Boa notícia: Jesus traz alegria aos corações.

Advento: Boas novas de salvação  •  Sermon  •  Submitted
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Introdução

O Natal é a época dos cânticos, a estação da alegria. Podemos dizer que uma boa notícia do Natal é que Jesus traz alegria aos corações. Não a toa, o evangelho de Lucas registra: Beatitude (Lc 1.29-45), Magnificat (Lc 1.46-56), Benedictus (Lc 1.67-80), Gloria in excelcis deo (Lc 2.14), Nunc Dimittis (Lc 2.29-32).
A boa notícia do texto que vamos tratar hoje é a que diz que sobre o que pode te dar paz, descanso. Jesus é a boa notícia que diz que você pode viver bem porque pode partir em paz. As perguntas como “o que precisamos para nos despedir em paz? O que o cristão precisa para ser totalmente liberto do medo da morte?” são respondida por Deus com o seu filho Jesus.
3 coisas sobre a pessoa de Simeão:
i) Não se diz se ele era alguém com ofício ou um “leigo”. A descrição era de “justo e piedoso que esperava a consolação de Israel”: seu estado de justo e piedoso estava arraigado ao seu estado de fé na promessa de Deus acerca da consolação (Sl 25.14). Sua relação era correta em relação aos homens e a Deus. Ele não perdera a esperança de que Deus traria mudança para a decadência de Israel.
ii) O Espírito estava sobre ele: ele tinha uma missão e, por isso, um guia. Ele não só aguardaria a consolação, mas a veria no Cristo do Senhor. Ver o Cristo era o suficiente para receber, pela fé, todo o restante. Como Abraão ele tinha de ver para além dos olhos, mas para a promessa. O Espírito o levou para louvar (Nunc Dimittis - Agora, despedes em paz) a Deus e anunciar em poesia para o impacto de Cristo em sua vida e em todas as nações (Is 42.6; 49.6; 52.10) .
O louvor consistia: descansar no cumprimento da promessa de Deus, conforme sua palavra; e, exaltar a salvação de Deus em Cristo Jesus.
iii) Estas coisas relacionadas a Jesus “assombraram” seus pais (33) e Simeão os abençoou: ele não pede a bênção de São José ou de Santa Maria. É Simeão quem os abençoa. Simeão entendia que toda fonte de bênção ali residia no menino Jesus .
3 coisas sobre a fé de Simeão
i) Ver o Cristo antes de partir: havia a fé antes de ver o Cristo. A fé de crer nas promessas do Antigo Testamento. A fé de Crer na revelação que recebera do Espírito. A fé de que ele veria o Cristo antes de morrer. Como e quando ele não sabia, mas o veria (26). Quais as características para distinguí-lo ele não sabia, mas confiava na direção do Espírito conforme a palavra do Senhor.
Talvez ele esperasse chegar um homem junto com sua cavalaria; ou alguém juntando homens para um exército; ou alguém vindo de família nobre, e não pobres (Lc 2.24; Lv 12.6-8). Mas ele aguardava atento aos sinais que o Espírito lhe traria.
ii) havia a fé de Crer no Cristo, por mais improvável que ele fosse. Ele, levado pelo Espírito viu o Cristo, mas sua fé teve de produzir esperança no pequeno Jesus - de que aquele bebê seria a salvação. Simeão não tinha mais 30 anos pela frente para saber no que aquele menino ia dar, ou o que detalhadamente ele iria fazer. Mas vê-lo já era o suficiente, para crer. Isso é o que eu mais aprendo com este senhor.
iii) a fé de que Cristo era suficiente. Nada mais precisava para que Simeão fosse despedido para o descanso eterno. Não era crer em Cristo e em algo mais. Ou ver o Cristo e ter que ver mais alguma coisa sobre Ele.
3 coisas sobre Jesus
i) Jesus não veio para que as pessoas tivessem neutralidade em relação a ele: ou se cai ou se levanta (Mt 21.44; 2Co 2.16). Uns querem matá-lo, outros seguí-lo.
ii) Jesus veio para que os homens entrassem em contradição: se nossa ambiguidade é revelada em atos diários, muito mais serão em relação a cristo. Ele revela a idolatria de religiosos e não religiosos. Nele se vê segundas intenções. Nele o coração se desespera e e se arrepende.
iii) O menino não veio para ficar. Simeão profetizara que haveria aflição no coração de Maria, pois ela testemunharia a sua crucificação (Jo 19.25). “Que mãe não protegeria seu filho da morte? Que mãe não faria de tudo para evitar o seu sofrimento? Maria não era diferente das mães que amam seus filhos, mas, por certo, era diferente de muitas mães, pois desde o início sabia que não poderia proteger seu filho da cruz. É nesse sentido que a espada que atravessou o coração de Maria deveria atravessar também o coração da igreja. A igreja não pode proteger seu Senhor da cruz. Ou seja, o Natal não é dia de proteger Jesus da sua morte cruenta, mas de lembrar também da vergonha da cruz e da espada que atravessa a alma” (Jonas Madureira).
Aplicações
i) Os Cristãos não tem esperanças desconectadas de Cristo. Políticas, pessoais,
ii) Em Cristo cumprimos nosso propósito de vida (glorificar a Deus, conhecê-lo, amá-lo pois fomos amados, servi-lo) e temos descanso. O aguilhão da morte se fora.
iii) O cristão pode viver como se tudo estivesse resolvido. Seus atos de reconstrução do que se quebrou durante sua vida de pecado não são um percurso de redenção, mas o percurso dos redimidos.
iv) A salvação do senhor é luz para todos os povos.
v) As diferenças entre os homens se revelam no centro das compreensões sobre Cristo. No final, é sobre o que se pensa de fato sobre este Jesus.
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