Teologia da Alegria - 1

Teologia da Alegria  •  Sermon  •  Submitted
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Estudo do livro Teologia da Alegria, do Piper.

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A Felicidade de Deus

O principal propósito de Deus é glorificar a Deus e ter prazer em si mesmo para sempre.
Sl 115.3 “O nosso Deus está no céu e faz tudo como lhe agrada.”
As vezes pensamos que as intenções de Deus e colocamos o ser humano no centro.
As intenções salvíficas de Deus são penúltimas, não últimas.
Sl 33.10 - 11 “O Senhor frustra os planos das nações e anula os intentos dos povos. O plano do Senhor dura para sempre; os intentos do seu coração, por todas as gerações.”
Deus é sobernao e pode fazer tudo o que lhe agrada, então nenhum dos seus propósitos pode ser frustrado.
Desejando Deus Desejando Deus

Você consegue imaginar como seria se o Deus que governa o mundo não fosse feliz? Como seria se Deus tivesse a tendência de reclamar, ficar com tédio e deprimido, como algum gigante de João e o pé de feijão no céu? Como seria se Deus ficasse frustrado, desanimado, mal-humorado, sinistro, descontente e abatido? Poderíamos por acaso nos juntar a Davi e dizer: "Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água" (Sl 63.1)?

Desejando Deus Desejando Deus

Por isso, se Deus não é feliz, o prazer cristão não tem alicerce, porque o objetivo daquele que busca o prazer cristão é ser feliz em Deus para deliciar-se nele, cultivar e ter prazer em sua comunhão e boa vontade. Crianças não podem ter comunhão alegre com seu pai ele é infeliz. Por essa razão, a base do prazer cristão é a felicidade de Deus.

Desejando Deus Desejando Deus

A base da felicidade de Deus, por sua vez, é a sua soberania: "O nosso Deus está nos céus: faz tudo o que lhe apraz". Se Deus não fosse soberano, se o mundo que ele fez estivesse fora de controle, frustrando seus desígnios vez após vez, Deus não seria feliz.

Desejando Deus Desejando Deus

Assim como nossa alegria se baseia na promessa de que Deus é suficientemente forte e sábio para fazer todas as coisas cooperarem para o nosso bem, a alegria de Deus está baseada no mesmo controle soberano: ele faz todas as coisas cooperarem para a sua glória.

Já que tanta coisa depende da soberania de Deus, devemos nos certificar de que a base bíblica dela é sólida.
Ler no livro até a pg 26.
Deus é totalmente soberano.
Como unificar a tristeza pelo pecado e a soberania de Deus?
As duas lentes.
Desejando Deus Desejando Deus

Olhando pela mais estreita,

ele fica triste e irado com pecado e sofrimento.

Pela mais larga,

ele vê o mal em relação a seus propósitos eternos.

A realidade é como um mosaico.

As partes podem ser feias em si,

mas o todo é belo.

Desejando Deus Desejando Deus

Quando Deus olha para um evento doloroso ou perverso através da sua lente estreita, ele vê a tragédia ou o pecado pelo que ela é em si mesma, e fica irado e triste. "Não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus" (Ez 18.32).

Mas quando Deus olha para um evento doloroso ou perverso através da sua lente de ângulo aberto, ele vê a tragédia ou o pecado em relação a tudo o que a causou e a tudo o que deriva dela. Ele a vê em relação a todas as ligações e efeitos que formam um padrão ou mosaico que se estende até a eternidade. Esse mosaico com todas as suas partes — boas e más— lhe apraz.4

Desejando Deus Desejando Deus

Deus quis a crucificação do seu Filho.

O pecado e a dor,

ele abominou

(através da lente estreita).

Na obediência que cobriu o pecado e derrotou a morte,

ele se alegrou

(através da lente de ângulo aberto).

Assim é com toda dor e pecado:

Triste em si, ela não frustra seus planos

nem diminui sua mais profunda satisfação.

Desejando Deus Desejando Deus

Deus usa sua soberania para mostrar

o grande objeto do seu prazer,

sua GLÓRIA,

a beleza das suas perfeições multiformes.

Ele faz tudo o que faz para exaltar o valor da sua glória.

Ele seria injusto se valorizasse qualquer coisa

além daquilo que tem valor supremo,

que é ele mesmo.

Desejando Deus Desejando Deus

Não é fácil definir glória. É como a beleza. Como se definiria a beleza? Podemos apontar para algumas coisas, mas não defini-la. Permita-me, entretanto, uma tentativa. Ela pode referir-se ao brilho claro e terrível que às vezes irrompe em manifestações visíveis. Ou pode referir-se à grandeza moral infinita do seu caráter.

Desejando Deus Desejando Deus

Portanto, o objetivo principal de Deus é preservar e manifestar sua grandeza e valor infinitos e terríveis, ou seja, sua glória.

Deus tem muitos outros objetivos no que faz. Nenhum deles, porém, e mais importante que esse. São

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todos subordinados. A paixão predominante e Deus é exaltar a grandiosidade da sua glória. Com esse fim ele procura manifestá-la, combater os que desfazem dela, e fazê-la prevalecer sobre todo desprezo. Ela claramente é a realidade suprema em suas afeições. Ele ama sua glória infinitamente.

Desejando Deus Desejando Deus

As pessoas não gostam de ouvir que Deus é supremo em suas próprias afeições, ou que faz todas as coisas para sua própria glória, ou que exalta a Si mesmo e busca o louvor do ser humano.

Por quê? Há pelo menos duas razões. Primeira, não gostamos de pessoas assim. A outra é que a Bíblia nos ensina a não ser assim. Examinemos essas objeções e vejamos se elas podem ser aplicadas a Deus.

Desejando Deus Desejando Deus

As regras de humildade pertinentes à criatura

não podem se aplicar igualmente ao Criador.

A autonegação total seria idolatria em Deus.

Ao preservar sua própria glória,

ele preserva a base da nossa alegria.

E isso é amor.

Resumo:
Desejando Deus Desejando Deus

A felicidade de Deus em Deus

é a base da nossa felicidade em Deus.

Se Deus não exaltasse e manifestasse alegremente sua glória,

seríamos privados da base da nossa alegria.

Os fatos de Deus procurar nosso louvor

e de nele buscarmos prazer

estão em perfeita harmonia.

Porque Deus é mais glorificado em nós

quando estamos mais satisfeitos nele.

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