DEIXA ESTE ANO AINDA! Lucas 13.6-9
Notes
Transcript
Grande ideia: Seja profundo em seu relacionamento com o Senhor, para que através de sua vida outros venham a conhecê-lo.
Isaías 5.1–4 (NAA)
1Agora cantarei ao meu amado o seu cântico a respeito da sua vinha. O meu amado teve uma vinha numa colina fértil.
2Ele cavou a terra, tirou as pedras e plantou as melhores mudas de videira. No meio da vinha ele construiu uma torre e fez também um lagar. Ele esperava que desse uvas boas, mas deu uvas bravas.
3“E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, peço que julguem entre mim e a minha vinha.
4Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu não lhe tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas?”
Marcos 11.12–14 (NAA)
12No dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome.
13E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, a não ser folhas; porque não era tempo de figos.
14Então Jesus disse à figueira: — Nunca mais alguém coma dos seus frutos! E os discípulos de Jesus ouviram isto.
01. Jesus está intercedendo pela sua vida. (vv. 6-9)
“Senhor, deixa este ano ainda...”
C. H. Spurgeon:
O começo de um ano novo SUGERE UMA RETROSPECTIVA. Olhemos resoluta e honestamente. “Ainda este ano” – então houve anos anteriores de graça. O vinhador não estava consciente pela primeira vez da falha da figueira, nem o dono da figueira tinha vindo pela primeira vez buscando figos em vão.
(a) Trata-se de um apelo apaixonado.
(b) Trata-se de um apelo gracioso.
(c) Trata-se de um apelo preciso.
“Sinais de Uma Vida Agradável a Deus”, de Richard Baxter (1615-1691):
Veja então se você vive buscando principalmente agradar a Deus... : você pode descobrir através destes sinais.
1. Vocês terão mais interesse em entender as Escrituras e em saber tanto o que agrada quanto o que desagrada a Deus.
2. Vocês terão mais interesse na realização de todos os seus deveres, com o propósito de agradar a Deus e não aos homens.
3. Vocês olharão para seus corações e não só para suas ações; para seus fins e pensamentos; para o seu homem interior e seu nível de espiritualidade.
4. Vocês atentarão para seus deveres secretos, tanto quanto para os públicos e, para aqueles que não são vistos pelos homens, tanto quanto para os que são.
5. Vocês respeitarão suas consciências e não as desprezarão; quando elas lhe mostrarem o desagrado de Deus, isto os inquietará; quando elas lhe mostrarem Sua aprovação, isto os confortará.
6. Suas companhias serão pessoas caridosas e piedosas, que buscam agradar a Deus, e não orgulhosas e ambiciosas que buscam honra própria, nem ímpias, que desagradam a Deus.
7. Se os homens são agradados ou desagradados, ou a forma com que o julgam, ou como eles o chamam, parecerá um assunto pequeno para você, como o próprio interesse deles, em comparação ao julgamento de Deus. Você não vive para eles. Você pode suportar seus desagrados , censuras, e reprovações, se tão somente agradar a Deus. Estas serão suas evidências.
02. Jesus pretende investir na sua vida. (vv. 6-9)
“até que eu cave em derredor, e lhe deite estrume.”
C. H. Spurgeon:
Deus, que nos dá “ainda esse ano”, nos tem dado outros anos previamente. Sua paciente misericórdia não é uma novidade. Sua paciência já foi posta a aprova por nossas provocações.
(a) Cavar em redor implica em abrir possibilidades.
(b) Três fertilizantes implacáveis: uma vida de oração poderosa, um prazer na leitura das Escrituras e uma busca do revestimento do Espírito Santo.
D. L. Moody:
“Comecei a clamar como nunca antes. A fome disso aumentou. Realmente, senti que não quereria mais viver se não pudesse ter poder para o serviço. Continuei clamando, o tempo todo, que Deus me enchesse com o Espírito. Bem, um dia, na cidade de Nova Iorque, ah, que dia, nem posso descrevê-lo! Raramente me refiro a isso, é uma experiência quase sagrada demais para mencionar. Só posso dizer que Deus se revelou a mim, e de tal maneira experimentei o Seu amor que tive que pedir-lhe que detivesse a mão”.
Thomas Goodwin:
“Há uma luz que vem e se apodera da alma do homem e lhe assegura que Deus é dele e ele é de Deus, e de que Deus o ama desde toda a eternidade. É uma luz que transcende à da fé comum. É o segundo bem, depois do céu; você não obtém mais nada, não poderá obter mais nada, enquanto não chegar lá”.
"Um homem e o seu filhinho (estão) andando pela estrada de mãos dadas; a criança sabe que é filha de seu pai e sabe que ele a ama, regozijando-se nisso e sendo feliz por causa disso. Não existe nenhuma incerteza a respeito disso, mas subitamente o pai, movido por algum impulso, pega a criança no colo, abraça-a e depois a recoloca no chão para continuarem andando juntos".
03. Jesus tem um planejamento em relação a você: (vv. 6-9)
“... se no futuro der fruto, bem; mas, se não, cortá-la-ás”.
C. H. Spurgeon:
O novo ano também nos lembra das oportunidades de utilidade, que chegaram e se foram, e de resoluções não cumpridas, que floresceram só para murcharem – será “ainda esse ano” como esses que transcorreram antes? Não poderíamos esperar que a graça avançasse sobre a graça já ganha, e não deveríamos buscar poder para transformar nossas enfermas promessas em robusta ação?
(a) Não há meio termo entre frutífero e infrutífero.
(b) O corte definitivo vem das mãos do justo juiz.
Mateus 3.10 (NAA)
10E o machado já está posto à raiz das árvores. Portanto, toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.
João 15.2 (NAA)
2Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto ele limpa, para que produza mais fruto ainda.
(c) O tempo hoje é de frutificação em todas as áreas.
Comentário Kretzmann:
"Aqui há uma lição para todos os tempos, visto que Deus lida de modo semelhante com todas as pessoas. Sua justiça está temperada com a paciência. Ele espera muito, antes de condenar. A misericórdia e o amor da parte de Jesus têm, muitas vezes, êxito para estender o tempo da graça para as pessoas. Finalmente, porém, a paciência mais terna precisa chegar ao fim, e ser executada a justiça."
(d) O tempo hoje é de sérias reflexões com base no passado, com projeções para o futuro.
C. H. Spurgeon:
Olhando o passado, lamentamos as sandices pela quais não queríamos ser mantidos voluntariamente cativos “ainda esse ano”, e adoramos a misericórdia perdoadora, a providencia preservadora, a liberalidade ilimitada e o amor divino, dos quais esperamos ser participantes “ainda esse ano”.
(e) O tempo hoje é de definições sobre a nossa eternidade.
C. H. Spurgeon:
Mesmo quando Jesus é o intercessor, a solicitação de misericórdia tem seus limites e seus tempos. Não é para sempre que seremos deixados sós, e que nos seja permitido inutilizar a terra – se não nos arrependermos, devemos perecer – se não queremos ser beneficiados pela enxada, devemos cair pelo golpe do machado.
(f) O tempo hoje é de respondermos a tão grande apelo!
C. H. Spurgeon:
Querido amigo, “ainda esse ano” será seu último ano? Está preparado para ver que a cortina se levantar revelando a eternidade? Está preparado para ouvir o grito da meia noite, e entrar na ceia das Bodas? O juízo e tudo o que se seguir são, de forma certíssima, a herança de todo homem. Benditos aqueles que pela fé em Jesus são capazes de enfrentar o tribunal de Deus sem pensamento de terror.
Na Roma antiga, as palavras são acreditados para ter sido usado nas ocasiões em que um general romano foi desfilar pelas ruas durante a vitória triunfo. Atrás do general vitorioso era o seu escravo, que foi encarregado de lembrá-lo de que, apesar de sua alteza estava em seu auge hoje, amanhã ele pode cair ou, mais provavelmente, ser derrubado. O servo transmitido está dizendo ao general que ele deveria se lembrar, "Memento mori". É possível ainda que o servo disse em vez disso, "pós Respice te Hominem te ESSE memento mori Memento!": "Olhe atrás de você Lembre-se que você é, mas um homem Lembre-se que você vai morrer!", como observado por Tertuliano em seu Apologético .
(g) Ainda:
Kenneth Bailey:
Aqui, duas pessoas debatem a sorte da vinha. É muito mais apropriado entender o debate como sendo entre a misericórdia e o juízo. Manson observa:
“A conversa entre o proprietário da vinha e seus trabalhadores faz lembrar passagens rabínicas em que os atributos de Deus discutem, o atributo de justiça com o atributo da misericórdia. Se Deus tratasse Israel estritamente com justiça, Israel pereceria. Mas Ele não faz isto. Ele dá outra oportunidade. E se é loucura insultar a Sua justiça, é iniquidade desesperada zombar da Sua misericórdia (Manson, Saying, 275).
Oséias 11.8–9 (NAA)
8Como poderia eu abandoná-lo, Efraim? Como poderia entregá-lo, Israel? Como faria com você o que fiz com Admá? Como poderia fazer de você outra Zeboim? Meu coração se comove dentro de mim; toda a minha compaixão se manifesta.
9Não executarei o furor da minha ira; não voltarei para destruir Efraim. Porque eu sou Deus e não homem; sou o Santo no meio de vocês. Não virei com ira.”
03. Outras aplicações:
(a) Deus lhe chama nesta noite a uma séria indagação: tenho eu frutificado na obra do Senhor ou apenas tenho ocupado a terra inutilmente?
João 15.16 (NAA)
16Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, eu os escolhi e os designei para que vão e deem fruto, e o fruto de vocês permaneça, a fim de que tudo o que pedirem ao Pai em meu nome, ele lhes conceda.
Em todas as igrejas, existem muitas pessoas que ouvem o evangelho e estão penduradas à beira do abismo da perdição. Durante muitos anos, elas têm vivido na melhor parte da vinha de Deus, mas, apesar disso, não produzem fruto. Têm ouvido a fiel pregação do evangelho durante incontáveis domingos e, apesar disso, não o aceitaram, não tomaram sua cruz e não seguem a Cristo. Talvez não estejam cometendo pecados notórios, mas nada fazem para a glória de Deus. Não existe coisa alguma positiva em seu cristianismo. De todos eles, o Senhor da vinha pode afirmar com certeza: “Há anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ocupando inutilmente a terra?”. Existem miríades de pessoas que se afirmam crentes e se encontram nessa condição. Não fazem a menor ideia de quão perto estão da condenação eterna. Jamais nos esqueçamos de que nos contentar em assistir aos cultos e ouvir os sermões, enquanto não produzimos frutos em nossas vidas, é um comportamento muito ofensivo a Deus. Provoca-lhe a ordenar que sejamos cortados inesperadamente.
Ryle, J. C.. Meditações no Evangelho de Lucas (Meditações nos Evangelhos) (p. 340). Editora Fiel. Edição do Kindle.
(b) Comemore o fato de que a misericórdia do Senhor tem triunfado sobre o juízo dEle em sua vida. E isso lhe faz um homem e uma mulher que ainda pode render muito na obra do Senhor!
2Pedro 3.8–9 (NAA)
8Mas há uma coisa, amados, que vocês não devem esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos são como um dia.
9O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.
Nós nunca fomos feitos ou refeitos para viver para nós mesmos. Nós fomos criados para a transcendência. As fronteiras de nossas vidas sempre ansiaram ter formas maiores do que as fronteiras de nossas vidas. Quando vivemos deste modo, pela sua graça, não só nos tornamos parte da obra mais importante do universo, mas recebemos de volta a nossa humanidade. Este é o modo como cada ser humano foi concebido para viver! Embora Deus seja infinitamente paciente, ele nunca aceitará os propósitos dos nossos pequenos reinos. Porque ele nos ama, vai chegar de novo e novamente em nossos pequenos reinos claustrofóbicos de um e erguer-nos. E ele continuará fazendo isso até que sua vontade esteja finalmente cumprida e seu reino finalmente venha. Isso é que é motivo de comemoração!
Tripp, Paul. Em busca de algo maior (pp. 207-208). Editora Cultura Cristã. Edição do Kindle.
Ilust. Richard Wurmbrand, “Alcançando as alturas”:
Quantos anos de vida ainda nos restam? Um rei deu ao seu palhaço o batão de marechal e lhe disse: "Eu o nomeio marechal dos tolos. Se você encontrar alguém mais tolo que você, entregue-o a ele". Os anos se passaram. O rei estava em seu leito de morte. O palhaço lhe perguntou: "Você sabe para onde vai?" "Não", respondeu o rei. "Só sei que vou morrer." "Então, há uma 'certeza' também para os reis. Você entesourou alguma riqueza para si mesmo no mundo além para onde vai?". "Nunca pensei sobre isso". "Você sabia que teria de morrer e, apesar disso, não fez nenhuma escolha definida? Você não se preparou para o céu? Você não evitou o inferno?" "Nunca parei para pensar profundamente sobre essas coisas". O palhaço pegou o bastão da manga onde o trazia escondido e devolveu-o ao rei. "Então, eu agora o nomeio o marechal dos tolos".
Billy Graham:
“Algum dia você vai ler ou ouvir que eu morri. Não acredite em nada disso. Eu estarei mais vivo do que estou agora. Eu apenas mudarei meu endereço. Eu irei à presença de Deus”.