O REINO DOS HUMILHADOS! Lucas 8.1-3

Lucas   •  Sermon  •  Submitted
0 ratings
· 24 views

Jesus anunciou o Reino de Deus como um “reino de humilhados”, onde todos os excluídos são incluídos. Vivamos o Reino de Deus!

Notes
Transcript
Grande ideia: Jesus anunciou o Reino de Deus como um “reino de humilhados”, onde todos os excluídos são incluídos. Vivamos o Reino de Deus!
Estrutura: “iam com ele os doze discípulos” (falando do Reino) (v. 1) e “e também algumas mulheres ajudavam Jesus e os seus discípulos” (vivendo o Reino) (vv. 2,3).
Lucas 8.1 (Bíblia Sagrada Almeida Século 21)
18 Depois dessas coisas, Jesus começou a andar de cidade em cidade, e de povoado em povoado, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os Doze o acompanhavam;
CONECTANDO: Lc 7.36-50
Wilson Emerick de Souza: “Amor sem palavras”.
Este texto, exclusivo do Evangelho de Lucas, não pode ser confundido com outras passagens dos Evangelhos. Nem tampouco se pode confundir essa mulher com outras que ungiram a Jesus (Mt 26.6-13; Mc 14.3-9; Jo 12.1-8). A narrativa de Lucas contêm distinções em relação aos outros textos.
Amor demonstrado pela Humildade: A mulher envolveu-se de tal maneira que “estava totalmente esquecida da opinião pública, dominada como estava por sua forte emoção”, conforme comenta o Dr. Leon Morris.
Amor que se sacrifica e paga um alto preço: Charles Leplattenier observa que o episódio está “centrado em duas figuras opostas: um fariseu que acolhe Jesus em sua casa e este aceita prontamente o convite; e uma mulher, anônima, mas qualificada de pecadora pública e notoriamente catalogada como tal na cidade- entra sem ser convidada e se permite gestos insólitos de veneração e ternura em relação a Jesus”.
Amor reconhecido pelo perdão: O Dr. Campbell Morgan diz que “Simão não conseguiu ver aquela mulher conforme então era, porque olhava-a conforme tinha sido”.
Lucas, Volumes 1 e 2 8.1–3. Ministério Feminino

A história dessa mulher, que tornou-se seguidora de Jesus, facilmente se relaciona com a de outras mulheres que igualmente foram favorecidas por ele e que haviam dedicado a vida a ele (8.1–3).

Lucas, Volumes 1 e 2 D. Se É Possível Falar Assim, o Evangelho de Lucas, Mais que os Outros Sinóticos, Enfatiza o Terno Amor de Cristo, Sua Compaixão Inesgotável

O livro do médico amado tem sido chamado o Evangelho da Mulher, em virtude de a terna e profunda consideração do Salvador pelas mulheres se ressaltarem em seu Evangelho numa forma mais clara que em qualquer outro. Por exemplo, note a proeminência que é dada a Maria, a mãe de Jesus, e a Isabel (capítulos 1e 2). Tenha em mente também que somente nesse Evangelho se faz menção de Ana, a profetisa, e Joana, a leal seguidora (2.36–38; 8.3; 24.10). A maravilhosa história em que Maria (irmã de Marta e Lázaro) faz uma escolha correta, também aparece somente aqui (10.38–42). Isso também vale para o emocionante relato acerca da bondade de Cristo demonstrada à viúva de Naim (7.11–18) e à mulher pecadora que ungiu o Senhor (7.36–50). Além disso, é inesquecível a parábola a viúva que perseverou (18.1–8). E veja 11.27, 28; 13.10–17; 23.27s.

Lucas 14.11 (NAA)
11Porque todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado.
Lucas 18.14 (NAA)
14Digo a vocês que este desceu justificado para a sua casa, e não aquele. Porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
Falando do Reino . (v. 1)
(a) Jesus “pregava e anunciava” o evangelho do reino de Deus.

κηρύσσω

anunciar (proclamar) — tornar conhecido (notícias importantes) publicamente e espalhafatosamente (como se fosse um arauto).

Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 2097 ευαγγελιζω euaggelizo

ευαγγελιζω

Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 2097 ευαγγελιζω euaggelizo

usado no NT especialmente de boas novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida nele através de Cristo, e do conteúdo desta salvação

(b) O que seria o “evangelho do reino de Deus”?
Lucas 1.32–33 (NAA)
32Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo. Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai.
33Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.
Lucas 4.43 (NAA)
43Jesus, porém, lhes disse: — É necessário que eu anuncie o evangelho do Reino de Deus também nas outras cidades, pois é para isso que fui enviado.
Lucas 16.16 (NAA)
16— A Lei e os Profetas duraram até João; desde esse tempo o evangelho do Reino de Deus vem sendo anunciado, e todos se esforçam para entrar nele.
Lucas, Volumes 1 e 2 4.42–44. Pregando as Boas-Novas Também a Outras Cidades

Lucas fala de pregar ou proclamar o reino de Deus (4.43; 8.1; 9.2, 60; 16.16), de entrar nele (18.24, 25; 22.18), de buscá-lo (12.31). Ele está perto (10.9, 11; cf. 7.28; 17.20, 21); não obstante, em outro sentido pertence ao futuro (13.29; 21.31). É essencialmente espiritual (17.20, 21; cf. Rm 14.17), porém abarca também a esfera material (22.28–30). É o dom de Deus a seus filhos (12.32).

Lucas, Volumes 1 e 2 4.42–44. Pregando as Boas-Novas Também a Outras Cidades

Em sua conotação mais ampla, o termo o reino de Deus denota “o reinado, o governo ou a soberania de Deus, reconhecida nos corações e ativa na vida de seu povo, efetuando sua completa salvação, sua constituição como igreja e, finalmente, um universo redimido”.

O reino de Deus era um tema favorito na pregação de Jesus, mas o escopo completo de seu significado e implicações tem sido objeto de muita discussão. No nível mais básico, podemos dizer que o reino de Deus está presente onde quer que o rei seja encontrado. Jesus está presente por seu Espírito tanto na igreja quanto no mundo. Alguns identificaram completamente o reino com a igreja, mas embora a igreja esteja certamente incluída e seja representante do reino, a maioria dos teólogos diria que o reino é um conceito mais amplo em seu sentido pleno e final. A igreja é uma organização missionária, ao passo que o reino é mais frequentemente concebido como o resultado desse cumprimento da missão.

Lucas 17.20–21 (NAA)
20Indagado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, Jesus lhes respondeu: — O Reino de Deus não vem com visível aparência.
21Nem dirão: “Ele está aqui!” Ou: “Lá está ele!” Porque o Reino de Deus está entre vocês.
Romanos 14.17 (NAA)
17Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Teologia Concisa: Um Guia de Estudo das Doutrinas Cristãs Históricas O Reino de Deus: Os Cristãos Devem Manifestar a Vida do Reino

O reino é presente em seus primórdios, embora seja futuro em sua plenitude; num sentido, ele já está aqui, mas, no sentido mais rico, ele está ainda por vir (Lc 11.20; 16.16; 17.21; 22.16, 18, 29, 30).

(c) E a expressão que fecha esse ponto: “e os doze iam com ele”.
Lucas 6.13–16 (NAA)
13E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos:
14Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
15Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote;
16Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou traidor.
Lucas 9.1–2 (NAA)
1Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças.
2Também os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos.
Antes de Começar Guilherme Kerr
Antes de começar Ouça com atenção Hora é de se pensar Pés no chão Chega de ouvir falar Basta de ouvir dizer Tempo é de avaliar Compreender Antes de começar Ouça com atenção Hora é de se pensar Pés no chão Não adianta crer Só de segunda mão Tempo é de se rever Ser cristão Para seguir Jesus Como Tiago e André Crendo, apesar de dúvidas Como o vês Tomé Obedecer Jesus Como Pedro e Bartolomeu Andar na Sua luz Qual Tiago, filho de Alfeu E o que mais dizer De João e de Mateus Filipe e o zelote Simão Judas Tadeu Gente que Deus usou Simples e tão comum Gente que Deus chamou Alguns 2. Vivendo o Reino. (vv. 2,3)
(a) Na vivência do Reino de Deus, Jesus era acompanhado de mulheres:
Lucas, Volumes 1 e 2 8.1–3. Ministério Feminino

É importante observar que, enquanto Sócrates, Aristóteles, Demóstenes, os rabinos e os homens da comunidade de Qumran tinham as mulheres em baixa estima, Jesus, em harmonia com o ensino do Antigo Testamento, lhes designava um lugar de elevada honra. Além disso, é especialmente no Evangelho de Lucas que se enfatiza a ternura e a profunda consideração de Jesus pelas mulheres.

(b) Mulheres que haviam sido “curadas de espíritos malignos e de enfermidades”.

Um uso muito mais comum é para “cura”, não meramente no sentido de tratamento médico, mas no sentido de cura real efetuada pelo Messias. Jesus tem o poder para curar os enfermos (Lc 7.21ss.). Isso é parte tão importante de seu ministério quanto a pregação (Mc 4.23). Nenhuma enfermidade pode resistir a ele. Ele cura muitos (Mc 3.10) ou todos (Mt 12.15), quer doentes, coxos, cegos, mutilados, quer surdos ou mudos, e ele cura sempre que houver necessidade, mesmo que seja no sábado (Mt 12.10, etc.). Expulsar demônios é uma forma de cura. Isso é feito pela palavra naquilo que por vezes envolve um conflito violento (cf. Lc 4.40–41; Mc 3.10–11). A palavra também cura doenças ou defeitos, embora Jesus frequentemente toque os enfermos (Mc 1.41), os segure pelas mãos (1.31), imponha as mãos (5.23) ou realize ações como aquelas dos médicos (7.33; cf. Tg 5.14). Os enfermos podem simplesmente tocá-lo ou suas vestes (Mc 3.10; 5.28; cf. a sombra de Pedro em At 5.15 e as vestes de Paulo em At 19.12). A cura é total quando Jesus, iniciando a era da salvação, tira as enfermidades das pessoas (Mt 8.17; cf. Is 53.4).

(c) Vamos identificar algo sobre esses nomes citados: Maria Madalena, Joana e Suzana.
Lucas 24.10 (NAA)
10Essas mulheres eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas confirmaram estas coisas aos apóstolos.
João 19.25 (NAA)
25E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Dicionário Bíblico Lexham Maria Madalena no Novo Testamento

Maria Madalena aparece em todos os quatro evangelhos como uma seguidora de Jesus (Lc 8:2) e em momentos críticos da história de Jesus: aos pés da cruz (Mt 27:56; Mc 15:40; Jo 19:25) e na sepultura (Mt 27:61, 28:1–10; Mc 15:47–16:11; Lc 24:1–11; Jo 20:1–18).

“Madalena” implica que ela era de Magdala, uma cidade na costa oeste do Mar da Galiléia. Em Marcos 16:9 e Lucas 8:2, afirma-se que Jesus expulsou sete demônios dela. Ela pode ter sido uma mulher abastada—Marcos 15:40-41 conta ela entre as mulheres que seguiram e cuidaram de Jesus. Ela, Maria a mãe de Tiago, e Salomé, também compraram especiarias para ungir o corpo de Jesus (Mc 16:1).

(d) Elas são identificadas como aquelas que “prestavam assistência com os seus bens” Jesus. (RA) OU ainda, “ajudavam a sustentá-los com os seus bens” (NVI).

diakonéō. Essa palavra para serviço, que se distingue de douleúo (servir na função de escravo), therapeúō (servir por vontade própria), latreúō (servir por pagamento) e leitourgéō (prestar um serviço público), conota a nuança básica de serviço pessoal.

O sentido mais amplo de “servir” reflete a mesma mudança de valores ocorrida no sentido mais estrito. Servir à mesa pode muito bem estar subentendido em Lc 8.3, mas o termo se refere a outras atividades em Mt 25.42ss. Aqui, servir outros é servir Cristo, que implica em um compromisso pessoal. Os governantes terrenos impõem o serviço aos seus súditos, mas a preocupação dos discípulos é com o reino de Deus, o caminho que conduz ao sofrimento e a morte tem o serviço como sua essência. Aqui, o único caminho cristão que leva à grandeza exige que os cristãos se tornem servos e até mesmo escravos de todos (Mc 9.35; 10.44). Bem mais do que servir à mesa está em jogo aqui.
Beyer, H. W., “diákonéō, diakonía, diákonos”, org. Gerhard Kittel, Gerhard Friedrich, e Geoffrey W. Bromiley, trad. João Artur dos Santos, Dicionário Teológico do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2013), 168
Era costume judaico dos discípulos sustentar seus mestres dessa maneira. Cf. 10: 7; 1Coríntios 9: 4-11; Gálatas 6: 6; 1Timóteo 5: 17,18.
MacArthur, John. Comentário bíblico MacArthur (p. 2755). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
Todos devemos recordar esta grande verdade: enquanto vivemos neste mundo, estamos sendo provados. Nossas vidas estão constantemente demonstrando de quem somos e a quem servimos, se amamos a Cristo ou ao mundo. Felizes são aqueles que sabem alguma coisa a respeito de “cooperar” na obra de Cristo “com seus bens”. Isso é algo que podemos fazer, embora não o estejamos vendo com nossos olhos. As palavras que descrevem os procedimentos do Dia do Juízo são muito solenes: “Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber” (Mt 25.42).
Ryle, J. C.. Meditações no Evangelho de Lucas (Meditações nos Evangelhos) (p. 171). Editora Fiel. Edição do Kindle.
3. Outras aplicações:
(a) O reino de Deus é um “reino de ponta cabeça”. Seus valores são distintos de qualquer outro reino.
Lucas 4.16–21 (NAA)
16Jesus foi para Nazaré, onde havia sido criado. Num sábado, entrou na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.
17Então lhe deram o livro do profeta Isaías. E, abrindo o livro, achou o lugar onde está escrito:
18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,
19e proclamar o ano aceitável do Senhor.”
20Tendo fechado o livro, Jesus o devolveu ao assistente e sentou-se. Todos na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21Então Jesus começou a dizer: — Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabam de ouvir.
Donald B. Kraybill:
Entre as alterações e atualizações, o argumento original permanece intacto: o reino de Deus anunciado por Jesus era uma nova ordem de coisas que parecia de ponta cabeça em meio a cultura palestina no primeiro século. Além disso, o reino de Deus continua a ter características de ponta-cabeça que rompem com diversas culturas ao redor do mundo de hoje.
O povo do reino não é de sectários protestando na grande sociedade apenas para serem diferentes. Os valores do reino, arraigados em profundo amor e na eterna graça de Deus, semeiam novas formas de pensar e vier. Algumas vezes, as novas formas complementam as práticas dominantes; outras vezes não. Em suma, os padrões do reino originam-se do amor de Deus, não de um impulso sectário de se opor ou abster do restante da sociedade.
Um reino em seu sentido literal significa que um rei governa sobre um grupo de pessoas. Acordos ditam as obrigações que os cidadãos têm uns para com os outros e para com o seu rei. A atividade de governo do rei transforma as vidas e relacionamentos de seus súditos. Nas palavras de um estudioso, “O reino é algo em que as pessoas entram, não algo que entra nelas. É um estado de relações, não um estado de mente”.
O reino de Deus é uma coletividade- uma rede de pessoas que têm rendido seus corações e relacionamentos ao reino de Deus. O reino se torna real quando Deus governa nos corações e relações sociais. A vida no reino é mais do que uma série de conexões por e-mail individualizadas que ligam o Rei a cada súdito. O reino de Deus infunde uma rede de relacionamentos, vinculando o Rei e os cidadãos.
(b) Não podemos subestimar a importância do ministério das mulheres na igreja de Jesus.
Lucas, Volumes 1 e 2 Lições Práticas Derivadas de Lucas 8.1–3

A Escritura designa às mulheres um papel vital, chamando-as a um labor de auxílio, de serviço (At 9.36; 16.14, 15, 40; 18.26; Rm 16.1, 2; Fp 4.2, 3; 2Tm 1.5. Veja também C.N.T. sobre 1Timóteo 2.9–15; 3.8–12; 5.9–16).

Atos dos Apóstolos 9.36 (NAA)
36Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, nome este que, traduzido, é Dorcas. Ela era notável pelas boas obras e esmolas que fazia.
Atos dos Apóstolos 16.14–15 (NAA)
14Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
15Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos fez este pedido: — Se julgam que eu sou fiel ao Senhor, venham ficar na minha casa. E nos constrangeu a isso.
Atos dos Apóstolos 18.26 (NAA)
26Apolo começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando Priscila e Áquila o ouviram falar, levaram-no consigo e, com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus.
Romanos 16.1–2 (NAA)
1Recomendo-lhes a nossa irmã Febe, diaconisa na igreja de Cencreia,
2para que vocês a recebam no Senhor como convém aos santos e a ajudem em tudo o que de vocês vier a precisar; porque ela tem sido protetora de muitos, inclusive de mim.
Filipenses 4.2–3 (NAA)
2Peço a Evódia e peço a Síntique que, no Senhor, tenham o mesmo modo de pensar.
3E peço também a você, fiel companheiro de jugo, que auxilie essas mulheres, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, juntamente com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida.
2Timóteo 1.5 (NAA)
5Lembro da sua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em sua avó Loide e em sua mãe Eunice, e estou certo de que habita também em você.
Phillip Yansey:
De acordo com os quatro evangelhos, as mulheres foram as primeiras testemunhas da ressurreição, fato que nenhum conspirador do primeiro século teria inventado. Os tribunais judeus nem mesmo aceitavam o testemunho de mulheres. Uma cobertura deliberada teria destacado Pedrou ou João, ou melhor ainda, Nicodemos, não criando uma história centralizada em conversa de mulheres. Considerando que os evangelhos foram escritos diversas décadas após os acontecimentos, os autores tiveram tempo para corrigir tal anomalia- a não ser, naturalmente, que não estivessem criando uma lenda, mas registrando os fatos como eram.
Carolyn McCulley:
O objetivo de ser uma guardiã do lar é prover um refúgio para que uma família piedosa floresça (um requisito para a liderança na igreja, de acordo com 1Tm 3.1-5), oferecer hospitalidade para companheiros cristãos e não cristãos igualmente, e prover um lugar para a igreja se encontrar. Embora a igreja primitiva se encontrasse primariamente em casas, ainda hoje nossos lares podem operar como uma extensão da reunião maior de domingo, quando nos ajuntamos em grupos pequenos ou estudos bíblicos. A hospitalidade permanece como mandamento para todos os crentes ao longo dos tempos- “praticai a hospitalidade” (Rm 12.13).
“Apenas uma dona de casa” é uma frase que nossa cultura usa para minar a importância de uma esfera privada. Embora o mercado de trabalho não valorize o lar para além dos bens que podem ser adquiridos para ele, o ministério a ser encontrado no lar é de imenso valor para o Senhor. A estabilidade de relacionamentos familiares, o cuidado dos membros mais velhos ou debilitados da família, a disciplina e a educação dos filhos, a calorosa recepção de visitas, a produção de memórias para toda a vida, o exemplo diário de instrução bíblica, a alimentação saudável numa era de alimentos processados que contribuem para a nossa falta de saúde em geral, a alegria de uma casamento centrado em Cristo- todas essas coisas têm efeitos duradouros, se não eternos. Mas a maioria desses ministérios tem valor pequeno a nenhum valor no mercado de trabalho. Se formos sábias, reconheceremos esse fato e consideraremos se as escolhas que estamos fazendo estão edificando ou destruindo os nossos lares (Pv. 14.1) - pois a Escritura não nos dá um meio-termo aqui.
Ilustr.:
Lucas 8.26–27 (NAA)
26Então rumaram para a terra dos gerasenos, que fica de frente para a Galileia.
27Logo que Jesus desembarcou, veio da cidade ao seu encontro um homem possuído de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém vivia nos túmulos.
Lucas 8.38–39 (NAA)
38O homem de quem tinham saído os demônios lhe pediu que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, o despediu, dizendo:
39— Volte para a sua casa e conte tudo o que Deus fez por você. Então ele foi, proclamando por toda a cidade o que Jesus lhe tinha feito.
Related Media
See more
Related Sermons
See more