Ansiedade
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ANSIEDADE
ANSIEDADE
O Medo das coisas que ainda não aconteceram.
O Medo das coisas que ainda não aconteceram.
INTRODUÇÃO
Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, a ansiedade é o transtorno mais presente durante a pandemia de Covid-19. Além da ansiedade, encontrada em 86,5% dos respondentes.
Mas o que é a ANSIEDADE?
- Segundo o dicionário ANSIEDADE é um estado psíquico de apreensão ou medo provocado pela antecipação de uma situação desagradável ou perigosa (e que pesquisas apontam que 70% dessas situações nunca acontecem).
- A palavra grega usada para o termo ANSIEDADE é MERIMNAÕ que significa preocupado, cuidadoso no sentido de medo. É aquele medo que nos paralisa, nos deixa pra baixo, que nos impede de progredir, tira nosso sono, que vai minando nossas forças.
O verbo aqui está no imperativo (eu vos advirto: não andeis ansiosos)
CORPO DO SERMÃO
LUCAS 12:22-34
VISÃO GERAL:
É claro que os apóstolos se preocupavam. Estavam se preparando para sair e pregar e não estavam certos de onde viriam suas próximas refeições. Talvez estivessem reconsiderando se uma vida como pescadores não seria mais prática e a melhor escolha. Ou talvez simplesmente estivessem preocupados e fazendo questionamentos. Seja como for, aqui Jesus prega sobre a providência de Deus. Ainda que seja muito natural existir uma preocupação sobre as necessidades da vida e como satisfazê-las.
TALVEZ VENHAMOS PENSAR: QUAL O PROBLEMA EM NOS PREOCUPARMOS?
Meus amados irmãos ter ansiedade em relação a estas coisas significa que não confiamos em Deus e o resultado não é um pecado pequeno, mas pecado grande.
Os ensinamentos de Jesus a respeito desse pecado é mostrado a luz da criação:
Lucas (Visão geral)
Jesus dar o exemplo das aves e das flores
As aves por exemplo: “não semeiam, nem ceifam”
As flores: “eles não fiam e nem tecem”
CHAMAR A ATENÇÃO DA IGREJA PARA DIVISÃO DO SERMÃO:
VAMOS DIVIDIR O SERMÃO EM QUATRO BLOCOS:
VERSÍCULOS 22 -24
VERSÍCULOS 25-28
VERSÍCULOS 29-31
VERSÍCULOS 32-34
VERSÍCULO 22 À 24
Aqui fica evidente que Jesus se dirige particularmente aos seus discípulos outra vez. Começa dizendo: “Portanto”
O presente bloco é caracterizado como discurso aos discípulos, ao contrário do que foi dito anteriormente às massas populares (v. 15,16) e a uma pessoa dentre a multidão (v. 13).
Aquilo que Jesus diz aos discípulos é conectado ao trecho anterior por meio das palavras: “Por isso eu vos advirto”.
Em outros termos, a preocupação com o que comer e com o que vestir não combinam com pessoas que compreendem que sua vida e seu corpo estão sob os cuidados constantes de Deus
O texto diz que “Jesus dirigiu-se a seus dícipulos” (o sentido aqui é de expressar sem palavras).
“Eu vos advirto” (Agora Jesus se expressa com palavras)
“não andeis ansiosos” (Estar inquieto com)
A ansiedade que nos domina e controla
Apesar de tão comum em nossa vida, a Bíblia diz que a ansiedade passa a ser uma desobediência a Deus quando ela nos domina, ou seja, assume o controle de como “andamos” — daquilo que pensamos, de como reagimos, do que fazemos ou falamos.
Deus diz: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus” (Fp 4.6).
Pode não parecer, mas a luta contra essa ansiedade vai muito além do que imaginamos. Um pecado que consideramos “pequeno” revela-se um adversário audaz contra a nossa fé quando percebemos o quanto a ansiedade que nos domina revela nossa falta de confiança em Deus.
Meus amados irmãos uma vida cheia de preocupações é reflexo de um coração pouco dependente do Senhor.
Percebam que as situações que despertam em nós esse pecado estão geralmente ligadas ao temor acerca de coisas que ainda não aconteceram ou que fogem ao nosso controle. É aí que percebemos que um coração ansioso pode ser um coração com receio de entregar o controle de TODA a sua vida aos cuidados de Cristo.
V24 A falta de confiança na providência paternal de Deus é desmascarada pela referência aos corvos, que não providenciam nem armazenam sua comida e apesar disso são alimentados por Deus.
Jesus critica a preocupação que acredita que tudo depende unicamente de si mesmo
2. VERSÍCULOS 25-28
A preocupação condenada por Jesus não apenas tem por fundamento a incredulidade, mas igualmente a falta de entendimento. Não obstante todos os cuidados, o ser humano não é capaz de acrescentar um côvado à duração de sua vida.
V25 Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
Côvado - Sentido de passo (tempo) - provavelmente uma unidade de tempo igual à quantidade de tempo que demora pra dar um pequeno passo.
O Senhor se volta agora para outro exemplo da natureza. Paralelamente ao que ele disse dos corvos (v. 24), agora ele se volta para o lírios (vs. 27, 28). Em harmonia com o ensino sobre a provisão divina de alimento para que uma pessoa possa conservar-se viva (v. 24), agora mostra que Deus também fornece roupa para que a pessoa possa cobrir seu corpo. Jesus diz: V 27
“Considerem” – isto é, observem cuidadosamente, estudem – os “lírios”.
LER O VERSÍCULO 27
Sem trabalho nenhum de sua parte, nem cuidado algum prestado por qualquer ser humano.
A saber, que as vestes mais finas de Salomão, na melhor das hipóteses, eram apenas uma imitação e uma derivação do que na natureza vem com frescor das mãos divinas? A beleza pura não pode ser igualada!
PRESTEM BASTANTE ATENÇÃO AQUI MEUS IRMÃOS:
Hoje essas flores estão cheias de vida e adornam os campos; amanhã essa “erva do campo”, isto é, a totalidade das plantas servem de combustível para o forno doméstico numa terra onde não havia abundância de combustíveis.
As plantas, apesar de não se preocuparem com nada, produzem poderosos brotos. Vós, porém, por mais que vos esforceis quando tiverdes estatura pequena, não sereis capazes de aumentar vosso tamanho. Assim como tampouco sereis capazes de influir com vossas preocupações sobre o comprimento de vossa vida.
O exemplo para a vestimenta poderia ter sido igualmente buscado no mundo animal. Mas no v. 27 Jesus escolhe uma parábola mais delicada, que na prática corresponde ainda melhor ao objetivo final.
O Senhor apresenta a mais exuberante vestimenta em um dos produtos mais insignificantes da criação.
OLHEMOS O SALMO 90:5-6
“Tu os arrastas na torrente, são como um sono, como a relva que floresce de madrugada; de madrugada, viceja e floresce; à tarde, murcha e seca.”
V28 Há aqui um argumento duplo, como segue:
UMA APLICAÇÃO PARA NOSSAS VIDAS
a. do menor para o maior: Se Deus provê para a erva de vida breve, ele seguramente proverá para seus filhos, destinados à glória eterna.
b. do maior para o menor: Se Deus embeleza as flores silvestres com roupagens tão formosas, então certamente ele vestirá seus filhos com as roupas comuns de que necessitem.
Jesus chama seus seguidores “homens de pequena fé”.
As diversas passagens e contextos nos quais ele usa essa descrição são as seguintes:
Mateus 6.30 e seus paralelos aqui em Lucas 12.28 (preocupação com vestes)
Mateus 8.26 (o medo dos discípulos de afogar-se durante uma tempestade no mar)
Mateus 14.31 (medo semelhante de Pedro)
Mateus 16.8 (a falha dos discípulos de recordar a lição que haviam recebido em conexão com poder de Cristo para operar milagres).
Com base nessas passagens, parece que a descrição se refere ao fato de que os que se caracterizam desse modo não estavam levando muito a sério o consolo que deveriam ter extraído da presença, das promessas, do poder e do amor de Cristo.
MEUS AMADOS IRMÃOS QUANTO MAIS NOS APROXIMAMOS DO FINAL DESSA EXPOSIÇÃO MAIS COMPLICADO FICA PARA CADA UM DE NÓS QUE CARREGAMOS O PECADO DA ANSIEDADE, VEJAM E REFLITAM COMIGO POR FAVOR:
Até esse ponto dessa seção, Jesus demonstrou que a preocupação ou a ansiedade terrena não se harmoniza com a posição dos discípulos como a coroa da criação divina (vs. 22–24,28,29)
e que é, além disso, completamente inútil (vs. 25,26).
Nos versículos 29 e 30 ele acrescenta como um novo argumento contra a ansiedade o fato de que ela sequer se harmoniza com a posição dos discípulos como crentes em contraste com os incrédulos, os mundanos.
3. VERSÍCULOS 29-31
V 29
Certamente vocês não devem pôr seu coração sobre o que comerão ou o que beberão; nem devem viver em um estado de preocupação constante.
Notem a marcante ênfase sobre vocês em contraste com os demais!
MEUS AMADOS IRMÃOS
O que Jesus está ressaltando é que os filhos de Deus não devem comportar-se como “as nações do mundo”. Devem ser distintos em seu pensar, falar e agir.
Quando os membros da igreja quase não se distinguem dos “de fora” em suas ambições mais íntimas, nas metas que tentam alcançar, na maneira de conduzir seus eventos e festas sociais, no tipo de literatura que preferem ler, nos cânticos que preferem cantar, na escolha de amigos etc., há alguma coisa errada. O que Jesus ensina aqui está em harmonia com todo o resto das Escrituras. Bastam umas poucas passagens:
“Eis um povo que habita só e não será reputado entre as nações” (Nm 23.9).
“Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o”(1Rs 18.21).
“Não se ponham em jugo desigual com os incrédulos” (2Co 6.14)
Jesus esteve falando em termos negativos. Esteve dizendo: “Não se preocupem com sua vida” (v. 22) e “Não ponham seu coração no que comerão ou no que beberão”.
Agora ele muda para uma abordagem positiva e diz:
V31. Vocês, porém, busquem o seu reino, e essas coisas lhes serão acrescentadas como uma dádiva extra.
Portanto, a exortação é dirigida aos discípulos de Cristo para que providenciem que o reino de Deus seja estabelecido cada vez mais em sua própria vida e na vida dos demais. A recompensa gratuita é esta, que enquanto concentram toda sua atenção no estabelecimento do reino de Deus em todo lugar, seu Pai celestial cuida para que tenham não só abundância de bênçãos espirituais, mas também, como extra, alimento e roupa.
CHEGAMOS EM NOSSO ÚLTIMO BLOCO
4. VERSÍCULOS 32-34
Em comparação com os milhares dentre o povo e com as nações do mundo, o grupo dos discípulos parece um pequeno rebanho indefeso de ovelhas entre lobos (Mt 10:16). Jesus é seu bom e grande Pastor (Mt 26:31; Jo 10:11), que assegura ao DISCIPULOS a obtenção do reino conforme o desígnio de Deus.
DAR O EXEMPLO DA ÁRVORE E O NOSSO NO PROCESSO DO REINO.
NÃO ESQUEÇAM:
“É Deus quem opera neles tanto o querer como realizar segundo seu beneplácito” FP 2:12-13
V 33 LER O VERSÍCULO
Quanto ao sentido da passagem, às vezes tem sido grosseiramente interpretada como se Jesus dissesse a todos os seus seguidores: “Vendam todas as suas possessões e deem toda sua produção aos pobres”. O resultado seria que imediatamente a igreja se converteria em um fardo para a sociedade.
Um texto deve ser explicado à luz de seu contexto. Um pouco antes Jesus contara a parábola daquele indivíduo notório, O rico insensato (vs. 16–21). Aquele homem guardou tudo para si. Aqui Jesus está combatendo esse espírito egoísta.
V 34 Porque onde estiver seu tesouro, aí estará também o seu coração.
O tesouro no céu é uma metáfora para a vida eterna. Esse bem celestial é o verdadeiro tesouro e a verdadeira posse. Os crentes possuem a vida eterna desde já
OLHEM NOVAMENTE O VERSÍCULO 29
“Onde estiver vosso tesouro, ali também estará vosso coração!”
O sentido da primeira parte da frase é “Vosso tesouro está guardado em segurança no céu e não pode perder-se.” É o legado imperecível, imaculado e imarcescível que está preservado no céu para vocês (1 Pe 1:4).
2. A segunda parte da frase “ali também estará vosso coração” é ao mesmo tempo um convite e uma promessa. A poderosa solicitação de voltar o coração para o tesouro celestial já está positiva, encorajadora e promissoramente fundamentada na primeira parte (“onde estiver vosso tesouro”). Por intermédio do tesouro existente no céu os discípulos são interiormente ricos, e a partir das alturas seu coração, toda a sua orientação pessoal de vida aqui na terra é constantemente atraída para cima!