A IMULTABILIDADE DAS PROMESSAS DE DEUS.

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O PRINCIPAL PROBLEMA ENFRENTADO PELO AUTOR SAGRADO DA CARTA AOS HEBREUS ERA A FRIEZA, A INDIFERENÇA E A POSSIBILIDADE APOSTASIA DE CRENTES.
ENTÃO É UMA CARTA COM MUITAS ADVERTÊNCIAS, MAS TAMBÉM, ENCORAJAMENTO E ENCENTIVO, PARA TANTO ELE USA UMA CRISTOLOGIA MUITO ASSENTUADA.
JESUS É O HERDEIRO DE TODAS AS COISAS.
JESUS É CRIADOR DO UNIVERSO.
JESUS É O BRILHO DA GLORIA DE DEUS.
JESUS É A REPRESENTAÇÃO EXATA DO SER DE DEUS.
JESUS É O MANTENEDOR DE TODAS AS COISAS.
JESUS É O SUMO SACERDOTE QUE NOS DEUS A PURIFICAÇÃO DOS PECADOS.
JESUS É O REI QUE SE SENTOU NO TRONO EM SEU LUGAR DE HONRA.
O TEMA CENTRAL DA CARTA É CRISTO JESUS.
ESSE CAPITULO DE Hebreus 6. TEMOS UM CONTRASTE ENTRE OS APOSTATAS E OS CRENTES VERDADEIROS.
(EXORTAÇÃO QUANTO AO PROGRESSO DA FÉ E SOBRE OS PERIGOS ESPIRITUAIS) PARA AQUELES QUE, AO INVÉS DE PROGREDIR ESPIRITUALMENTE, RETROCEDE.
APARTIR DO VERSO 09 a uma questão completamente diferente. HÁ UMA MUDANÇA DE PUBLICO E TAMBEM NA MENSAGEN.
O AUTOR DA CARTA AOS HEBREUS FAZ DURA ADVERTÊNCIA DO VERSO 1 AO 8
O restante do capítulo está repleto de encorajamento e RELEMBRANDO DAS promessas. Quando alguém nos faz uma advertência severa, temos a tendência de pensar que ele não gosta da gente ou até mesmo que está contra nós.
Parece que o QUE O ESCRITOR DO TEXTO SAGRADO estava cônscio disso e, assim, passa imediatamente a chamar seus leitores de “amados” (versículo 9). Aquele que MUITAS VEZES É DURO na advertência tem, na verdade, um coração SENSIVÉL E TRANSBORDANTE DE AMOR.
As advertências sem fim muitas vezes entregam as pessoas ao desespero. São necessárias, mas todos nós necessitamos de encorajamento também.
Agora o O ESCRITOR DO TEXTO SAGRADO também passa a oferecer muito encorajamento e o faz de dois modos: primeiro, diz duas coisas aos hebreus e, em seguida, destaca suas afirmativas mediante duas ilustrações.
1. Duas coisas a dizer
(i.) “Estamos persuadidos…” (6.9–10)
6.9 Embora tenha falado a vocês das coisas terríveis que acontecem com os que apostatam, fazendo uma severa advertência, estou convencido de que vocês não são assim. Estou confiante de coisas melhores com relação a vocês. Pessoalmente, tenho certeza de que não estão entre os que vão se perder, mas estão entre os salvos.
Mas ele tem certeza de que são crentes autênticos.
O que lhe dá essa certeza?
E ESSA RESPOSTA É MUITO IMPORTANTE: porque mostrará como qualquer um de nós poderá ter certeza da salvação. Será que é porque os Hebreus tiveram uma nova e maravilhosa experiência com Deus? Sua convicção estaria baseada nisso? De maneira nenhuma…
6.10 É olhando para suas vidas que chego a esta conclusão. É A TRANSFORMAÇÃO NO PROCESSO DE SANTIFICAÇÃO.
SERVIÇO - Vocês têm servido uns aos outros e ainda continuam a fazê-lo. Não o fazem somente quando têm vontade – esse é um trabalho e labor a que se entregam.
MAS POR QUAIS MOTIVOS ESSE TRABALHO DEVE EXECUTADO?
O amor, cuidado E ZELO para com o nome de Deus. Vejo em vocês vidas transformadas. Vejo em vocês o fruto do Espírito.
AMOR SACRIFICIAL – principal fruto e uma das características do verdadeiro cristão – é certamente uma das características que todos enxergam em vocês. Deus é justo e não deixa de ver isso.
Com certeza, vocês são cristãos. MAS PARTE DELES eram espiritualmente imaturos e, pior ainda, estavam considerando renunciar à fé cristã. Isto levou o apóstolo a fazer uma advertência bem severa.
Por outro lado, ALGUNS tinham sido bastante transformadas, a ponto de o apóstolo concluir que seus ELES eram crentes autênticos. É a vida transformada que torna A FÉ EVIDENTE.
DITO ISTO, ainda há a preocupação no coração que leva o AUTOR DA CARTA a dizer uma SEGUNDA COISA.
Desejamos… (6.11–12) Vocês estão se esforçando para servir uns aos outros, mas desejamos que cada um de vocês continue mostrando, até ao fim, a mesma diligência (NA MESMA PEGADA) para avançar espiritualmente, sem jamais desistir. NÃO TEM COMO APLICARMOS O AMOR HOJE E O ODIO AMANHA.
ATÉ PORQUE A VERDADEIRA ESPERANÇA DEPENDE DA PERCEVERANÇA.
Continuem a progredir espiritualmente até chegar ao ponto em que toda dúvida tenha sido removida e estejam plenamente seguros e certos de que vossa esperança não é vazia, mas possui um fundamento seguro.
MUITOS TEM NALFRAGADO NA FÉ, Porém, há outros que possuem clareza em sua fé, E ISSO NÃO QUER DIZER QUE, ESSAS PESSOAS TENHAM AUSÊNCIA DE ERROS E PROBLEMAS EM SUA CAMINHADA.
Estamos conscientes de que somente o Senhor sabe quem realmente pertence a ele (1Tm 2.15) e que teremos várias surpresas, tanto nesta vida quanto no porvir. Mas isso não altera o desejo de ver nosso povo conseguir progresso constante e esperado nas coisas de Deus, a ponto de não termos mais sérias dúvidas sobre qualquer um deles.
6.12 Anseio ver vocês sacudirem de si toda a indolência (ERAM TARDIOS NA RESPOSTA QUANTO AO APREDISADO DO EVANGELHO)(ESTAGNAÇÃO ESPIRITUAL, INCAPAZ DE APRENDER OU DE ASSIMILAR O ENSINO) que atualmente caracteriza as suas vidas cristãs.
No que REFERE-SE ao progresso espiritual, parece que vocês não se esforçam nem querem sofrer qualquer aborrecimento. (CONFRONTADO)
Se era patente a vossa fé (11.1), se a sua continuidade era inquestionável, se a característica de perseverança que marcou homens e mulheres de fé dos tempos anteriores foi claramente visível em vocês, eu poderia ter a mesma certeza de que herdarão as promessas que lhes foram feitas, tanto quanto as que foram prometidas a eles.
QUERIDOS IRMÃOS…
O OBJETIVO PARA TODOS OS CRENTES ENCONTRA-SE DEFINIDO EM HEBREUS 6. TEM HAVER COM MATURIDADE, E QUE SÓ É ALCANÇADA QUANDO IMITAMOS A PESSOAS CERTA, JESUS.
A MATURIDADE OU PERFEIÇÃO DE QUE SE FALA EM HEBREUS, NÃO SE REFERE AO CONHECIMENTO TOTAL OU AO COMPORTAMENTO PERFEITO. O QUE BUSCA AQUI É A CONQUISTA DE CERTO NIVÉL DE CRESCIMENTO NA FÉ CRISTÃ.
PITAGORAS, FILOSOFO E MATEMÁTICO PRÉ- SOCRATICO: DIVIDIA SEUS ALUNOS EM “APRENDIZES” E “MADUROS”
FILO DE ALEXANDRIA: RECORRIA EM 03 DIVISÕES: “INICIANTES”, “EM PROGRESSO” E AQUELES QUE ESTAVAM CHEGANDO À MATURIDADE.
O apóstolo passa então a destacar o que disse ANTERIORMENTE mediante duas ilustrações.
2. Duas ilustrações:
(i.) Uma das Escrituras: Abraão (6.13–18)
6.13 Pense a respeito de Abraão por um momento. Deus lhe fez uma promessa maravilhosa e a reforçou com um juramento feito pelo maior nome ao qual poderia jurar – seu próprio nome!
6.14–15 E qual foi essa promessa? Está registrada em Gênesis 22.17.
Foi que Abraão seria abençoado e que teria muitos descendentes. Humanamente falando, parecia impossível que tal promessa fosse cumprida, pois sua esposa Sara era estéril e seu primeiro filho Ismael havia sido rejeitado por Deus.
Apesar disso, Abraão creu na promessa, PERCEVEROU e continuou crendo. Sua confiança FOI PERFEITA? teve seus altos e baixos, mas continuou sendo um homem de Deus, crendo sempre e nunca se afastando dele.
Finalmente, Isaque nasceu, mas esse não foi o fim das provações de Abraão. Deus pediu que oferecesse seu filho em sacrifício. Contudo, Abraão continuou crendo, seguindo, adorando, amando e obedecendo a Deus.
No último instante, Isaque foi poupado e, de modo figurativo, Abraão o recebeu de volta da morte. Isaque gerou a Esaú e Jacó, com isso, a promessa estava prestes a ser cumprida completamente não apenas física, mas espiritualmente, pois Abraão não seria apenas o pai físico dos judeus, mas pai espiritual de todos aqueles que creem.
O que caracterizou aquele homem de Deus? Foi o fato de que sua crença permaneceu CONSTANTE, AINDA QUE, COM SEUS ALTOS E BAIXOS. Suportou com paciência, pois é assim que uma pessoa recebe o que foi prometido por Deus.
Ah, como eu gostaria que tal característica estivesse evidente em sua vida! 6.16–18 Abraão perseverou pois a promessa era confiável.
Deus destacou a firmeza da promessa mediante um juramento, sabendo que entre os homens um juramento coloca uma aliança além de qualquer disputa.
Assim, Deus MOSTRA sua autoridade e SOBERANIA, enfatizando a veracidade de suas palavras. Quando uma promessa é tão segura, é possível suportar com paciência, sabendo que, haja o que houver, ela será cumprida.
E foi assim que Abraão perseverou em sua fé.
O que precisamos entender é que as promessas feitas a nós não são menos confiáveis.
QUERIDOS?? Deus não pode mentir.
O que ele diz chega até nós como uma promessa e um juramento IMULTAVÉL.
Tal fato deveria ser um grande conforto para nós. Não há dúvida que Deus é verdadeiro em suas palavras: aqueles que se voltam para o Salvador em busca de refúgio podem contar com uma esperança certa e segura.
Isso significa que se não conseguirmos chegar ao céu, se não conseguirmos entrar no lugar que Deus prometeu, não será porque a promessa falhou. Não será porque Deus nos decepcionou.
NÃO!!
Será por termos falhado em permanecer naquilo que ele nos prometeu. Nós o abandonamos. Não conseguimos – haja o que houver – continuar, com paciência, crendo firmes naquilo que Deus disse. Se algo falhar, será porque nos afastamos DELE e não demonstramos a perseverança e a capacidade de suportar provações que Abraão demonstrou em circunstâncias idênticas, uma perseverança que o levou a alcançar a promessa feita.
Esse é o fim da ilustração que o apóstolo tirou das Escrituras. Mas ele não muda de assunto. Ao escrever sobre a esperança que temos, e como podemos estar certos de entrar nela, ele passa a uma ilustração tirada do cotidiano das pessoas do Mediterrâneo do primeiro século.
(ii.) Uma da vida diária: o navio entra no porto (6.19–20)
Como todos os que viviam nos arredores do mar Mediterrâneo, cada um dos leitores originais estaria familiarizado com a prática a que o apóstolo se refere.
Em cada porto havia uma pedra – podemos ver alguns exemplos disso até nos dias atuais. Em alguns portos, eram muitas pedras. Conhecida em latim como anchoria e no grego agkura, cada uma delas estava segura, FIRME e imóvel, fixa na orla da praia.
Os barcos pequenos eram ancorados a elas, mas também havia outro propósito.
A ciência da navegação não era tão avançada quanto hoje. Ainda não tinha sido inventado o leme ou timão, por exemplo. Muitas vezes, apenas com suas velas, um barco não conseguia entrar no porto, especialmente se o vento fosse contrário.
Quando isso acontecia, um tripulante ia adiante, em um pequeno barco de remo. Tal homem era conhecido como “o precursor”. Ele amarrava o barco do navio em dificuldades à anchoria, que era firme e segura.
Os que estavam no navio simplesmente seguravam na corda e com esforço e paciência, puxavam-na.
Se fizessem isso, sem soltar a corda nem relaxar o empuxo, chegavam sempre com segurança ao porto.
Se lermos agora os versículos 19–20, eles tomam vida de uma nova forma. Todos que cremos no evangelho temos essa esperança proclamada por ele. Essa esperança é uma anchoria, uma agkura, âncora “certa e firme” que penetra “além do véu” – ou seja, no próprio céu.
O precursor já chegou ali e fixou a corda.
Tudo que temos de fazer é segurar firme e nunca soltar. Se perseverarmos, num esforço paciente e persistente, cada um de nós chegará ao porto, não obstante as tempestades, dúvidas ou dificuldades que atualmente enfrentamos.
OS ventos contrários SEMPRE SE LEVANTARÃO. O SEGREDO É SEGURAR FIRME.
Se qualquer um de nós estiver perdido, não será porque o precursor não tenha feito seu trabalho; não será porque a âncora seja insegura, será apenas por termos soltado a mão, deixando de segurar.
Será por deixar de nos expor à Palavra de Deus e não nos valer do ministério de nosso Sumo Sacerdote. Este sumo sacerdote é “para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”.
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