Sem título Sermão (19)
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ILUSTRAÇÃO / INTRODUÇÃO: Feitos que nos impressionam e buscamos aprender.
Muitos feitos de Jesus são de fato impressionantes. Os discípulos, tanto os mais próximos como os do grupo mais numeroso de seguidores, viram muitas coisas extraordinárias. Milagres como transformar água em vinho, dar visão a cegos, fazer coxos andarem, acalmar tempestades são feitos maravilhosos. Ele ainda tinha autoridade e expulsava demônios. Tudo isso chamava muita atenção de todos.
Curioso é que, dentre tantos sinais espetaculares, o que atraiu a atenção de um discípulo a ponto dele querer aprender foi algo realizado muitas vezes na solitude, em um retiro, de forma secreta. O que os discípulos pediram para aprender foi orar.
De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.
Vejam que Jesus estava tendo uma espécie de “audiência” que não poderia sofrer interrupções. Tanto que o discípulo esperou Jesus terminar para pedir: “Ensina-nos a orar”.
Jesus é o nosso modelo em todas as situações, e relacionando a oração, não é diferente. Mesmo estando em oração constante, Ele tinha o cuidado e a alegria de tirar um tempo de qualidade com o Pai. Temos tido esse tempo? Temos usado o “quarto secreto”, onde derramamos nossa adoração, gratidão, confissão, extravazamento, intercessão e súplica? Se seguirmos essa ordem proposta pelo Rev Elben Cezar, nosso tempo será de muita qualidade e até extenso.
Jesus ensinou uma oração modelo, que está também em Mateus 6.
Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei:
Pai,
santificado seja o teu nome;
venha o teu reino;
Oração é de filho para Pai. É o tempo do filho despejar todo elogio ao Pai, bem como seus pedidos, intercessões, e porque não dizer, sua frustração (Sl 13).
Oração é santificar o Nome sobre todo nome, separá-lo, destacá-lo. Santificar o Nome significa o desejo de se comunicar com todo o Ser de Deus.
Oração é desejar que Seu Reino, onde Ele comanda, se estabeleça cada vez mais, tanto em extensão como em intensidade (seja feita a Tua vontade, na terra como no céu, como Mateus 6.10).
Orar é saber que toda provisão vem do Pai, e que somos totalmente dependentes do que vem Dele.
o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia;
Orar é sabermos que dependemos do perdão que vem Dele, e sabendo disso, pedirmos Seu perdão na mesma medida que perdoamos.
perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve;
e não nos deixes cair em tentação.
É entendermos a responsabilidade de cada um de nós em vivermos o perdão e liberarmos o perdão. Parece difícil se tratarmos disso isoladamente na oração, mas se refletirmos que isso vem de alguém que é filho que coloca o Pai em destaque e reconhece sua dependência de Deus, o perdão é algo natural.
Orar é saber que estamos propensos à tentações intensas, e precisamos pedir ao Pai o livramento.