Sem título Sermão (3)

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CAPACITADOS POR OBEDIENCIA A DEUS - 2Pedro 1.3,4
Cristianismo não aquilo que fazemos para Deus, mas é aquilo que Deus fez por nós por meio de Cristo
3Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.4Dessa maneira, ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça.
Introdução: A segunda carta de Pedro, dirige-se aos irmãos dispersos na galácia, Capadócia, Asia e Bitinia, cristãos da Asia Menor. Esses mesmos irmãos alcançaram a fé preciosa, fé na justiça de Cristo.
O prposito desta carta é alertar a igreja contra os falsos mestres. contra os perigo dentro da igreja. A heresia que Pedro debatia, era a forma promitiva do gnoticismo
Este gnoticismo basicamente negavm a realidade da volta de cristo, rejeitavam Jesus Crsito e Seu evangelho (2.1), repudiam a conduta cristã. Eles usavam a graça de Deus comos justificativa para pecar. E Paulo defende veemente que devemos teruma conduta de piedade já que morremos para o velho homem. Esses flsos mestres defendiam que não importava o que alguém fizesse com o corpo, pois os atos externos, não afetavam o homem. Consequentemente, levavam uma vida imoral e induziam as pessoas a fazer o mesmo. Eles também defendiam que para conhecer averdade de deus era através da intuição mística, que estava além da razão.
Por isso que o tema da segunda carta de Pedro é o conhecimento completo de Cristo é uma fortaleza contra a falsa doutrina e contra a vida imoral.
Certamente vários de nós já nos perguntamos
Proposição: É por causa do que Jesus cristo fez em nós e por nós que nos capacita pra uma vida de piedade
1. Poder que capacita:
a. Seu divino poder nos deu tudo que necessitamos (v.3): Pedro faz referencia a bondade infinita de Deus que temos experimentado. Deus continua a nos abençoar com sua infinita bondade. Deus nos concede numerosos recursos. Ele nos abençoa com recurso que vem dele mesmo. Pedro fala isso logo de cara, pois se vermos o verso 1, ele assim mesmo “aqueles que, mediante a justiça (justificação) de nosso Deus e Salvador Jesus cristo, receberam conosco uma fé igualmente valiosa”. Pedro, fala que o divino pode de Deus, que é a obra de Cristo Jesus na vida dos crentes, a justificação, a regeneração, atuam na vida dos crentes, dando, doando, presenteando os filhos de Deus com tudo que é necessário para vida e para a piedade. Logo de cara Pedro deixa claro que os recursos pra uma vida piedosa não vem dos nossos esforços, nem de conhecimento místico, mas sim da doação de Deus, provisão de Deus, presente de Deus. Toda essa provisão vem de Deus. O poder que ressuscitou Jesus Cristo, é o mesmo poder que habita em nós, dos seus filhos (Rm 8.11). Compreendam comigo, o poder que tirou Jesus Cristo da morte, é o mesmo poder que habita em nós. Foi tanto poder que há relatos de outros mortos vagando pela cidade quando cristo ressuscitou. É este poder que habita na gente. Se esse poder tem o poder de ressuscitar cristo, quem dirá nos capacitar contra pecado já perdoados e vencidos na Cruz? E todo esse poder nos é presenteado, doado para a
b. Para a vida (v.3): Nas Escrituras, a vida significa mais que existir na terra; também significa o relacionamento do homem com Deus. O homem tem uma nova vida quando Ele nos alcança, quando seu Evangelho chega até nós. A partir desse momento, Deus nos capacita para a nova vida que se iniciou Nele para a obediência a Ele. Quando cremos em Cristo como nosso Senhor e Salvador, passamos a ter uma nova vida, e é para esta que Deus nos capacita com tudo que necessitamos. Percebam que sem a nova vida em Cristo não temos piedade. Sem conhecer a Cristo, não temos nova vida e muito menos piedade. Olha como uma coisa vai ligando a outra. Mas afinal, o que é piedade?
c. E para a piedade (v.3): piedade é um relacionamento correto com Deus. A adoração correta a Deus. Ter um comportamento justo perante ao Senhor. Deus nos salvou do pecado. Deus nos concede tudo para uma vida de piedade, de reverencia a Ele. Não nos falta nada para que a nossa vida seja de acordo com a vontade de Deus, não nos falta nada para que vivamos para a honra e gloria Dele. Ele quer que tenhamos vidas em harmonia com a Palavra Dele. Isso não é um ideal distante, Pedro nos fala que uma nova vida e a piedade é realidade e deve ser realidade para o Cristão.
d. A questão toda é analisarmos nosso coração a luz deste verso e vermos que não nos falta o necessário, mas nos falta disposição de lançar mão do que já nos foi dado. Devemos ser sinceros e dizer que não queremos, e não que não podemos. Nos falta disposição para a obediência, mas não nos falta o necessário para a submissão. Até porque temos o mal costume em colocar a culpa em circunstancias, em dificuldades, seja lá o que for, pros nossos pecados, pros nossos vícios. Devemos dizer na verdade que não quisemos, não lancei mão do que Deus me deu, porque não nos falta nada, para vida e para a piedade. A ideia de divino poder e nos deu, enfatizam mais que Ele nos da o necessário do que nós alcançarmos o que precisamos. Ele já nos deu tudo. E ele nos dá tudo por meio
e. Por meio do pleno conhecimento (v.3): Pedro descreve agora a maneira na qual podemos ficar mais parecidos com Cristo. Temos dois tipos de conhecimento Gnosis: Conhecimento do saber, intelectual, é necessário saber que é Jesus Cristo, saber que Ele é eterno, saber que Ele se encarnou, saber que Ele nasceu da virgem maria, preciso saber que ele viveu uma vida sem pecado e que Ele fez os milagres de Deus, Ele pregou a Palavra de Deus, preciso saber que Ele morreu no calvário, que Ele ressuscitou dentre os mortos, voltou pro céu, Ele derramou o Espirito Santo, Ele e o cabeça da igreja, Ele é o único salvador, único Senhor, único mediador, Preciso saber que Ele vai voltar em Gloria. Isso tudo é conhecimento intelectual
-A palavra que Pedro usa para Pleno conhecimento, não é Gnosis é
Epgnosis: é uma preposição sobre, então quando Pedro fala desse conhecimento, não está falando de um conhecimento intelectual, mas de um conhecimento relacional. Eu posso ser uma pessoal inteligente, um teólogo, e isso não passar da cabeça, não ir pro coração, e para minha vida. Então é necessário que tenhamos um conhecimento não somente das verdades do cristianismo, mas um relacionamento pessoal com Deus, com Jesus Cristo. É muito Na medida em que conhecemos Cristo, e nos relacionamos com Ele, na medida em que somos moldados na imagem de Cristo, essas coisas doadas vão se tornando cada vez mais evidentes. Mas essas coisas doadas não se restringem as ações, mas sim em conformação, pois na medida que nos conformamos com Cristo e somos moldados pelo pleno conhecimento dele e de sua obra em nosso favor, é que essas muitas coisas são evidentes, evidenciadas. Podemos percebê-las a medida que me relaciono cada vez mais estritamente com Jesus e sendo moldados a sua semelhança. Esta conformação a imagem de Cristo, é conforme a Sua Palavra. Com queremos ficar conforme a imagem de Cristo, sendo que não desejamos escutar o Deus da Palavra por meio da sua Palavra? Imagine se Deus lhe enviasse uma carta pelos correios, e se você a recebesse e e tivesse seu nome na frente e tendo como remetente Deus, certamente você a leria repetidas vezes até decorar cada palavra, decifrar cada ponto do texto, pois são palavras do próprio Deus vinda até você. É dessa forma que as escrituras são. Deus deixou sua Palavra para que ela fosse o meio de ficarmos cada vez mais conforme a imagem de Cristo. Esta conformação a imagem de Cristo, não é um estado final, quando finalmente estaremos parecidos com Cristo. Mas sim, um processo progressivo, constante, a cada dia. A total conformação imagem de Cristo, só terá na glorificação. A medida que minha vida cristã é desenvolvida é necessário que evidencia quem eu sou em Jesus, é a externalização. Ele nos chamou pra essa vida de conformação pra sua própria gloria e virtude.
f. “que nos chamou para sua própria gloria e virtude” (v.3):
Gloriasignifica explendor, majestade fulgor... o conceito primário de gloria, aponta para opinião, pensamento ou aspecto. Ou seja a opinião de alguém é a sua gloria, o aspecto de alguém é a sua gloria. Quando Paulo fala que somos chamados de gloria em gloria, e Pedro fala que somos chamados para a sua gloria, devemos entender que a partir desse crescente conhecimento acerca de Cristo, somos moldados a Suas opiniões, a Sua mentalidade. A medida que me aproximo de Cristo, a medida que a minha vida cristã é desenvolvida é necessário que evidencie quem eu sou em Cristo. Eu já tenho a mente de Cristo, agora devo externalizar. Somos moldados conforma a sua gloria, agora devo evidenciar isso. Para que a cada dia eu demonstre quem Ele é em mim, e quem eu sou nele. Do que Ele fez em mim, e do que eu posso fazer por Ele. Ele nos chamou pra essa vida de conformação
Virtude: Virtude não é apenas uma habilidade ou uma capacidade, mas uma excelência moral, alguém de moral aprovada excelente, irretocável. O projeto de Deus é fazermos parecidos com Ele em sua santidade. Por isso que Deus não tolera pecado, não é porque ele sabe que somos pecadores, é porque a imagem que ele está nos moldando é santa o referencial que Ele está moldando em nós é santo. Então quando lutamos contra o nosso pecado, não estamos fazendo um favor para nós, mas em extamos evidenciando o porque Deus nos chamou, e a semelhança de quem estamos sendo moldados, que é Jesus.
2. 4Dessa maneira (gloria e virtude), ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça.
a. “ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas” (v.4): Pedro usa essas duas palavras, grandiosas preciosas, com o intuito de aumentar a estimas das pessoas pelas promessas de Deus.
Devemos recordar que a primeira carta de Pedro a eles irmãos, eles estão passando por muita perseguição, nesta carta os falsos mestres negam o retorno de Cristo, eram crentes que estavam sofrendo por causa da fe cristã e por causa disso estavam precisando relembrar das promessas de Deus. Aquilo que Ele havia estabelecido, e que deveriam manter os crentes firme na fé, perseverantes em meio as dificuldade. Pois há uma realidade que ns aguarda que mesmo estando lá na frente nos motiva a perseverar hoje, por isso que Pedro fala na sua prmeira carta, sobre a fé, esperança, o que está nos reservado, o que Deus fará conosco ao fim de tudo isso. Por isso que ele fala dessas promessas. Aquilo que nos aguarda aquilo que Deus nos reservou que nos motiva hoje. Perca de vista pra onde Deus está te levando que voçe nunca entenderá o que está fazendo hoje. Perca de vista no que ele quer te tornar, que você nunca entenderá os processos de Deus.
Quais são essas grandiosos e preciosas promessas? Promessa da descida do ES, promessa de Ele e cristo estariam com seus filhos até a consumação dos séculos, promessa da sua volta, promessa da vida eterna, a certeza e garantia de gozaremos para sempre com Deus
Para que por elas
b. “Para que por elas vocês pudessem participar da natureza divina”
Natureza, significa crescimento, desenvolvimento e caráter
Pedro revela-nos que compartilhamos da santidade de Deus, pela qual experimentamos através do espírito Santo que habita em nós. Tendo como proposito, de compartilhar a sua natureza, é que nos tornemos iguais a Cristo
Através das promessas cumpridas em cristo, obtemos a santidade de Deus. ele nos chamou a santidade (1Pe 1.15,16; Lv 11.44), na qual temos comunhão com o Pai e com seu Filho (1Jo 1.3). Ao fixarmos nossos pensamentos em Jesus, somos co-participantes no chamado celestial e no próprio Cristo (Hb 3.1;14)
Participação da natureza divina, começa logo que cristo vive em nos
A santidade de justiça, nos é restaurada afim de que, sejamos participantes da vida e glorias eternas
c. “Tendo escapado”
O objetivo de Pedro é evidenciar a dignidade da gloria do céus, de Deus, a qual Ele mesmo nos convida a sermos iguais a ele. Desta forma ele põem a corrupção do mundo em oposição a natureza divina; porem mostra que esta corrupção não está nos elementos que nos circundam, mas em nosso coração, porque ali prevalecem os vícios e afeições depravadas, que são enraizadas pela nossa cobiça. E assim, a corrupção é posta no mundo para que saibamos que o mundo está em nós.
O crente participa da natureza de Deus ao refletir suas virtudes. Ele se afasta do pecado e do mal, pois sabe que não pertence ao mundo, mas a Deus. certamente, quando deixarmos este mundo e participarmos da gloria, experimentaremos a plenitude da santidade. Mas enquanto nesta terra, vivemos no mundo, mas não somos do mundo “Ele nos revestiu de um novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão, procedente da verdade (Ef 4.24; Cl 3.10; )
3. Finalidade
a. Participantes da natureza divina
b. Fugir da corrupção causada pela cobiça
Sem a dotação divina nunca o conheceremos, e se nunc o conhecermos, nunca evidenciaremos
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