A vida santa do peregrino

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Uma exposição de 1 Pedro 1:13 - 21 falando sobre como o cristão, agora com a certeza da salvação, deve se portar diante das adversidades da vida, agora como peregrino nesse mundo.

Notes
Transcript

Introdução

contexto original
- Autor
O apóstolo Pedro 1.1, uma “testemunha dos sofrimentos de Cristo” 5.1
- Data
Entre os anos 65 e 80 d.C. De Roma (babilônia).
- Destinatários
Aos forasteiros da Dispersão, no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia (1:1). Para um conjunto de comunidades de cristãos em toda a região da Ásia Menor ao norte e a oeste da cordilheira de Taurus.
-Tema do capítulo
A certeza da salvação e sua vida prática
- Breve esboço dos versículos 1 a 12
Pedro se apresenta aos seus destinatários, confirmando sua identidade e saudando os eleitos da dispersão (indicando seus destinatários) 1.1.
Em seguida fala da salvação em Jesus Cristo como obra do projeto amoroso de Deus Pai, estabelecida na eternidade, estudada por todos os profetas do AT e admirada pelos anjos.

Três pontos da vida prática de um peregrino (1 Pe 1:13, 21)

devemos cingir nosso entendimento de forma sóbria e em esperando na graça de Deus;
Cingir os lombos, na sua forma original, na cultura judaica, significava se preparar para agir, batalhar ou trabalhar. Era o costume de “amarrar” seu vestuário afim de conseguir se movimentar de forma rápida e eficaz.
Pedro nos chama a estar preparados (na mente) para agir quando os costumes e pessoas deste mundo intentarem contra nossa crença, devemos nos despir de nossas antigas práticas e agora vivermos em novidade de vida.
1Pedro: Com os Pés no Vale e o Coração no Céu (Os Salvos Devem Viver em Santidade (1.13–16))
“Cingir o entendimento” significa, então, “pensar em algo e tirar as conclusões apropriadas”. Em outras palavras, “tendo em mente o que foi dito, tirem as implicações para a vida”
Devemos também ser sóbrios, estar com a mente sóbria é estar antento, não se deixar levar por qualquer coisa, ter nosso autocontrole totalmente ligado a Palavra e o que ela nos ensina.
1Pedro: Com os Pés no Vale e o Coração no Céu Os Salvos Devem Viver em Santidade (1.13–16)

Ser sóbrio é estar no pleno domínio de sua capacidade racional. Aqueles que se entregam à embriaguez não têm a mente disposta para Deus. Também significa ser calmo, estável, controlado; ponderar as coisas

Devemos também esperar, olhar com confiança para o futuro que nos espera, não neste mundo, nesta vida. Mas naquele Reino que nos está sendo preparado por Cristo, aguardamos isto com a expectativa dos eventos futuros. Tudo isso inteiramente na graça que nos é revelada em Jesus Cristo, cujo sacrifício nos livra da ira de Deus e traz a reconciliação com nosso Criador.
1Pedro: Com os Pés no Vale e o Coração no Céu Os Salvos Devem Viver em Santidade (1.13–16)

O salvo olha para o passado e contempla a cruz, onde seus pecados foram cancelados. Olha para o futuro e contempla a graça que está sendo preparada para a segunda vinda de Cristo. Na cruz fomos justificados; na segunda vinda seremos glorificados.

2. Devemos evitar a conformidade com o mundo e lutar pela vida em santidade (aqui temos uma advertência).
Fomos salvos por um ato de obediência, por isso somos filhos (pertencentes a um lugar) da mesma(v. 14).
1Pedro: Com os Pés no Vale e o Coração no Céu Os Salvos Devem Viver em Santidade (1.13–16)

Naquele tempo, os desejos e as paixões constituíam o esquema determinante da nossa vida e a nossa norma de conduta. É incoerente, incompatível e inconcebível um salvo amoldarseàs paixões de sua velha vida. O salvo é nova criatura. Tem uma nova mente, um novo coração, uma nova vida.

Somos chamados a viver sob um novo esquema, não nos amoldando com às paixões desse mundo. O cristão deve, portanto, ser transformado por dentro, gerando fruto (muito mais que da boca pra fora) dessa transformação.
Agora (vs 15, 16) temos uma exortação e uma confirmação:
Pedro nos exorta a sermos santos como é santo aquele que nos chamou, ser santo (ἅγιος ) não significa santificar apenas uma parte de sua vida, mas toda ela, por completo, todas as áreas estão envolvidas aqui.
Então ele nos confirma essa afirmativa usando a Palavra, deixando claro que a ideia de vida santa, ou em santidade, não é algo de sua cabeça, mas é baseada na Palavra de Deus (Lv 11:44)
1Pedro: Com os Pés no Vale e o Coração no Céu Os Salvos Devem Viver em Santidade (1.13–16)

Concordo com Warren Wiersbe quando diz que a Palavra revela a mente de Deus, de modo que devemos aprendê-la; revela o coração de Deus, de modo que devemos amá-la; e revela a vontade de Deus, de modo que devemos obedecê-la. O ser como um todo – a mente, o coração e a volição – precisa ser controlado pela Palavra de Deus.

3. Como peregrinos devemos viver uma vida de reverência
Se somos salvos, e portanto, Filhos da obediência, devemos viver uma vida de reverência. Ser Filho não significa fazer o que der na cabeça, mas viver em obediência (reverência) a Palavra do Pai. Deus tem filhos, e não favoritos.
A intimidade que temos com Deus não anula nossa responsabilidade para com Ele.
Pedro neste versículo (v.17), mostra Deus também como Juiz. Um dia todos estaremos diante dele, para responder por nossos atos. Esse juiz não faz ascepção de pessoas (Dt 10:17), Ele não demonstra favor por ninguém, judeu ou gentio (Rm 2:11).
Portanto, devemos andar com temor durante nossa peregrinação neste mundo.
1Pedro: Com os Pés no Vale e o Coração no Céu Os Salvos Devem Viver com Reverência (1.17–21)

Somos apenas residentes estrangeiros, destituídos de muitos privilégios de um cidadão com plenos direitos. Aqui não temos cidadania permanente. Somos peregrinos.

*Entrar com a analogia do peregrino, mostrando alguma ilustração.

Conclusão

O apóstolo finaliza seu pensamento enfatizando o alto preço pago pela salvação dos seus eleitos na obra de Jesus Cristo.
Não existe nada que possamos fazer para nos reconciliar com Deus, nada além do sangue de Cristo.
Vale destacar alguns pontos:
Fomos resgatados por um preço altíssimo, muito maior que ouro ou prata. A salvação depende do sangue de Jesus, se não estivermos debaixo desse sangue não há salvação. (1:18a)
Nossa condição era de não apenas de escravos, mas lavávamos uma vida vazia, improdutiva e sem propósito. (1:18b)
1Pedro: Com os Pés no Vale e o Coração no Céu Os Salvos Devem Viver com Reverência (1.17–21)

O homem, afastando-se de Deus, chegou a se tornar escravizado pelo pecado e pelas forças do mal, não tendo capacidade em si próprio para resistir a essa dominação interna e externa. Isso é o que, basicamente, desencadeia todo o processo de injustiça, de dominação e opressão que caracteriza a sociedade.

O sacrifício de Cristo foi para nos resgatar. Estavamos presos a maldição do pecado, a morte. Fomos libertos mediante pagamento de um preço. (1:19)
*parei no ponto 4: o plano eterno da redenção
Frase: William Barclay diz que “o mundo é uma ponte; o homem sábio passará por ela, mas não edificará sobre ela sua casa, pois o cristão é um exilado da eternidade”
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