A paixão de Deus por sua GlóriaS

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Salmo 19 “Ao mestre de canto. Salmo de Davi Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol, o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor. A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do q…”
Esplanar;
REVELAÇÃO DIVINA
A revelação geral nos mune com o conhecimento de que Deus existe. “ os céus proclamaram a glória de Deus”, diz o salmista. A glória de Deus é exibida nas obras de suas mãos. Essa exibição é tão clara e manifesta que nenhuma criatura pode ignorá-la. Ela desvenda o poder e a deidade de Deus. A revelação na natureza não propicia uma revelação completa de Deus. Ela não nos propicia a informação sobre Deus, o Redentor, que encontramos na Bíblia. Mas o Deus revelado na natureza é o mesmo revelado na Escritura.
Nem todos no mundo já leram a Bíblia ou ouviram o evangelho proclamado. Mas a luz da natureza brilha sobre todo mundo, em todos os lugares, e en todos os tempos. A revelação geral de Deus se manifesta a cada dia. Ele nunca fica sem testemunho de si mesmo. O mundo visível é como um espelho que reflete a glória de seu criador.
O mundo é o palco de Deus. Ele é o ator principal que aparece na frente e no centro. Nenhuma cortina pode cair e obscurecer sua presença. Sabemos, por um relance da criação, que a natureza não é sua própria mãe. não existe tal “mãe”, como a mãe natureza. A própria natureza é impotente para produzir vida de qualquer tipo. Em si mesma, a natureza é estéril. O poder de produzir vida reside no autor da natureza: Deus. Subistuir a natureza a como a fonte de vida equivale a confundi-la com o Criador. Todas as formas de culto à natureza são atos de idolatria que se mostram destestáveis a Deus.
Em virtude da força da revelação geral, cada ser humano sabe que Deus existe.
A demonstração da glória de Deus e a alegria mais profunda da alma humana são uma coisa só.
O fim da criação é que esta possa glorificar a Deus. Mas o que é a glorificação de Deus senão um regozijo com a glória que ele tem demonstrado? A alegria das das criaturas consiste em regozijar em Deus, e por meio disso Deus é engrandecido e exaltado.
Duas grandes paixões que não são conflitantes.
A paixão de Deus por sua glória e sua paixão por minha alegria nele não são conflitantes. A justiça de Deus não é inimiga da sua misericórdia. Seu compromisso de resguardar a excelência do seu nome não me condena à destruição, apesar de eu haver sujado o seu nome com minha indiferença e desconfiança. Antes, na morte de seu Filho, Jesus Cristo, Deus levou a cabo o seu plano para vindicar a sua justiça e justificar o pecado num só ato. Assim, o seu zelo por ser glorificado e seu zelo por salvar os pecadores são uma coisa só.
O amor de Deus pelos pecadores não consiste em glorificá-los, mas em lhes dar, em sua graça, a liberdade e a capacidade para se deleitarem em glorificá-lo.
Deus é o bem deles. Assim, a fim de nos fazer o bem, Deusdeve nos fazer voltar os olhos para sua excelência, e não para a nossa. O fato de a glória de Deus e a nossa alegria serem a mesma coisa é capaz de destruir radicalmente os conceitos modernos de amor egocêntrico. A graça teocêntrica de Deus anula o evangelho da auto-estima. hoje, as pessoas costumam se sentir amadas se a exaltamos e as ajudamos a se sentir valorizadas. Elas sentem alegria quando são glorificadas.
A essêcia da felicidade é o fato de recebermos permição para vislumbrar a beleza infinita de Deus e de poder glorificá-lo para sempre. Por certo, os seres humanos valem mais do que pássaros (Mt 6.26 “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” Mas essa não é a essência da nossa felicidade. Isso significa apenas que fomos criados para engrandecer a glória de Deus, desfrutando-o de maneira tal como pássaros jamais serão capazes de fazer.
A glória perfeita da Tora (7 - 13)
O efeito moral da Lei
Enquanto a criação visível dá testemunho do poder e da divindade eternos de Deus, a revelação dEle mesmo é dada aos filhos de Israel na Tora.
Seis aspectos de trabalho interior do Senhor são descritos.
A Tora é PERFEITA ou isenta de erro transmitindo força e conforto aos homens;
O TESTEMUNHO ou a proclamação muitas vezes repetidas da vontade divina transforma o SIMPLES, isto é a pessoa cuja a mente está aberta e que está sujeita a ser influenciada por quem quer que aconteça estar a falar OS PRECEITOS DO SENHOR são regras definidas, cujo cumprimento comunica uma consciência limpa.
O MANDAMENTO é um imperativo divino que brilha como uma luz orientadora para homens que buscam o caminho da vida. O TEMOR AO SENHOR , que a Lei tem o propósito de inculcar, é um nome dado a Lei, baseia-se numa reverência devota por Ele, inteiramente livre de práticas degradantes.
OS SEUS JUGAMENTOS são ordenaças que governam a vida e a prática social e são portanto, absolutamente verdadeiras e justas. Todas estas qualidades tornam as revelações interiores do Senhor mais desejáveis do que a riqueza e mais aprazíveis do que o mel.
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