PERSEVERANÇA DOS SANTOS. PARTE II

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Os que Deus aceitou no Amado, aqueles que foram chamados eficazmente e santificados por seu Espírito, e receberam a fé preciosa (que é dos seus eleitos), esses não podem decair totalmente nem definitivamente do estado de graça. Antes, hão de perseverar até o fim e ser eternamente salvos, tendo em vista que os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis, e Ele continuamente gera e nutre neles a fé, o arrependimento, o amor, a alegria, a esperança e todas as graças que conduzem à imortalidade. Ainda que muitas tormentas e dilúvios se levantem e se dêem contra eles, jamais poderão desarraigá-los da pedra fundamental em que estão firmados, pela fé.
Não obstante, a visão perceptível da luz e do amor de Deus pode, para eles, cobrir-se de nuvens e ficar obscurecida, por algum tempo, por causa da incredulidade e das tentações de Satanás. Mesmo assim, Deus continua sendo o mesmo, e eles serão guardados pelo poder de Deus, com toda certeza, até a salvação final, quando entrarão no gozo da possessão que lhes foi comprada; pois eles estão gravadas nas palmas das mãos de seu Senhor, e os seus nomes estão escritos no Livro da Vida, desde toda eternidade.
João 10.28–29 (NAA)
28Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. 29Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo, e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.
Filipenses 1.6 (NAA)
6Estou certo de que aquele que começou boa obra em vocês há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus.
2Timóteo 2.19 (NAA)
19Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: “O Senhor conhece os que lhe pertencem.” E mais: “Afaste-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor.”
1João 2.19 (NAA)
19Eles saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos. Porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos.
6.3. OS ELEITOS DE DEUS NÃO PODEM SER PERDIDOS.
6.3.1. Está é a razão por que cremos na eterna segurança dos eleitos. A implicação é que Deus OPERARÁde tal modo em nós, que todos aqueles que ele escolheu para a salvação eterna serão CAPACITADOS por ele a permanecerem na fé até ao fim, e cumprirão, pelo PODER do Espírito Santo, os requisitos quanto a um novo tipo de vida. Romanos 8: 30
6.3.2. AO que é evidente neste versículo é que aqueles que são chamados de maneira eficaz à esperança da salvação PERSEVERARÃO realmente até ao fim e serão GLORIFICADOS. Não há abandono nessa sequência.
6.3.3. Os elos na corrente são INQUEBRÁVEIS, porque a obra salvadora de Deus é INFALÍVEL, e seus compromissos na nova aliança são IRREVOGÁVEIS. João 10:27-30
6.3.4. Vimos antes que ser uma ovelha de Jesus significa ser ESCOLHIDO de Deus e DADOao Filho. Em outras palavras, a promessa de Jesus de não perder nenhuma de suas ovelhas é o compromisso soberano do Filho de Deus em perseverar na fé os eleitos, pelos quais ele deu a sua vida.
6.4. HÁ UM DESVIAR-SE DE ALGUNS CRENTES, MAS, SE PERSISTIREM NO ERRO, MOSTRAM QUE SUA FÉ NÃO ERA GENUÍNA E QUE NÃO ERAM NASCIDOS DE DEUS.
6.4.1. O fato de que tal coisa seja possível justifica por que o do evangelho em cada igreja local precisa conter muitas admoestações aos membros da igreja, para perseverarem na fé e não se deixarem ENREDAR com aquelas coisas que talvez possam sufocá-los e RESULTAR em sua condenação. Lucas 8:9-14
6.4.2. Os pastores não sabem infalivelmente quais dos seus ouvintes são solo bom e quais são solo mau. Suas EXORTAÇÕES E ADVERTÊNCIAS são a maneira de ajudar os santos a perseverarem. Eles ouvem as advertências, dão-lhes atenção e, assim, AUTENTICAM seu humilde e bom coração de fé. I João 2:19
6.5. DEUS NOS JUSTIFICA COMPLETAMENTE POR MEIO DO PRIMEIRO ATO GENUÍNO
DE FÉ SALVADORA – ESTE É O TIPO DE FÉ QUE PERSEVERA E PRODUZ FRUTO NA OBEDIÊNCIA POR FÉ.
6.5.1. Aqui, o argumento é que a ênfase sobre a necessidade de fé perseverante e obediência não significa que Deus espera ver nossa obediência e perseverança antes de nos declarar totalmente justos, em união com Jesus Cristo. Romanos 5:1
6.5.2. A base da nossa aceitação diante de Deus é somente Cristo – SEU SANGUE E SUA JUSTIÇA. O papel de nossa fé não é a realização de algo virtuoso que RECOMPENSAcom salvação. II Coríntios 5:21 e Romanos 5:19
6.5.3. A fé é receber de Cristo, que realizou o que não podíamos, uma PUNIÇÃO por nosso pecado e uma PROVISÃOde nossa perfeição. A fé não é o fundamento de nossa aceitação e sim o meio ou o instrumento da união com Cristo, que, sozinho, é o FUNDAMENTOde nossa aceitação diante de Deus.
6.5.4. O papel da obediência em nossa justificação é dar EVIDÊNCIA de que nossa fé é autêntica.
6.5.5. Obras de amor não são a base de nossa aceitação inicial e final diante de Deus. A função dessas obras é VALIDAR E TORNAR PÚBLICA a obra soberana de Deus em dar-nos o novo nascimento e criar o novo coração de fé. Gálatas 5:6
6.5.6. Na justificação, o que tem valor para Deus é o tipo de fé que atua pelo AMOR. Não é o nosso amor que leva Deus a ser totalmente por nós. Deus é totalmente por nós pela FÉ EM CRISTO, que nos capacita a amar. O amor é um fruto do Espírito. E recebemos o Espírito por meio de nosso primeiro ato de fé. Gálatas 3:2
6.5.7. Por isso lutamos. Porque Deus é TOTALMENTE por nós. Cristo nos tornou POVO SEU. É por isso que continuamos a lutar. Filipenses 3:12
6.5.8. No julgamento final DE ACORDO COM as obras, (e não COM BASE NAS OBRAS), o valor dessas obras em relação à justificação, no tribunal divino, será o de evidência pública da FÉ INVISÍVEL E DA UNIÃO COM CRISTO. Cristo será o único fundamento de nossa aceitação, tanto naquela ocasião quanto agora.
FATO É QUE:
Os escolhidos — os verdadeiramente salvos — perseverarão até o fim. Outra grande e esperançosa verdade! Filipenses 1:6 nos diz: “Estou convencido precisamente disto: que aquele que começou a boa obra em vós a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus”. Isto não se refere ao chamado “salvar sempre salvo”, que uma vez que somos escolhidos por Deus, podemos viver como quisermos. Pelo contrário, diz-nos que, na soberania de Deus, aqueles que Ele escolheu para a salvação sustentarão aquela confissão de conversão até à sua morte, perseverando na vida de santidade. Estas verdades estão presentes uma e outra vez na Bíblia (cf. Rm 8.35-39; 2Pe 1.10; Jo 10.28,29; 1Jo 3.9; 1Pe 1.5,9).
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