Paulo diante das autoridades romanas
Paulo testemunha diante de Festo e o rei Agripa e sua esposa.
Introdução
I. Deus protege Paulo mais uma vez das acusações dos judeus (vs.1-12)
Num esforço para restaurar uma aparência de paz e segurança, Festo eliminou os chamados sicários que tinham se tornado cada vez mais audazes no último ano da administração de Félix. Esses sicários eram judeus assassinos que se misturavam no meio da multidão nos dias de festa. Com punhais escondidos em suas vestes, eles matavam seus inimigos e desapareciam. Quando as pessoas se juntavam em volta de um líder caído, os sicários reapareciam, se juntavam aos que choravam e assim escapavam da investigação.
Paulo pesou suas opções e temeu que:
1. Festo usasse os membros do Sinédrio como seu conselho e, dessa forma, o processo não teria objetividade;
2. o governador queria estabelecer boas relações com os judeus e, portanto, seria parcial em seu julgamento;
3. se Festo o declarasse inocente e o libertasse, Paulo não mais contaria com o poder militar romano para sua proteção, e assim correria risco de morte nas ruas de Jerusalém e estradas da Judeia;
4. os judeus iriam tramar para matá-lo no caminho de ida ou volta a Jerusalém
Deus protege Paulo mais uma vez de ser morto pelos judeus, usando um governador que tinha habilidades conciliatórias e por ser conhecido por julgar justamente.
II. Deus dá a Paulo a oportunidade de testemunhar de Cristo mais uma vez (vs.13-27)
Agripa II, então, governou a metade norte da Palestina. Expandindo a capital da cidade de Cesareia de Filipos, ele a rebatizou de Neronias, em honra ao imperador Nero. Embora se intitulasse “Grande Rei, sincero amigo de César, e amigo de Roma”, ele contudo tentava promover a causa judaica. Ele era conhecido como um especialista em costumes e conflitos judaicos (26.3) e era bem versado nas Escrituras em hebraico (26.27). Agripa trazia suas raízes judias de sua bisavó Mariane, a segunda mulher de Herodes, o Grande.