PERDÃO ILIMITADO! Lucas 7.36-50
Não há pecador na terra, por pior que seja, que não possa ser alvo do perdão ilimitado de Deus, em Cristo Jesus.
O jarro de alabastro era um frasco de gesso branco fino (ou talvez de cor muito clara e delicada). Tinha um gargalo longo. Para derramar seu conteúdo, esse gargalo tinha de ser quebrado. É evidente que ela sentiu a necessidade de trazer uma oferenda de ação de graças a quem fora o instrumento na transformação de sua vida.
Ela tinha vindo com o intuito de ungir Jesus com perfume; note: com perfume, caro e fragrante (cf. Mt 26.7, 12; Mc 14.3–5; Jo 11.2–5), não simplesmente com azeite de oliva comum (veja o v. 46).
alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
O perdão dos pecados, dado por Jesus, anuncia um amor novo e abundante (Lc 7.47) que preenche e direciona toda vida e ação.
Jesus acrescenta: “Portanto lhe digo, seus pecados, ainda que muitos, lhe são perdoados” etc. Para imprimir toda a ênfase do original, a tradução teria de ser ampliada mais ou menos assim: “Portanto eu lhe digo: Perdoados são os seus pecados, por mais numerosos que tenham sido. Foram perdoados, como se faz evidente à luz do fato de que ela, ciente de ter sido perdoada, demonstrou que me ama tão intensamente. É a pessoa a quem pouco se perdoou a que menos ama”. O que Jesus ensina é que o transbordamento de amor resulta do fato de estar alguém ciente de ter sido perdoado.
ἁμαρτία, -ας, ἡ, estado errado da alma ou mente, princípio ou atitude pecaminosa, agregado de pecados cometidos por uma pessoa, pecado como um princípio e um poder, ofensa, violação da lei divina; em Heb. 10:6, sacrifício pelo pecado, § 529
εἰρήνη, -ης, ἡ, paz, envolvendo ordem, segurança, concórdia, felicidade, isenção de ódios e estragos de guerra; “o estado tranqüilo da alma que tem certeza de sua salvação por Cristo, e assim nada temendo da parte de Deus, vive contente com sua sorte neste mundo, seja qual for” — Thayer
A ética da família de Deus. A nova vida, que vem aos pecadores como dádiva da livre graça de Deus, deve ser expressa num novo estilo de vida. Os que vivem pela graça devem praticar a gratidão; os que têm sido intensamente amados devem mostrar um grande amor pelos outros; os que vivem por ter sido perdoados devem perdoar; os que conhecem a Deus como seu amoroso Pai celestial devem aceitar suas providências sem amargor, honrando-o em todo o tempo pela crença em seu cuidado protetor. Numa palavra, os filhos de Deus devem ser como seu Pai e seu Salvador, o que significa que devem ser totalmente distintos do mundo (Mt 5.43–48; 6.12–15; 18.21–35; 20.26–28; 22.35–40).