Jesus liberta homens cativos

Liturgia

SAUDAÇÃO

Leitura Bíblica - Salmo 106 (o salmista narra uma série de milagres em tom de louvor ao Deus de Israel.

ORAÇÃO DE ADORAÇÃO

Soberano Senhor, rei dos céus e da terra, louvado e exaltado seja o teu poderoso nome. Nome este que está acima de todo nome em cima nos céus e em baixo da terra; Exaltado seja o SENHOR o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que assim como deu motivos para o teu povo se regozijar no passado, de igual modo, nos lembra dos tesus poderoso feitos e maravilhas que tu fizestes ao teu povo, e também nos recorda que através de sua majestade, o teu poder e todos os teus atributos incomunicáveis e comunicáveis, tu nos concede essa mesma graça de desfrutarmos os teus poderosos feitos. Portanto, ó Deus magnifico nós te louvamos em nome de Jesus Cristo, amém!

Diante de tão grande amor e poder, quero convidá-los a cantarmos a Deus:

Hino 33 - MARAVILHAS DIVINAS

Leitura Bíblica da Lei - Miquéias 6.6-8

ORAÇÃO DE CONFISSÃO

Santíssimo Deus, nós estamos diante da tua palavra, e ao lermos a tua lei nós recordamos dos nossos pecados e de como o SENHOR deseja que andemos de acordo com a sua vontade. Portanto, nós queremos nos humilhar e confessar ao Senhor os nossos pecados e rogar para que o SENHOR tenha compaixão de nós ó Deus, pois de fato temos pecado contra ti; perdoa-nos Senhor nosso Deus em nome de Jesus, amém!

Leitura Bíblica de Absolvição - Salmo 32.5

Diante dessa leitura, como é bom saber meus irmãos, que Deus nos perduou e nos absolveu em Cristo. Deus seja exaltado por essa graça imerecida.

ORAÇÃO DE INTERCESSÃO

MINUTO DE SILÊNCIO (MARCAR UM MINUTO EXATO)

Gracioso e misericordioso Deus que está no controle de todas as coisas, nós suplicamos ao SENHOR para que tenhas misericórdia do Brasil e dos demais países que têm sofrido com esta pandemia. Abençoe-nos e nos livre se assim lhe aprouver. Abençoe com graça as famílias enlutadas, abençoe o teu povo para que não se acomode na pregação do teu reino, abençoe as igrejas que têm sofrido e estão sendo prejudicadas, e que não haja impedimento para os pastores pastoreaarem as suas ovelhas. Continue nos abençoando Santíssimo Deus, cuida de nós, é o que nós te pedimos em nome de Jesus, amém!

Nós cantaremos e reconheceremos o quão dependentes nós somos do Senhor. Nesse momento se prepare em oração para ouvir a palavra de Deus.

HINO 114 - DEPENDÊNCIA

Jesus liberta homens cativos com finalidades

Exposião - Evangelho Segundo Marcos 5.1-20

Leitura Bíblica

ORAÇÃO DE CLAMOR PELO AUXÍLIO DIVINO

Nessa narrativa, observamos um homem agitado, ou seja Jesus passou de uma mar agitado para um homem agitado. Dividirei esse texto em cinco parágrafos que nos darão uma direção do texto. Para quem gosta de cinco pontos, esse momento será muito bom! Mas antes lembraremos de algumas coisas.

Contexto

Essa história aparece como a segunda de quatro histórias de milagres (4: 35–5: 43) e temática relacionada à história anterior (4: 35–41). Em 4: 35–41, Jesus acalmando uma tempestade.

O cenário para esta história no Evangelho de Marcos como o segundo de uma série de quatro milagres fornece o destino (“para o outro lado”) para a viagem de barco, que foi a ocasião do primeiro milagre, mencionado em 4:35. Também fornece a ocasião (5:17) para Jesus deixar o “outro lado” para cruzar novamente (5:21), onde ele cura a mulher com uma hemorragia (5: 25–34) e cria a filha de Jairo, uma - governante da sinagoga ”(5: 21–24, 35–43).

No cenário mais amplo do evangelho de Marcos, essa história repete eventos anteriores familiares ao leitor. Em 1:24 e 3:11, os "espíritos impuros" haviam identificado Jesus corretamente como o "Santo de Deus", o "Filho de Deus", porque "eles sabiam quem ele era" (1:34). Aqui eles o chamam de "Filho do Altíssimo" (5: 7). Além disso, os espíritos reconhecem sua superioridade em 1:24 e caem diante dele quando o vêem em 3:11, assim como em 5: 6-10. Assim, os espíritos malignos reconhecem claramente que Jesus é seu superior e essa nota soa consistentemente através dessas histórias.

Essa história também apresenta o ministério de Jesus em Decápolis (5:20), provavelmente conotando um ambiente gentio. Marcos repete esse tema novamente em 7: 24–34 na história da mulher siro-fenícia e em seu resumo do extenso ministério de Jesus, que inclui as áreas de Tiro e Sidom, a região ao redor do mar da Galiléia e o distrito de Decápolis. (7:31; cf. 38), que no último caso é certamente antecipado pela proclamação do homem em 5:20.

PRIMEIRO PARÁGRAFO

O homem infeliz (agitado) encontra Jesus. A descrição do homem. (vs. 1-5)

Iniciamos essa narrativa nos lembrando que Jesus estava diante de um mar agitado, mas que agora ele chega a outra margem e encontra um homem agitado numa região que era conhecida pelo seu forte dominio pagão. Nessa região continha mais de uma cidade certamente. Alguns estudiosos deizem que nessa região existem muitas caverna, ou seja, os sepulcros mencionados no texto.

Ao desembarcar, Jesus encontra esse homem agitado, ou como o texto diz: endemoninhado que veio dos sepulcros (que significa uma camara funerária ou sepulcros abandonados). Esse homem estava pocesso de espírito imundo, e o sentido aqui é que ele era maligno, um ser rebelde e hostil a Deus e aos que seguiam a Deus. Imundo pode ser não purificado, sujo, imundo e pode ter dois sentido nos que se refere ao AT: a) sentido cerimonial, aquilo do qual alguém deve se privar de acordo com a lei levítica. b) sentido moral: de pensamento e vida impuros. Mas o que importa pra nós é saberbos que este homem estava pocesso, sob a influência de um demônio.

A razão pela qual Mateus menciona dois demônios, enquanto Marcos e Lucas falam apenas de um não é conhecida, mas esse tipo de variação no relato de uma história não é incomum, mesmo nos dias atuais. Uma das sugestões que têm sido dadas é que o endemoninhado mencionado em Marcos e Lucas era apenas o líder e porta-voz, mas essa idéia é simplesmente uma suposição. Entretanto, deve-se observar que esses evangelistas não dizem que havia somente um endemoninhado confrontando-se com Jesus naquele dia específico. Ninguém, portanto, tem o direito de falar de uma "contradição" entre Marcos e Lucas, de um lado, e Mateus, do outro. Aquele endemoninhado, então, "encontrou-se" com Jesus exatamente quando ele estava deixando o barco, ou seja, "imediatamente" (p. 244 - comentário de Marcos Hendriksen).

Ao perceber que Jesus estava chegando, ele foi imdiatamente ao seu encontro, com um raio. Ele era considerado um homem muito violento ou de uma forma mais profunda, selvagem. Os sepulcros já tinham se tornado a sua morada (casa). Embora ele fosse selvagem, ele não era um maniaco (ou louco). Ele era uma vítima da maldade do demônio e também era rejeitado pela sociedade. Ele sofria certamente. Pois o texto relata que ele além de andar de noite e dia clamando em alta voz, ele também se cortava com pedras, com lascas das rochas e feria o seu corpo desnudo. Niguém ao redor fazia nada além de tentar amarrá-lo para que certamente ele não perturbasse. Mas isso não adiantava, pois as cadeias e os grilhões sempre eram quebrados. Ninguém podia conter esse homem.

SEGUNDO PARÁGRAFO

Os demônios controlam esse homem. O confronto deles com Jesus. Os demônios são identificados e são expulsos (6-10).

Embora nesse ponto, talves muitos de nós já tenha ouvido sobre uma discordância do versiculo 6 e 2 pelo fato de um texto expressar que ele estava lá quando Jesus desceu do barco, e no outro expressar que ele estava distante, isso certamente não é uma discordância segundo os estudiosos.

As atitudes daquele homem são incompreensiveis e inconstantes, mas quando esse homem vê Jesus, se torna ainda mais incompreensivel aos nossos olhos, mas uma vez que nos lembramos de quem Cristo e de sua majestade (pois foi isso que aquele homem viu), nada é impossível. Esse homem demonstra um temor respeitoso a Jesus que resultou na sua adoracão.

No entanto, quando o porta-voz daquele demônio viu que Cristo era seu oponente, utilizou aquele pobre homem para dizer as palavras: v. 7. O comportamento do endemoninhado é superior ao de muitas pessoas que tentam negar o Filho de Deus, a divindade de Cristo, pois os demônios não negaram. As reverência das palavras mostram isso.

A luz do texto entendemos que certamente Jesus havia dito várias vezes para que aquele demônio saísse daquele homem.No entanto, ele não obedece e questiona Jesus: Conjuro-te por Deus que não me atormentes. o sentido da palavra "conjuro-te" é forçar a tomar um juramento. Nas palavras de Lucas 8.31: Rogavam-lhe que não nos "mandasse" sair para o abismo. Mas Jesus responde com silêncio. Essa fala dos demônios demonstra grande temor do abismo, pois eles sabiam que Jesus é o juíz.

Com relação a pergunta de Jesus (sobre o nome do endemoninhado) há muitas teorias sobres essa pergunta, mas não pretendo entrar em detalhes. Apenas trarei a posição que alguns estudiosos acham que seja mais provável a respeito do motivo da pergunta:

"O que pode muito bem ser a melhor resposta – embora não possamos ter certeza – é aquela sugerida de uma forma ou outra por vários outros comentaristas. É a seguinte: Jesus deseja revelar ao endemoninhado a seriedade de sua terrível condição. Para libertá-lo dela, Jesus deseja acalmá-lo e fortalecer a sua consciência do seu "eu" real. Ele deseja libertá-lo de sua ligação próxima – quase uma indentificação – com o demônio, ou demônios, que, por tanto tempo, o tinham dominado. (P. 249 comentário de Marcos - W. Hendriksen)".

A resposta indica a miséria que este homem se encontrava. Pois esse nome significa uma divisão de uma força militar comparável em tamanho a uma legião romana de soldados que refer-se a cerca de 6000 soldados. Ous seja, esse homem estava numa miséria profunda meus irmãos. Além disso, outras passagens da Escritura como por exemplo, Mateus 12.45 indica que mais de um demônio ocupava e escravizava as pessoas.

Finalizando esse segundo parágrafo, os demônios rogaram ao Senhor encarecidamente para que eles não fossem mandados para outro lugar, pois os sepulcros era onde eles viviam, moravam, e portanto, eles não desejama sair dali, um lugar desordenado e propício para eles. No entanto...

TERCEIRO PARÁGRAFO

Os porcos, que ao serem possuídos pelos demônios, precipitaram-se de cima do penhasco para dentro do mar, onde morreram (vs. 11-13).

A narrativa continua, e ganha um outro elemento. Jesus mandou que os espíritos imundos entrassem naquela manda de porcos, e os demônios sabiam que não resistiriam essa ordem. No entanto eles fizeram um último pedido, "manda-nos para os porcos". Certamente esse animais estavam se alimentando próximos daquele lugar. O fato de eles pedirem a Jesus para entrararem nas manadas de porcos poderia ser uma referência ao povo se revoltar contra Jesus. No entanto não sabemos e alguns estudiosos também dizem que não sabem o motivo. O que nos importa é sabermos que eles precisavam da autoridade de Cristo.

Não sabemos o motivo pelo qual Cristo permitiu, mas de uma coisa sabemos quem somos nós para discutirmos com Deus? (Rm 9.20). E isso nos leva a nos lembrarmos de que Deus dez isso devido a sua soberania. Talves a atitude de Cristo tenha levado aquelas pessoas a se revoltarem por causa de suas pocesões materiais, mas na verdade ele estava ajudando aqueles proprietários, e para isso eles precisavam daquela lição.

QUARTO PARÁGRAFO

Os porqueiros e as pessoas com quem eles falam. O pedido do povo para que Jesus saísse daquele lugar (ou distrito), (14-17).

Aqueles homens haviam testemunhado o encontro do homem endemoninhado com Jesus e que a loucura daquele homem já não o dominava mais, e que havia sido transferida aos porcos. Diante disso eles foram para as cidades e para os campos e anunciaram (detalhes de tudo que havia acontecido.

Depois disso, Marcos relata o povo vindo ter com Jesus para saberem o que de fato tinha acontecido. Era outro dia após o milagre provavelmente. E aquelas pessoas viram Jesus e observaram com atenção também o novo homem que não estava mais andando de um lado para o outro com as suas loucuras, mas agora estava assentado cheio de responsabilidade e com prefeito juízo. Ela estava mentalmente saudável.

No entanto, ao invés daquelas pessoas, os porqueiros se alegrarem ao ver o milagre, elas sentiram medo de Jesus. Essas pessoas observaram aquela situação com um olhar humano e egoísta, pois no entendimento deles haviam perdido muita coisa com Jesus ali (bens materiais), e por isso madaram Jesus se retirar. Ou seja, as pessoas buscasm ouvir a história de Jesus e sobre o seu amor, mas na verdade, só o buscam desde que as questões sobre a sua condulta não sejam enfatizadas (p. 255 - Comentário de Marcos - W. Hendriksen).

QUINTO PARÁGRAFO

O pedido do ex-endemoninhado e a resposta de Jesus. Implicações da resposta (vs. 18-20).

Aquele homem após desfrutar do milagre de Jesus, queria acompanhar o seu mestre e esse era um desejo comum de quem havia sido salvo por Jesus e reconhecia que ara devedor. Porém, Jesus não permitiu que ele fosse junto.

Essa atitude de Jesus de certa forma parece ser injusta, pois ele havia aceitado o pedido dos demônios e não aceitou o pedido desse homem. No entanto, nem sempre quando Jesus diz é sinal de grande benção, e o contrário também, mesmo quando ouvimos um não de Jesus, isso não significa que é um sinal de desfavor de Deus. Era isso que Jesus queria dizer aquele homem: que a verdadeira atividade missionária começa em casa, mas que não se limita a ela, e aquele homem entendeu isso (At 1.8). O termo do texto não refere-se somente aos limites de sua casa, mas para toda a comunidade.

De fato, o homem ouviu a instrução de Jesus e obedeceu o seu mandado. E pregou as boas novas não apenas para os seus, mas sim, em toda a região de Decápolis que refer-se a dez cidades. Aquele homem de fato se alegrou com a sua salvação a ponto de não guardar pra si. Aquilo que havia recebido ele desejou compartilhar.

Todos se admiravam, ou se maravilhavam com aquilo que o ex-endemoninnhado falava a respeito das boas novas de Cristo. Muitos certamente não maravilhavaram-se apenas, pois certamente a palavra de Deus foi pregada e pessoas foram alcançadas.

APLICAÇÃO