ADVENTO - PARTE II (O Rei da Paz Anunciado)

Série advento  •  Sermon  •  Submitted
0 ratings
· 15 views

A promessa de um governo justo é proferida ao profeta pelo advento de uma criança. O príncipe da paz.

Notes
Transcript
Handout

Introdução

Vimos anteriormente que em razão da queda do homem no paraíso, Deus estabeleceu um plano de redenção onde oporia frente a frente a semente da mulher e a semente da serpente.
Vimos que apesar da investida da serpente, o representante da descendência da mulher esmagaria a cabeça da serpente.
Este relato dramático é ao mesmo tempo punição e esperança.
Agora aqui em Isaías temos a progressão das promessas de Deus em seu plano de trazer paz à sua criação.
O contexto fala de escuridão entre os aflitos, um passado de desonra, mas um futuro de honra.
A promessa recairá sobre uma criança que trará finalmente paz (Shalom) à toda humanidade.

Esperança Para os que Estão em Aflição

A promessa é de que haverá luz na escuridão. A obscuridade será dissipada, mas vale lembrar que esta é providência de Deus, não é um metáfora para explicar nossa capacidade de trazer luz por meio do nosso conhecimento.
Como lemos é na prerrogativa de maravilhoso conselheiro que descansa nossa esperança.
O mundo em trevas começa a perceber lampejos de luz no horizonte.
Onde havia tristeza e temor ressurge a esperança e alegria. A alegria é expressa por estarem diante do Senhor:
Salmo 16.11 (NVI)
11 Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita.
Precisamos refletir também sobre os motivos desta alegria. Existe uma razão mais abrangente aqui, o jugo do versículo 4 é a opressão causada pela escravidão.
Não podemos ser reducionista aqui, é claro que o profeta percebe o problema da opressão dos inimigos políticos do povo de Deus, é claro que ele ver os casos de injustiça no âmbito social.
Mas, a falta de shalom (paz) é o mais claro reflexo da inimizade e rebeldia do homem contra Deus. Então temos aqui um quadro completo da ausência de paz, mas a promessa de Deus é alargar as fronteiras e estabelecer a paz.
Comentários do Antigo Testamento: Isaías, Volumes 1 & 2 (2) Um Menino nos Nasceu (9.1–6 [Ing. 2–7])

Nenhum extremo é em si mesmo adequado. Tomar as promessas de Deus como principalmente políticas é ignorar a profunda introspecção do NT (e do VT) de que a principal razão para a ausência de šālôm (relacionamentos harmoniosos) entre os seres humanos é a ausência de šālôm entre Deus e os seres humanos por meio do pecado. Sem šālôm entre as pessoas, a liberdade não pode subsistir. Agir, porém, como se o perdão do pecado e a conseqüente relação pessoal é tudo o que importa é sucumbir à distinção platônica da existência num mundo espiritual “real” e um mundo físico “irreal”, distinção que é totalmente antibíblica. O Messias muda o jugo do pecado a fim de mudar o jugo da opressão. A Igreja esquece o perigo um ou outro jugo.

Por fim, no versículo 5 a promessa é que chegará o dia em que as armas serão depostas. As guerras sempre exerceram um papel importante na formação dos povos, o desejo de conquista, o egoísmo, a avareza, a produção e venda de armamentos que alimenta a industria da produção de morte. Um dia tudo isso chegará ao fim!!

Uma Criança Será a Causa de Nossa Paz

A figura de uma criança demonstra que nossa esperança virá da encarnação do Deus Eterno.
Os atributos lhe conferido pelo profeta, demonstra a segurança e esperança tanto aguardada:
Maravilhoso Conselheiro - Ao longo das escrituras somos confrontados quase sempre com a oposição os conselhos dos homens e o conselho de Deus. A sabedoria humana sempre será ridicularizada diante o conselho de Deus.
Deus Poderoso - Toda força e poder estará concentrada nessa pessoa divina. Não haverá razão para o medo.
Pai Eterno - A principal referência para uma humanidade desprovida de referência paterna. Ao mesmo tempo diferente das figuras carismáticas e paternalistas da nossa política, mas que são temporais, essa pessoa tem na eternidade sua característica divina.
Príncipe da Paz - Em um mundo bélico em todas a condições, este Príncipe-Rei virá com a promoção da paz. Não precisará da violência, nem da coerção, mas virá em paz!
Este governos será estabelecido para sempre. Esta anunciação escatológica aponta para a vinda concreta do último e definitivo Rei.

Conclusão

Como nossos corações e mentes estão se preparando para a chegada definitiva desse rei?
Em quem temos gerado nossas expectativas e esperança?
Nosso olhar está alinhado com as palavras do profeta?
Quais direções temos tomado para alertar e comunicar as pessoas estas boas notícias? Ou será que temos nos distraídos com promessas terrenas e passageiras?
Lembrem-se O Rei Virá!!
Related Media
See more
Related Sermons
See more