A 1° Purificação do Templo
Ideia Central:
Proposição:
Introdução e Contexto:
Esboço:
Degradação moral e religiosa em Jerusalém - Jo 2.13-14
Todo judeu do sexo masculino, de 12 anos para cima, devia comparecer à Páscoa em Jerusalém, uma festa celebrada para comemorar o livramento do povo de Israel do cativeiro egípcio. No décimo dia do mês de Abib ou Nisã (que geralmente corresponde ao nosso mês de março, embora seus dias finais às vezes se estendam mês de abril adentro), um cordeiro de um ano, sem mácula, era escolhido. Era morto no décimo quarto dia, entre três e seis horas da tarde. A celebração noturna elaborada da festa nos dias da jornada de nosso Senhor incluía os seguintes elementos:
a) Uma oração de gratidão pelo chefe da casa, bebendo-se a primeira taça de vinho. Outras taças eram esvaziadas na continuidade da festa.
b) O consumo de ervas amargas, como lembrança da amarga escravidão no Egito.
c) A pergunta do filho: “Por que esta noite é diferente de todas as demais?”; e a resposta apropriada do pai, em forma narrada ou lida.
d) O cântico da primeira parte do Hallel (Sl 113–114) e o lavar das mãos.
e) Cortar e comer o cordeiro, junto com pães sem fermento. O cordeiro era comido em comemoração às ordens recebidas pelos antepassados na noite em que o Senhor feriu todos os primogênitos do Egito e livrou seu povo (veja Êx 12.13). Os pães sem fermento eram um memorial dos primeiros dias de jornada, durante os quais este pão da pressa foi comido pelos ancestrais. Era também um símbolo de pureza.
f) A continuação da refeição, cada um comendo tanto quanto quisesse, mas sempre após o cordeiro.
g) O cântico da última parte do Hallel (Sl 115–118).