bíblia aceitam.
Todos nós temos a tendência natural de remodelar Deus à nossa imagem ou à imagem de nossa cultura, em vez de nos lembrarmos de que fomos criados à sua imagem.
E, se nos tornamos iguais à cultura ao nosso redor, não temos nada de diferente ou de proveitoso para dizer. Se simplesmente imitamos o mundo, não oferecemos alternativa alguma. O mundo tem templos de sobra para seus ídolos; não há necessidade nem justificativa para transformar a igreja de Deus em mais um deles.
Queremos pensar que Deus é amoroso, mas não Santo
Desejamos que Deus seja misericordioso, mas não um juiz.
Criamos um deus segundo nossa imaginação.
“Gosto de imaginar que Deus é.... Não creio que Deus seja… Podemos não ter ídolos de metais, mas temos ídolos mentais.
SEM A BÍBLIA, NOSSO CORAÇÃO TENDERÁ A CRIAR UM DEUS QUE NÃO EXISTE.
O que os pastores têm a dizer e a fazer que seja papel exclusivamente seu? Essa pergunta gera o debate sobre a questão da identidade distintiva do pastor.
O que pastores têm a dizer e a fazer que pessoas em profissões de ajuda — psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e assim por diante — já não estão fazendo e, muitas vezes, fazendo melhor?
Es escrituras que ferem o coração
Es escrituras que ferem o coração
10 Depois o escrivão Safã anunciou ao rei: — O sacerdote Hilquias me entregou um livro. E Safã o leu diante do rei. 11 Quando ouviu as palavras do Livro da Lei, o rei rasgou as suas roupas. 12 Então deu ordens a Hilquias, o sacerdote, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, a Safã, o escrivão, e a Asaías, servo do rei, dizendo: 13 — Vão consultar o Senhor por mim, pelo povo e por todo o Judá, a respeito das palavras deste livro que foi encontrado. Porque é grande o furor do Senhor, que se acendeu contra nós, porque os nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem segundo tudo o que está escrito a nosso respeito.
Antes de tudo, a palavra precisa cativar nossa imaginação outra vez, antes de pregar, antes de qualquer outra ação em sua igreja, a bíblia precisa arder de novo.
É MUITO FÁCIL USAR A BÍBLIA PARA DIZER AO MUNDO COMO ELE DEVE VIVER.
Mas qual foi a ultima vez que você lutou com Deus? Qual foi a ultima vez que você foi ferido pela palavra?
Quando a bíblia é lida, nos confrota e rasga o nosso coração.
Será que não estamos acreditando em uma falsa história, como estavam fazendo os discípulos a caminho de Emaús?
Pois a palavra de Deus é viva e poderosa. É mais cortante que qualquer espada de dois gumes, penetrando entre a alma e o espírito, entre a junta e a medula, e trazendo à luz até os pensamentos e desejos mais íntimos. Nada, em toda a criação, está escondido de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante de seus olhos, e é a ele que prestamos contas.
Hebreus 4:12,13
A Palavra de deus é Ofensiva
A Palavra de Deus é contra nós. (Contra nosso coração pecaminoso)
FERISTE MEU CORAÇÃO COM TUA PALAVRA E EU TE AMEI - AGOSTINHO DE HIPONA
16 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, 17 para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.
Na Bíblia, descobrimos um Deus real e complexo. Se você tiver um relacionamento com uma pessoa real, de tempos em tempos se sentirá confuso e exasperado com ela. Do mesmo modo, de tempos em tempos se sentirá confuso com o Deus que encontra nas Escrituras – e também se sentirá impressionado e consolado. Sua oração deve estar firmemente conectada à leitura da Palavra e nela fundamentada. Timothy Keller
Sem a Bíblia até nossas orações estarão equivocadas.
Se não estivermos imersos na palavra de Deus, nossas orações podem não só ser limitadas e superficiais, mas também não ter vínculo com a realidade. Podemos estar respondendo não ao Deus real, e sim àquilo que desejamos que tanto Deus quanto a vida sejam. De fato, se entregue à própria sorte, nosso coração com toda certeza tenderá a criar um Deus que não existe.
A exposição da bíblia e a verdadeira reforma
A exposição da bíblia e a verdadeira reforma
1 Então o rei deu ordem, e todos os anciãos de Judá e de Jerusalém se ajuntaram a ele. 2 O rei subiu à Casa do Senhor, e com ele foram todos os homens de Judá, todos os moradores de Jerusalém, os sacerdotes, os profetas e todo o povo, desde o menor até o maior. E o rei leu diante deles todas as palavras do Livro da Aliança que havia sido encontrado na Casa do Senhor. 3 O rei se pôs em pé junto à coluna e fez aliança diante do Senhor, para o seguir, guardar os seus mandamentos, os seus testemunhos e os seus estatutos, de todo o coração e de toda a alma, cumprindo as palavras desta aliança, que estavam escritas naquele livro. E todo o povo concordou com esta aliança.
Teólogos, assim como os apóstolos, têm de se dedicar “ao ministério da palavra [diakonia tou logou]”
Somente as Escrituras fornecem um relato imbuído de autoridade do que é/está em Cristo.
As escrituras é a única coisa que podemos oferecer que ninguém mais pode. O Mundo está cheio de psicólogos, terapeutas, administradores, que fazem o trabalho melhor do que nós. Mas só nós temos A PALAVRA DO PRÓPRIO DEUS.
O cerne de nosso trabalho deve ser contar a HISTÓRIA DA BÍBLIA.
A bíblia não se trata de um manual do que devemos ou não podemos fazer, mas uma história do que Cristo fez, uma história capaz de capturar o coração e imaginação das pessoas.
A pregação não é todo o ministério pastoral, mas é seu microcosmo: a qualidade do sermão determina a qualidade da igreja.
Josias não só leu os mandamentos, mas fez com que o povo se lembrasse de sua história e da aliança que fizeram com Deus.
1 – A pregação bíblica promove o conhecimento da História de Deus, do que é e está em Cristo
2 – A pregação Bíblica promove capacidade de interpretar o mundo e suas histórias de salvação.
Resumidamente, os pastores-teólogos ajudam as igrejas locais a recuperar a influência cultural — a capacidade de deixar a própria marca na cultura em vez de se submeter de forma passiva ao programa cultural — ao “identificar os poderes [culturais]” e encorajar práticas concretas de discipulado, maneiras pelas quais os membros da igreja apresentam seus corpos como sacrifícios vivos (Rm 12.1) ao Senhor Jesus Cristo, ao invés de aos ídolos do nosso tempo.
3 – O sermão faz com que a realidade de Cristo seja experimentada, com que todo pensamento seja cativo a ele.
Os pastores precisam vacinar o corpo de Cristo contra toxinas idólatras, infecções ideológicas e outras formas de ensinamento falso.
“Se Deus não tivesse falado, nós não nos atreveríamos a falar, porque não teríamos nada a expressar exceto nossas triviais especulações. Mas já que Deus falou, nós também precisamos falar, comunicando a outros o que ele nos comunicou nas Escrituras. De fato, nós nos recusamos a ser silenciados” STOTT, J. (2005). O perfil do pregador. São Paulo: Vida Nova
“Tenho pena do pregador que chega ao púlpito sem Bíblia em suas mãos, [...] ele não pode falar porque não tem nada a dizer. Ah, mas dirigir-se ao púlpito com a confiança de que Deus falou, que ele fez com que o que disse fosse escrito, e que temos esse texto inspirado em nossas mãos, aí sim nossa cabeça começa a girar, e nosso coração a bater, e nosso sangue a correr, e nossos olhos a brilhar com a glória absoluta de ter a palavra de Deus em nossas mãos e lábios.” STOTT, J. (2005) – O perfil do pregador. São Paulo: Vida nova
Voltamos para a Gabi! O que precisamos não são de inovações e novas técnicas sociais. Precisamos ensinar e contar a história do que Deus fez por mio de Cristo. Gabi precisa saber que faz parte de uma outra história.
2 que pregue a palavra, insista, quer seja oportuno, quer não, corrija, repreenda, exorte com toda a paciência e doutrina. 3 Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, se rodearão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos. 4 Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. 5 Mas você seja sóbrio em todas as coisas, suporte as aflições, faça o trabalho de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério.