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Transcript

Fé expressada triunfantemente :

Texto: 2Tm 4.6-8 “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.”

INTRODUÇÃO

Captação:
2Timóteo é a mais pessoal e reveladora das cartas de Paulo. A afeição do apóstolo para com Timóteo contrasta com sua dureza contra os heréticos; sua fragilidade como um ser humano solitário contrasta com sua fortaleza espiritual em face de extremo sofrimento; a incerteza humana quanto ao destino terreno contrasta com suas firmes convicções quanto ao seu destino último.
Contexto remoto:
COM RESPEITO À SÃ DOUTRINA:
Capítulo 1 : RETENHA
Capítulo 2 : ENSINE
Capítulo 3 : PERSEVERE
Capítulo 4: PREGUE
Contexto próximo:
Escreva aqui o contexto próximo

Tema:

1. A ratificação da fé quanto ao presente

Explicação
-Quando Paulo escreve: “Porque já estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício”, ele está fazendo uma profissão de fé. Ele não denomina sua horrível prisão atual, com seu resultado que já não aparenta dúvidas, de morte, mas de libação sobre o sacrifício, comparável à libação de vinho que se derramava junto ao altar. Conforme a lei (Nm 15.1–10), quando se sacrificava um cordeiro, a libação consistia de um quarto de um hin de vinho (1 hin = 3.7 litros); quando a oferenda era um carneiro, a libação prescrita era um terço de um hin; e por um bezerro era meio hin. Como esse vinho era derramado gradualmente, era uma oferenda e era o ato final de toda a cerimônia sacrificial, representava de forma muito adequada a decadência gradual da vida de Paulo, o fato de que estava apresentando sua vida a Deus como oferenda, e a ideia de que, enquanto olhava toda sua carreira de fé como “um sacrifício vivo” (Rm 12.1; cf. 15.16), considerava a etapa atual de sua vida como o ato sacrificial final.
William Hendriksen, 1 e 2 Timóteo e Tito, org. Cláudio Antônio Batista Marra, trad. Valter Graciano Martins, 2a edição, Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2011), 385.

2. O resumo de sua fé quanto ao passado

Explicação
Quando o apóstolo prossegue: “O grande combate combati”, ele está uma vez mais usando a linguagem da fé; porque é evidente que um incrédulo, ao historiar a vida de Paulo depois de sua conversão, a teria denominado como uma “estultícia” ou mesmo “insanidade”, completa loucura (cf. At 26.24), certamente não “o grande combate”. Paulo, porém, por meio da própria ordem das palavras que ele selecionou (pondo cada um dos três objetos antes de seu verbo; ver minha tradução), enfatiza que foi realmente “maravilhoso”, grandioso, ou nobre, combate aquele que ele combateu; que a vereda que ele percorreu não foi empreendida ao léu, mas a carreira programada; que a vida, considerada agora como concluída, fora governada não pela fantasia ou capricho do momento, mas por aquela fé pessoal que pela graça de Deus ele guardara até precisamente o final.
Quando o apóstolo resume sua vida como cristão sob o simbolismo de “o grande combate”, a figura subjacente provavelmente seja uma luta, uma peleja no ringue de boxe, ou uma competição (ver comentário sobre 1Tm 4.7b, 8; 6.12). Ela faz essa comparação para indicar um prodigioso esforço de energia contra um inimigo muito poderoso.
Houve um combate contra Satanás; contra os principados e potestades, os dominadores do mundo das trevas nas regiões celestes; contra os vícios e violências de judeus e pagãos; contra o judaísmo entre os gálatas; contra o fanatismo entre os tessalonicenses; contra as contendas, a fornicação e os litígios entre os coríntios; contra o gnosticismo incipiente entre os efésios e os colossenses; de fora, os conflitos; de dentro, os temores; e, finalmente, porém não menos importante, contra a lei do pecado e da morte que operava em seu próprio coração.
Ao inventariar o passado, Paulo finalmente deixa de lado a própria metáfora, e escreve: “A fé eu guardei.” Aqui, como em 1 Timóteo 6.12, o significado provavelmente não seja: “mantive o acordo” (ou “fidelidade”), nem “mantive a doutrina genuína” (“fé” no sentido objetivo), mas, em harmonia com o presente contexto, “retive minha confiança pessoal em Deus, minha confiança em todas suas promessas centradas em Cristo. Na arena espiritual da vida, não só combati arduamente e corri bem, mas também fui sustentado até o fim pela convicção profundamente arraigada de que receberei o prêmio, o glorioso galardão”
William Hendriksen, 1 e 2 Timóteo e Tito, org. Cláudio Antônio Batista Marra, trad. Valter Graciano Martins, 2a edição, Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2011), 388.

3. A exultação de sua fé quanto ao futuro

Explicação
Havendo considerado o presente e o passado, Paulo volta seus olhos para o futuro. Isso, como já se tornou evidente, é plenamente natural; porque a nobre batalha, deflagrada com sucesso, a carreira corrida satisfatoriamente, clamam por uma recompensa de graça. Consequentemente, o apóstolo escreve: “Para o futuro”,173 e em seguida nos diz o que ele confiantemente espera. Diz ele: “Há seguramente depositada para mim (note a força do verbo composto grego ἀπόκειται), de modo que o inimigo não pode jamais privar-me dela, a coroa – a coroa do vencedor (ver comentário sobre 2Tm 2.5) – da justiça”,174 ou seja, a coroa que me é de direito como um galardão pela vida que em princípio tem estado em conformidade com a lei de Deus (ver sobre 1Tm 6.11; 2Tm 2.22; 3.16; Tt 3.5). É evidente que essa coroa é de Paulo por direito, direito esse fundamentado na graça; porque:
a. Para aqueles que enfrentam a grande luta, correm a corrida e guardam a fé (em outros termos: para Paulo e outros como ele), Deus prometeu conferir a coroa (1Tm 6.12; Tg 1.12; 1Pe 5.4; Ap 2.10).
b. Cristo a mereceu para eles (ver sobre Tt 3.5, 6).
William Hendriksen, 1 e 2 Timóteo e Tito, org. Cláudio Antônio Batista Marra, trad. Valter Graciano Martins, 2a edição, Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2011), 388–389.

CONCLUSÃO

1. Recapitulação do tema.
2. Recapitulação das divisões principais
3. Aplicações finais.
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