A VERDADEIRA SABEDORIA - PRO 1.1-7
Introdução
1. Quem você está se tornando?
A responsabilidade de responder à instrução recai diretamente sobre o filho; ele deve escutá-la (1.8), aceitá-la (1.3; 19.20; 23.23), amá-la (12.1) apreciá-la mais que o dinheiro (4.7; 23.23) e não deixá-la (4.13).
2. O Princípio é o seu Relacionamento com Deus
Seu aspecto racional requer uma revelação objetiva que pode ser ensinada (cp. Sl 34.11ss.[12ss.]) e memorizada. No Salmo 19.7–9[8–10] o “temor do SENHOR” é um termo correferencial para a “lei”, “estatutos”, “mandamentos” e “ordenações” do SENHOR. O “temor do SENHOR”, como já dito, se refere “a um padrão de conduta moral conhecido e aceito pelos homens em geral” e motiva as pessoas a terem um comportamento correto mesmo quando o Estado não impõe sanções morais (cp. Gn 20.10, 11; Êx 1.17). O “temor do SENHOR” se refere, por comparação e contraste, à revelação especial do SENHOR, quer por intermédio de Moisés ou de Salomão. Por meio desse termo Salomão traça sua sabedoria à inspiração do SENHOR.
O “temor do SENHOR” também requer um aspecto não racional, uma reação emocional de temor, amor e confiança. Os polos psicologicamente unificados do medo e do amor assumem o primeiro plano com preeminência no modo surpreendentemente uniforme como Deuteronômio considera “o amor ao SENHOR” e o “temor do SENHOR” como sinônimos (cp. 5.29 com 6.2, e 6.5 com Js 24.14; cp. 10.12, 20; 13.5). Em Isaías 29.13 o “temor para comigo” distorcido de Israel é rejeitado justamente por ser constituído apenas de regras ensinadas por homens. De acordo com Provérbios 2.1–5, “o temor do SENHOR” é encontrado por meio da oração sincera e da busca diligente das palavras do sábio. Em 15.33 a “humildade” e o “temor do SENHOR” são termos paralelos, e em 22.4 a “humildade” é definida como estando de acordo com o “temor do SENHOR”.