3. Exposição em 1João 2.3-11

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COMO CONHECER UM CRISTÃO VERDADEIRO.

1Jo 2.3–11
1João 2.3–11 NVI
3 Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. Aquele que diz: “Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Mas, se alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos nele: aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou. 7 Amados, não lhes escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que vocês têm desde o princípio: a mensagem que ouviram. No entanto, o que lhes escrevo é um mandamento novo, o qual é verdadeiro nele e em vocês, pois as trevas estão se dissipando e já brilha a verdadeira luz. 9 Quem afirma estar na luz mas odeia seu irmão, continua nas trevas. 10 Quem ama seu irmão permanece na luz, e nele não há causa de tropeço. 11 Mas quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas o cegaram.
No capítulo 1 de sua epístola, o apóstolo João identificou três marcas de um falso cristão:
Capítulo 1: Ele tenta enganar os outros, a si mesmo e a Deus.
No capítulo 2.1-2, João fala sobre como vencer o pecado com a ajuda de Jesus, nosso perfeito e exemplar advogado.
Agora, No capítulo 2.3-11, o apóstolo João passa a falar sobre as marcas do cristão verdadeiro.
Hoje queremos responder a algumas perguntas:
Quais são os critérios para avaliarmos se um indivíduo é verdadeiramente salvo?
Num mundo com tão tantas igrejas com tão variadas doutrinas e práticas, como podemos distinguir o verdadeiro cristão do falso?
Como podemos saber que uma pessoa é verdadeiramente convertida?
Nós só podemos conhecer um cristão verdadeiro comparando sua vida com o modelo perfeito que é Jesus.
João enfatiza Três provas básicas para identificarmos um cristão verdadeiro: A obediência (a prova moral), o amor (a prova social) e a fé em Cristo (a prova doutrinária).
O cristão precisa andar como Cristo andou.
O cristão Ele precisa amar como Cristo amou.
O cristão precisa ter a vida que Cristo doou.
Quais são as evidencias de um verdadeiro cristão?

I - A OBEDIÊNCIA, É A EVIDÊNCIA DO VERDADEIRO CONHECIMENTO DE DEUS.

1Jo 2.3–6
1João 2.3–6 NVI
3 Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. Aquele que diz: “Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Mas, se alguém obedece à sua palavra, nele verdadeiramente o amor de Deus está aperfeiçoado. Desta forma sabemos que estamos nele: aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou.
Conhecer a Deus e ter comunhão com ele é a própria essência da vida eterna (Jo 17.3).
João 17.3 NVI
Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Comunhão com Deus e conhecimento de Deus são dois lados da mesma moeda.
Só o conhece quem em comunhão com Ele, e só em comunhão com ele, quem o conhece.
Quem não conhece a Deus não em relacionamento com Ele, e quem não se relaciona com Ele não cresce no conhecimento de Deus.
Havia três formas de conhecimento de Deus correntes no primeiro século.
Os gregos pensavam que podiam conhecer a Deus simplesmente por intermédio da razão. Os falsos mestres do gnosticismo desprezavam os cristãos julgando-se superiores a eles, uma vez que estes tinham fé, enquanto eles tinham conhecimento. Para os gregos, o caminho para Deus era o intelecto. O cristianismo deveria converter-se em uma satisfação intelectual em vez de uma ação moral. O conhecimento estava separado da ética. Hoje, há aqueles que têm conhecimento, mas não têm vida.
Posteriormente os gregos falavam no conhecimento de Deus por intermédio da emoção. Criava-se uma atmosfera emocional, por uma iluminação sutil, música sensual, incenso perfumado e uma cativante liturgia. A proposta não era conhecer a Deus, mas sentir Deus. As pessoas entravam em transe. Tinham catarses. O pentecostalismo e neo-pentecostalismo brasileiro tem traços fortes desse misticismo. As pessoas não querem conhecimento, mas experiências; querem sentir.
O conhecimento de Deus por meio da própria revelação. A visão judeu-cristã é que só podemos conhecer a Deus porque ele se revelou e se revelou de forma plena e final em seu Filho Jesus Cristo. O conhecimento de Deus não é produto da especulação humana nem de místicas experiências emocionais, mas da revelação do próprio Deus ao homem por intermédio de Cristo. Logo que Pedro confessou a Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo, o Senhor lhe disse: Mt 16.17.
Matthew 16:17 NVI
Respondeu Jesus: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus.
Dito isto, vamos agora considerar os versículos 3 a 6 do texto.
O ponto fundamental é identificar o verdadeiro conhecimento de Deus.
Estariam os gnósticos e as religiões de mistério com a razão?
Será que o conhecimento de Deus nos é concedido por meio do intelecto ou das emoções?
Será que o verdadeiro conhecimento de Deus é fruto do conhecimento esotérico e das experiências místicas?
João aponta o caminho para o verdadeiro conhecimento de Deus:
O verdadeiro conhecimento de Deus nos vem pela revelação e é evidenciado pela obediência.
Destacaremos alguns pontos para a nossa reflexão:

1. A OBEDIÊNCIA É A PROVA DO CONHECIMENTO DE DEUS

1João 2.3 NVI
3 Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos.
Para João, o conhecimento máximo é o conhecimento de Deus em Jesus Cristo e não obra do intelecto ou da emoção.
1João 2.3–4 NVI
3 Sabemos que o conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos. Aquele que diz: “Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele.
O que João está dizendo é que nenhum conhecimento é verdadeiro se não for transformador.
Nenhuma experiência religiosa é válida se não tiver consequências morais Tt 1.16.
Tito 1.16 NVI
16 Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra.
Não conhecemos a Deus pelo tanto de informações que temos na mente, mas pelo grau de obediência que manifestamos na vida.
A inconsistência moral é a negação do conhecimento de Deus.
Se a sua vida contradiz as suas palavras, o seu conhecimento de Deus é falso. 1Jo.2.4
1João 2.4 NVI
Aquele que diz: “Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele.
Há Três motivações para sermos obedientes:
Obedecemos porque somos obrigados, porque precisamos ou porque queremos.
O escravo obedece porque é obrigado. O empregado obedece porque precisa.
Mas o cristão deve obedecer ao Pai celestial porque quer – porque tem um relacionamento de amor com Deus.
Jesus disse:
João 14.15 NVI
15 “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.

2. A IMITAÇÃO DE CRISTO É A PROVA DE QUE PERTENCEMOS A ELE

1João 2.6 NVI
aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou.
Cristo não é apenas nosso mestre; é também nosso exemplo. Qualquer pessoa que diga que é cristão deve viver como Cristo viveu.
Não basta conhecer seus mandamentos e sua Palavra, precisamos também imitá-lo.
1João 3.3 NVI
Todo aquele que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro.
Precisamos andar como ele andou.
Como Cristo andou?
Ele andou regido pela humildade.
Ele se esvaziou a si mesmo. Ele andou em total submissão ao Pai. Ele se entregou a si mesmo. Ele andou por toda a parte fazendo o bem e curando os oprimidos do diabo. Ele andou em amor e perdoou até mesmo os que o maltrataram. Assim devemos ser.
Uma vez que o conhecimento de Deus não é apenas intelectual ou emocional, mas sempre resultará na obediência moral.

II - O AMOR, A EVIDÊNCIA DA VERDADEIRA CAMINHADA NA LUZ

1João 2.7–11 NVI
7 Amados, não lhes escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que vocês têm desde o princípio: a mensagem que ouviram. No entanto, o que lhes escrevo é um mandamento novo, o qual é verdadeiro nele e em vocês, pois as trevas estão se dissipando e já brilha a verdadeira luz. 9 Quem afirma estar na luz mas odeia seu irmão, continua nas trevas. 10 Quem ama seu irmão permanece na luz, e nele não há causa de tropeço. 11 Mas quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas o cegaram.
Se a obediência é a prova moral que identifica o verdadeiro cristão, o amor é a prova social.
João faz uma transição da prova moral para a prova social, da obediência aos mandamentos para o amor ao próximo.
Algumas verdades preciosas são aqui:

1. O AMOR É UM MANDAMENTO VELHO E NOVO AO MESMO TEMPO.

O apóstolo João escreve:
1João 2.7–8 NVI
7 Amados, não lhes escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que vocês têm desde o princípio: a mensagem que ouviram. No entanto, o que lhes escrevo é um mandamento novo, o qual é verdadeiro nele e em vocês, pois as trevas estão se dissipando e já brilha a verdadeira luz.
O amor fraternal era parte integrante da mensagem original que chegara aos cristãos.
O apóstolo não está inventando esta mensagem agora.
João mostra que o novo surge a partir do antigo, quando diz que o novo mandamento, na verdade, é antigo. O mandamento de amar o próximo é antigo.
Entretanto, é um novo mandamento, porque Cristo o revestiu de um significado mais rico e mais amplo.
João 13.34–35 NVI
34 “Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. 35 Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros”.
Jesus transformou esse mandamento em novo mandamento no fato de que ele realmente chamou as pessoas a vivê-lo.
Na língua grega há duas palavras para “novo”. A palavra neós é novo em termos de tempo e kainós é novo em termos de qualidade. O mandamento para amar uns aos outros não é novo em termos de tempo, mas o é em termos de qualidade.
1João 3.16 NVI
Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.
O amor cristão não é sentimento, é ação.

2. O ódio não sobrevive na luz

1João 2.9 NVI
Quem afirma estar na luz mas odeia seu irmão, continua nas trevas.
O falso mestre ou o falso cristão afirma que está na luz.
Na verdade, ele é a mesma pessoa que já afirmou estar em comunhão com Deus (1.6) e conhecer a Deus (2.4). Ele deixa isso claro a qualquer um que lhe der ouvido, mas seus atos não são coerentes com suas palavras e sua conduta a contradiz.
A o ódio é canceroso. Gera a inimizade, que se multiplica desordenadamente. Ela adoece, deforma e mata.
Assim como o amor não pode habitar nas trevas, o ódio não pode sobreviver na luz.
O verdadeiro cristão, que conhece a Deus e anda na luz, obedece a Deus e ama a seu irmão.
Há evidência de fé verdadeira quando há relação de amor com Deus e amor com o homem.
Quem odeia a seu irmão está nas trevas e não conhece a Deus, pois Deus é luz 1Jo 1.5 e Deus é amor 1Jo 4.8.
1João 1.5 NVI
Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma.
1João 4.8 NVI
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
João repete a ideia desse capítulo nos dois capítulos seguintes, quando diz que:
1João 3.15 NVI
Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem a vida eterna em si mesmo.
1João 4.20 NVI
Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Quem odeia a seu irmão desobedece aos mandamentos de Deus, está longe da verdade e vive em trevas espirituais.
Quem odeia a seu irmão evidencia em sua vida três amargas realidades:
Quem odeia a seu irmão não tem a salvação de sua alma.
1João 2.11a NVI
Mas quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas o cegaram.
Quem odeia a seu irmão não tem propósito na vida (2.11b). “[…] e anda nas trevas…”. não faz progresso, não tem direção clara na jornada na vida.
Quem odeia a seu irmão não tem direção na caminhada da vida (2.11c). “[…] e não sabe para onde vai…”. Aquele que anda nas trevas vive tateando, tropeçando e caindo.
João ergue sua voz para dizer que o ódio cega como as trevas.
Uma pessoa amargurada fica cega. Seu raciocínio obscurece.
Perde-se o equilíbrio. Perde-se o discernimento.
Perde-se a direção. Evidência a fala do conhecimento e comunhão com Deus.

Conclusão.

Você quer ser um verdadeiro Cristão? Decida abrir seu coração para Jesus e conhecê-lo pessoalmente como seu Senhor e faça Dele seu salvador.
Você quer ser um verdadeiro Cristão? Decida imitá-lo
Você quer ser um verdadeiro Cristão? Decida obedecê-lo a medida que você conhece sua vontade.
Você quer ser um verdadeiro Cristão? Decida vencer o ódio e a amar seu próximo, seus irmãos como Jesus amou.
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