A TRAJETÓRIA DE UM DISCÍPULO - JO 1.35-42
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(Jo 1.35-42 | NAA)
INTRODUÇÃO: Eu não sei vocês, mas eu tenho uma tendencia a nostalgia muito forte no meu coração. Eu gosto de conhecer o início e o desenvolvimento das coisas que eu uso e dos lugares que eu frequento. Eu confesso a vocês que uma das minhas atividades preferidas no isolamento da pandemia do ano passado era salvar e examinar as fotos antigas da nossa cidade que um americano postava toda semana no facebook. Como eu sou cara novo, aquelas fotos me deram a oportunidade única de conhecer um pouco do início e do desenvolvimento da cidade na qual eu vivo atualmente. Foi algo que me mostrou um pouquinho da trajetória de Apodi.
Se eu fosse desafiado a descrever o texto que acabamos de ler em poucas palavras, eu diria que esse texto é como uma foto escrita que descreve a origem do cristianismo. Se hoje nós temos 2 bilhões de cristãos espalhados pelo planeta, é porque esse movimento foi iniciado com 2 discípulos que foram visitar a casa de Jesus no finalzinho de tarde daquele dia. E o texto em foco descreve com muitos detalhes como aqueles 2 discípulos caminharam até aquele encontro e após aquele encontro. Em poucas palavras, temos a descrição precisa da trajetória de um discípulo. E o evangelista João descreve que a trajetória de um discípulo acontece em três partes. Primeiro, o discípulo ouve a palavra. Segundo, o discípulo se aprofunda na palavra. E, terceiro, o discípulo compartilha a palavra. É assim que João descreve a trajetória espiritual daqueles seguidores de Jesus.
I. O DISCIPULO OUVE A PALAVRA (v. 35-37)
1. A TRAJETÓRIA DE UM DISCÍPULO COMEÇA NA MENSAGEM DO EVANGELHO (v. 35-36). “No dia seguinte, João estava outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: — Eis o Cordeiro de Deus!”. Essa foi a mensagem que os discípulos do Batista ouviram dele. Ele anunciou que Jesus é o cordeiro de Deus. A nossa mente do século 21 pode ter dificuldade de entender essa imagem, porque nós vivemos num contexto de vida totalmente diferente do daqueles discípulos. Mas os discípulos de João captaram o significado dessa fala sem dificuldade. Isso porque, naquela época, era muito comum encontrar judeus se dirigindo ao Templo conduzindo cordeiros que seriam sacrificados para Deus como uma forma de purificação de pecados. O meio que Deus tinha ordenado para expiação de pecado era um cordeiro sendo sacrificado no altar. O cordeiro morria para que o pecador fosse poupado. Mas aqui, João está falando de um cordeiro diferente. Ele não está falando de um cordeiro que o homem está oferecendo a Deus. Ele está falando sobre um cordeiro que o próprio Deus está oferecendo pelo homem. É como se João estivesse dizendo: “É por meio desse Jesus homem que os pecados de vocês serão cancelados; por meio dele a iniquidade de vocês será dissipada; ele é o cordeiro de Deus”. E foi com essa mensagem que João Batista conduziu esses dois discípulos à Cristo. A mensagem do evangelho. Toda trajetória deles dali até a eternidade, começaria com a mensagem desse evangelho, que fala sobre um Cristo que pode remover os nossos pecados.
PONTE: Mas é claro que mensagem só surtiu o efeito no coração daqueles homens quando eles entraram em contato com aquela mensagem.
2. A TRAJETÓRIA DE UM DISCÍPULO COMEÇA NO OUVIR (v. 37a). “Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isso, seguiram Jesus”. Ou seja, o contato que aqueles homens tiveram com a mensagem foi por meio do ouvir. Foi nesse ouvir que o processo da salvação começou. A simples existência da mensagem do evangelho não salva ninguém. As pessoas precisam ouvir essa mensagem. De modo semelhante, a simples existência de uma vacina contra covid, não salva ninguém do coronavírus. O que salva é as pessoas serem vacinadas com essa vacina. Para que o remédio possa surtir efeito no nosso corpo, ele precisa ser consumido e não apenas adquirido. Essa também é a dinâmica do evangelho. Nossa salvação acontece quando ouvimos e temos contato com esse evangelho. Esse é o início de tudo na vida de um discípulo. Como está em Romanos 10.17: “E, assim, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo”.
PONTE: Mas, prosseguindo no texto, vemos que o ouvir que salva é acompanhada pela obediência.
3. A TRAJETÓRIA DE UM DISCÍPULO COMEÇA NO SEGUIR (v. 37b). “Os dois discípulos [...] seguiram Jesus”. Isso quer dizer que aqueles dois homens, não apenas ouviram o evangelho com o ouvido, mas também ouviram com o coração. A partir daquele momento, eles tomaram a decisão pessoal de serem seguidores de Jesus. Eles passaram de discípulos do Batista, para discípulos do Messias. E fizeram isso através da fé. Pela fé na mensagem do evangelho, aqueles discípulos passaram de pecadores condenados ao inferno para seguidores salvos e remidos de Jesus. Talvez eles não tivessem noção disto naquele momento, mas aquela seria a decisão mais importante da vida deles: mais importante do que a escola que frequentaram, mais importante do que o trabalho que toparam na vida, mais importante do que a esposa com quem casaram, mais importante do que o próprio nascimento deles nesse mundo. Nada pode superar a importar de termos o rumo da nossa eternidade mudada através da fé no evangelho de Jesus Cristo. E essa foi a experiência daqueles discípulos.
PONTE: E essa também é a nossa experiência de salvação.
APLICAÇÃO:
ESSA É A NOSSA SALVAÇÃO EM COMUM. Se existe algo lindo sobre a salvação no evangelho é que ela ressalta a nossa igualdade diante de Deus. A salvação no evangelho escancara diante de nós o fato de que todos nós somos iguais. Não importa se a salvação é de um rico ou de um pobre, do homem ou de uma mulher, de um erudito ou de um iletrado; o fato é que nossa salvação é a mesma. É claro que, em certo sentido, há muitas diferenças na experiência da nossa salvação. Uns foram salvos na juventude, outros na velhice; uns foram salvos numa pregação, outras num folheto evangelístico; uns foram salvos num processo longo e demorado, outros foram salvos em apenas um dia; são muitas diferenças. Mas se existe algo que todo discípulo tem em comum é que o início dessa salvação aconteceu através do ouvir e do crer no evangelho. Seja um jovem ouvindo ou um idoso ouvindo, seja um ouvir audível ou legível, seja um ouvir de muitas horas ou de poucos minutos, mas o fato é que tudo começou através do ouvir e do crer. Essa é salvação comum que foi entregue aos nossos corações. Esse foi o início da caminhada de cada discípulo de Jesus nesse prédio e nessa terra.
PONTE: Mas, prosseguindo no texto, vemos que o processo da salvação termina por aqui.
II. O DISCIPULO SE APROFUNDA NA PALVRA (v. 38-39)
1. A TRAJETÓRIA DE UM DISCÍPULO SE DESENVOLVE NA CURIOSIDADE (v. 38). “E Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: — O que vocês estão procurando? Eles disseram: — Rabi, onde o senhor mora? (“Rabi” quer dizer “Mestre”.)”. Aqui nós temos uma pergunta de Jesus. Sempre que lemos uma pergunta de Jesus nos evangelhos, nossa atenção deve ser despertada, porque nós estamos falando de um alguém que não precisa de respostas. Jesus é onisciente. Ele sabe das respostas antes das perguntas existirem. Mas a razão de Jesus fazer essa pergunta para os seus primeiros discípulos é para sondar o coração deles. “O que vocês estão procurando?”. Essa é uma pergunta profunda que toca as motivações mais intimas do coração humano. E a resposta daqueles discípulos é curta e direta: “Onde é a sua casa?”. Percebam que o sentimento inicial que invadiu o coração daqueles discípulos ao seguirem Jesus, foi o sentimento que chamados de curiosidade. Quando nós falamos de curiosidade, estamos falando sobre o desejo de ter mais, ou o desejo de conhecer mais. Curiosidade é o desejo de avançar em alguma coisa. E foi isso que aqueles discípulos sentiram diante de Jesus. Eles queriam ir para um lugar onde pudessem conversar com Jesus sem a interferência do público. Eles queriam progredir e avançar no relacionamento pessoal com Jesus. Quando eles chamam Jesus de mestre, eles estão mostrando o desejo de aprender de Jesus. Quando eles perguntam da casa de Jesus, eles estão mostrando o desejo de conviver com Jesus.
PONTRE: Esse é o desejo típico no coração de todo novo convertido: conhecer e conviver mais com Jesus. Mas não é o único. Prosseguindo no texto, vemos que...
2. A TRAJETÓRIA DE UM DISCÍPULO SE DESENVOLVE NA SUA OBEDIÊNCIA PESSOAL A JESUS (v. 39a). “Jesus respondeu: — Venham ver! Então eles foram, viram onde Jesus estava morando...”. Notem bem a resposta de Jesus para aqueles crentes. Jesus não pediu o currículo daqueles homens. Não perguntou se eles tinham dinheiro. Jesus não examinou se eles tinham muitos ou poucos pecados. Ele não pediu para eles voltarem outra hora. Em sua resposta, Jesus não apresentou qualquer tipo de resistência ou rejeição. Pelo contrário, Jesus encorajou aqueles homens a obedeceram: “Vejam por vocês mesmos”. Geralmente, se alguém pergunta onde você mora, você passa de imediato o nome da sua rua e do seu bairro, o número da sua casa ou a localização pelo zap. Mas Jesus faz algo diferente. Jesus desafia aqueles homens a conferirem por eles mesmos. Jesus está desafiando a seriedade e determinação da fé daqueles discípulos. E, como o texto indica, eles passaram no desafio. Eles obedeceram e foram com Jesus de imediato. Eles não adiaram a decisão. Não pediram um tempo para pensar. Não perguntaram quanto eles iriam ganhar. Pelo contrário, eles obedecerem sem postergar.
PONTE: E o resultado dessa obediência foi a oportunidade de passar tempo com Jesus. É isso que acontece na caminhada de um discípulo.
3. A TRAJETÓRIA DE UM DISCÍPULO SE DESENVOLVE NO TEMPO COM JESUS (v. 39b). “Então eles foram, viram onde Jesus estava morando e ficaram com ele aquele dia. Eram mais ou menos quatro horas da tarde”. Pensem um pouco no privilégio que aqueles homens tiveram aquele dia. Eles estão vendo o por do sol ao lado do Criador do sol. Eles estão passando a noite ao lado daquele que conhece cada estrela pelo nome. Eles estão na presença do Criador do mundo em carne e osso. Dificilmente aqueles pescadores seriam aceitos diante das autoridades políticas daquele mundo. Seria impossível eles passarem um dia com Herodes, Pilatos, Júlio César, Cleópatra ou qualquer outra autoridade romana ou mundial daquele tempo. Mas eles tiveram algo infinitamente melhor do que isso. Eles estão jantando ao lado de Jesus de Nazaré. Eles estão inclinados sobre a mesa do mesmo carpinteiro que estendeu as florestas desse planeta. E eles não estavam preocupados em voltar pra casa antes do anoitecer. Porque eles queriam passar tempo com Jesus. Tempo com Jesus! Esse é o coração de um discípulo.
APLICAÇÕES:
O DISCÍPULO VERDADEIRO É MARCADO PELO DESEJO DE PROGRESSÃO E SUBMISSÃO. Essa é a própria ideia por trás da palavra discípulo. Significa: aluno, aquele que aprende ou aquele que recebe orientações do seu mestre. Traz a ideia de alguém que está crescendo através do aprendizado. E essa é uma marca que permanece durante toda a vida de um discípulo. Como crentes, é nosso papel conhecer e vivenciar cada vez mais o ensino, o exemplo e a vontade de Jesus para nossa vida. E isso acontece quando gastamos tempo com Jesus. Quando gastamos tempo lendo a palavra de Jesus. Quando gastamos tempo cultuando com o povo de Jesus. Quando gastamos tempo meditando na palavra de Jesus. Quando gastamos tempo falando com Jesus por meio da oração. Quando gastamos tempo celebrando a ceia de Jesus. Quando gastamos tempo evitando os pecados que entristecem o coração de Jesus. É assim que crescemos como discípulos. É assim que vivenciamos a exortação que está 2 Pedro 3:18: “...cresçam na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
O DISCÍPULO VERDADEIRO RECONHECE O FATOR TEMPO NA SUA COMUNHÃO COM JESUS. Se você parar para pensar, você vai perceber que nós vivemos numa geração que perdeu a noção do valor do tempo. E isso vale para muitas áreas da vida. Facilmente você encontra pais que não querem gastar tempo com os filhos, mas ao mesmo tempo esperam que seus filhos cresçam e se desenvolvam de forma perfeita. Facialmente nós encontramos maridos que não querem gastar tempo com a esposa, mas ao mesmo tempo esperam que o casamento funcione com perfeição. E facilmente também nós encontramos crentes que não gastam nem 5 minutos com Jesus no dia a dia, mas ao mesmo tempo querem que a vida espiritual deles permaneça em 100%. Acrescente-se a isso o fato de que estamos rodeados de um mundo tecnológico que existe como uma sague suga do nosso tempo. Um mundo de entretenimento de filmes, jogos, esportes, redes socais, notícias e propagandas que existem tão somente para ganhar dinheiro com o tempo que empregamos nessas coisas. É diante desse quadro tão caótico e confuso, que devemos colocar os nossos pés no chão e entender que o tempo mais bem utilizado que o crente gasta na sua vida é o seu tempo com Jesus. Foi isso que esses discípulos fizeram naquele dia e é isso que devemos fazer no decorrer da nossa vida. Investir o nosso tempo no amadurecimento do nosso relacionamento com Jesus, conhecendo e obedecendo Jesus.
PONTE: É assim, então, que o discípulo se aprofunda na palavra. Mas existe uma última verdade sobre a trajetória de um discípulo.
III. O DISCIPULO COMPARTILHA A PALAVRA (v. 40-42)
1. A TRAJETÓRIA DE UM DISCÍPULO RESULTA NO TESTEMUNHO PESSOAL (v. 40-41). “André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus. Ele encontrou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: — Achamos o Messias! (“Messias” quer dizer “Cristo”.)”. Existe um detalhe interessante a ser observado nesse ponto. Quando aqueles homens conheceram Jesus, eles reconheceram que Jesus era um rabi, um mestre. Agora, depois que eles gastaram tempo com Jesus, eles viram algo mais. Eles agora estão reconhecendo que aquele rabi é o Messias esperado, é o salvador que Deus prometeu ao mundo. Eles conferiram em primeira mão, a notícia mais aguardada do mundo: “O messias chegou entre nós”. Essa é a notícia mais importante do mundo. A notícia de que descobriram uma vacina contra a corona vírus, não chega nem perto dessa. Nada supera a importância do evento no qual o Criador do céu e da terra chegou entre nós para trazer salvação eterna aos pecadores. Foi isso que André conheceu naquele dia. E a alegria de conhecer essa notícia foi tão forte, que ele não conseguiu guarda para si mesmo. Pelo contrário, André compartilhou aquela boa nova com seu irmão, Pedro. E isto de forma natural e espontânea. Não foi preciso a cobrança de um pastor, ou uma estratégia de evangelismo. Não foi preciso um seminário de 4 anos, nem uma conferencia evangelística. Tudo que ele tinha era uma grande notícia e uma grande alegria. E isso foi suficiente para que ele testemunhasse.
PONTE: E o resultado desse testemunho foi a multiplicação de discípulos. É isso que aprendemos no final do nosso texto.
2. A TRAJETÓRIA DE UM DISCÍPULO RESULTA NA MULTIPLICAÇÃO DE DISCÍPULOS (v. 42). “E [André] o levou a Jesus. Jesus olhou para ele e disse: — Você é Simão, filho de João, mas agora será chamado Cefas. (“Cefas” quer dizer “Pedro”.)”. Sem dúvidas André não é um discípulo famoso de Jesus. Comparado ao seu irmão Pedro, ele é apenas uma pessoa nos bastidores do evangelho. Mas se você fizer uma pesquisa pela palavra André no evangelho de João, você vai notar um fato interessante: André sempre está levando pessoas a Jesus. Em João 1, André leva Pedro até Jesus. Em João 6, André leva um menino com cinco pães e dois peixinhos até Jesus, para o milagre da multiplicação. Em João 12, André leva os gregos gentios para conhecerem Jesus. Ou seja, mesmo no anonimato e longe dos holofotes, André trabalhou para levar pessoas a Jesus. E, como diz a tradição, mais tarde, no ano 65 depois de Cristo, na cidade de Patras do império romano, André foi crucificado sob a acusação de desprezar os deuses de Roma. André passou três dias crucificados antes de morrer. E sabe o que ele fez enquanto estava crucificado? Ele fez discípulos. Segundo os historiadores, enquanto ainda conseguia falar, André instruía e encorajava a todos, dizendo: “Permaneçam firmes na Palavra e na doutrina que vocês receberam, instruindo uns aos outros, para que possam morar com Deus na eternidade e receber o cumprimento da Sua promessa”. Foi assim que André começou a sua vida cristã. Foi assim também que André atravessou os portais da eternidade. Ele levou pessoas para mais perto de Jesus. Ele testemunhou do evangelho para multiplicação de discípulos.
APLICAÇÃO:
O DISCÍPULO VERDADEIRO É AQUELE ANUNCIA A BOA NOVA. A luz do evangelho que entrou em nossos corações, não existe para ser guardada, nem para ser apagada. Ela existe para ser projetada. Nós devemos anunciar a boa nova. Não importa se isso acontece através de um púlpito, ou através de uma conversa no café do trabalho. Não importa se isso acontece de modo pessoal ou de modo virtual. Não importa se isso acontece com uma mensagem longa e detalhada, ou uma frase simples e direta como a que André usou. Não importa se isso acontece debaixo dos holofotes de Pedro ou debaixo do anonimato de André. Não importa se estamos na mesa de jantar ou pendurados numa cruz em nossos últimos momentos de vida. É papel nosso como discípulos, levar pessoas a Jesus. Se André usou aquela pequena fagulha de conhecimento para iluminar o caminho de Pedro até Jesus, muito mais nós devemos usar a luz que temos hoje para levar pecadores aos pés de Jesus. Então, meus irmãos, devemos anunciar a boa nova. Se você não consegue falar muito, fale pouco, mas fale. Uma frase foi suficiente para Deus converter o coração de Pedro, o maior líder que a cristandade já viu. Se você foi rejeitado na primeira vez, tente uma segunda vez. Foi preciso que João dissesse duas vezes que Jesus é o cordeiro de Deus para que André fosse salvo pelo evangelho. E se você não consegue ser reconhecido pelo seu trabalho, não se preocupe com isso, assim como André, também os maiores santos que esse mundo já viu trabalharam no anonimato e serão recompensados na eternidade. É por isso e muito mais, que devemos anunciar a boa nova a tempo e fora de tempo.
CONCLUSÃO: Essa é a trajetória de um discípulo verdadeiro do Senhor Jesus Cristo.
Primeiro, é aquele que ouve e crer na palavra.
Segundo, é aquele que se aprofunda na palavra, buscando um relacionamento cada vez mais forte com o Senhor Jesus Cristo.
E, terceiro, é aquele que compartilha a palavra, fazendo com que mais discípulos sejam alcançados através do anuncio simples, anônimo e constante da boa nova.
A minha oração é que Deus use essas verdades bíblicos para orientar a nossa caminhada cristã nessa terra, para que possamos entender o nosso lugar nesse mundo como seguidores de Jesus Cristo. E que, entendendo isto, nós possamos nos esforçar para cumprir o nosso chamado de ir pelo nosso mundo e pregar o evangelho a toda criatura que está ao nosso redor. Para a glória de Deus, o bem da igreja e a salvação dos pecadores.