ESTUDO SOBRE ORAÇÃO
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Transcript
Oração
Oração
Abertura:
A oração é algo destacada em todas as igrejas seja ela de cunho tradicional, ou pentecostal, a oração é prioridade. O maior dilema enfrentado no entanto por ambas as confições denominacionais é quanto tempo seus membros investem nesse quesito, de forma prática e principalmente em pesquisas bíblicas, para maior nutrimento espiritual. Perdemos tempo em debates frívolos que para nada serve e investimos pouco no nosso tempo em oração, possivelmente por sempre estamos muito atarefado com nossas responsabilidades que pouco nos dedicamos à praticidade da oração.
Neste período de aula em que teremos na EBD, teremos oportunidade de nos aprofundar um pouco sobre o tema “Oração, poder, relacionamento, intimidade com Deus.”, muito provável você em sua cadeira poderá achar que não se tem mais nada a estudar deste assunto, mas basta olhar para as nossas igrejas que logo perceberemos que estamos bem a quem do que seria uma igreja que tem a sua vida embasada sobre o poder da oração.
É interessante quando olhamos para as escrituras que encontraremos inúmeras ocorrências de pessoas que dirigiram suas vidas pela oração, e por ela foram fortalecidas, e alcançaram sonhos e prosperidade como sucesso em seus projetos por que ousaram confiar na ferramenta deixada por Deus aos homens.
Se perguntasse a você quanto tempo de oração você se dedica a Deus em sua vida, poderá ser muito provável que encontraremos pessoas que se dedica muito à prática, mas sem orar em espírito como diz D.M Loyd-Jones: “vãs repetições não é orar, pode ser que estejamos proferindo palavras e formas, e não orando”. Este então é o nosso desafio nesta manhã de abertura de ebd, respondermos a três perguntas pertinentes as nossas vidas: Podemos orar em espírito? E o que é orar em espírito? E quais os benefícios da oração feita em espírito.
O texto de Ef 6.18 , nos desafia a prática da oração destacando uma essência que todos os crentes em Cristo devem ter, que é orar em Espirito. “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos[1]”. A oração feita no Espirito é possível devido ao fato de possuirmos o Espírito Santo de Deus, segundo o comentário esperança: “Na verdade ela é viabilizada somente pelo fato de que os cristãos receberam o Espírito de Deus. Por intermédio deste eles têm condições de invocar a Deus como Pai (Mt 6:9),[2]”. Isto é muito interessante, pois se antigamente acreditava-se na necessidade de um templo, para se fazer orações aos deuses, o nosso Deus, veio e fez de nós o seu templo (1Cor 3.16-17), habitando constantemente em nossas vidas.
Logo respondendo a primeira pergunta, sim podemos orar em Espírito, pois como já foi destacado ele habita em nossas vidas e fez do nosso corpo seu santuário.
Porém por que surge a pergunta se temos o espírito santo de Deus em nossas vidas por que alguns como o pastor Loyd Jones afirma que alguns irmãos em cristo não oram em Espírito, por que segundo ele muitos tem feito apenas um ritual, e seguido formas, mas não tem confiado por completo na oração e nem no espirito santo de Deus. Orar em espírito é sim se colocar em total dependência Dele, para as quaisquer circunstâncias em nossas vidas, é intensificar nossa busca por Deus, como a criança busca o leite materno no colo de sua mãe, é agarrar se a Deus, é termos nossos corações aquecidos e experimentarmos a gloriosa liberdade que somente o Espírito Santo nos pode proporcionar.
Compreendendo que podemos orar em Espírito, e sim a intensificação daquele assim ora diante de Deus, podemos destacar os benefícios da oração feita em Espirito, em detrimento da formal e rotineira.
A oração feita em Espírito te traz a sensação de estar na presença de Deus, (Mt 6.9), alivia a tua ansiedade com as responsabilidade daqui (Fp 4.6-7), te torna grato mediante as suas conquistas pessoas ou profissionais, pois sabe que Deus te capacita (1Ts 5.17-18) e sabemos que com o Senhor sempre poderemos contar quando nos aproximamos dele (Hb 4.15-16).
Assim a oração é algo que precisamos praticar todos os dias de nossas vidas, caso queiramos uma vida na presença do Senhor, já que ele nos deu seu Espírito e o mesmo nos ajuda a orar e a pedir como agradecer a Deus por todos os benefícios por ele feito em nossas vidas, enfim orar é colocar a vida nas mãos do Senhor, é inflamar se dele e permitir que o nosso conhecimento de Deus nos leve a viver de acordo com a proximidade que dele fizermos por meio da oração, como afirma o Apostolo Paulo: “orando em todo tempo, com toda oração e suplica”
Índice
Abertura da EBD_____________________________________________ 22/08.
Porque Deus quer que oremos________________________________ 29/08.
A eficácia da oração________________________________________ 05/09.
Considerações importantes I _________________________________ 12/09.
Considerações importantes II ________________________________ 03/10.
Oração como louvor e gratidão________________________________10/10.
Orando como Neemias______________________________________17/10.
Ouvindo 2Cr 7.14 __________________________________________ 24/10.
Orando com os reformadores _______________________________ 31/10.
Orando como Cristo I_______________________________________ 07/11.
Orando como Cristo II _____________________________________ 14/11.
Praticando a oração_______________________________________ 21/11.
Oração e a obra missionária_________________________________ 28/11.
Oração e batalha espiritual__________________________________ 05/12.
Porque Deus quer que oremos?
Introdução:
1. A oração, de acordo com as Escrituras, nãoé uma forma de magia (a manipulação ou apaziguamento de forças espirituais para produzir um resultado desejado) nem meramente uma forma de contemplação mental (embora a meditação sobre a verdade bíblica envolvida na conversação com Deus seja uma forma de oração).[3]
2. A oração é uma conversa com Deus, e como conversa pode assumir muitas formas diferentes, expressão de desejos, alegrias, tristezas, frustração, esperanças e questões e curiosidades e etc.
3. Tudo isto para evidenciar que a oração não é meras repetições, (Mt 6.5-15) mas sim conversa dirigida a Deus. O que pode nos levar a uma pergunta crucial: Por que Deus quer que oremos?
Argumentação:
1. Deus quer que oremos por que a oração exprime nossa confiança em Nele, é um meio pelo qual nossa confiança pode crescer.
1.1. Uma das exigências que Deus faz é que aquele que dele se aproxima que tenha fé (Hb 11.6).
1.a. Fomos presenteado a crer
● Na Bíblia diz em Ef 2.8-10
● fomos salvos pela graça.
● O caminho foi pela fé.
● Que foi dada por Deus.
1.b. Com o presente da fé podemos depender de Deus.
● Orar com fé, significa confiar em Deus e nele depender. O teólogo Wayne Gruden diz: “Deus como nosso criador se deleita ao ver que nós, suas criaturas, nele confiamos, pois a atitude de dependência é mais apropriada na relação criador/criatura.[4]”
2. Oração também nos leva a comunhão com Deus.
2.1. Relacionamento sempre foi o alvo de Deus com sua criatura (Gn 3.8; 4.25-26), Paulo destaca que Cristo em (1Tm 3.16), é a manifestação da piedade de Deus, habitando entre os homens.
1.a. A oração nos aproxima mais de Deus. (εὐσεβείας) bem é um adverbio de modo εὐ, ela indica qualidade da adoração, σεβείας reverenciar e adorar. Em outras palavras aquele que se aproxima de Deus é com a intenção de adoração e isto é por meio da adoração.
1.b. A comunhão foi exposta também em João 15. 7-8, onde Jesus salienta que uma vez ligado a ele poderíamos pedir tudo segundo a vontade de Deus que nos seria feito.
1.c. Percebemos aqui que a oração nos aproxima e nos faz entender a vontade de Deus em nossas vidas.
1.d. Intimidade com Deus exige comunicação regular. Se você não tem conversado com ele ha muito tempo e surge uma crise, sente-se desajeitado e inseguro na sua presença. Sem comunicação constante, o cristão enfrenta a vida em terreno muito incerto. A comunicação constante com Deus faz que o coração, a motivação, os pensamentos e até mesmo os instintos do cristão coincidem com os de Deus.
3. Outra razão para orarmos a Deus é que ele nos permite que nós criaturas nos envolvamos em atividades revestidas de importância eterna.
3.1. Oramos por salvação das pessoas.
3.2. Oramos pelo reino de Deus.
3.3. Oramos pela segunda vida de Cristo.
3.4. Oramos pela igreja de Deus.
A oração é antes de tudo uma avenida pela qual o discípulo adora e honra ao seu Deus. Aguarde com alegria a oportunidade de estar na presença dos Reis dos reis. Permita que a gratidão flua de seus lábios e que todo o seu ser expresse admiração e temor diante do todo poderoso.
A eficácia da oração.
A eficácia da oração.
Nada escapa a observação de Deus, tal observação foi feita por Agostinho de Hipona, ele disse: “nada escapa neste universo a aparte da vontade de Deus e em certo sentido, Deus ordena tudo e o que acontece”. Tal argumento nos leva a ponderar a razão da oração já tratada na lição anterior, pois Deus quer que oremos para que aprendamos a confiar nele, para nos relacionar com ele e para permitir nos envolver com questões eternas, mas se nos perguntassem: A oração mudaria a mente de Deus? O Professor R.C Sproul, nos diria que não, “ A mente de Deus não muda, pois ele não muda. As coisas mudam, e elas mudam de acordo com a soberana vontade de Deus, que ele executa utilizando meios e atividades secundários. A oração de seu povo é um dos meios que Deus usa para fazer as coisas acontecerem neste mundo. Então, se você me pergunta se a oração muda as coisas, eu respondo com um resoluto “sim”.[5]Deus é soberano, seja pelas ações ou intenções dos homens, porém a soberania não anula a oração. A presciência ou o conselho determinativo de Deus não nega a oração, a oração não muda a mente de Deus, mas muda as coisas.
Tiago diz Tg 4.2, que se não temos o que pedimos é por que pedimos mal, salientando que se não temos a realização dos nossos pedidos é por culpa nossa e não por que Deus não queira nos ouvir, pois o mesmo afirma que “a oração do justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16) ou em outras palavras a oração do justo realiza muito.
Podemos logo afirmar que a oração é para o nosso beneficio, mesmo que ela seja para glorificar a Deus, somos nós os beneficiados pela resposta que Deus dá (Jo 15.7-8), a oração é em suma uma conversa com Deus, no ato de orar eu coloco toda a minha vida sob o olhar de Deus, e é claro que ele sabe o que esta em minha mente, mas ele me dá a liberdade de a ele relatar, e isto torna o nosso relacionamento ativo e saudável.
Pela oração, o coração de Esaú foi mudado para com Jacó, para que se encontrassem de maneira amigável e não hostil (Gn 32).
Pela oração de Moisés, Deus trouxe as pragas sobre o Egito e, depois, as removeu (Êx 7–11).
Pela oração, Josué fez o sol deter-se (Js 10).
Pela oração, quando Sansão estava prestes a morrer de sede, Deus fez brotar água de uma cavidade para o sustento de Sansão (Jz 15).
Pela oração, a força de Sansão foi restaurada. Ele derrubou o templo de Dagom sobre os filisteus, de modo que foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida (Jz 16).
Pela oração, Elias reteve as chuvas por três anos e meio. Depois, pela oração, ele fez chover de novo (1 Rs 17–18).
Pela oração de Ezequias, Deus enviou um anjo e matou, em uma noite, 185.000 homens do exército de Senaqueribe (2 Rs 19).
Pela oração de Asa, Deus confundiu o exército de Zera (2 Cr 14).[6]
Logo qual seria a eficácia da oração? E qual a dimensão deste poder em nossas vidas?
1. A oração Traz respostas de Deus.
1.a. Jesus disse: “Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.[7]” (Lc 11.9-10) Jesus faz clara associação entre buscar e encontrar, bater e a abrir, em outras palavras buscar as coisas em Deus e encontra-las.
● O olharmos para o texto de 2Cr 7.14, novamente vemos que se o povo se prostra e ora, o Senhor os ouviria e atendia seus clamores, lembrando que aquele que pede Deus atende.
● Se estivéssemos realmente convencidos de que a oração muda as coisas, oraríamos muito mais do que temos orado, investiríamos muito mais tempo com Deus do que temos investido.
2. A oração tem como mediador nosso Senhor Jesus Cristo.
2.a. 1Tm 2.5, ensina que Cristo é o nosso mediador entre Deus e os homens.
● Logo não entramos na presença de Deus como estranhos, mas sim como sacerdotes, como pessoas que tem permissão de estar na presença do todo poderoso, por que Cristo garantiu isto para nós, a oração é eficaz por que Jesus Cristo é nosso mediador. (Hb 10.22; 1Pe 2.9)
3. A oração tem poder, por que é feita sobre autoridade de Cristo.
3.a. Jo 14.13-14; 15.16; 16.23-24 e Ef 5.20 Orar em nome de Jesus, não pode se visto como uma espécie de amuleto, ou fórmula mágica, mas sim que estamos sob, isto é debaixo da autoridade de Jesus, esta foi a forma como Pedro curou o coxo (At 3.6), quando ele é interrogado sob que autoridade ele fazia o que fazia ele respondeu (At 4.10) “em seu nome é que este está curado entre vós”, da mesma forma Paulo também assim procede “em nome de Jesus Cristo” (At 16.18) deixando claro que a autoridade era Jesus. Logo orar em nome de Jesus é orar com autorização dele, e ser compatível com o seu caráter, que representa e reflita o seu modo de vida e sua própria santa vontade. Assim orar em seu nome é aproximar-se de orar conforme a sua vontade (1Jo 5.14-15).
Assim o poder da oração, vai além das nossas expectativas, pois se Deus responde nossos pedidos quando a ele é feito, se Jesus é o nosso mediador e oramos debaixo de sua autoridade, podemos concluir que a eficacia da oração será sempre de romper barreiras, o que deveria levar a cada cristão antes mesmo de tentar as soluções diante dos seus dilemas com as próprias forças pensar na letra do hino 155 do cantor Cristão:
Em Jesus amigo temos, mais chegado que um irmão
Ele manda que levemos tudo a Deus em oração!
Oh, que paz perdemos sempre
Oh, que dor no coração
Só porque nós não levamos tudo a Deus em oração!
Temos lidas e pesares e na vida tentação
Não ficamos sem conforto, indo a Cristo em oração
Haverá um outro amigo de tão grande compaixão?
Os contritos Jesus Cristo sempre atende em oração
E se nós desfalecemos, Cristo estende-nos a mão
Pois é sempre a nossa força e refúgio em oração
Se este mundo nos despreza, Cristo é nosso em oração
Em seus braços nos acolhe e nos dá consolação
Considerações importantes sobre a oração que Deus deseja de nós.
Considerações importantes sobre a oração que Deus deseja de nós.
As escrituras indicam várias considerações que precisam ser levadas em conta, se pretendemos fazer a espécie de oração que Deus deseja.
Toda oração é ouvida e respondida não com base no mérito do peticionário, mas somente com base na graçade Deus, estendida àqueles que estão reconciliados a um relacionamento correto com ele através da obra redentora de Cristo. Com base nisto poderíamos dizer que a oração é aproximação de Deus através do nome de Cristo, isto é no seu mérito. Logo podemos considerar que:
Orar segundo a vontade de Deus.
1Jo 5.14-15 segundo este ensinamento, a oração tem um pre requisito que é agir segundo a vontade de Deus, o texto destaca que seremos ouvidos se pedirmos segundo a sua vontade. Jesus reiterou ao ensinar, “faça se a tua vontade” (Mt 26.39). a pergunta que precisa ser respondida é Como podemos saber a vontade de Deus?
A resposta a esta pergunta está na consideração da palavra de Deus, pois se ela é acatada em nossas vidas logo saberemos a vontade de Deus.
O que serve para enfatizarmos que não existe oração sem a ponderação da reflexão das escrituras e vice e versa. Muitos acham que o simples fato de orar e investir tempo em oração e não considerar a escrituras como Deus falando ao coração, seja a pratica da oração, mas a oração vem junto com a reflexão da vontade de Deus que a conhecemos por meio de sua palavra.
Muitos no passado da igreja primitiva faziam das reflexões das escrituras a sua própria oração (At 4.25-26), o que salienta para nós que as escrituras são um grande reforço na oração feita. A leitura e memorização das escrituras aumentam a profundidade, a força e a sabedoria das orações (Jo 15.7).
Quando ponderamos as escrituras, mesmo que não encontremos respostas claras diante das circunstancias que estaremos vivendo, conhecê-la já irá nos direcionar a vontade de Deus, seja quando Ele permitir o que lhe estamos pedindo, ou quando ele diz não, compreenderemos por estar em plena sintonia com ele (2Cor 12.9-10)
Portanto é importante na oração, não só falar com Deus, mas também ouvi-lo (Sl 27.14; 38.15; 130.5-6.)
Orar com fé.
2.1. Mc 11.24; Hb 11.1; MT21.22. Estes texto salientam a importância da fé em nossa oração, muitos podem achar que o fato de abrirem a boca e falar ao vento seja uma oração, mas segundo as Escrituras a oração só toma o efeito de oração quando ela é feita com fé, quando ela é alicerçada na pessoa de Deus, no fato de crermos na seriedade de sua palavra, ou seja a oração é o resultado da nossa fé em Deus, que vem por meio das escrituras. ( Rm 10.17).
Obediência
Nesta próxima consideração temos a santidade como um meio de se atingir ao objetivo da oração (Hb 12.14), muitos podem achar que o fato de serem salvos pela graça de Deus da lhe o direito de viverem como queiram, NÃO, você e eu não podemos viver de maneira a misturar a santidade de Deus com o profano, Tiago afirma (Tg 4.3-4) “a amizade com o mundo é inimizade com Deus”, logo temos que nos posicionar entre Deus e o mundo.
A oração e o santo viver caminham juntos. Há abundancia de graça na vida cristã, mas o crescimento na santidade é igualmente caminho para bençãos ainda maiores.
Assim ponderando alguns textos como (1Pe 3.7; 1Jo 3.21-22) é nítido a informação que barreiras a oração podem ser feitas quando levamos uma vida distante da vontade de Deus, pois a oração é relacionamento com Deus, e qualquer coisa que lhe desagrade será um obstáculo a oração. (Sl 66.18; Pv 15.8; 29).
Confissão de pecados.
Segundo o Teólogo Grudem “A confissão dos pecados é necessário para que Deus “nos perdoe” para restaurar a sua relação cotidiana conosco (Mt 6.12; 1Jo 1.9). é bom orar confessando todos os pecados conhecidos ao Senhor e suplicar seu perdão.”
Confessar é concordar com Deus que estamos em pecado e que precisamos da sua graça em nossas vidas. Davi fez isto quando relata o salmo 51, Ele neste salmo confessa seu pecado, e relata quatro pedidos a Deus depois de confessar a Deus o seu pecado, ele orou, para que Deus o purificasse, pediu que houvesse cura, clamor para que Deus restaurasse sua alegria e suplicou por misericórdia, a confissão é essencial para restaurar a vida com Deus.
Alguns acham que não ha necessidade de confessar, e encobre seus pecados, a questão aqui não é que confessar me traz a salvação, esta por Cristo foi alcançada, e nos foi dada, mas confessar significa que dependo de Deus e concordo com ele quando o pecado me atinge e por minhas forças não consigo me libertar se Deus não intervir.
Confessar abençoa a vida ( Pv 28.13)
Confessar cura a alma e o corpo. (Sl 32.3-4)
Aquele que encobre o seu pecado nesta vida o terá descoberto na próxima, e aquele que confessa a Deus nesta vida jamais o verá exposto no porvir.(Lucas 12:2,3).
A confissão de pecado não é apenas admiti-lo, mas admitir que o cometeu contra Deus e que assim é a Ele que se afrontou.
Estas quatro considerações nos leva a refletir sobre o relacionamento estabelecido com Deus, chamando a atenção que a oração plena segundo a vontade de Deus será aquela que pondera a intimidade com Deus e, que ousa confiar em sua ação e obedece como resultado de uma vida que caminha próximo dEle, concordando com ele em todas as suas conclusões sobre as nossas vidas.
Continua….. “O caráter do cristão é formado pela sua comunicação com Deus,” [8]o que se destaca para nós até aqui é que barreiras podem nos atrapalhar em nossa comunicação com ELE. Então se tem algo que precisamos estar atento são os sangues sugas espirituais que roubam nossa intimidade com Senhor por um descuido nosso ou por que estamos em volto de uma circunstância, assim continuemos a prestar atenção em:
Perdoar aos outros Uma das maiores barreiras que podemos colocar em nosso relacionamento com Deus, se dá pelo mau relacionamento com o próximo. Muitos acham que não tem problema em ter uma desavença com o semelhante, e magoá-lo, ou guardar rancor no coração por causa disto, e ir fazer uma oração ao Senhor pedindo santidade, e mais vigor espiritual.
Jesus disse Se perdoardes aos homens as suas ofensas também vosso pai celeste vos perdoará (Mt 614-15) Ainda salienta em (Mc 11.25) que se tivermos alguma coisa contra alguém que perdoemos para que o nosso pai celeste também nos perdoe.
Aqui não se trata da nossa experiência de salvação, justificação, que o sangue de Cristo nos perdoou de todos os nossos pecados.
Mas refere-se sim ao relacionamento diário que temos com Deus, ou seja, somos salvos, mas precisamos estar adequados na presença de Deus, por isto João nos lembra: como podemos amar alguém que não vemos e odiamos aqule a quem vemos (1Jo 4.20)
Tal ação não condiz com uma pessoa que se diz estar na presença de Deus.
Na oração do Pai nosso ele novamente salienta tal discurso (Mt 6.12), se depois de fazer esta oração e continuarmos com magoa no coração, é por que não entendemos o princípio da oração. Pois se a oração é para reatarmos relacionamento com Deus, e não conseguimos fazer isto com nosso semelhante como alguém que esta perto e podemos ver, quanto mais a Deus a quem não vemos, logo algo com certeza não esta de acordo.
A oração pressupõe relacionamento com um Deus pessoal, se pecamos contra ele entristecemos o Espirito Santo (Ef 4.30), e permanecemos em nosso pecado interrompendo nossa relação com Ele (Is 59.1-2).
Humildade
Segundo o dicionario EBD “HUMILDADE uma graça cristã proeminente (Rom. 12: 3; 15:17, 18; 1 Cor. 3: 5-7; 2 Cor. 3: 5; Fil. 4: 11-13). É um estado de espírito que agrada a Deus (1 Pedro 3: 4); preserva a alma em tranquilidade (Salmos 69:32, 33) e nos torna pacientes sob as provações (Jó 1:22).”[9]
O que queremos destacar com tal argumento é que Deus, manifesta graça aos humildes (Tg 4.6;1Pe 5.5) sendo a humildade uma atitude correta na oração, o orgulho ou pessoas que conservam o orgulho em suas vidas não são bem vindas na presença de Deus pois como Tiago afirma: “Deus resiste aos soberbos”
Isto fica muito claro na parábola do farizeu e do cobrador de impostos, (Lc18.9-14)
O problema de pessoas quando não são humildes é que elas roubam a glória de Deus. O Senhor é zeloso com sua honra, logo não será do seu critério atender orações de pessoas que roubam a sua glória e a sua honra.
Persistência em oração Orar é algo que demanda tempo, quantas vezes temos sono ou desistimos de orar, ou simplesmente esquecemos, isto não é um problema só nosso, mas já foi dos profetas, do povo de Deus (Israel), e dos próprios apóstolos, mas o ensinamento de Cristo e Paulo sempre foi o da perseverança na oração.
A perseverança caracteriza a nossa vida com Deus, quando inquiridos pela igreja sobre suas ações e funções. Os apóstolos salientaram a oração como um meio de ministério.
A perseverança em oração destaca nossa dependência de Deus. Paulo destaca que por três vezes que havia orado ao Senhor, e passou a depender da resposta de Deus em sua vida “a minha graça te basta” (2Cor 12.9-10)
Perseverar em oração inclui esperar as respostas de Deus, o profeta Daniel, investiu tempo de oração a espera de resposta de Deus quando ao seu pedido Dn 10.12-13).
Orar com sinceridade. Oração não é somente balbuciar palavras ao vento, antes é o derramar do coração, vemos isto nas orações feita por Cristo, (Hb 5.7) e pela igreja (At 4.24-31), muitos correm o risco de simplesmente não pensarem em suas orações, e a fazem de qualquer jeito, Deus verdadeiramente conhece nosso coração, e se não conseguimos enganar as pessoas com nossos sentimentos falsos muito menos enganaremos a Deus que a todos conhece. Sempre precisamos ser verdadeiros em nossas orações.
Orar a sós.
Jesus orou a sós, Daniel orou a sós, Moisés orava a sós, e tantos outros, ter um tempo de oração somente teu e Deus, não é apenas um jargão é um princípio (Mt 6.6), Cristo tanto orienta que assim muitas vezes procedia, na solitude podemos derramar nosso coração e sermos verdadeiros diante de Deus.
O barulho e as multidões tem um modo de extrair nossas energias e de nos distrair, fazendo com que a oração se torne uma tarefa difícil de cumprir, Jesus orienta para buscarmos o nosso quarto e em secreto falarmos ao nosso Deus, com isto duas questões de destacam.
Precisamos de silencio para falar com Deus, não que a oração em comunidade seja errada, mas sim que a oração individual precisa ser mais praticada.
Precisamos de locais de quietude para fortalecermos nosso espirito (1Sm 30.1-6). quando entramos em momentos de solitude, é certo que somos transformados, pois a transformação da alma acontece quando a serenidade toma o lugar da ansiedade.
Orar com os outros.
Os crentes encontram forças em orar em grupo. De fato Jesus nos ensina isto (Mt18.19-20) quando a igreja se viu ameaçada pela perseguição ela orou junta, (At 4.24), da mesma forma quando Pedro estava preso era a igreja junta em oração que clamava por sua liberdade (At 12.12), levando nos a considerar que a oração coletiva:
Aumenta a nossa fé – já que estamos juntos um intercedendo pelo outro.
Nos leva a vermos impossíveis acontecer, pois a oração do justo pode muito em seus efeitos.
Nos impulsiona a fazer a vontade de Deus, (At 4 24-31) pois juntos somos mais motivados.
E por fim a oração coletiva, traz bênçãos coletivas.
As considerações da oração vão além do nosso tempo, e poderíamos passar muito mais tempo junto para ponderarmos todas as suas particularidades, então aproveite a oportunidade que Deus tem nos dado e indique aos alunos e a terem um tempo junto na praticidade da oração em nossas vidas.
Oração como louvor e gratidão.
Oração como louvor e gratidão.
Gratidão, será o tipo de oração que teremos aqui. Mas nem sempre tratamos desse assunto como ele deve ser tratado, a começar por nossos momentos de oração, que deveriam ser uma forma de gratidão e acabam tornando-se mais em petição.
Na aula dessa semana trataremos sobre os caminhos para fazermos mais oração de gratidão em nossas vidas. Deus os colocou em nós, para que sim por meio do seu Santo Espírito, pudéssemos exprimir gratidão em nossos corações.
Segundo o professor Grudem: “A ação de graças, como qualquer outro aspecto da oração, não deve ser um mecânico “obrigado” a Deus, mas a expressão de palavras que reflitam a gratidão do nosso coração”. Em outras palavras ela deve ser fruto de uma vida com Deus. Assim a pergunta que podemos começar a responder é: - Quem tem um coração grato?
Segundo o livro de Ef 5.18, a gratidão é o resultado de uma vida cheia do Espírito Santo, pois a sequência é muito clara de uma vida plena:
Falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração.
Dando sempre graças por tudo ao nosso Deus.
E quando olhamos para o livro de Gl 5.22, lá também está uma característica peculiar de quem têm o Espírito em sua vidae manifesta o fruto do Espírito Santo, “alegria”, como uma das características do fruto. Assim ao olharmos de maneira rápida encontramos substâncias concretas para uma oração de ação de graças, já que tal oração é resultado da ação de Deus em nossas vidas.
Definições
A ação de graças na Bíblia, está associada no antigo testamento com o verbo abençoar, isto é, o resultado de benção em nossas vidas nos leva a ser gratos, ou a louvar (Dt 8.10). Tal ação no AT, é ligado a palavra (Todah), Obrigado, é derivada do verbo louvar, confessar (Yadah), apesar de poucas ocorrências em Gênesis, podemos ver tais ações em Lv 7.11-15 e nos livros de Salmos como por exemplo Sl. 116 e o Sl. 100. Assim podemos afirmar de acordo com estas informações que uma pessoa grata a Deus será uma pessoa que o louva por bênçãos adquiridas. Logo a oração de gratidão, está ligada ao louvor a Deus pelas bênçãos que Ele nos dá.
No NT a palavra que melhor descreve tal atitude é (Charis). A maioria das palavras ligadas a gratidão estão ligadas a este termo, por exemplo (eucaristia) ação de graças, sendo a ação de graças uma manifestação de adoração a Deus (1Tm 2.1), ou como oração de ação de graças individualmente (At 28.15), ou na hora das refeições (Mt 15.36-37). Assim podemos afirmar que gratidão está ligada a todos os momentos que Deus nos permite viver.
Ainda conforme C McKnight, “No Novo Testamento, a ação de graças é muitas vezes uma resposta à obra redentora de Jesus (Rm 7:25).”[10]
Caminhos para uma vida de oração de gratidão
A oração no povo judeu.
A oração de gradidão sempre fez parte da história do povo de Deus, quer seja com o povo de Israel, quer seja com a igreja, expressões de agradecimento aparecem em todos os escritos tanto no novo testamento como no velho testamento (Lv 22.29;2Cr 29.3; 33.16; Ef 5.4; Col 2.7; 4.2; Ts 3.9). Ciente destas verdades observaremos onde podemos expressar nossa gratidão e quais os exemplos que temos a ser observado.
a) O exemplo dos judeus.
De acordo com a Mishná: “a oração padrão por comida começa com: "Bendito sejas, ó Senhor, nosso Deus, Rei do Universo" (Berakhot 6:1; Neusner, Mishná, 9)[11]
Eles reconhece a soberania de Deus sobre o item específico que está sendo abençoado, seja fruta, vegetais ou pães.
O talmud, proibia qualquer judeu de desfrutar de qualquer prazer do mundo até que primeiro tenha oferecido agradecimento a Deus.
O exemplo de Jesus.
Ele agradece a Deus por esconder os planos dos sábios e revelá-los às crianças (Mt 11.25; Lc 10.21), além é claro, Jesus agradece a Deus por ouví-lo (Jo 11.41-42). Ele agradece a Deus principalmente durante os seus milagres e durante as refeições.
A ideia da ação de graças (Mt 14.14-21), é que Jesus oferece graças a Deus por Ele ser o provedor.
Ele agradece na ceia, nesta ocasião, coloca-se como o chefe da família, a gratidão é o padrão para os chefes de famílias. (Lc 22.27-38).
O exemplo da igreja.
A oração de ação de graças na Igreja, era comum tanto por conta da cultura grega, como pelos princípios adquiridos por observar a Cristo.
A igreja dava graças pelas refeições (At 27:35).
(i) Gratidão pelo alimento (Rm 14.2,6)
(ii) Gratidão pela consciência de não ofender os outros (1Cor 10.28-29)
(iii) Gratidão pela consagração dos alimentos (1Tm 4.4-5)
Como fazer as orações de ação de graças, como adoração.
A igreja sempre foi instruída a adorar a Deus com gratidão. (1Cor 14.6)
A igreja foi instruída a adorar com gratidão por todas as coisas (Ef 5.20)
A observação dos tessalonicenses que Paulo dá (1Ts 5.16-18) dizendo ser esta a vontade de Deus.
Lançar a Deus as ansiedades e orar com ações de graças (Fp4.6)
A igreja é orientada a agradecer a Deus pelas pessoas incluídas as autoridades (1Tm 2.1-2).
A demonstrar gratidão pela anuncio do evangelho (2Cor 4.14-15)
Orar com gratidão pela ação de generosidade ou liberalidade (2Cor 9.11-12).
Enfim a igreja é incentivada a fazer todas as coisas em nome do Senhor Jesus, dando graças a Deus Pai por meio dele (Cl 3.17). A partir desta perspectiva, toda a vida de um indivíduo em Cristo – seja na adoração, nas refeições ou de outra forma, torna –se uma oportunidade de agradecer.
Orando como Neemias.
Orando como Neemias.
intercedendo como Neemias
O intercessor é uma característica do governador Neemias, a intercessão é a evidência do obreiro de Deus. A atitude de colocar-se entre este e aquele, isto é entre Deus e o povo, entre homens e Deus, esta é a característica que iremos estudar neste assunto de oração e o melhor exemplo para tal ação é Neemias, o intercessor.
O nome de Neemias significa “Yahweh conforta” a atitude é de colocar-se ao lado e é exatamente isto que o intercessor faz, ele se coloca ao lado do necessitado.
“Neemias recebeu as más notícias sobre Jerusalém enquanto estava em Susã, durante o vigésimo ano do reinado de Artaxerxes (Ne 2.1). Dario fez de Susã a capital do Império Persa em 521 a.C.282 Localizada a 241 km ao norte do Golfo Pérsico, era a residência de inverno dos reis persas, e foi aqui que Artaxerxes fixou residência em 461 a.C[12]”
É neste contexto de sofrimento, que encontraremos o nosso intercessor. Circunstâncias de sofrimento, de falta de esperança e de total dependência de Deus, é uma oportunidade para o intercessor ele é alguém que se levanta diante do trono de Deus a favor de alguém. Temos estudado sobre a oração e uma questão que está ficando muito clara é que a oração move o céu, quando o homem trabalha ele trabalha, quando o homem ora, Deus trabalha.
O começo de Neemias é com ele prostrado diante de Deus intercedendo pelo seu povo, e o que vamos ver em sua vida é quais seriam as características de um intercessor diante de Deus.
O intercessor é alguém que sente a dor do outro. (Ne 1.4)
Os problemas do povo levou Neemias a interceder por eles, ele torna-se responsável diante do conhecimento de uma necessidade. Esta é a característica de um intercessor, ele tem compaixão pela dor do outro. O papel de um homem de oração é orar pelos outros, mas ninguém orará, se não colocar os outros em primeiro lugar para apresentar diante de Deus.
Assim um intercessor como Neemias, não pode ser alguém egoísta, pois parte sempre da necessidade de colocar se diante de Deus pelos outros.
O intercessor é alguém que reconhece a soberania de Deus. (1.5)
Ele ao aproximar se de Deus, reconhece a soberania dele, destacando a sua grandeza, entendendo que o Senhor é o governador do mundo. Um intercessor aproxima-se de Deus sabendo que Ele é soberano. A compreensão da soberania de Deus é vital para aquele que ora, ele curva-se diante de Deus, sabendo que o Senhor tem a história no controle.
“Na Oração, ele exaltou a Deus, (1,5) e o fato de que a grandeza de Deus foi estabelecida desde os tempos de Moisés (Dt 7.21)...Ele mesmo reconhece que Deus estabelece leis e dá instruções.”
Quanto maior Deus se torna para você, menor se torna o seu problema. Daniel disse que o povo que conhece a Deus é forte e ativo (Dn 11.32).
Um intercessor é alguém que se firma na fidelidade de Deus.
A expressão “que guardas a aliança e a misericórdia para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos (1.5)” É a lembrança da fidelidade de Deus que precisamos focar quando somos intercessores, fundamentamos não em nossos méritos, mas na fidelidade de Deus, O governador Neemias tinha disposição para interceder por que conhecia o caráter fiel e misericordioso de Deus. Quanto mais de teologia você conhece, mais de comprometimento com a oração você deve ser.
Um intercessor é alguém que persiste com Deus em suas súplicas. (1.6)
O intercessor é alguém que não descansa nem dá descanso a Deus, Neemias foi incansável em sua importunação. Ele orou continuamente, com perseverança. Muitas vezes começamos a interceder por uma causa e logo abandonamos. Neemias orou 120 dias com choro, com jejum, dia e noite.
O intercessor é alguém que se coloca em favor de alguém, ele ora a favor do povo de Deus e se preocupa com a honra de Deus. Ele é alguém que sente esse fardo e o coloca diante de Deus em fervente oração.
O intercessor é alguém que reconhece os seus pecados e os do povo e os confessa. (1.6b,7)
Quando pensamos em interceder logo pensamos em uma pessoa que reconhece diante de Deus tanto os seus pecados quanto do povo que está intercedendo e isto vemos no ministério de intercessão de Neemias, sobre três perspectivas:
Um intercessor tem consciência das causas da derrota do povo.
. O pecado do povo foi a causa do cativeiro, ele produz fracasso, derrota, vergonha, opróbrio. Vejam os exemplos bíblicos de homens que colheram consequência de seus pecados .
1. Acã
2. Hofni e Finéias
3. Davi
O pecado é uma fraude, oferece prazer e paga com escravidão, parece gostoso ao paladar, mas é amargo e mata.
Um intercessor identifica-se com o pecado do povo
A bíblia diz que todos nós somos pecadores, não é porque você está intercedendo, que seja melhor que a pessoa ou povo que você coloca diante de Deus.
Ele não é um acusador, jamais aponta os dedos, mas é alguém que levanta as mãos para o céu em fervente oração.
O intercessor faz confissões específicas.
Dar nome aos bois, seja aqui melhor aplicado, pois muitas vezes fazemos a confissão por atacado sem saber ou ponderar em nossos erros ou dos outros, como intercessores precisamos destacar para Deus o que precisamos mudar.
Pv 28.13
O intercessor é alguém que se alicerça nas promessas da palavra de Deus.
Como citamos a oração e a palavra de Deus precisam andar juntas, se você não conhece a palavra de Deus você não pode alicerçar sobre suas promessas que te mantém firme na oração. É a palavra que alimenta o ministério da intercessão, vemos isto por quatro verdades:
1. Ele tem zêlo no cumprimento da palavra de Deus. A oração de Neemias começa com lembra-te, não que achava que Deus havia se esquecido de algo, mas firmava naquilo que Deus havia dito. A oração eficaz é aquela que baseia nas promessas de Deus.
2. O intercessor compreende a disciplina de Deus- Deus prometeu as bençãos e alertou sobre desobediência.
O pecado, sempre vai atrair juízo.
O intercessor sempre compreende que o arrependimento redunda em restauração.
O intercessor ora ao Deus de misericórdia.
4. O intercessor vai na direção de Deus pois sabe que Deus não anula suas promessas ou alianças.
Ainda que sejamos infiéis Deus permanece fiel.
Mesmo quando pecamos não deixamos de ser povo remido por Deus, nem deixamos de ser servos dele.
O intercessor é alguém que associa devoção e ação.
O próprio nome da oração nos remete a ação, não podemos apenas ficar na devoção e esta não nos levar a local nenhum, a devoção ira nos levar a uma ação sustentada em Deus. Alguém já disse que a oração não anula o trabalho pois ela é o trabalho em si.
Neemias ora pelo povo, mas também toma medidas apropriadas, ele está completamente dependente de Deus, ele compreende que a maior e melhor maneira de influenciar os poderosos na terra era ter o auxílio de Deus, o Deus todo poderoso. Pela oração abrimos os olhos daquilo que não é visto, pelas orações, nossas preocupações diminuem.
Olhamos apenas para o primeiro cap de Neemias e quantas lições extraímos deste homem de oração. Orar como ele, é ser sim um intercessor, é colocar se na brecha em favor de alguém é confiar sim na ação de Deus em nossas vidas e na vida de outros.
Ouvindo Deus
Ouvindo Deus
[1] Almeida Revista e Atualizada. (1993). (Ef 6.18). Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil.
[2] Hahn, E. (2006). Comentário Esperança, Carta aos Efésios (p. 143). Curitiba: Editora Evangélica Esperança.
[3] Talbert, L. (2018). Oração na Vida da Igreja. In B. Ellis, M. Ward, & J. Parks (Orgs.), Sumário de Teologia Lexham. Bellingham, WA: Lexham Press.
[4] Grudem Wayne, TEOLOGIA SISTEMÁTICA, Ed Vida Nova pg 305
[5] Sproul, R. C. (2012). A Oração Muda as Coisas?. (T. J. Santos Filho, Org., F. Wellington Ferreira, Trad.) (1aEdição, Vol. 3, p. 21). São José dos Campos, SP: Editora FIEL.
[6] Sproul, R. C. (2012). A Oração Muda as Coisas?. (T. J. Santos Filho, Org., F. Wellington Ferreira, Trad.) (1aEdição, Vol. 3, p. 94–95). São José dos Campos, SP: Editora FIEL.
[7] Almeida Revista e Atualizada. (1993). (Lc 11.9–10). Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil.
[8] PHILLIPS Keith, A formação de um discípulo ED VIDA NOVA São Paulo 2008
[9] Easton, M. G. (1893). In Illustrated Bible Dictionary and Treasury of Biblical History, Biography, Geography, Doctrine, and Literature (p. 340). New York: Harper & Brothers.
[10] McKnight, C. (2020). Thanksgiving. In J. D. Barry (Org.), Dicionário Bíblico Lexham. Bellingham, WA: Lexham Press.
[11] McKnight, C. (2020). Thanksgiving. In J. D. Barry (Org.), Dicionário Bíblico Lexham. Bellingham, WA: Lexham Press.
[12] Rata, T. (2017). Esdras e Neemias. (I. A. Fonseca, Trad.) (1a edição, p. 109). São Paulo: Editora Cultura Cristã.