O VERBO DIVINO! João 1.1-3
NATAL 2021 • Sermon • Submitted
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· 268 viewsJesus é o Verbo de Deus, a Palavra em ação por nós e a nós. Sua encarnação é o milagre do Natal.
Notes
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Grande ideia: Jesus é o Verbo de Deus, a Palavra em ação por nós e a nós. Sua encarnação é o milagre do Natal.
Estrutura: O Senhor Jesus Cristo é eterno (v. 1), Ele é uma pessoa distinta de Deus, o Pai, e, ainda assim é um com Ele (vv. 1,2) e é o Criador de todas as coisas (v. 3).
Orígenes afirmou que, assim como os Evangelhos são a fina flor de toda a Sagrada Escritura, o Evangelho de S. João é "a fina flor dos Evangelhos".
Martinho Lutero escreveu: “Esse é o principal Evangelho, singular, terno, verdadeiro. [...] Se um tirano conseguisse destruir a Bíblia Sagrada e restassem apenas uma cópia da Epístola aos Romanos e outra do Evangelho segundo João, o cristianismo estaria salvo.”
Doriani, Daniel M.; Ryken, Philip G.; Philips, Richard D.. A encarnação nos Evangelhos (pp. 155-156). Editora Cultura Cristã. Edição do Kindle.
João 20.31 (NAA)
31Estes, porém, foram registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenham vida em seu nome.
01. O Senhor Jesus Cristo é eterno. (v. 1)
“No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. (v. 1)
Mark Johnson escreve: “Sem apologia ou apreciação, João volta no tempo, ultrapassa as fronteiras de Belém onde Jesus nasceu, e de Nazaré, onde ele foi concebido, vai até o princípio do próprio tempo, e nos permite um rápido vislumbre da gloriosa pessoa cuja existência é eterna.”
Doriani, Daniel M.; Ryken, Philip G.; Philips, Richard D.. A encarnação nos Evangelhos (p. 157). Editora Cultura Cristã. Edição do Kindle.
Colossenses 2.9 (NAA)
9Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
João 6.68–69 (NAA)
68Simão Pedro respondeu: — Senhor, para quem iremos? O senhor tem as palavras da vida eterna,
69e nós temos crido e conhecido que o senhor é o Santo de Deus.
(a) Ele estava quando tudo começou.
"Não é por acaso que o evangelho inicia com a mesma frase de Gênesis. Em Gênesis 1.1, "no princípio" inicia a história da primeira criação; aqui a expressão inicia a história da nova criação. Nas duas obras de criação o agente é a Palavra de Deus”.
João não tomou emprestado o uso do termo Palavra apenas do vocabulário do AT, mas também da filosofia grega, em que o termo era essencialmente impessoal, significando o princípio racional da “razão divina”, “mente” ou mesmo “sabedoria.”
MacArthur, John. Comentário bíblico MacArthur (p. 2864). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
(b) Na criação Deus expressou a riqueza de seu poder celeste.
Wayne Grudem:
Quando afirmamos que Deus criou o universo para revelar a sua glória, é importante perceber que ele não precisava fazê-lo. Não devemos pensar que Deus precisava de mais glória do que já tinha dentro da Trindade por toda a eternidade, ou que ele estava de algum modo incompleto sem a glória que receberia do universo criado. Isso seria negar a independência de Deus e implicaria que Deus necessita do universo para ser plenamente Deus.
(c) Cristo é o principal deleite de Deus, o Pai.
Um "Verbo" é um meio de comunicação, a expressão do que está na mente de alguém. J.B. Philips traduz a frase assim: "No princípio Deus se expressou"; ele protege a qualidade pessoal que o evangelista credita à auto revelação de Deus continuando: "Essa expressão pessoal, esta palavra, era com Deus...".
(d) Ainda:
Martinho Lutero afirmou: “Essa passagem é um atestado válido e contundente da divindade de Cristo [...] Tudo depende dessa doutrina. Ela serve para preservar e sustentar todas as outras doutrinas da nossa fé cristã. Foi por essa razão que o diabo a atacou logo no início da história do cristianismo, e continua a fazê-lo nos nossos dias.”
Doriani, Daniel M.; Ryken, Philip G.; Philips, Richard D.. A encarnação nos Evangelhos (pp. 160-161). Editora Cultura Cristã. Edição do Kindle.
1João 1.1 (NAA)
1O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida
Apocalipse 19.13 (NAA)
13Está vestido com um manto encharcado de sangue, e o seu nome é “Verbo de Deus”.
Champlim:
No evangelho de João, o Logos aparece como uma força criadora, uma força controladora e uma pessoa, que embora deva ser identificada com Deus, não obstante é pessoa distinta de Deus "Pai". E dessa maneira João evita o conceito da Trindade divina. Além disso, também uma personalidade de natureza divina, embora se tivesse encarnado como homem. E, ao mesmo tempo, Deus e homem, isto é, o Deus-homem.
02. O nosso Senhor Jesus Cristo é uma pessoa distinta de Deus, o Pai, e, ainda assim é um com Ele. (vv. 1,2)
“No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus”. (vv. 1,2)
A partir de Heráclito, o Logos passou a fascinar os gregos. O que mantém as estrelas em seu curso? O que controla as estações? Ordem e propósito são revelados em todo o mundo. Por quê? A resposta é o Logos, a lógica divina. O Verbo. Platão disse: “É possível que algum dia se manifeste de Deus um Verbo, um Logos, que revelará todos os mistérios e tornarão claras todas as coisas.” Num lampejo de gênio divino, João apropria-se dessa palavra e afirma: “Ouçam, gregos, aquilo que mais tem ocupado seu pensamento filosófico, e há séculos é tema dos seus escritos – o Logos de Deus [...] veio à terra como homem e nós o vimos.”
Doriani, Daniel M.; Ryken, Philip G.; Philips, Richard D.. A encarnação nos Evangelhos (p. 162). Editora Cultura Cristã. Edição do Kindle.
(a) O credo de Nicéia já havia dito a verdade de que o “Credo de Nicéia”, 325 dC já havia homologado.
“E em só Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não criado, de uma só substância com o Pai, pelo qual todas as coisas foram feitas; o qual, por nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo e da Virgem Maria, e tornou-se homem, e foi crucificado por nós por Pôncio Pilatos, e padeceu e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus e assentou-se à direita do Pai, e de novo há de vir com glória para julgar os vivos e os mortos, e o seu reino não terá fim”.
(b) Há uma proximidade amorosa entre Deus e Jesus.
"Embora existisse eternamente com Deus, o Logos estava em perfeita comunhão com Deus. "Pros", com o acusativo, apresenta-nos um plano de igualdade e intimidade, face a face um com o outro..." (Robertson)
Tradução de Willians: "No princípio a Palavra existia; e a Palavra estava face a face com Deus; sim, a Palavra era Deus mesmo".
(c) Jesus reúne em si todos os atributos divinos.
Kretzzmann:
Ele é distinto do Pai, quanto à pessoa, não na essência. O texto envolve comunicação e, por isso, personalidades separadas. Mas, ainda que a Palavra desta forma se distinga de Deus, ela, ainda assim, era Deus no sentido absoluto do termo e não num significado secundário ou derivado.
C. S. Lewis:
Um homem que fosse só homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mostre de moral. Seria um lunático no mesmo nível e um homem que diz ser um ovo cozido ou então seria o próprio diabo. Cada um de nós precisa tomar a sua própria decisão. Ou este homem era, e é, o Filho de Deus, ou então um louco, ou algo pior... Mas não venhamos com nenhum argumento complacente que diga que ele foi apenas um grande mestre humano. Ele não nos deu esta escolha. Nunca pretendeu faze-lo.
03. O Senhor Jesus Cristo é o Criador de todas as coisas. (v. 3)
“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” (v. 3)
Jesus Cristo foi o agente de Deus, o Pai, envolvido na criação de todo o universo (Colossenses 1: 16,17; Hebreus 1: 2).
MacArthur, John. Comentário bíblico MacArthur (p. 2865). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
Colossenses 1.16–17 (NAA)
16Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
17Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste.
Hebreus 1.1–2 (NAA)
1Antigamente, Deus falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
2mas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo.
(a) Tudo foi criado no ambiente da vontade de Deus.
Wayne Grudem:
Antes, devemos afirmar que a criação do universo foi um ato totalmente voluntário da parte de Deus. Não foi um ato necessário, mas algo que Deus decidiu fazer. "Todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas" (Ap. 4.11). Deus desejou criar o universo para demonstrar a sua excelência. A criação revela a grande sabedoria e o grande poder divinos, e em última análise revela também todos os seus atributos. Parece que Deus criou o universo, então, para deleitar-se com a sua criação, pois ele se deleita com ela justamente porque a criação revela aspectos diversos do caráter divino.
Isaías 55.10–11 (NAA)
10Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não voltam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come,
11assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei.”
(b) Jesus como “Verbo eterno” é o iniciador e o acabador de todas as coisas.
Foi o Logos, a Segunda Pessoa da Trindade que se tornou humano. Segundo J.P. Boyce, não foram as três pessoas que se tornaram encarnadas, mas uma delas só; não foi o Pai, e o Filho e o Espírito, mas foi o Filho só; não foi Deus abstrata e conjuntamente, mas Deus pessoalmente, o Verbo que estava com Deus, e que era Deus, que se tornou carne; não foi, portanto, aquele foi comum às três pessoas que assumiu nossa natureza; mas foi aquilo que, na economia da Trindade, é distinto das outras; foi portanto, não a natureza divina nem a essência, mas a pessoa que subsiste na natureza divina igualmente com a outra, ainda que é distinto, na sua relação para com a natureza divina, das outras pessoas da Trindade.
Salmo 33.6 (NAA)
6Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles.
Salmo 107.20 (NAA)
20Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal.
Provérbios 8.27 (NAA)
27Eu estava lá quando ele preparava os céus, quando traçava o horizonte sobre a face do abismo.
(c) Jesus é de fato, “totalmente digno”.
J. C. Ryle:
Se desejamos conhecer o quanto o pecado é excessivamente abominável, demos ler com freqüência esses cinco versículos do Evangelho de João. Notemos o tipo de pessoa que o Redentor da humanidade precisou ser, a fim de providenciar redenção eterna aos pecadores. Se, para tirar o pecado do mundo, foi preciso de ninguém menos que o próprio Deus eterno, é porque aos olhos de Deus o pecado é muito mais abominável do que a maioria dos homens pode supor. A medida exata da malignidade do pecado é reconhecida quando consideramos a dignidade dAquele que veio ao mundo para salvar os pecadores. Se Cristo é tão excelso, então pecado é realmente abominável!
Por isso reina (O Rei da Glória) Guilherme Kerr e Jorge Camargo
O Rei da glória, o Rei dos reis
Senhor dos senhores
Soberano Deus
É Jesus, É Jesus, É Jesus
Desceu da glória e homem se fez
Varão de dores, servo sofredor
Padeceu, sim, Jesus padeceu
Sim, Cristo entregou sua vida
De forma espontânea Ele a deu
Ninguém poderia obrigá-lo
Foi seu próprio amor que o moveu
Por isso reina acima dos céus
E tem o nome capaz de nos salvar
É Jesus, só Jesus, só Jesus
Virá em breve, o Rei dos reis,
Vestido de glória com todo o seu poder
Voltará, meu Jesus voltará!
(d) Por isso que:
“O que Jesus fez foi abrir uma janela no tempo para que possamos ver o eterno e imutável amor de Deus.”12 É o que afirma o mais formidável versículo de João – talvez de toda a Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (Jo 3.16). “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade” conta João, “e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). Se o seu desejo é ver a glória de Deus, em sua santidade e compaixão e poder e, principalmente, em seu amor, você só a encontrará na face de Jesus Cristo.
Doriani, Daniel M.; Ryken, Philip G.; Philips, Richard D.. A encarnação nos Evangelhos (p. 165). Editora Cultura Cristã. Edição do Kindle.
04. Outras aplicações:
(a) A encarnação de Jesus, o Filho de Deus foi sem sombra de dúvidas, o milagre do Natal.
João 1.14 (NAA)
14E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Embora Cristo como Deus seja incriado e eterno (ver notas no v. 1), a palavra tornou-se enfatiza Cristo recebendo humanidade (cf. Hebreus 1: 1-3; 2: 14-18). Certamente, essa realidade é a mais profunda de todas, pois indica que o Infinito tornou-se finito; o Eterno adaptou-se ao tempo; o Invisível tornou-se visível; o Ser sobrenatural reduziu a si mesmo para ser natural.
MacArthur, John. Comentário bíblico MacArthur (p. 2869). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
(b) Graças a Jesus, o Verbo Divino, para nós sempre será Natal, pois Jesus nasce em nosso coração todos os dias!
Natal Todo Dia
Roupa Nova
Um clima de sonho se espalha no ar
Pessoas se olham com brilho no olhar
A gente já sente chegando o Natal
É tempo de amor, todo mundo é igual
Os velhos amigos irão se abraçar
Os desconhecidos irão se falar
E quem for criança vai olhar pro céu
Fazendo pedido pro velho Noel
Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia
Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia
Um jeito mais manso de ser e falar
Mais calma, mais tempo pra gente se dar
Me diz porque só no Natal é assim
Que bom se ele nunca tivesse mais fim
Que o Natal comece no seu coração
Que seja pra todos, sem ter distinção
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for
O melhor presente é sempre o amor
Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia
Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia
Natal todo dia
Mateus 1.22–23 (NAA)
22Ora, tudo isto aconteceu para se cumprir o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do profeta:
23“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel.” (Emanuel significa: “Deus conosco”.)
Mateus 28.18–20 (NAA)
18Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: — Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
19Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
20ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos.
(c) Apelo ao seu coração: creia e sirva a esse Jesus maravilhoso, que nasceu antes da criação de todas as coisas, para ser justamente o primeiro em seu coração.
Você entende quem é Jesus e talvez o admire, porém continua indiferente? Jesus, o Verbo, que “no princípio estava com Deus, e era Deus”, e que veio ao mundo para ser o Salvador enviado por Deus requer a nossa fé. Ele nos chama não apenas para crer nele, mas para estarmos nele. Certo escritor expressou deste modo: “Somos chamados para adorá-lo sem cessar, obedecê-lo sem hesitação, amá-lo sem reservas e servi-lo sem interrupção.”
Doriani, Daniel M.; Ryken, Philip G.; Philips, Richard D.. A encarnação nos Evangelhos (p. 166). Editora Cultura Cristã. Edição do Kindle.
Isaías 40.8 (NAA)
8A erva seca e as flores caem, mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre.
Ilustr.:
A graça de Deus é abundante. Superabundante. Como uma correnteza que vira você de ponta-cabeça. A graça vai em sua busca. Ela reestrutura você. De inseguro a seguro em Deus. De cheio de arrependimentos a uma pessoa melhor por causa dela. De alguém com medo de morrer a alguém pronto para voar. A graça é a voz que nos chama a mudar e, assim, dá-nos o poder de sermos bem-sucedidos.1 Quando a graça acontece, não recebemos um elogio de Deus, mas um novo coração. Dê seu coração a Cristo e ele retornará o favor. “Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês” (Ezequiel 36:26).2 Você poderia chamar de transplante espiritual de coração. Tara Storch entende esse milagre tanto quanto qualquer outra pessoa. Na primavera de 2010, um acidente de esqui tirou a vida de sua filha de treze anos, Taylor. O que se seguiu para Tara e o marido, Todd, foi o pior pesadelo para qualquer pai: um funeral, um enterro, uma enxurrada de perguntas e lágrimas. Decidiram doar os órgãos da filha. Poucas pessoas precisavam de um coração mais do que Patricia Winters. O coração dela começou a falhar cinco anos antes, deixando-a muito fraca para fazer algo mais além de dormir. O coração de Taylor deu a Patricia um novo começo de vida. Tara tinha apenas uma exigência: ela queria ouvir o coração da filha. Todd e ela voaram de Dallas a Fênix e foram até à casa de Patricia para ouvir o coração de Taylor. As duas mães se abraçaram por um longo tempo. Então, Patricia ofereceu a Tara e a Todd um estetoscópio. Quando eles ouviram o ritmo saudável, que coração eles ouviram? Eles não ouviram o coração da própria filha ainda pulsante? Habitava em um corpo diferente, mas o coração era o coração da filha deles. E, quando Deus ouve seu coração, ele não ouve o coração do próprio Filho ainda pulsante? Como disse Paulo: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20). O apóstolo sentia dentro de si não apenas a filosofia, os ideais ou a influência de Cristo, mas a pessoa de Jesus. Cristo entrara nele. Ainda entra. Quando a graça acontece, Cristo entra. “Cristo em vocês, a esperança da glória” (Colossenses 1:27).
Lucado, Max. Graça . Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.