Introdução
Teologia da Alegria • Sermon • Submitted
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· 9 viewsEstudo do livro Teologia da Alegria, do Piper.
Notes
Transcript
Sermon Tone Analysis
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Emotion
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Language
O
C
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A
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Social
Qual é o fim supremo e principal do homem?
Qual é o fim supremo e principal do homem?
O fim supremo e principal do homem e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
Rom. 11:36; 1Co 10:31; Sal. 73:24-26; Sl 19.
O livro quer mostrar como a frase poderia ser ajustada para:
O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus AO gozá-lo plena e eternamente.
O que mais as pessoas querem?
Nossa maior busca é por prazer, felicidade.
Para que Deus fez todas as coisas? Sua própria glória.
Qual o maior anseio humano? Felicidade, alegria, prazer.
- Glorificamos mais a Deus quando estamos satisfeitos nEle.
Naquela época, comprar sorvete na cantina dos estudantes apenas por prazer não me incomodava, porque as conseqüências morais dessa ação pareciam ser tão insignificantes. Mas ser motivado pelo anseio por felicidade ou prazer quando me apresentava como voluntário para o trabalho cristão ou quando ia ao culto — isso me parecia egoísta, utilitário, mercenário.
C.S. Lewis:
Se você perguntasse a vinte homens íntegros dos nossos dias qual acreditam ser a maior das virtudes, dezenove responderiam: "abnegação". Mas se perguntasse a qualquer um dos grandes cristãos do passado ele diria: "amor". Você percebe o que aconteceu? O termo positivo foi substituído por um negativo, e isso tem importância maior do que apenas o aspecto filológico. O ideal de abnegação traz consigo, basicamente, a noção não de procurar o beneficio dos outros, mas de prescindirmos nós desse benefício, como se o importante fosse não a felicidade alheia, mas a nossa abstenção. Não me parece ser essa a virtude cristã do amor. O Novo Testamento tem muito a declarar sobre renúncia, mas não da renúncia como um fim em si. Ele diz-nos que devemos negar a nós mesmos e tomar a nossa cruz para poder seguir a Cristo. E quase todas as descrições da recompensa que se seguirá a essa renúncia contêm um apelo ao desejo natural de felicidade.
- O problema não é buscarmos a felicidade, o problema é buscarmos pouco e nos contentarmos com qualquer coisa que achamos.
- Tudo ao nosso redor nos ensina que louvamos aquilo que gostamos.
O fato mais óbvio sobre o louvor, porém — seja de Deus, seja de qualquer coisa— estranhamente me escapara. Eu o considerava um tipo de elogio, aprovação, ou honra. Jamais eu percebera que toda alegria transborda espontaneamente cm louvor. [...] O mundo ressoa do louvor: apaixonados louvam suas amadas; leitores, seu poeta favorito; caminhantes, a paisagem; jogadores, seu jogo predileto... Creio que gostamos de louvar o que nos alegra porque o louvor não apenas expressa mas completa a alegria; ele é sua consumação pretendida.
Lewis
- Nós adoramos apenas o que nos compraz. Não existe algo como adoração triste ou louvor infeliz.
- Temos um nome para os que tentam louvar quando não têm prazer no objeto. Nós os chamamos de hipócritas.
O que o hedonismo cristão não é:
Primeiro, o prazer cristão, no sentido com que eu uso o termo, não quer dizer que Deus se torna um meio de ajudar-nos a conseguir prazeres mundanos. O prazer que o cristão busca é o que está no próprio Deus. Ele é o fim da nossa busca, não o meio para algum outro fim. Nossa grande alegria é ele, o Senhor — não as ruas de ouro, ou a reunião com parentes ou qualquer outra bênção do céu. O prazer cristão não reduz Deus a uma chave que abre um baú cheio de prata e ouro. Antes, ele busca transformar o coração de tal modo que "o Todo-poderoso será o teu ouro e a tua prata escolhida" (Jó 22.25).
Segundo, o prazer cristão não nos coloca acima de Deus quando o buscamos com interesse pessoal. Um paciente não é maior que seu médico. Direi mais sobre isso no capítulo três.
Terceiro, o prazer cristão não é uma "teoria geral de justificação moral".5 Em outras palavras, em nenhum lugar eu digo: uma ação é correta porque gera prazer. Meu objetivo não é decidir o que é certo usando a alegria como critério moral. Meu objetivo é fundamentar o fato espantoso e muito negligenciado de que algumas dimensões da alegria são um dever moral em toda adoração genuína e em todos os atos virtuosos. Eu não digo que amar a Deus é bom porque traz alegria. Eu digo que Deus ordena que encontremos alegria amando a Deus ("Deleita-te no Senhor", Sl 37.4). Eu não digo que amar pessoas é bom porque traz alegria. Eu digo que Deus nos ordena que encontremos alegria em amar as pessoas ("Quem exerce misericórdia, [faça-o] com alegria", Rm 12.8).6
De "amar a misericórdia" (não apenas exercê-la, Mq 6.8);
De "exercer misericórdia com alegria" (Rm 12.8);
De sofrer "com alegria o espólio dos bens", em benefício dos prisioneiros (Hb 10.34);
De "dar com alegria" (2Co 9.7);
De tornar nossa alegria a alegria dos outros (2Co 2.3);
De pastorear o rebanho de Deus de boa vontade, "desejoso de servir" (1Pe 5.2, NVI); e
De atender às necessidades espirituais das pessoas "com alegria" (Hb 13.17).
A suposição de que aqui temos mais um subproduto da escravização do homem moderno à centralidade de Sl mesmo passará longe do alvo. Ah, quantas surpresas estão pela frente!
O prazer cristão é uma filosofia de vida baseada nas cinco convicções seguintes:
1) O anseio por ser feliz é uma experiência humana universal, e é algo bom, não pecaminoso;
2) Jamais devemos tentar negar ou resistir ao nosso anseio por ser felizes, como se isso fosse um impulso mau. Pelo contrário, devemos tentar intensificar esse anseio e alimentá-lo com tudo que proveja a satisfação mais profunda e permanente;
3) A felicidade mais profunda e permanente encontra-se apenas em Deus. Não com origem em Deus, mas em Deus;
4) A felicidade que encontramos em Deus atinge sua consumação quando compartilhada com outros nos multiformes caminhos do amor;
5) Na mesma medida em que tentamos abandonar a busca do prazer próprio, deixamos de honrar a Deus e de amar as pessoas. Ou, para usar termos afirmativos: a busca do prazer é parte necessária de toda adoração e virtude. Ou seja,
O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus
AO
gozá-lo plena e eternamente.
Sete razões porque ele escreveu o livro:
1- Prazer pessoal.
Ele reconhece, como os leprosos de Samaria, que tem algo digno de compartilhar em suas mãos.
2- Deus é demais.
Como um guia turístico que está chegando perto da melhor parte do passeio, ele quer mostrar todo empolgado o que está por vir.
Ec 3.11 “Deus fez tudo formoso no seu devido tempo. Também pôs a eternidade no coração do ser humano, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim.”
O ser humano aspira por experiências maravilhosas.
Nada é mais maravilhoso que Deus.
Músicas: Saudade e Montreal.
“Se eu encontro em mim um desejo que nenhuma experiência neste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui feito para outro mundo.” Lewis.
Jo 1.14 “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.”
3- A bíblia ordena.
Sl 37.4 “Agrade-se do Senhor, e ele satisfará os desejos do seu coração.”
Fp 4.4 “Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!”
Dt 28.47 - 48 “Vocês não serviram o Senhor, seu Deus, com alegria e bondade de coração, apesar de terem abundância de tudo, e, por isso, com fome, com sede, com nudez e com falta de tudo, servirão os inimigos que o Senhor enviará contra vocês; sobre o pescoço de vocês porá um jugo de ferro, até que os tenha destruído.”
4- A vida cristã é feita de emoções, não apenas decisões.
Mais do que apenas decidirmos o certo, nos é exigido sentir certo.
1Pe 1.8 “Mesmo sem tê-lo visto vocês o amam. Mesmo não o vendo agora, mas crendo nele, exultam com uma alegria indescritível e cheia de glória,”
Ex 20.17 “— Não cobice a casa do seu próximo. Não cobice a mulher do seu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao seu próximo.”
Hb 13.5 “Que a vida de vocês seja isenta de avareza. Contentem-se com as coisas que vocês têm, porque Deus disse: “De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei.””
1Pe 1.22 “Tendo purificado a alma pela obediência à verdade, e com vistas ao amor fraternal não fingido, amem intensamente uns aos outros de coração puro.”
Para mais exemplos, olhar o livro pag. 252.
5- O prazer cristão combate o orgulho e a autopiedade.
Ef 2.7,9 “Deus fez isso para mostrar nos tempos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.” … “não de obras, para que ninguém se glorie.”
Ef 1.5,6 “nos predestinou para ele, para sermos adotados como seus filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o propósito de sua vontade,” … “para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado.”
1Co 1.28 - 29 “E Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são, a fim de que ninguém se glorie na presença de Deus.”
Não somos benfeitores, somos benficiários.
Quem dá, se orgulha, quem recebe não.
A busca pelo prazer em Deus é uma necessidade.
Vanglória reflete auto-suficiência.
Autocompaixão reflete auto-sacrifício.
Nenhum dos dois é cristão.
Ler história do livro pag 254.
6- Prazer cristão promove amor genuíno pelas pessoas.
Deus nos ordena amarmos os outros prometendo alegria.
Lc 12.33 “Vendam os seus bens e deem esmola; façam para vocês mesmos bolsas que não desgastem, tesouro inesgotável nos céus, onde o ladrão não chega, nem a traça corrói,”
Mt 6.3 - 4 “Mas, ao dar esmola, que a sua mão esquerda ignore o que a mão direita está fazendo, para que a sua esmola fique em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.”
Hb 13.17 “Obedeçam aos seus líderes e sejam submissos a eles, pois zelam pela alma de vocês, como quem deve prestar contas. Que eles possam fazer isto com alegria e não gemendo; do contrário, isso não trará proveito nenhum para vocês.”
Serviço de má vontade não se classifica como amor.
7- O prazer cristão glorifica a Deus.
Podemos buscar a Deus de maneira errada.
Is 1.11 “O Senhor diz: “De que me serve a multidão dos sacrifícios que vocês oferecem? Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados. Não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.”
É possível buscar a Deus sem glorificar a Deus.
Is 58.13 - 14 ““Se vigiarem os seus pés, para não profanarem o sábado; se deixarem de cuidar dos seus próprios interesses no meu santo dia; se chamarem ao sábado de ‘meu prazer’ e ‘santo dia do Senhor, digno de honra’; se guardarem o sábado, não seguindo os seus próprios caminhos, não pretendendo fazer a sua própria vontade, nem falando palavras vãs, então vocês terão no Senhor a sua fonte de alegria. Eu os farei cavalgar sobre os altos da terra e os sustentarei com a herança de Jacó, seu pai. Porque a boca do Senhor o disse.””
O principal propósito do ser humano é glorificar a Deus ao alegrar-se nEle para sempre.