As Promessas do Natal

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Introdução

Essa semana o mundo comemora o Natal, e quando perguntamos qual é o significado do Natal, podemos ouvir as mais diversas explicações. Para muitos um tempo de paz, solidariedade, confraternização… Para outros o nascimento de Jesus, mas Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, dizem que essa festa existe há muito tempo, onde se comemora a festa do sol, e com a evangelização do mundo muitas festas foram substituídas, inclusive o natal. Como vivemos em uma cultura muito evangelizada, há sempre essa discussão. E sinceramente eu acho muito pouco proveitosa essa discussão, por isso eu gostaria na verdade de falar sobre o verdadeiro sentido daquilo que cultura comemora semana. Gostaria de falar com vocês, sobre o nascimento de Jesus, o advento do nosso Salvador. Gostaria de aproveitar esse momento em que em nossa cultura foi estabelecido um momento para celebrar o advento de Cristo para falar do evento que deu início ao maior fato da história. O Deus encarnado, que se fez gente para nos salvar.
O nascimento de Jesus foi marcado por adoração. Deus mandou que os reis magos fizessem isso, e hoje nós adoramos a Deus pelo nascimento do Seu Filho. O nascimento de Jesus foi aguardado pelo povo de Israel, foi prometido ainda no Antigo Testamento e anunciado pelos profetas. O Natal aponta para a fidelidade de Deus e Suas promessas.
Isaías 9.1–7 NAA
1 Mas para a terra que estava aflita não continuará a escuridão. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali, mas, nos últimos tempos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. 2 O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. 3 Tu, Senhor, tens multiplicado este povo e aumentaste a sua alegria; eles se alegram diante de ti, como se alegram no tempo da colheita e como exultam quando repartem os despojos. 4 Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia da vitória sobre os midianitas. 5 Porque toda bota com que o guerreiro anda no tumulto da batalha e toda roupa revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. 6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: “Maravilhoso Conselheiro”, “Deus Forte”, “Pai da Eternidade”, “Príncipe da Paz”. 7 Ele estenderá o seu governo, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e para o firmar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto.
O profeta Isaias escreveu este texto em dias de trevas, durante o reinado do Rei Acás, um rei que apostatou. Um rei que abandonou o Senhor, aderiu a práticas pagãs a ponto de sacrificar o seu próprio filho em um ritual pagão, fez aliança com inimigos e chegou a construir um altar pagão dentro do templo de Israel. Mas, o povo não andava em trevas somente por causa do seu rei, na verdade Acás os representava muito bem. O povo estava distante da verdade, entregues a iniquidade, cobiça, perverteu valores e promoviam injustiças e violências.
Deus levanta o profeta Isaías durante esse tempo que revela ao povo onde estava a verdadeira salvação. Isaías anuncia a vinda do Messias e suas promessas. Isaías anuncia o nascimento de Jesus e as promessas associadas a isso.

Livramento (vv.1)

Assim como o povo de Israel, nós também sem Cristo caminhávamos em trevas, mas no dia em que Jesus nasceu raiou sobre nós a luz. Portanto, o natal é a promessa de que seremos livres completamente das trevas, que não seremos mais dominados pelas densas trevas do pecado. Enquanto estamos vivendo aqui no mundo estamos sujeitos aos efeitos do pecado, porém não somos mais escravos dele. Mas a promessa do Natal é para agora e também para além, quando seremos completamente livres do pecado. Agora, não mais escravos, na Eternidade até mesmo da presença do pecado seremos livres. Além de nos salvar, o natal nos promete restauração.

Restauração (vv.2 e 3)

Uma restauração pela graça, fruto do amor de Deus que além de não nos permitir ficar onde estávamos, também não nos deixa como éramos. A promessa para o povo de Israel era de restauração moral e também da alegria. O natal nos promete uma restauração, novo nascimento, novo modo de pensar e andar e também somos restaurados na alegria. Deus passa ser nossa fonte de satisfação plena, deixamos de ser escravos das circunstâncias. Além de alegria o Natal nos promete paz...

Paz (vv.4 e 5)

Deus promete ao povo paz em dias de guerra, apontando para a verdadeira paz que temos em Cristo. Enquanto o mundo está em guerra, o natal nos promete paz para a a pior de todas as inimizades, a nossa inimizade com Deus. Temos a comunhão restaurada, é muito mais do que ter a paz de Deus, mas ter paz com Deus (Paz de Deus = Segurança em meio as dificuldades | Paz com Deus = Inimizade desfeita e comunhão plenamente restaurada).

Messias (vv.6 e 7)

Deus não nos promete apenas idéias, mas realidades, e para a que de fato livramento, restauração e paz sejam realidades, Ele nos promete o realizador dessas coisas, o Messias. Deus revela a identidade desse agente realizador dessas promessas, alguém que era perfeitamente humano e perfeitamente divino. Esse Messias em suas características nos garante como o Salvador Maravilhoso, o realizador das promessas de Deus feitas a nós:
Maravilhoso Conselheiro - Perfeitamente sábio.
Romanos 11.33–36 NAA
33 Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão inexplicáveis são os seus juízos, e quão insondáveis são os seus caminhos! 34 “Pois quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? 35 Ou quem primeiro deu alguma coisa a Deus para que isso lhe seja restituído?” 36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém!
Deus forte - Perfeitamente poderoso
Apocalipse 1.8 NAA
8 “Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.”
Pai Eterno - Perfeitamente Divino
Aquele que é o início e o fim, que pode todas as coisas e adota pecadores como eu e você para sermos Seus Filhos e não simplesmente fiéis.
Príncipe da Paz - Pefeitamente Salvador
Romanos 5.1 NAA
1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo,
CS Lewis diz que quando pensamos em Cristo temos três alternativas, ou ele é um mentiroso, um lunático ou o filho de Deus. Se Ele disse que era quem não era, era um mentiroso, se achava que era quem não era, era um lunático, mas não podemos admitir que Jesus era um lunático ou um mentiroso. Não há um meio termo para Jesus, ou ele é digno de adoração ou devemos rejeitá-lo.

Conclusão

Como não celebrar a esse natal? Mas de fato você celebra o Cristo do Natal? Jesus está acima de todas as coisas, tudo por Ele e para Ele. O Natal é Cristo, Jesus, nosso Messias, Salvador, Senhor e Amigo! Exemplo perfeito de obediência, santidade, serviço e sacrifício. Assumiu a culpa dos nossos pecados e fez expiação por eles, porque pela ressureição, venceu a morte, e porque prometeu e vai voltar. Celebrar o Natal é celebrar a Cristo e aguardar a sua volta, a sua primeira vinda foi prometida e ele cumpriu, ele prometeu que vai voltar e vai cumprir. Se eu celebro o natal que Cristo veio uma vez, acredito que de fato Ele é o filho de Deus, eu automaticamente creio que ele vai voltar e vivo sob essa esperança.
O mundo não pode salvar a si mesmo. Esta é a mensagem do Natal. Timothy Keller
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