O RUFAR DOS TAMBORES DA MORTE
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O RUFAR DOS TAMBORES DA MORTE
O RUFAR DOS TAMBORES DA MORTE
INTRODUÇÃO
NO PRINCÍPIO
A primeira sentença da Escritura Sagrada apresenta a afirmação sobre a qual tudo mais é estabelecido: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Três pontos fundamentais são afirmados nessa primeira sentença da Escritura:
(1) houve um princípio;
(2) há um Deus; e
(3) há uma criação.
Em outras palavras, se houve realmente um princípio para o universo, então deve haver algo ou alguém responsável por esse princípio; e, se houve um princípio, deve haver algum tipo de criação.
MEUS AMADOS IRMÃOS VAMOS RELEMBRAR A CRIAÇÃO DO HOMEM - GN 1:26-28
26 E Deus disse:— Façamos o ser humano à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os animais que rastejam pela terra. 27 Assim Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 28 E Deus os abençoou e lhes disse:— Sejam fecundos, multipliquem-se, encham a terra e sujeitem-na. Tenham domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.
GÊNESIS 2.7
7 Então o SENHOR Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente.
O RUFAR DOS TAMBORES DA MORTE
O capítulo 5 registra a linhagem do Messias desde Adão até Sem, filho de Noé (cf. Lc 3:36–38). Tem sido chamado de “as badaladas do sino da morte”, pelo número de vezes em que a expressão “e morreu” é repetida.
OLHEMOS COMO COMEÇA O CAPÍTULO 5 DE GÊNESIS
RESUMO GN. 5:1–17
Adão foi criado à semelhança de Deus. Sete nasceu à semelhança de Adão. Entre a criação de Adão e o nascimento de Sete ocorreu a queda. A partir de então, a imagem de Deus no homem se desfigurou por causa do pecado. O versículo 5 registra o cumprimento físico das consequências que Deus decretou em 2:17. Quanto ao cumprimento espiritual, este ocorreu no instante em que Adão pecou.
GN 1 Este é o livro da genealogia de Adão.No dia em que Deus criou o ser humano, à semelhança de Deus o fez. 2 Deus os criou homem e mulher, os abençoou e lhes deu o nome de “ser humano”, no dia em que foram criados.
O conceito de imagem de Deus é o coração da antropologia cristã. Precisamos entender bem este conceito.
O homem distingue-se das demais criaturas de Deus, porque foi criado de uma maneira singular. Apenas do homem é dito que ele foi criado à imagem de Deus. Esta expressão descreve o homem na totalidade de sua existência, ele é um ser que reflete e espelha Deus. (Gn 1:26-28).
“Imagem” e “Semelhança”?
Qual o significado destas palavras?
1 - A imagem de Deus no homem originalmente
NO ANTIGO TESTAMENTO encontramos apenas três passagens que tratam de forma específica a questão da imagem de Deus. (Gen. 1:26-28; 5:1-3; 9:6).
“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” . Sobre o significado das palavras "Imagem e Semelhança" entendemos que elas não se referem a coisas diferentes, embora alguns defensores da fé do passado tivessem crido diferente.
Vejam as razões porque entendemos que estes dois termos querem significar a mesma coisa:
Em Gen. 1:26, aparecem as duas palavras "imagem e semelhança"; em 1:27 o autor usou apenas o termo "imagem"; em 5:1 ele resolve substituir o termo por outro - "semelhança", e, em 5:3, o autor novamente volta a usar as duas palavras , contudo em ordem diferente daquela usada em 1:26 - "semelhança e imagem" e em 9:6 ele volta a usar apenas um dos termos, optando agora pelo termo "imagem". Isto, deixa suficientemente claro para nós que "imagem e semelhança" são termos sinônimos, e que querem dizer a mesma coisa. Caso não fosse assim, o autor não faria estas mudanças alternando os termos.
O Que Significa ser Criado á Imagem e Semelhança?
Mas o que entendemos por Imagem e Semelhança? Por estes dois termos queremos dizer que o homem foi criado para refletir, espelhar e representar Deus.
SÓ VAMOS COMPREENDER ESSA IMAGEM E SEMELHANÇA OLHANDO PARA RECRIAÇÃO EM CRISTO JESUS:
a. No Conhecimento Verdadeiro - Cl 3:10
“E vos revestistes do novo homem, que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”.
b. Na Justiça - Ef. 4:24
“E vos revestais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade”.
c. Na Santidade - Ef 4:24
“E vos revestiais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade”
PODERÍAMOS LEMBRAR DO TRIPLICE RELACIONAMENTO:
A. Relação com Deus,
B. Relação com o próximo
C. Relação com a criação.
2 - A queda e a Imagem Desfigurada
O homem antes criado para refletir Deus, agora após a queda, precisa ter esta condição restaurada. Restauração esta que se estenderá por todo o processo da redenção. Esta renovação da imagem original de Deus no homem significa que o homem é capacitado a voltar-se para Deus, a voltar-se para o próximo e também voltar-se para a criação para governá-la.
3 - Cristo e a Imagem Renovada
Num sentido, como já dissemos, o homem ainda é portador da imagem de Deus, mas também num sentido, ele precisa ser renovado nesta imagem.
Esta restauração da imagem só é possível através de Cristo, porque Cristo é a imagem perfeita de Deus, e o pecador precisa agora tornar-se mais semelhante a Cristo. Lemos em Cl. 1:15 "Ele é a imagem do Deus invisível" e em Romanos 8:29 que Deus nos predestinou para sermos "Conforme a imagem de Seu Filho ..." (I Jo 3:2; II Co 3:18)
4 - A Imagem Aperfeiçoada
A completação da perfeição dos cristãos será a participação da final glorificação de Cristo Jesus. Não somos apenas herdeiros de Deus, mas também co-herdeiros com Cristo, “Se com ele sofremos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17).
Paulo nos ensina:
Colossenses 3.4 (RA)
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.
Filipenses 3.21 (RA)
O qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.
VS 3,4 e 5
V3 Teve um filho.… o chamou. O padrão de “nascer” e “chamar” proporciona relação da humanidade com a atividade divina. A relação entre Deus e os primeiros pais, e os primeiros pais e seus filhos é estabelecida pela similaridade entre 5.1,2 e 1.26–28, a designação da “descendência” (5.2) e a repetição de “semelhança … imagem” (5.3).
V7 Sete. Isto também liga a passagem com o relato prévio (4.25,26).
V8 Morreu. Por meio da transgressão de Adão, a morte veio sobre todos (ver também Rm 5.12–14). Em contrapartida, a bênção de Deus assegura estabilidade da ordem criada. A despeito de juízo e morte, a graça de Deus preserva a linhagem messiânica (Gn 3.15) ainda quando o pecado se prolifere na terra (4.17–24).
VAMOS PENSAR EM ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO:
O pecado é abominável a Deus. Ele o odeia (cf. Dt 12.31). “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar…” (Hc 1.13). O pecado é contrário à sua própria natureza (Is 6.3; 1 Jo 1.5). A pena máxima – a morte – é exigida para cada infração contra a lei de Deus (Ez 18.4,20; Rm 6.23). Até a menor transgressão é digna da mesma pena severa: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10).
Meus amados irmãos o pecado suja a alma. Ele rebaixa a dignidade da pessoa. Obscurece o entendimento. Torna-nos piores que animais, pois os animais não podem pecar. Polui, corrompe, suja.
As terríveis conseqüências do pecado incluem o inferno, sobre o qual Jesus disse: “E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo no inferno” (Mt 5.30).
As Escrituras descrevem o inferno como um lugar terrível e medonho onde pecadores são “ atormentados com fogo e enxofre… ” e “A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome” (Ap 14.10,11).
Essas verdades se tornam mais alarmantes ainda quando percebemos que são parte da Palavra inspirada de um Deus de infinita misericórdia e graça.
A natureza da depravação humana
O pecado penetra no mais íntimo do nosso ser. O pecado está no âmago da alma humana. “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem” (Mt 15.19,20). “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.45).
No entanto, o pecado não é uma fraqueza ou um vício pelo qual não somos responsáveis. É um antagonismo ativo e intencional contra Deus. Os pecadores livre e prazerosamente optam pelo pecado. Está na natureza humana amar o pecado e odiar a Deus. “O pendor da carne é inimizade contra Deus” (Rm 8.7).
Em outras palavras, o pecado é rebeldia contra Deus. Os pecadores raciocinam no próprio coração: “Com a língua prevaleceremos, os lábios são nossos; quem é o Senhor sobre nós?” Sl 12.4, . Isaías 57.4 caracteriza os pecadores como crianças rebeldes que abrem sua enorme boca e mostram a língua para Deus.
Para começar, amamos nosso pecado; temos prazer nele, buscamos oportunidades para praticá-lo. No entanto, por sabermos instintivamente que somos culpados diante de Deus, inevitavelmente tentamos camuflar ou negar nossa própria pecaminosidade.
Primeiro, tentamos encobrir o pecado : Adão e Eva fizeram isso no Jardim, depois de ter pecado: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si” (Gn 3.7) – então se esconderam da presença do Senhor (v.8).
Segundo, tentamos nos justificar : O pecado é sempre culpa de alguém. Adão culpou Eva, e a descreveu como “a mulher que me deste” Gn 3.12. Isso mostra que ele também culpava a Deus.
Meus amados irmãos o pecado não se expressa necessariamente por atos. Atitudes pecaminosas, disposições pecaminosas, desejos pecaminosos e um estado pecaminoso de coração são tão repreensíveis quanto as ações que ele produz. Jesus disse que a ira é tão pecaminosa quanto o homicídio, e a concupiscência tanto quanto o adultério (Mt 5.21-28).
Os dias todos da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e morreu.
Romanos 6.23 “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
O salário do pecado – o que o pecado ganha? Qual é seu salário mínimo?
Quanto mais pecamos, mais ganhamos e o que ganhamos é a morte. Há sempre uma recompensa. Lembre-se do que Deus falou: “A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19). Se somos escravos do pecado, recebemos as desvantagens; ganhamos ira. Se Deus não pagasse o que ganhamos, ele seria injusto. “O salário do pecado é a morte.”
MAS
Em total contraste a isso está a boa notícia, o dom de Deus. Salário é algo que ganhamos, um dom é algo que não podemos ganhar. Salário é algo que merecemos; o dom, por outro lado, é gratuito. O salário do pecado é a morte, o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.
NÃO PODEMOS ESQUECER OS RESULTADOS DO PECADO:
MORTE - FÍSICA, ESPIRITUAL E ETERNA
RESUMIDAMENTE:
1. A morte física
A Palavra nos diz que “o salário [conseqüência] do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Quando Adão e Eva pecaram, eles morreram espiritualmente e como conseqüência, a morte física começou a existir, já não mais viveriam para sempre, mas envelheceriam e morreriam. Essa é a morte física. Porém mais que isso, o pecado traz como conseqüência a morte eterna.
2. A morte espiritual
A pessoa que está em pecado esta morta espiritualmente; ainda que fisicamente caminhe, fale, escute, possa ver, trabalhe e desfrute de sua vida, a realidade é que esta pessoa esta morta porque Deus não mora dentro dela, não há espírito de vida nesta pessoa.
3. A morte eterna
Se você não nascer de novo, jamais terá vida e isto te levará à morte eterna ou segunda morte; esta é a morte da qual não há oportunidade de escapar.
O REMÉDIO PARA O PECADO
Querido amigo(a), o remédio para o pecado em tua vida é JESUS CRISTO. Ele venceu a morte e o pecado, por meio dEle podemos ter vida eterna. A Bíblia noz diz que a única forma pela qual podemos receber perdão dos nossos pecados é pela fé em Cristo Jesus.
V18 Enoque. A descrição de Enoque se desvia da genealogia-padrão, lançando luz em sua retidão. Nesta linhagem, ele é o sétimo na lista, uma posição amiúde favorecida nas genealogias bíblicas (ver nota sobre 5.1–32; Hb 11.5; Jd 14). Enoque é um símbolo da força pactual dentro desta linhagem.
V22 andou com Deus. Esta rara expressão (somente 5.22,24; 6.9; Ml 2.6) denota o desfruto da comunhão sobrenatural e íntima com Deus, não meramente viver uma vida santa. A vida de Enoque afirma que os que “andam com Deus” (5.22,24) neste mundo apóstata experimentarão vida, não morte, como a palavra final (ver Dt 30.15,16; 2Rs 2.1,5,9,10; Sl 49.15; 73.24; Hb 11.5).
V25 já não era, porque Deus o levou para si. Isto descreve um súbito e misterioso desaparecimento. De todos os santos registrados no Antigo Testamento, somente Enoque e Elias são representados como não experimentando a morte física (2Rs 2.1–12; Hb 11.5). A expressão “o levou” (lāqaḥ) difere radicalmente de “tirar a vida de alguém”, indicando uma morte prematura (cf. Jn 4.3) .
V29 Ele nos consolará. Enquanto o Lameque cainita buscava reparar o erro por meio da vingança (ver 4.24), o Lameque setita busca o livramento da maldição. Noé cumpre a profecia começando pela viticultura e vinicultura (ver 9.20).