Da Justificação XI
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Romanos 3.21-26
21 Mas, agora, sem lei, a justiça de Deus se manifestou, sendo testemunhada pela Lei e pelos Profetas.
22 É a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que creem. Porque não há distinção,
23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
25 a quem Deus apresentou como propiciação, no seu sangue, mediante a fé. Deus fez isso para manifestar a sua justiça, por ter ele, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos,
26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, a fim de que o próprio Deus seja justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A justificação é uma espinha dorsal, extremamente importante entendermos que a salvação não é dada pela fé, mas pelo o que Cristo fez na cruz, pela Sua obra que fora perfeita, a fé é concedida a nós.
Se o Senhor não conceder o Espírito Santo para que ao ouvir as suas palavras entendamos, ela entrará por um lado e sairá pelo outro, neste sentido, ouviremos, mas não entenderemos. Necessitamos da graça de Deus para a compreensão da sua palavra.
“Será justificado pela fé aquele que, excluído da justiça das obras, apreende pela fé a justiça de Cristo, revestido da qual aparece perante Deus não como pecador, mas, pelo contrário, como justo. Portanto, interpretamos a justificação simplesmente como a aceitação mercê da qual, recebidos à sua graça, Deus nos tem por justos. E dizemos que ela consiste na remissão dos pecados e na imputação da justiça de Cristo”
O Breve Catecismo de Westminster, na pergunta 33, define assim a Justificação: “Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual Ele perdoa todos os nossos pecados, e nos aceita como justos diante de Si, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada e recebida só pela fé”
Na Confissão de Fé de Westminster no XI capítulo encontramos a justificação nas seguintes palavras:
“I. Os que Deus chama eficazmente, também livremente justifica. Esta justificação não consiste em Deus infundir neles a justiça, mas em perdoar os seus pecados e em considerar e aceitar as suas pessoas como justas. Deus não os justifica em razão de qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas somente em consideração da obra de Cristo, não lhes imputando como justiça a própria fé, o ato de crer ou qualquer outro ato de obediência evangélica, mas imputando-lhes a obediência e a satisfação de Cristo, quando o recebem e se firmam nele pela fé, fé esta que não têm de si mesmos, mas como dom de Deus.”
“II. A fé, assim recebendo e assim se firmando em Cristo e em sua justiça, é o único instrumento da justificação; ela, contudo, não está sozinha na pessoa justificada, mas sempre anda acompanhada de todas as demais graças salvíficas; não é uma fé morta, mas a fé que age pelo amor.”
“III. Cristo, por meio de sua obediência e morte, pagou plenamente a dívida de todos os que são assim justificados, e, em lugar deles, fez a seu Pai uma satisfação própria, real e plena. Contudo, como Cristo foi pelo Pai dado em favor dos justificados e como a obediência e a satisfação dele foram aceitas em lugar deles, ambas livremente e não por qualquer coisa neles existente, a justificação deles provém unicamente da livre graça, a fim de que tanto a perfeita justiça como a graça abundante de Deus possam ser glorificadas na justificação dos pecadores.”
“IV. Deus, desde toda a eternidade, decretou justificar todos os eleitos; e Cristo, no cumprimento do tempo, morreu pelos pecados deles e ressuscitou para a justificação deles; contudo, eles não são justificados até que o Espírito Santo, no tempo próprio e de fato, lhes aplique os méritos de Cristo.”
“V. Deus continua a perdoar os pecados dos que são justificados. Embora nunca possam cair do estado de justificação, podem, contudo, por seus pecados, incorrer no paternal desagrado de Deus e ficar privados da luz de sua graça, até que se humilhem, confessem os seus pecados, peçam perdão e renovem a sua fé e o seu arrependimento.”
“VI. A justificação dos crentes sob o Antigo Testamento era, em todos estes aspectos, uma e a mesma justificação dos crentes sob o Novo Testamento.”
DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
Da Justificação XI
1 | JUSTIFICAÇÃO E PERDÃO
1 | JUSTIFICAÇÃO E PERDÃO
Os que Deus chama eficazmente, também livremente justifica. Esta justificação não consiste em Deus infundir neles a justiça, mas em perdoar os seus pecados e em considerar e aceitar as suas pessoas como justas. Deus não os justifica em razão de qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas somente em consideração da obra de Cristo; não lhes imputando como justiça a própria fé, o ato de crer ou qualquer outro ato de obediência evangélica, mas imputando-lhes a obediência e a satisfação de Cristo, quando eles o recebem e se firmam nele pela fé, que não têm de si mesmos, mas que é dom de Deus.
30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.
24 Porque na esperança fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança. Pois quem espera o que está vendo?
27 E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.
28 Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
19 a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos seres humanos e nos confiando a palavra da reconciliação.
21 Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
5 ele nos salvou, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo a sua misericórdia. Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo,
6 que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador,
7 a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.
7 Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça,
6 Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro. E este será o nome pelo qual será chamado: “Senhor, Justiça Nossa”.
12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome,
44 Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
45 Está escrito nos Profetas: “E todos serão ensinados por Deus.” Portanto, todo aquele que ouviu e aprendeu do Pai, esse vem a mim.
43 Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio do seu nome, todo o que nele crê recebe remissão dos pecados.
44 Enquanto Pedro falava estas palavras, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam a mensagem.
20 Minha ardente expectativa e esperança é que em nada serei envergonhado, mas que, com toda a ousadia, como sempre, também agora, Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte.
8 Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus;
2 | JUSTIFICAÇÃO E FÉ
2 | JUSTIFICAÇÃO E FÉ
A fé, assim recebendo e assim se firmando em Cristo e na justiça dele, é o único instrumento de justificação. Ela, contudo, não está sozinha na pessoa justificada, mas sempre anda acompanhada de todas as outras graças salvadoras. Não é uma fé morta, mas obra pelo amor.
16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
18 Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
36 Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.
28 Concluímos, pois, que o ser humano é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo,
17 Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.
22 Você percebe que a fé operava juntamente com as suas obras e que foi pelas obras que a fé se consumou.
26 Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.
6 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor.
“Nossa reconciliação com Deus está subordinada a Cristo. Ele é o único Filho Bem-amado; todos nós, por natureza, somos filhos da ira. Porém, esta graça nos é comunicada pelo evangelho, visto ser ele o ministério da reconciliação. Nosso ingresso no reino de Deus é através do benefício desta reconciliação”
3 | JUSTIFICAÇÃO E EXPIAÇÃO
3 | JUSTIFICAÇÃO E EXPIAÇÃO
Cristo, pela sua obediência e morte, pagou plenamente a dívida de todos os que são justificados. Em lugar deles, fez a seu Pai uma satisfação própria, real e plena. Contudo, como Cristo foi pelo Pai dado em favor deles e como a obediência e a satisfação dele foram aceitas em lugar deles, ambas livremente e não por qualquer coisa neles existente, a justificação deles é só da livre graça, a fim de que tanto a justiça restrita como a abundante graça de Deus sejam glorificadas na justificação dos pecadores.
26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, a fim de que o próprio Deus seja justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
8 Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores.
9 Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
18 Portanto, assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os seres humanos para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos para a justificação que dá vida.
32 Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, será que não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?
5 Igualmente, o atleta não é coroado se não competir segundo as regras.
6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos.
10 Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.
14 Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados.
21 Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
17 E eis que uma voz dos céus dizia: — Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.
2 E vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós, como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.
7 Deus fez isso para mostrar nos tempos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.
“Com efeito, a Escritura ensina esta ordem da justificação: Deus se digna abraçar o homem pecador por sua mera e graciosa bondade, não considerando nele nada por quê seja movido à misericórdia, exceto sua miséria, a quem, na verdade, vê inteiramente desnudo e vazio de boas obras, buscando ele em si mesmo a causa pela qual lhe deva ser benévolo; então, ele se deixa tocar pelo senso de sua bondade para com o próprio pecador, para que, não confiando nas próprias obras, lance à sua misericórdia toda a soma de sua salvação. Este é o sentimento de fé através do qual o pecador vem à posse de sua salvação, enquanto do ensino do evangelho se reconhece reconciliado com Deus, ou, seja, interpondo-se a justiça de Cristo e alcançada a remissão dos pecados, seja ele justificado; e ainda que seja regenerado pelo Espírito de Deus, não obstante não põe sua confiança nas obras que faz, senão que está plenamente seguro de que sua perpétua justiça consiste unicamente na justiça de Cristo”
4 | JUSTIFICAÇÃO E ELEIÇÃO
4 | JUSTIFICAÇÃO E ELEIÇÃO
Deus, desde toda a eternidade, decretou justificar todos os eleitos, e Cristo, no cumprimento do tempo, morreu pelos pecados deles e ressuscitou para a justificação deles. Eles, contudo, não são justificados enquanto o Espírito Santo, no tempo próprio, não lhes aplica, de fato, os méritos de Cristo.
8 Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria os gentios pela fé, preanunciou o evangelho a Abraão, dizendo: “Em você serão abençoados todos os povos.”
4 Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
6 que deu a si mesmo em resgate por todos, testemunho que se deve dar em tempos oportunos.
25 o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou para a nossa justificação.
21 E vocês que, no passado, eram estranhos e inimigos no entendimento pelas obras más que praticavam,
22 agora, porém, ele os reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,
4 Mas quando se manifestou a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor por todos,
5 ele nos salvou, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo a sua misericórdia. Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo,
6 que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador,
7 a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.
“Com efeito, a Escritura ensina esta ordem da justificação: primeiramente, que Deus se digna abraçar o homem pecador por sua mera e graciosa bondade, não considerando nele nada por quê seja movido à misericórdia, exceto sua miséria, a quem, na verdade, vê inteiramente desnudo e vazio de boas obras, buscando ele em si mesmo a causa pela qual lhe deva ser benévolo; então, ele se deixa tocar pelo senso de sua bondade para com o próprio pecador, para que, não confiando nas próprias obras, lance à sua misericórdia toda a soma de sua salvação. Este é o sentimento de fé através do qual o pecador vem à posse de sua salvação, enquanto do ensino do evangelho se reconhece reconciliado com Deus, ou, seja, interpondo-se a justiça de Cristo e alcançada a remissão dos pecados, seja ele justificado; e ainda que seja regenerado pelo Espírito de Deus, não obstante não põe sua confiança nas obras que faz, senão que está plenamente seguro de que sua perpétua justiça consiste unicamente na justiça de Cristo”
5 | JUSTIFICAÇÃO E SANTIDADE
5 | JUSTIFICAÇÃO E SANTIDADE
Deus continua a perdoar os pecados dos que são justificados. Embora eles nunca poderão decair do estado de justificação, poderão, contudo, incorrer no paternal desagrado de Deus, e ficar privados da luz do seu rosto, até que se humilhem, confessem os seus pecados, peçam perdão e renovem a sua fé e o seu arrependimento.
12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores;
7 Se andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
1 Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Mas, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.
2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados — e não somente pelos nossos próprios, mas também pelos do mundo inteiro.
32 Eu, porém, orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E você, quando voltar para mim, fortaleça os seus irmãos.
28 Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.
31 se violarem os meus preceitos e não guardarem os meus mandamentos,
32 então punirei com vara as suas transgressões e com açoites, a sua iniquidade.
33 Mas jamais retirarei dele a minha bondade, nem desmentirei a minha fidelidade.
5 Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Eu disse: “Confessarei ao Senhor as minhas transgressões”; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.
6 | JUSTIFICAÇÃO NA ALIANÇA
6 | JUSTIFICAÇÃO NA ALIANÇA
A justificação dos crentes sob o Antigo Testamento era, em todos esses aspectos, a mesma justificação dos crentes sob o Novo Testamento.
9 De modo que os que têm fé são abençoados com o crente Abraão.
13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar — porque está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” —,
14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Cristo Jesus, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.
22 Assim, também isso lhe foi atribuído para justiça.
24 mas também por nossa causa, visto que a nós igualmente nos será atribuído, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor,
Somos justificados com este mesmo propósito, a saber: que em seguida adoremos a Deus em pureza de vida. Cristo nos lava com seu sangue e faz Deus propício para conosco através de sua expiação, fazendo-nos participantes de seu Espírito, o qual nos renova para um viver santo”