3 passos importantes para vivermos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
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Introdução - uma breve visão sobre o livro de Romanos e sua importância.
Introdução - uma breve visão sobre o livro de Romanos e sua importância.
Romanos foi escrito pelo Apóstolo Paulo entre 55d.c e 58d.c, na provincia de Acácia, uma região próxima da cidade grega de Corinto (At 19:21 ).
Um fato importante da historia, ocorrida na década de 50d.c, especificamente entre 50d.c e 51d.c, foi o Concílio de Jerusalém - uma resposta para alguns cristãos hebreus que insistiam que a circuncisão e a obediência à lei de Moisés eram necessárias para a salvação. Na ocasião, Pedro, Paulo e Barnabé testificaram que tanto judeus como gentios são salvos pela graça. EFicou então decidido a inclusão dos gentios na igreja, o que estimulou futuros esforços missionários demonstrando que os gentios que se tornaram cristãos não tinham que ser circuncidados e nem viverem como se etivessesm na lei. (At 15:28-29)
As circunstâncias descritas por Paulo na Epístola ao Romanos, fornecem-nos algumas pistas sobre seu propósito neste livro. A igreja romana, possuia uma mistura de convertidos judeus e gentios, e o apóstolo desejava profundamente promover a unidade entre os crentes em Jesus que eram judeus e os que não eram judeus (chamados de “gentios” ou “gregos”). Paulo queria então comunicar para esses cristãos que o evangelho inclui a todos.
Um fato curioso sobre este livro pode ser percebido no impacto que este teve ao longo da história da igreja. Esta epístola, provavelmente mais que qualquer livro da Bíblia, influenciou a história do mundo de forma dramática.
Foi por intermédio da leitura de Romanos que Aurélio Agostinho (354–430), o grande líder religioso e intelectual da África do Norte, professor de retórica em Milão, o maior expoente da igreja ocidental no período dos pais da igreja, foi convertido a Cristo em 386 d.C;
Agostinho viveu de forma devassa, entregue às paixões carnais, prisioneiro do sexo ilícito e ao mesmo tempo objeto das orações de Mônica, sua mãe, até que se assentou a chorar no jardim de seu amigo Alípio, quase persuadido a começar vida nova, mas sem chegar à resolução final de romper com a vida que levava. Sentado ali, ouviu uma criança cantar numa casa vizinha: Tolle, lege! Tolle, lege! (Pega e lê! Pega e lê). Ao tomar o manuscrito do seu amigo, que estava ao lado, seus olhos caíram exatamente nestas palavras: “Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.13,14). Seus olhos foram imediatamente abertos, seu coração foi transformado e as sombras de suas dúvidas, dissipadas.
O monge agostiniano Martinho Lutero (1483–1546) rompeu os grilhões da escravidão espiritual diante de Romanos 1.17 e descobriu que o justo vive pela fé. Até então, Lutero vivia atormentado pela culpa. O monge afligia sua alma com intérminas confissões ao vigário, no confessionário, flagelando seu corpo com castigos e penitências. Lutero recorreu a todos os recursos do catolicismo de sua época na tentativa de amenizar a angústia de um espírito alienado de Deus.
Em 24 de maio de 1738, durante uma reunião dos irmãos morávios na rua Aldersgate, em Londres – à qual, aliás, João Wesley tinha comparecido muito a contragosto – algo maravilhoso aconteceu. Wesley ouviu o líder da reunião ler o prefácio de Lutero ao comentário de Romanos, e seu coração foi aquecido. Seus olhos se iluminaram, grande doçura invadiu seu peito e as portas do paraíso lhe foram abertas. Começava ali um grande despertamento espiritual, que veio culminar no grande reavivamento inglês do século 18.
Por fim, a epístola aos Romanos é estruturada como uma carta antiga, contendo uma abertura (1: 1-17), um corpo (1: 18-15: 13) e um fechamento (15: 14-16: 27). As duas partes principais do corpo da carta incluem uma seção enfocando o que Deus fez em Cristo (1: 18-11: 36) e uma segunda seção instruindo os cristãos sobre como viverem as verdades estabelecidas na primeira parte (começando em Rm 12: 1-15 : 13) - texto base da nossa mensagem neste dia.
Pois bem, no inicio do primeiro versiculo de nossa leitura o apóstolo começa dizendo "Rogo-lhes" (Rm 12:1 "Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.").
Este é um ponto que merece nossa atenção já que Paulo tinha autoridade de Deus para ordenar ao povo, no entanto ele preferiu rogar.
O que o apóstolo está dizendo aqui ao Rogar às pessoas, agora nas minhas palavras, é:"Apesar de eu ter autoridade em Cristo para ordenar à vocês, prefiro pedir encarecidamente em nome do amor que se ofereçam a Deus em sacrificio vivo, santo e agradável. Digo desta forma pois vossa entrega não deve ser um ato de imposição mas uma resposta de amor ao nosso Deus". Em (Fm 1:8-9 “Pois bem, ainda que eu sinta plena liberdade em Cristo para te ordenar o que convém, prefiro, todavia, solicitar em nome do amor, sendo o que sou, Paulo, o velho e, agora, até prisioneiro de Cristo Jesus;” )
Para Paulo, o "viver para Cristo" era a razão consumidora de sua própria vida, então ele "clama" ao outros crentes para que levem a sério, assim como ele, a questão da vida cristã diaria. (Fp 1:21 “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” )
Isso nos leva ao primeiro ponto de nossa meditação neste dia sobre como viver a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Oferecermo-nos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.
O termo grego usado para a verbo oferecer é παρίστημι (paristemi). .Neste versículo o termo significa äpresentar definitivamente, ou de uma vez por todas. Ou seja, o apóstolo está chamando a igreja para uma entrega total e definitiva ao Senhor.
Esse sacrifício é descrito como “vivo” em contraste com os sacrifícios antigos, cuja vida era tirada antes de ser apresentada sobre o altar. Aqui apresentamos nossa vida ao altar dia após dia entregando-a em obediencia a Deus e a Sua palavra.
Somos verdadeiramente chamados para uma vida santa, consagrada ao Senhor. Assim sendo, a consagração do nosso corpo não deve ocorrer apenas no período em que estamos no edifício da igreja e limitado portanto a 1 ou 2 horas de culto liturgico, mas sim em todas as esferas e momentos de nossa existencia, como por exemplo em nosso lar e trabalho.
Corroborando com isso Adolf Pohl disse: "Ö que Paulo vislumbra não é o culto delimitado, restrito a uma hora e a um recinto". Ou seja meus irmãos, o que esta sendo passado aqui é, de fato, a idéia de uma vida totalmente oferecida a Deus, em todos os níveis - Uma vida consagrada!
Agora, como pode o corpo tornar-se um sacrifício vivo? Cito alguns exemplos para corroborarem com o tema.
Que nossos olhos não se desviem para o que é mal;
Quando não emprestamos nossos ouvidos às mas conversações;
Que nossa lingua não profira nenhuma palavra vil, degradante;
Que nossa mente não incorra em pensamentos malignos;
Em Rm 6:13 esta escrito “nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.”
Logo, glorificamos a Deus em nosso corpo quando contemplamos o que é santo, quando nossos ouvidos se deleitam no que é puro, quando nossas mãos praticam o que é reto, quando nossos pés caminham por veredas de justiça.
Essa é a postura agradável a Deus!!!
O termo grego para agradável neste versículo é "euarestos, que traz o sentido de proporcionar prazer e satisfação. Então é duplamente importante entendermos que uma vida consagrada é uma vida que compraz ao Senhor e também é o nosso culto racional.
Sobre o termo, culto, Paulo está pensando na ação de cultuar, na consagração irrestrita do coração, da mente, da vontade, das palavras e dos atos, de fato, em tudo o que uma pessoa é, tem e faz para Deus. Nada menos!
Nossa oferta de sacrificio deve ser uma resposta às misericordias do Senhor já demonstradas à nós. Não se trata de uma iniciativa nossa, mas um ato de reconhecimento e gratidão por tudo aquilo que Ele já operou em nós e por nós, uma total rendição. Uma vida de dedicação plena e compromisso irrestrito com Deus e com sua palavra.
Oferecermo-nos como sacrificio vivo, santo e agaradavel a Deus é portanto o nosso primeiro passo para uma vida extraordinária em Deus.
Como disse o grande atleta inglês C. T. Studd: “Se Jesus é Deus e morreu por mim, nenhum sacrifício meu por ele é grande demais”.
O hino inspirador de Isaac Watts expressa a mesma verdade: “Amor tão admirável e sublime requer meu coração e minha vida, tudo o que tenho e sou”.
O versiculo 2 deste capítulo nos leva a outros 2 importantes pontos desta nossa meditação da palavra de Deus.
Caminhando então para o segundo passo temos que:
2. Para vivermos uma vida capaz de experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus é nos necessário não nos amoldarmos ao padrão deste mundo.
Rm 12:2a “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
A palavra mundo aqui não se trata da palavra grega Kosmos, que significa o mundo físico, o mundo dos homens, mas sim o termo- αἰών (éon) - que traz o sentido de um determinado estágio da história entendida de acordo com seus valores, crenças e moral em distinção à vontade de Deus.
Phillips parafraseou a questão da seguinte maneira: “Não permitam que o mundo ao redor os force a se encaixarem em seus moldes”.
Ou seja irmãos, uma vez que nos tornamos parte do reino de Deus, devemos abandonar a mentalidade e o estilo de vida do mundo
Vivemos em um sistema elaborado pelo homem na tentativa de obter a felicidade sem Deus. É um reino contrário a Deus. Na verdade o deus e príncipe desse mundo é Satanás (2Co 4:4 “nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” )
Cristo morreu para nos libertar desse mundo. Destes valores, crenças e padrões morais distintos do de Deus. O mundo está crucificado para nós, e nós para ele. Para um cristão, amar o mundo é trair o Senhor.
Quem ama o mundo é inimigo de Deus. Os cristãos não são do mundo, como Cristo também não é (Jo 17:16 “Eles não são do mundo, como também eu não sou.”). No entanto, os cristãos são enviados ao mundo para declarar que as obras do mundo são perversas e para dar testemunho da salvação oferecida a quem crer no Senhor Jesus Cristo (Mc 16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” ).
Portanto, não devemos, sob hipótese alguma nos amoldarmos a este mundo. O termo grego para ämoldar" é συσχηματίζω (syschēmatizō), cujo sentido aponta para ser ou tornar-se social ou comportamentalmente semelhante a.
Copiar padrões não parece ser um habito exclusivo das crianças. Muito possivelmente as pessoas da igreja de Roma eram imitadores de comportamentos. E, de certa medida, todos nós também o somos.
Recentemente li uma frase que dizia: “Todos nós somos facilmente ensinados a imitar o que é vil e depravado” A má companhia corrompe o bom caráter” (1Co 15.33 “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” ) e, neste presente mundo, é quase impossível evitar completamente a “má companhia” ou ainda afastar os maus hábitos que ainda aderem ao que, em geral, se pode chamar de “boa companhia”. Portanto, a menos que nos ponhamos em vigilância, corremos grande risco de nos tornarmos presa do “padrão dessa era má”.
Quando Paulo diz: “não se deixem amoldar segundo o padrão desta era má”, ele está advertindo a membresia de então, e porque não dizer também a de agora, contra entregar-se às várias manifestações de mundanismo por meio das quais se veem constantemente cercados, tais como o uso de linguagem suja ou ofensiva, o cântico de músicas obscenas, a leitura de livros torpes, a associação, em termos íntimos, com companheiros mundanos etc. É até difícil chegar ao fim da lista.
Nosso alvo principal não deve ser jamais viver somente para nós mesmos. Devemos, todavia, fazer tudo para a glória de Deus (1Co 10.31 “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” ).
Portanto fica claro aqui que nós cristãos precisamos influenciar este mundo com a palavra de Deus e com um testemunho de vida que ratifiquem que somos do Senhor!
Repito: não podemos nos tornar semelhantes aos padrões comportamentais e morais de uma sociedade sem Deus, ou que acredita que sua felicidade esta longe dEle. Nossa vida e nossa felicidade estão em Deus, são provenientes de Deus e devem ser buscadas nEle!
Avançando para o terceiro passo encontrado em Rm 12:2 parte B, temos que:
3. Para experimentarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus nós precisamos ser transformados pela renovação da nossa mente.
O termo utilizado aqui para "Transformar" é μεταμορφόω (metamorphoo) que significa mudar de forma, transfigurar-se. E traz o sentido de ser ou tornar-se alterado na aparência externa ou expressão como manifestando uma mudança na natureza e/ou essência.
Este mesmo verbo é utilizado em Mt 17:2 “E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.” )
O verbo "transformar" utilizado pelo apostolo Paulo nos ensina 3 lições importantes:
(A) Verbo no tempo presente: “prossigam sendo transformados”. Por conseguinte, essa transformação não deve ser uma questão de impulso: ora avança, ora se retrai. Tem de ser contínua. Todos os dias eu sigo avançando neste processo.
(B) O verbo usado está na voz passiva. Paulo não diz: “Transformem a si mesmos”, mas “prossigam sendo transformados”. A transformação é, basicamente, obra do Espírito Santo. Equivale a santificação progressiva. “E todos nós, com o rosto desvendado, refletindo a glória do Senhor, estamos sendo transformados em sua semelhança, de um grau de glória a outro, a qual vem do Senhor, que é o Espírito” (2Co 3.18).
(C) Não obstante, o verbo está no modo imperativo. O que nos ensina que os crentes não são completamente passivos no que se refere ao processo de transformação. Ou seja, sua responsabilidade não é cancelada neste processo. É dever do cristão permitir que o Espírito realize sua obra em seu coração e em sua vida.
Essa transformação deve ser aparente. As pessoas ao nosso redor devem enxergar essa mudança. Se dissermos que mudamos, mas nosso comportamento continua o mesmo, se dissermos que mudamos mas as pessoas continuam nos enxergando da mesma forma, sob os mesmos desvios, precisamos então realmente nos perguntar se fomos transformados ou apenas nos convencemos de uma mudança que ainda não ocorreu. Assim como vemos a transformação de uma lagarta em uma borboleta, cuja, forma e beleza são totalmente alteradas, assim deve ocorrer conosco. Trata-se, como já dito, de uma mudança de essência, portanto ela deve sim ficar evidente.
Um segundo termo muito importante utilizado neste versículo de Rm 12:2 parte B é o termo grego ἀνακαίνωσις (anakainōsis) que significa renovação, completa mudança para melhor. Sentido de restabelecer algo como novo, e frequentemente de melhor maneira.
Ao falarmos sobre a renovação abriremos ao menos 4 elementos importantes deste processo:
Arrependimento: quando arrependido o homem é liberto do domínio do pecado, passando a ter uma nova concepção da vida, dado que, para se arrepender é preciso tomar consciência da atitude errônea e, portanto vivenciar uma mudança de pensamento.
Santificação: no processo de busca da santificação o homem segue despindo-se das amarras do pecado. Tal pessoa vai caminhando pelo novo e vivo caminho deixando-se dominar pela mente de Cristo ao invés de ser dominado pela mente do mundo (1Ts 4:3-8 “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação. Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo.”)
Estudo da Bíblia: o estudo da palavra de Deus nos leva a conhecer Suas verdades, tomar consciência do que Deus espera de nós e daquilo que Ele ordena que não façamos, de modo que somos renovados em nosso conhecimento. (Os 4:6 “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” );
Relacionamento com Deus em Oração: a oração é um meio de comunhão direta com Deus. O famoso pregador do século 19 Charles Finney disse: "Passe horas com Deus em oração. Se falhares nisto te enfraquecerás e serás como qualquer outro homem". Jesus nos ensinou muito sobre a oração (Lc 6:12 “Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.” ).
Um terceiro termo utilizado neste versículo de Rm 12:2 parte B e associado com o que falamos a pouco sobre renovação é o termo grego νοῦς (nous) que significa "mente". E nos traz um sentido de um estado mental complexo envolvendo crenças, sentimentos, valores e disposições para agir de certas maneiras.
Logo, a renovação da nossa mente (crenças, sentimentos, valores e disposição para a ação) ocorre quando nos relacionamos com Deus em oração, quando meditamos em Sua palavra e a amamos, quando decidimos assumir uma atitude de santificação desviando-nos do que é mal e quando tomamos consciência de nossas falhas apresentando um verdadeiro arrependimento. Com isso nos tornamos pessoas verdadeiramente transformadas.
Ou seja, esse processo de transformação deve ocorrer nos reconditos mais profundos do nosso ser. Não se trata de uma mudança superficial. Precisamos viver essa mudança em nossas crenças, em nossos sentimentos e aqui cabe dizer para eliminarmos tudo o que se tange a emoções distuadas da palavra de Deus como mágoas, iras, ódio, invejas entre outras… assim como nossos valores e didiposição para o agir - que devem refletir o efeito desta renovação.
Conclusão
Depois de entendermos e aplicarmos estes 3 pontos seremos capazes de experimentar a Boa, agradavel e perfeita vontade de Deus em nossas vidas.
Boa: ἀγαθός (agathos) = bom (de excelência moral) - a vontade de Deus para nós é moralmente excelente
Agradável: εὐάρεστος (euarestos) = agradável, desejar agradar. Dar prazer e satisfação; talvez em um grau ainda maior que o habitual. Ou seja, vivermos a vontade de Deus nos dará prazer e satisfação em nossa vida.
Perfeita: τέλειος (Teleios) = perfeito, maduro. Sentido de ser completo em sua especie e sem defeito ou mancha. Ou seja, a vontade de Deus manifestará em nós aquilo que é perfeito (1Co 13:10 “Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.” )
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