AMAR CURA OU AMARGURA? Lucas 6.27-36

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O amor é a essência do cristianismo que não se conforma apenas com palavras, mas se expressa por atos misericordiosos.

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Grande ideia: O amor é a essência do cristianismo, que não se conforma apenas com palavras, mas se expressa por atos misericordiosos.
@leituraconvervadorista
Primeiramente, o cristianismo não pode ser definido simplesmente como sistema de ideias ou preceitos morais, porque, para ser cristão, não basta apenas reconhecer Jesus Cristo como fato histórico, é necessário crer especialmente na sua ressurreição. O cristianismo nasceu na Páscoa e não no Natal.
O Cristianismo não pretende corrigir as imperfeições da sociedade, não possui um fim social, não enxerga o homem como meio para alcançar uma sociedade ideal, mas enxerga o homem como um fim em si mesmo. O Cristianismo atua no mundo como uma força viva transformadora da alma humana, não como uma soma de ideias ou abstrações teóricas.
O cristão não acredita num modelo de sociedade perfeita que possa ser alcançando neste mundo, nem muito menos o procura através da política ou do Estado. O cristão busca o Reino de Deus e o encontra no momento mesmo em que vive a sua fé, que se reflete no seu comportamento e, consequentemente, na coletividade.
Se há no evangelho uma aparente predileção aos pobres e humildes, não é por admitir que pobres e ricos são duas classes em constante luta, mas pelo simples fato- assim lembra Eric Voegelin- de que o envolvimento nos variados interesses mundanos que vêm junto com as riquezas dificulta que o coração se volte para o ponto em que a intelecção do que é correto e o desejo de fazê-lo determina a conduta da vida e a busca do homem pelo reino dos céus.
Portanto, não caia na conversa de que "tudo é ideologia" ou "Jesus era comunista". Essas são apenas falácias que predominam entre dois grupos de pessoas: os ideólogos e os preguiçosos, que a tudo procuram simplificar. Em matéria de simplificação, o Cristianismo é realmente difícil, e não teria como competir com nenhuma ideologia e nenhuma outra religião.
Estrutura: Nos contrapontos da vida: seguindo o exemplo inspirador de Jesus (vv. 27-31), amando a qualquer custo: tornando o amor prático pelo exercício da misericórdia (vv. 32-36)
Ame Ao Senhor (Letra) Vencedores por Cristo, 2001
Ame ao Senhor com todo teu coração Com toda força e razão, Com todo teu desejar. Ame ao teu próximo como se fosse você Como se a dor que Ele sente, Fosse a que sente você. Ame ao teu próximo como se fosse você Como se a dor que Ele sente Doesse mais em você.
Comentário Bíblico de Lucas: Através da Bíblia Jesus Ensina as Verdades do Evangelho Através do Sermão da planície (Lc 6.20–49)

O que é possível observar é que Lucas estava mais preocupado em delinear o traço essencial da mensagem cristã: A prática do amor. Lucas não se preocupou tanto em destacar o espírito do cristianismo, mas em salientar o comportamento concreto que expressa esse espírito.

Martyn Lloyd Jones:
Nosso Senhor jamais pediu do homem natural, que é marionete do pecado e de Satanás, que está destinado ao inferno, que ele viva uma vida dotada dessas elevadíssimas virtudes, pois tal individuo simplesmente não é capaz de atender a essa ordem divina. Devemos ser homens transformados, nascidos de novo, antes de podermos viver tal vida.
01. Contrapontos da vida. (vv. 27-31)
(a) Chamo de contrapontos: “amar os inimigos”, “fazer o bem aos que nos odeiam”, “abençoar os que nos amaldiçoam”, “orar pelos que nos maltratam”, “oferecer a outra face a quem nos agride”, “dar a capa para quem já nos levou a túnica”, “dar sem exigir que seja devolvido”.
Comentário Bíblico de Lucas: Através da Bíblia Jesus Ensina as Verdades do Evangelho Através do Sermão da planície (Lc 6.20–49)

Todos nós que queremos seguir a Jesus somos chamados a ultrapassar as relações baseadas na troca, onde tudo é previsível e medido e, portanto, sem qualquer valor.

(b) Nada diferente do que estava estipulado na “intenção da lei”.
Mateus 5.43 (NAA)
43— Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.”
Levítico 19.18 (NAA)
18— Não procure vingança, nem guarde ira contra os filhos do seu povo, mas ame o seu próximo como você ama a si mesmo. Eu sou o Senhor.
Lucas 23.34 (NAA)
34Mas Jesus dizia: — Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, para repartir as roupas dele, lançaram sortes.
(c) Pode ser que:
Lucas, Volumes 1 e 2 A. 6.27–38 A Luz de Amor que Ele Recomenda

Ao dizer: “Amem seus inimigos”, é possível que tenha assombrado seus ouvintes, visto estar dizendo algo que provavelmente nunca antes fora dito tão sucinta, positiva e autoritativamente. Uma investigação completa de todas as fontes importantes resultou na declaração: “Permanece a conclusão de que o primeiro que ensinou à humanidade a ver o próximo em cada ser humano, e portanto a encontrar cada ser humano no amor, foi Jesus; veja a parábola do bom (literalmente, o compassivo) samaritano”.

Provérbios 24.17 (NAA)
17Quando o seu inimigo cair, não se alegre, nem se regozije o seu coração quando ele tropeçar,
Ray Pritchard
Meu inimigo será sempre, por definição, alguém próximo de mim. O inimigo é qualquer pessoa que Deus usa para revelar nossas fraquezas. O inimigo é como um cinzel que Deus usa para remover, aos poucos, as imperfeições da sua vida.
John Stott:
E a ordem de Cristo foi "um preceito de amor, não de insensatez". Ele não ensina a irresponsabilidade que incentiva o mal, mas a paciência que renuncia à vingança. A autêntica não-resistência cristã é a não-retaliação.
(c) E ai, vamos entender a ordem de “oferecermos a outra face ao que nos bate”.
Lucas, Volumes 1 e 2 A. 6.27–38 A Luz de Amor que Ele Recomenda

Em outros termos, Jesus condena o espírito de ausência de amor, espírito de ódio, de aspiração por vingança. Ele está dizendo: “Não resista ao malfeitor com medidas oriundas de uma indisposição para amar, perdoar, disposição implacável e vingativa”. Quando se entende isso, é evidente que “oferecer a outra face” significa mostrar em atitudes, palavras e atos que não se está dominado pelo espírito de rancor, mas pelo espírito de amor. Romanos 12.19–21 oferece um excelente comentário.

Romanos 12.19–21 (NAA)
19Meus amados, não façam justiça com as próprias mãos, mas deem lugar à ira de Deus, pois está escrito: “A mim pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.”
20Façam o contrário: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber; porque, fazendo isto, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele.”
21Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem.
Mateus 5.43–45 (NAA)
43— Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.”
44Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês,
45para demonstrarem que são filhos do Pai de vocês, que está nos céus. Porque ele faz o seu sol nascer sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.
(d) Está implícito na expressão “dê ao que te pedir”, a ideia de uma ajuda contumaz ao pobre:
Provérbios 19.17 (NAA)
17Quem se compadece do pobre empresta ao Senhor, e este lhe retribuirá o benefício.
Provérbios 21.26 (NAA)
26O cobiçoso cobiça todo o dia, porém o justo dá com generosidade.

Esta interpretação talvez seja melhor representada por S. Greijdanus, Korte Verklaring, p. 165, 166. Afirma ele: “Aqui naturalmente a referência é a uma petição oriunda da incapacidade, em virtude de pobreza, de devolver o que foi entregue”.

(e) E tudo se encerra com a máxima: “fazer aos outros o que gostaríamos que fosse feito a nós”.
Lucas, Volumes 1 e 2 A. 6.27–38 A Luz de Amor que Ele Recomenda

É preciso observar que a regra áurea não diz: “Trate os outros como eles o tratam”, mas: “Trate os outros como você gostaria que eles o tratassem”. Jesus quer que seus seguidores sejam distintos.

(f) Só consegue prevalecer nesse desafio quem compreende a guerra do amor que é travada em nosso coração.
Paul Tripp:
O amor a Deus compete em nossos corações com o amor a outros. As coisas materiais e as experiências físicas comandam nossos afetos e motivações. Sim, a batalha se dá em nossos corações.
Penso que a maioria das coisas que ocupam o terreno do meu coração e que batalham pela posição devida somente ao amor a Deus, não são más em si mesmas. O desejo de ser justo, de ser respeitado, de ter posses, de ter algum controle, de experimentar prazeres, de comer coisas deliciosas, não é inerentemente mau. Mas eis algo que eu e você devemos lembrar; em que consiste a batalha pelo amor de nossos corações? O desejo por algo bom torna-se mau quando passa a nos dominar. Quando coisas boas se tornam controladoras, elas dominam as afeições de nossos corações e passam a moldar nossas palavras e comportamento. Quando isso acontece, passam a ocupar em nossos corações o lugar que só Deus deveria ocupar.
02. Amar a qualquer custo. (vv. 32-36)
Amor é fogo que arde sem se ver é um soneto de Luís Vaz de Camões (1524-1580), um dos maiores escritores portugueses de todos os tempos. O famoso poema foi publicado na segunda edição da obra Rimas, lançada em 1598.
Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor
(a) O amor vai além do que lhe é proposto: ama aos que não podem retribuir.
Efésios 5.1 (NAA)
1Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados.
Efésios 5.2 (NAA)
2E vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós, como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.
(b) Amar é quebrar protocolos. Digo em relação aos protocolos que nos nos afastam uns dos outros, não apenas “socialmente”, mas sobretudo “existencialmente”.
Salmo 37.25–26 (NAA)
25Fui moço e agora sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.
26É sempre compassivo e empresta, e a sua descendência será uma bênção.
Provérbios 19.17 (NAA)
17Quem se compadece do pobre empresta ao Senhor, e este lhe retribuirá o benefício.
(c) O amor é o que o amor faz. Faça o bem, pois sua recompensa virá: o seu galardão.
Comentário Bíblico de Lucas: Através da Bíblia Jesus Ensina as Verdades do Evangelho Através do Sermão da planície (Lc 6.20–49)

Em outras palavras, tal pai tal filho. Deus quer liberdade e vida para todos. Aqueles que compreendem e aceitam o evangelho e Jesus serão capazes de uma ação maior, não fundamentada no merecimento dos outros ou na própria nova maneira de agir. O fundamento para essa nova maneira de agir está em Deus, que nos amou totalmente. Esses serão chamados filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus (v. 35).

(d) Logicamente:
Lucas, Volumes 1 e 2 A. 6.27–38 A Luz de Amor que Ele Recomenda

Naturalmente que a referência de Jesus é ao galardão da graça, não a algum pagamento ganho por méritos humanos. O galardão está em proporção ao sacrifício, porém é sempre muito maior que ele (Rm 8.18; 2Co 4.17, 18).

Romanos 8.18 (NAA)
18Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.
2Coríntios 4.17–18 (NAA)
17Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um eterno peso de glória, acima de toda comparação,
18na medida em que não olhamos para as coisas que se veem, mas para as que não se veem. Porque as coisas que se veem são temporais, mas as que não se veem são eternas.
Lucas, Volumes 1 e 2 A. 6.27–38 A Luz de Amor que Ele Recomenda

Note que o amor altruísta não os faz filhos, mas demonstra que são filhos. São portadores da imagem de Deus. Acerca da transformação à sua imagem, veja 2Coríntios 3.18; cf. 1João 3.12.

2Coríntios 3.18 (NAA)
18E todos nós, com o rosto descoberto, contemplando a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, que é o Espírito.
1João 3.12 (NAA)
12Não sejamos como Caim, que era do Maligno e matou o seu irmão. E por que o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão eram justas.
Tiago 3.13–14 (NAA)
13Quem entre vocês é sábio e inteligente? Mostre as suas obras em mansidão de sabedoria, mediante a sua boa conduta.
14Se, pelo contrário, vocês têm em seu coração inveja amargurada e sentimento de rivalidade, não se gloriem disso, nem mintam contra a verdade.
1João 3.17–18 (NAA)
17Ora, se alguém possui recursos deste mundo e vê seu irmão passar necessidade, mas fecha o coração para essa pessoa, como pode permanecer nele o amor de Deus?
18Filhinhos, não amemos de palavra, nem da boca para fora, mas de fato e de verdade.
(e) Ser misericordioso...
Lucas, Volumes 1 e 2 A. 6.27–38 A Luz de Amor que Ele Recomenda

Ser misericordioso significa ser compassivo, isto é, cheio daquele tipo de comiseração que se expressa em palavras e atos. É a preocupação que o Pai revelou quando enviou – deu, não poupou – seu Filho unigênito para nos salvar (Jo 3.16; Rm 5.8; 8.32).

João 3.16 (NAA)
16Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Romanos 5.8 (NAA)
8Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores.
Romanos 8.32 (NAA)
32Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, será que não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?
"As misericórdias do Senhor duram para sempre. Sua amável bondade jamais se cansa. Sua compaixão não falha. Assim devem ser todos aqueles que professam ser filhos dele. Falta de ações de graça e ingratidão não deve torná-los relaxados em realizar as obras de amor e misericórdia. Assim como seu Pai celestial, eles jamais devem cansar-se de fazer o bem." (from "Meditações no Evangelho de Lucas (Meditações nos Evangelhos Livro 3)" by J. C. Ryle, Tiago J. Santos Filho, Editora Fiel)
03. Outras aplicações:
(a) A vida sempre vai tentar tirar o pior de você, e o desafio é lutar contra essa tendência de nos acostumarmos em ser quem somos. O nosso chamado é sermos iguais a Jesus.
Lucas 6:27 (Biblia A Mensagem)
27-30 “A vocês, que estão preparados para a verdade, digo o seguinte: amem seus inimigos. Deixem que tirem o melhor de vocês, não o pior. Se alguém fizer mal a vocês, reajam com a força da oração. Se alguém bater no seu rosto, ofereçam-lhe o outro lado. Se alguém tomar a sua camisa, deem-lhe de presente o melhor casaco. Se alguém aproveitar-se de vocês para levar vantagem injustamente, aproveite a ocasião para praticar a vida de servo. Nada de pagar na mesma moeda. Vivam generosamente.
(b) Não há cristianismo sem atos de amor. A Bíblia é uma carta de amor. Deus é um Deus de amor. Ore para amar como Deus ama!
Lucas 6:35 (Biblia A Mensagem)
35-36 “Digo a vocês: amem seus inimigos. Não esperem retorno das suas doações nem da ajuda que prestarem. Garanto que nunca irão se arrepender. Assumam sua identidade, criada por Deus. Procurem imitá-lo! Vejam como ele se relaciona conosco, como ele é generoso e bondoso, mesmo quando fazemos o mal. Sejam bondosos uns para com os outros, pois o nosso Pai age com bondade com vocês.
John Stott:
Ele (Bonhoeffer) citou um certo A. F. C. Villmar de 1880, mas suas palavras soavam tão proféticas quanto as do próprio Bonhoeffer: "Os mandamentos do amor ao próximo e da renúncia à vingança ficarão bem evidentes na luta divina que está iminente . . . Todo aquele que confessar o nome de Deus vivo será excluído da sociedade por causa desta confissão, será perseguido de cidade em cidade, será agredido fisicamente, maltratado e, eventualmente, assassinado. Está iminente uma perseguição geral aos cristãos . . . Tempos virão em que elevaremos nossas mãos em oração . . . Será a oração do amor mais íntimo para com esses perdidos que nos cercam e nos olham com ódio, com as mãos já erguidas para o golpe de misericórdia ... A Igreja que de fato aguarda o Senhor, que compreende os sinais decisivos dos tempos, há de lançar-se à oração do amor com todas as suas forças da alma, com todas as forças conjugadas de sua vida santificada.”
Ilustr.: George Muller (1805-1898)
Ele alimentou dez mil órfãos com oração (George Müller)
John Piper 17 de julho de 2019
George Müller construiu cinco grandes orfanatos e cuidou de 10.024 órfãos durante sua vida. Quando ele começou em 1834, havia acomodações para 3.600 órfãos em toda a Inglaterra, e o dobro de crianças com menos de oito anos estavam na prisão. Um dos grandes efeitos do ministério de Müller foi inspirar os outros para que, de acordo com o biógrafo A.T. Pierson, “cinquenta anos depois que Müller começou seu trabalho, pelo menos cem mil órfãos eram atendidos somente na Inglaterra” (George Müller de Bristol, 274).
Ele orou por milhões de dólares (na moeda atual) para os órfãos e nunca pediu dinheiro diretamente a ninguém. Ele nunca recebeu um salário nos últimos sessenta e oito anos de seu ministério, mas confiou em Deus para colocar no coração das pessoas que lhe enviassem o que ele precisava. Ele nunca pegou um empréstimo ou se endividou. E nem ele nem os órfãos passaram fome.
Certa declaração feita pelo famoso George Muller, a respeito de si mesmo, parece ilustrar mui claramente esse ponto. Ele escreveu: "Houve um dia em que morri, morri totalmente, morri para George Muller e suas opiniões, preferências, gostos e vontade; morri para o mundo, sua aprovação e censura; morri para a aprovação ou condenação da parte de meus próprios irmãos e amigos. E, desde então, tenho-me esforçado tão somente para ser aprovado diante de Deus."
Grande ideia: O amor é a essência do cristianismo, que não se conforma apenas com palavras, mas se expressa por atos misericordiosos.
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