CADA CORAÇÃO É UM SOLO! Lucas 8.4-15

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Jesus semeia em seu coração a mensagem de que Deus se tornou Rei.

Notes
Transcript
Grande ideia: Jesus semeia em seu coração a mensagem de que Deus se tornou Rei.
Estrutura: A história dos solos do coração (vv. 4-8) e a explicação da história dos solos do coração (vv. 9-15)
Van Gogh pintou um autorretrato “O pintor na estrada para Tarascon” que mostra-o caminhando determinadamente nesta estrada, levando consigo seus apetrechos de pintura, as suas sementes de esperança, como um semeador. Ele acreditava que pintar é como semear e ansiava pela época da colheita, em outras palavras, pelo reconhecimento de sua arte.
Como indicado na legenda, infelizmente, em 1945, esta obra foi destruída pelo fogo em um ataque aéreo americano no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Na época a pintura fazia parte da coleção particular de Koyata Yamamoto. Diz-se que a pintura tinha uma moldura tão grande que dificultou bastante a remoção da parede após o incêndio.No final da década de 1950 e início dos anos 1960, o pintor Irlandês Francis Bacon, Fez um vasto estudo sobre as obras de Van Gogh, e pintou uma série de variações de quadro “O pintor na estrada para Tarascon” . Inicialmente as pinturas eram muito escuras no tom, mas em 1957 ele criou seis versões que estão cheias de luz e cor.
Os evangelhos estão bem cientes das forças das trevas que, em última análise, devem sua origem e força ao poder às vezes chamado de “Satanás” ou “acusador”. Evangelistas têm muito a dizer sobre essas forças das trevas, esse poder obscuro, e são bem claros a respeito de onde jaz o verdadeiro inimigo. Jesus nos adverte a não temer aqueles que meramente matam o corpo, já que existe um poder mais perigoso à espreita (Mateus 10:28; Lucas 12:4-5). Nunca devemos imaginar que, ao lidar com forças “políticas”, chegamos à essência do problema. Conforme veremos, é apenas quando levamos em consideração a crença dos autores dos evangelhos de que Jesus estava envolvido na batalha final, e contra as forças definitivas do mal, que podemos começar a ver como sua combinação de reino e cruz — e, em um aspecto mais amplo, de encarnação, reino, cruz e ressurreição — faz sentido.
Wright, N.T.. Como Deus se tornou rei (p. 151). Thomas Nelson Brasil. Edição do Kindle.
João 12.24–26 (NAA)
24Em verdade, em verdade lhes digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. 25Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo irá preservá-la para a vida eterna. 26Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
CONECTANDO:
Jesus pregava e anunciava o “evangelho do reino de Deus”, e era acompanhado por discípulos e discípulas. Ênfase nas mulheres que “haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades… as quais lhe prestavam assistência com os seus bens”.
Lucas, Volumes 1 e 2 8.4–8. A Parábola do Semeador

As mulheres haviam depositado sua confiança em Jesus e sua causa (8.1–3). No caso delas, a mensagem do Mestre evocara a resposta de gratidão. Alguém poderia dizer: “A semente caíra em boa terra”. Poder-se-ia, porém, afirmar isso, com razão, a respeito de todos os que ouviam Jesus enquanto falava as belas palavras de vida? Em 8.4–8, o evangelista mostra a maneira como Jesus pessoalmente respondeu a essa pergunta.

8:4–15 Em uma de Suas parábolas mais conhecidas, Jesus descreve quatro respostas à Sua pregação sobre o reino (Lucas 8:4–8); ele então explica o significado (vv. 9-15). Existem relatos paralelos nos outros Evangelhos Sinóticos (compare Mt 13:1–23; Mc 4:1–20).
Contando a história. (vv. 4-8)
(a) A história era perfeitamente comum no contexto de Jesus na Palestina: o semeador que saia a semear sua semente.
Herbert Lockyer:
(Goebel) prefere chamá-la “Os Diversos Solos”. “A ideia não é a de certo semeador em particular, que fez assim e assim, diferente de outros, e que agia assim e assim (…). Consequentemente, a pessoa do semeador é irrelevante. A narrativa fala simplesmente do destino da semente plantada, dos diferentes tipos de solo onde caiu e dos efeitos correspondentes que produziu (…) a parábola deve ser nomeada com base na semeadura, que é o sujeito, e não sobre uma suposta pessoa em particular”.
(b) O semeador só tem olhos para a semente, e prossegue seu trabalho de forma bem ampla: daí a variedade dos solos.
Colossenses 1.9–12 (NAA)
Paulo ora pelos colossenses
9Por esta razão, também nós, desde o dia em que soubemos disso, não deixamos de orar por vocês e de pedir que transbordem do pleno conhecimento da vontade de Deus, em toda a sabedoria e entendimento espiritual. 10Dessa maneira, poderão viver de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus. 11Assim, vocês serão fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e paciência, com alegria, 12dando graças ao Pai, que os capacitou a participar da herança dos santos na luz.
(c) Na beira do caminho: “caminho transitado, estrada, curso de conduta”. Semente “pisada” e “comida” por aves do céu.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 2662 καταπατεω katapateo

καταπατεω katapateo

de 2596 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

1) pisar, esmagar com o pé, pisotear

2) metaph. tratar com rispidez e desprezo

2a) rejeitar, tratar com negligência insultante

(d) Sobre a pedra: cresce, mas seca por falta de “umidade”.
(e) No meio dos espinhos: crescem junto com a semente e a sufocam.
(f) Em boa terra: produzindo plenamente (100/1).
(g) Um chamado para “ouvir”.
O verbo grego usado aqui, que significa “ouvir” (akouō), está intimamente relacionado ao verbo que significa “obedecer” (hypakouō).
Hebreus 2.1–4 (NAA)
O perigo da negligência
2 1Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. 2Porque, se a palavra falada por meio de anjos se tornou firme, e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo, 3como escaparemos nós, se não levarmos a sério tão grande salvação? Esta, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, depois nos foi confirmada pelos que a ouviram. 4Também Deus testemunhou juntamente com eles, por meio de sinais, prodígios, vários milagres e a distribuição do Espírito Santo, segundo a sua vontade.
De fato, ao levar em consideração as desavergonhadas promessas de recompensa e a surpreendente natureza das recompensas prometidas nos Evangelhos, parece-nos que o Senhor considera que nossos desejos não são muito fortes, e sim muito fracos. Somos criaturas medíocres, brincando com bebida, sexo e ambição, quando a alegria infinita nos é oferecida, como uma criança ignorante que prefere fazer castelos na lama em meio à insalubridade por não imaginar o que significa o convite de passar um feriado na praia. Nos contentamos com muito pouco.
C. S. Lewis. O peso de glória (Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017), 32.
2. Explicando a história. (vv. 9-15)
(a) Qual é a proposta de uma parábola: revelar e esconder.
Lucas, Volumes 1 e 2 8.9, 10. O Propósito das Parábolas

Aqui o mistério é a poderosa manifestação do reinado (“reino”) de Deus no coração e na vida dos seres humanos; esse reinado, em conexão com a vinda de Cristo, foi acompanhado por obras poderosas, tanto na esfera física como na espiritual.

Isaías 6.9–10 (NAA)
9Então ele disse:
— Vá e diga a este povo:
“Ouçam; ouçam, mas sem entender.
Vejam; vejam, mas sem perceber.”
10 Torne insensível o coração deste povo,
endureça-lhes os ouvidos
e feche os olhos deles,
para que não venham a
ver com os olhos,
ouvir com os ouvidos
e entender com o coração,
e se convertam, e sejam curados.
Ervino Schmidt:
Neste contexto o versículo 10 assume um lugar central. Respondeu-lhes Jesus: A vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus Alguns manuscritos lêem o mistério, no singular. J. Jeremias traduz o trecho paralelo em Mc 4.11b-12 da seguinte forma: A vós é confiado o mistério do reino de Deus; mas àqueles que são de fora, tudo é enigmático, de modo que (como está escrito) eles vêem e não vêem, ouvem e não entendem, a não ser que se convertam e Deus lhes perdoe (J. Jeremias, As parábolas de Jesus, p. 10/11), isto vale de modo geral do anúncio de Jesus do reino de Deus que já se torna presente e que só é compreensível aos que crêem. Aos que não crêem o reino permanece enigmático. Mas isto não significa que se tratasse de algo esotérico ou de algum conhecimento oculto. O conhecimento do mistério, aqui, não exige uma gnose especial, nem uma iniciação a um saber esotérico. A vós outros é dado saber os mistérios do reino de Deus significa que aos discípulos os olhos são abertos, assim que conseguem perceber que em Jesus de Nazaré, desprezado por viver com publicanos e pecadores, com marginalizados, portanto, o qual não tinha onde reclinar a sua cabeça, irrompeu o reino de Deus.
(b) Identificando a “semente” (a palavra de Deus), logo o “semeador” é o próprio Deus.
Lucas, Volumes 1 e 2 8.11–15. Explicação da Parábola do Semeador

O Salvador nos deu a resposta em sua própria interpretação da história. A semente é a palavra de Deus, ou a palavra do reino; e o solo é o coração humano: de modo que, reduzido a uma lei geral, o ensino da parábola consiste em que o resultado de ouvir o evangelho sempre e em qualquer lugar depende da condição do coração daqueles a quem ele se dirige. O caráter do ouvinte determina o efeito da palavra em seu íntimo”.

Mateus 13.19 (NAA)
19A todos os que ouvem a palavra do Reino e não a compreendem, vem o Maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho.
Lucas 8.11 (NAA)
A explicação da parábola
Mt 13.18–23; Mc 4.13–20
11— Este é o significado da parábola: a semente é a palavra de Deus.
Herbert Lockyer:
Arnot expressa isto: “A semente do reino é o próprio Rei. Não é incoerente que Cristo seja a Semente, quando, em primeira instância, era também o Semeador. Mais precisamente, ele pregou o Salvador, e também era o Salvador sobre O qual pregava. O incidente na sinagoga em Nazaré (Lc 4.16-22) é um notável e distinto exemplo de Cristo, como, ao mesmo tempo, o Semeador e a Semente (…). O Salvador pregou sobre o Salvador, ele mesmo o Semeador e a Semente”.
(c) A que caiu à beira do caminho: ouvintes com mente fechadas e corações que não respondem.
Ezequiel 33.32 (NAA)
32Para eles você não passa de alguém que canta canções de amor, tem uma bela voz e é um bom músico, porque ouvem as suas palavras, mas não as põem em prática.
(d) A que caiu sobre a pedra: ouvintes mentes emocionais e corações impulsivos.
Tiago 1.12 (NAA)
Provação e tentação
12Bem-aventurado é aquele que suporta com perseverança a provação. Porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.
1João 2.19 (NAA)
19Eles saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos. Porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.
João 10.27–28 (NAA)
27As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.
Filipenses 1.6 (NAA)
6Estou certo de que aquele que começou boa obra em vocês há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus.
(e) A que caiu entre espinhos: ouvinte com mentes inconstantes e corações preocupados.
Marcos 6.20 (NAA)
20Porque Herodes temia João, sabendo que era homem justo e santo, e o mantinha em segurança. E, quando o ouvia, ficava perplexo, embora gostasse de escutá-lo.
Lucas, Volumes 1 e 2 8.11–15. Explicação da Parábola do Semeador

Primeiro, os cuidados ou preocupações da vida. Podemos falar de “preocupações corrosivas”, isto é, preocupações que devoram pouco a pouco a alma de uma pessoa.

Mateus 6.28–31 (NAA)
28— E por que se preocupam com o que vão vestir? Observem como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. 29Eu, porém, afirmo a vocês que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não fará muito mais por vocês, homens de pequena fé? 31Portanto, não se preocupem, dizendo: “Que comeremos?”, “Que beberemos?” ou “Com que nos vestiremos?”
Lucas, Volumes 1 e 2 8.11–15. Explicação da Parábola do Semeador

O segundo perigo para o desenvolvimento da vida espiritual – poder-se-ia dizer “o segundo espinho” – são as riquezas, a sede de riquezas e/ou a ambição desenfreada por obtê-las.

Lucas 18.18–22 (NAA)
O jovem rico
Mt 19.16–22; Mc 10.17–22
18Certo homem de destaque perguntou a Jesus:
— Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
19Jesus respondeu:
— Por que você me chama de bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus. 20Você conhece os mandamentos: “Não cometa adultério”, “não mate”, “não furte”, “não dê falso testemunho”, “honre o seu pai e a sua mãe”.
21Então o homem disse:
— Tudo isso tenho observado desde a minha juventude.
22Ouvindo isso, Jesus lhe disse:
— Uma coisa ainda falta a você: venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres e você terá um tesouro nos céus; depois, venha e siga-me.
Lucas, Volumes 1 e 2 8.11–15. Explicação da Parábola do Semeador

Em terceiro lugar, há os prazeres da vida. Estes também, se uma pessoa não for vigilante, podem transformar-se em enleios que arruinam a alma. São de dois tipos: (a) os que são nocivos em si mesmos: a embriaguez, o uso de drogas, os jogos de azar, os vícios sexuais etc.; (b) os que são nocivos quando uma pessoa excede em seu uso: os esportes, os jogos, as diversões etc.

1João 2.15–16 (NAA)
Não se deve amar o mundo
15Não amem o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. 16Porque tudo o que há no mundo — os desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida — não procede do Pai, mas procede do mundo.
(f) A que caiu na boa terra: ouvintes com mentes firmes e compreensivas, e com corações que respondem.
Atos dos Apóstolos 17.10–12 (NAA)
Paulo e Silas em Bereia
10E logo, durante a noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Bereia. Ali chegados, dirigiram-se à sinagoga dos judeus. 11Ora, estes de Bereia eram mais nobres do que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim. 12Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição social e muitos homens.
(g) Exclusivo em Lucas: “estes frutificam com perseverança”.

υπομονη hupomone

de 5278; TDNT - 4:581,581; n f

1) estabilidade, constância, tolerância

1a) no NT, a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade à fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos

1b) pacientemente, firmemente

2) paciente, que espera por alguém ou algo lealmente

3) que persiste com paciência, constância, e perseverânça

Comentário Bíblico de Lucas: Através da Bíblia A Explicação do Método Pedagógico e da Parábola (Lc 8.9–15)

São esses os verdadeiros convertidos que, apesar de tudo, continuam o ministério de Jesus; continuam a desenvolver a tarefa que o próprio Senhor Jesus delegou aos seus seguidores. É através deles que o reino vai se tomando presente, transformando a realidade, implantando a nova humanidade.

Lucas 21.7–19 (NAA)
O princípio das dores
Mt 24.3–14; Mc 13.3–13
7Perguntaram a Jesus:
— Mestre, quando será isto? E que sinal haverá quando estas coisas estiverem para acontecer?
8Jesus respondeu:
— Tenham cuidado para não serem enganados. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Sou eu!” E também: “Chegou a hora!” Porém não vão atrás deles. 9Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem assustados; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo.
10Então Jesus lhes disse:
— Nação se levantará contra nação, e reino, contra reino. 11Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais vindos do céu. 12Antes, porém, de todas estas coisas, vocês serão presos e perseguidos. Vocês serão entregues às sinagogas e lançados nas prisões; serão levados à presença de reis e de governadores, por causa do meu nome. 13Isto acontecerá para que vocês deem testemunho. 14Tomem, pois, a decisão de não se preocupar com o que irão responder, 15porque eu lhes darei palavras e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos os que se opuserem a vocês. 16E vocês serão entregues até por seus próprios pais, irmãos, parentes e amigos; e eles matarão alguns de vocês. 17Todos odiarão vocês por causa do meu nome. 18Mas não se perderá um só fio de cabelo da cabeça de vocês. 19É pela perseverança que vocês ganharão a sua alma.
3. Outras aplicações:
(a) Deus não deixará nenhuma parte da terra, e nenhum coração humano sem algum testemunho da sua Palavra.
Joel 2.28–32 (NAA)
A promessa do derramamento do Espírito
28 “E acontecerá, depois disso,
que derramarei o meu Espírito
sobre toda a humanidade.
Os filhos e as filhas de vocês
profetizarão,
os seus velhos sonharão,
e os seus jovens terão visões.
29 Até sobre os servos e sobre as servas
derramarei o meu Espírito naqueles dias.
30 Mostrarei prodígios no céu e na terra:
sangue, fogo e colunas de fumaça.
31 O sol se transformará em trevas,
e a lua, em sangue,
antes que venha o grande
e terrível Dia do Senhor.”
32E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o Senhor prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar.
(b) Deixe Deus avaliar o seu coração, para você mesmo se conhecer em seu aspecto mais íntimo.
Lucas, Volumes 1 e 2 8.11–15. Explicação da Parábola do Semeador

Com base em 8.8, 18 (cf. Mt 13.9; Mc 4.9), essa lição é: “Examine-se para descobrir a que grupo você pertence. Se você está entre os primeiros três, então converta-se! Certamente não pelo poder que há em si mesmo, mas pelo poder da graça soberana de Deus! Mesmo que você pertença ao quarto grupo, faça a si mesmo a pergunta: Sou satisfatoriamente frutífero?” A parábola, portanto, é realmente Uma exortação ao auto exame que conduz a uma conversão básica ou a uma santificação mais profunda.

Ezequiel 36.26 (NAA)
26Eu lhes darei um coração novo e porei dentro de vocês um espírito novo. Tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne.
Lucas 21.34–35 (NAA)
Exortação à vigilância
34— Tenham cuidado para não acontecer que o coração de vocês fique sobrecarregado com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vocês repentinamente, 35como uma armadilha. Pois sobrevirá a todos os que vivem sobre a face de toda a terra.
Donald B. Kraybill:
Lucas 9.27 (NAA)
27Em verdade lhes digo que alguns dos que aqui se encontram não passarão pela morte até que vejam o Reino de Deus.
Lucas 10.9 (NAA)
9Curem os doentes que nela houver e digam ao povo dali: “O Reino de Deus se aproximou de vocês.”
Lucas 11.20 (NAA)
20Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado o Reino de Deus sobre vocês.
Um estudioso observa que o significado do reino nos lábios de Jesus não dizia respeito ao lugar ou tempo, mas a poder. Quem governa e como deveria governar. Nosso estudo abrange os diversos significados do reino: a esperança dos hebreus por ele. Sua inauguração no ministério de Jesus. O seu poder no Pentecostes. A sua duração na vida dos cristãos ao longo dos séculos. E sua consumação futura.
Os sinais do reino surgem quando as pessoas submetem suas vontades e relacionamentos à forma de Deus. Para citar o titulo de um livro, o reino é A presença do Futuro já entre nós. O reino de Deus está presente hoje, à medida que o Espírito de Deus governa a vida dos cristãos. Os membros do reino, mesmo agora, são aqueles que obedecem ao Senhor do reino. Aqueles que seguem o caminho de Jesus já fazem parte do movimento do reino. Jesus não zombou do tempo; Ele estava simplesmente falando de algo maior do que o entendimento humano sobre tempo.
Ilustr.:
A Declaração Teológica de Barmen
UM APELO ÀS CONGREGAÇÕES EVANGÉLICAS E AOS CRISTÃOS NA ALEMANHA
O Sínodo Confessional da Igreja Evangélica Alemã reuniu-se na cidade de Barmen, de 29 a 31 de maio de 1934. Representantes de todas as Igrejas Confessionais alemãs uniram-se unanimemente numa confissão do único Senhor da Igreja una, santa e apostólica. Fiéis à sua confissão de fé, membros das Igrejas Luteranas, Reformada e Unida procuraram redigir uma mensagem comum e para ir ao encontro das necessidades e tentação da igreja em nossos dias. Com gratidão a Deus, estão convictos de que lhes foi concedida uma palavra comum para dizerem. Não foi sua intenção fundar uma nova Igreja ou formar uma união de Igrejas. Nada esteve tão longe dos seus pensamentos do que a abolição do status confessional das nossas igrejas. Pelo contrário, sua intenção era resistir com fé e unanimidade à destruição da Confissão de Fé, e, por conseguinte, da Igreja Evangélica na Alemanha. Em oposição às tentativas de estabelecer a unidade da Igreja Evangélica Alemã mediante uma falsa doutrina, fazendo uso da força e de práticas insinceras, o Sínodo Confessional insiste que a unidade das Igrejas Evangélicas na Alemanha só poderá provir da Palavra de Deus na fé concedida pelo Espírito Santo. Somente assim a igreja se renova.
O Sínodo Confessional, portanto, conclama as congregações para se unirem em oração e coesas cerrarem fileiras em torno dos pastores e mestres que permanecem fiéis às Confissões.
Não vos deixeis enganar pelos boatos de que pretendemos opor-nos à unidade da nação alemã! Não deis ouvidos aos sedutores que pervertem nossas intenções, dando a impressão de que desejaríamos quebrar a unidade da Igreja Evangélica Alemã ou abandonar as Confissões dos Pais da Igreja.
Examinai os espíritos, a ver se eles são de Deus! Provai também as palavras do Sínodo Confessional da Igreja Evangélica Alemã pare testar se estão conformes com a Sagrada Escritura e com a Confissão dos Pais. Se achardes que nossas palavras se opõem à Escritura, então não nos deis atenção! Mas se julgardes que nossa posição está conforme com a Escritura, então não permitais que o medo ou a tentação vos impeça de trilhar conosco a vereda da fé e da obediência à Palavra de Deus, a fim de que o povo de Deus tenha um só pensamento na terra e que nós experimentemos pela fé aquilo que ele mesmo disse: Nunca vos deixarei, nem vos abandonarei. Por esse motivo, não temais, ó pequenino rebanho, porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.
DECLARAÇÃO TEOLÓGICA A RESPEITO DA SITUAÇÃO ATUAL DA IGREJA EVANGÉLICA ALEMÃ
Face dos erros dos cristãos alemães da presente administração da Igreja do Reich, erros que estão assolando a igreja e, também rompendo, por esse motivo, a unidade da Igreja Evangélica Alemã, confessamos as seguintes verdades evangélicas:
1. Eu sou o caminho e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14.6). Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador... Eu sou a porta: se alguém entrar por mim, será salvo (Jo 10.1 e 9).
Jesus Cristo, como nos é atestado na Sagrada Escritura, é a única Palavra de Deus que devemos ouvir, e em quem devemos confiar e a quem devemos obedecer na vida e na morte.
Rejeitamos a falsa doutrina de que a igreja teria o dever de reconhecer — além e aparte da Palavra de Deus — ainda outros acontecimentos e poderes, personagens e verdades como fontes da sua pregação e como revelação divina.
2. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou da parte de Deus sabedoria e justiça e santificação e redenção (I Co 1.30).
Assim como Jesus Cristo é a certeza divina do perdão de todos os pecados, assim e também com a mesma seriedade, é a reivindicação poderosa de Deus sobre toda a nossa existência. Por seu intermédio experimentamos uma jubilosa libertação dos ímpios grilhões deste mundo, para servirmos livremente e com gratidão às suas criaturas.
Rejeitamos a falsa doutrina de que em nossa existência haveria áreas em que não pertencemos a Jesus Cristo, mas a outros senhores, áreas em que não necessitaríamos da justificação e santificação por meio dele.
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