Introdução a 1ª Epístola de Pedro

A Primeira Epístola de Pedro  •  Sermon  •  Submitted
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Saudação

Introdução:
Uma visão geral sobre a 1ª epístola:
Pedro escreve a sua primeira epístola, entre 60-68 d.C, com o propósito de encorajar os cristãos perseguidos e confusos a permanecerem unidos e firmes na fé.
O que eu posso aprender ao ler e estudar esta carta…?
Nós cristãos temos o maravilhoso privilégio de ver, entender e receber a grande salvação de Deus em Cristo.
O privilégio da salvação traz consigo diversas responsabilidades importantes. Elas são:
Nós cristãos devemos ser santos, amar profundamente uns aos outros e nos consagrar à glória de Deus.
Os relacionamentos dentro e fora da igreja devem ser mantidos de acordo com os padrões de Cristo, e não de acordo com os padrões do mundo.
Nós cristãos devemos encarar o sofrimento como seguidores de Cristo da perspectiva correta.
Essas são verdades fundamentais que estudaremos durante um período na igreja.
Voltemos ao texto lido nesta ocasião em uma outra tradução...
“Pedro, um apóstolo de Jesus Cristo, ao povo eleito de Deus, forasteiros no mundo, dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, que foram escolhidos de acordo com a presciência de Deus o Pai, através da obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão por seu sangue: Graça e paz sejam com vocês em abundância.”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 45.
A. A saudação inicia com a autoria...
Autor - “Pedro,...” (1.1). Há evidencias internas e externas de que ele era o conhecido apóstolo dos Evangelhos e Atos. Uma” testemunha dos sofrimentos de Cristo” ( 5.1).
Segundo a história da igreja cristã, ele escreve de Roma, chamada de “Babilônia” em Apocalipse (Ap 17.5,9), local onde foi crucuficado de cabeça para baixo em Roma em 68 d.C ou antes disto.
Mas, qual é a história de Pedro?
Vamos a uma breve narrativa…
Inicialmente Simão, filho de Jonas (Mt 16.17), ou Simão, filho de João (Jo 1.42; 21.15-17).
1. Apóstolo a quem Jesus chamou de Pedro (Mt 16:16; Lc 5:8; Jo 6:68; 13:6, 9, 36.
Sociedade Bíblica do Brasil, Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (Sociedade Bíblica do Brasil, 1999).
Conforme explica a nota de rodapé da New International Version, “Tanto Cefas (aramaico) como Pedro (grego) querem dizer rocha”. O nome que Simão recebeu de Jesus reflete seu caráter, talvez nem tanto durante os anos de ministério de Jesus, mas certamente depois que Pedro foi restaurado (Jo 21.15–23).
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 45.
Apóstolo, natural de Betsaida (Jo 1:44). Junto com o seu irmão André exerceu o ofício de pescador no mar da Galiléia, nos arredores de Cafarnaum (Mc 1:21, 29–30; Lc 5:1–11). O seu nome era Simão, mas Jesus o chamou “Cefas” (que significa o mesmo que “Pedro”). Por esse último nome (Mt 16:18; Jo 1:42) é freqüentemente mencionado nos Evangelhos (Mt 26:37; Mc 5:37; 9:2). Fez uma declaração fundamental: confessou Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16:16). Embora tenha depois negado o Senhor (Mc 14:66–72), foi perdoado e restaurado pelo Mestre ressuscitado (Jo 21:1–23). Importante dirigente da Igreja primitiva (Gl 2:9), Pedro assume um papel significativo nos relatos de At 1–12. Duas epístolas do NT levam o seu nome.
Sociedade Bíblica do Brasil, Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (Sociedade Bíblica do Brasil, 1999).
Aplicação:
A história de Pedro serve de ilustrativo para a transformação que um discípulo de Jesus pode sofrer. Como um simples pescador chegou a posição de um dos líderes da igreja em Jerusalém.
Eu e você estamos prontos?
Prontos para ter o nome mudado (ou pelo menos o significado dele)?
Prontos a atender o chamado de Cristo?
Prontos a nos tornarmos pescadores de homens?
Prontos a sermos confrontados com nossas imperfeições, fraquezas e no final sermos perdoados, restaurados e salvos pelos méritos do Mestre Jesus?
Prontos para assumir a tarefa da evangelização e do discipulado, e se preciso sofrer por amor de Cristo e pelo Evangelho da Graça de Deus?
Meus irmãos, vejamos que não é sobre Pedro ou sobre nós. É tudo sobre Jesus!
“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
Sociedade Bíblica do Brasil, Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (Sociedade Bíblica do Brasil, 1999), Rm 11.36.
B. Título - “Pedro, um apóstolo de Jesus Cristo,...” (1 Pe 1.1)
A autoridade e influência deste líder, discípulo de Cristo, é expressa pelo nome que Jesus lhe deu e, apesar de se autodenominar “apóstolo de Jesus Cristo” se coloca no mesmo nível de todos os outros discípulos, chamados para o ofício. “...ele é apenas apóstolo, e não o apóstolo de Jesus Cristo.”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 46.
Pedro não defende seu apostolado. Ele junto com os demais apostólos recebeu o derramento do Espírito Santo no dia de Pentecostes e proclamou a ressurreição de Jesus (vide Atos 2.1-4).
Pedro e os demais receberam o ofício de apóstolo pelo resto da vida. Ele foram enviados e receberam toda a autoridade de Jesus Cristo. Seus escritos são autoritativos porque foram dados pelo próprio Jesus Cristo. Um chamado do próprio Cristo para fazer parte do Seu ministério de Cristo na terra - testemunha ocular da obra, vida, morte e ressureição do Filho de Deus.
Entretanto, assim como Pedro todos nós recebemos a comissão de Cristo de fazer discípulos de todas as nações, batizando-os e ensinando-os o evangelho (Mt 28. 19,20).
Aplicação:
Ao estudarmos a 1ª epístola não podemos tratar com uma carta comum livre de que haja responsabilização para quem ler, ouve, estuda e guarda.
Ainda hoje somos comissionados por Cristo para a nobre tarefa de evangelização e do discipulado. Não apenas pastores, presbíteros e diáconos. Todos nós os díscipulos de Cristo, em toda a parte e em todo o tempo até a Sua Volta.
C. Destinatários - “…ao povo eleito de Deus, forasteiro no mundo, dispersos...” (1 Pe 1.1)
Pedro enviou esta epístola aos cristãos que eram “forasteiros no mundo, dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1.1). Esses nomes se referem a regiões que cobrem grande parte da Ásia Menor (Turquia, nos dias de hoje) e indicam que a carta foi lida em muitos lugares.
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 11.
Porém, se utiliza de adjetivos importantes para descreve-los espiritual, social e politicamente.
Seus destinatários são:
1. Eleitos de Deus - significa que Deus escolheu os leitores (1.2; 2.4,6,9).
“Eles são seu povo, separados do mundo, sentindo o ódio do mundo e suportando sofrimento e perseguição. Ainda assim, são os escolhidos a quem Deus favorece e ama. De toda a raça humana, Deus escolheu seu próprio povo. “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mt 22.14).
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 47.
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.”
Sociedade Bíblica do Brasil, Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (Sociedade Bíblica do Brasil, 1999), 1Pe 2.9–10.
2. Forasteiros no mundo - o lar defivinito do discípulo de Cristo em junto com seu Mestre, na mansão celestial, no novo céu e nova terra.
“Os cristãos são moradores estrangeiros deste mundo (Hb 11.13). Aqui neste mundo, não estão em seu lar, pois sua estadia na terra é temporária (1Pe 2.11). Sua cidadania é do céu (Fp 3.20). Portanto, sendo eleitos de Deus, vivem aqui na terra como exilados e residentes temporários.”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 47.
3. Dispersos - a referência é a Dispersão sofrida pelo povo judeu ao serem expulsos de sua terra natal. “...depois da morte de Estêvão, os judeus cristãos foram espalhados e tiveram que ir morar em outros países (At 8.1; 11.19; Tg 1.1).”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 47.
A palavra Dispersão se refere ao exílio e seus resultados. O povo judeu havia sido expulso de sua terra natal e vivia disperso (ver Jo 7.35). Além do mais, depois da morte de Estêvão, os judeus cristãos foram espalhados e tiveram que ir morar em outros países (At 8.1; 11.19; Tg 1.1).
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 47.
4. Regiões - “…no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.” (1 Pe 1.1)
As regiões onde seus leitores estão províncias do Norte, Leste, Oeste e Central.
Curiosidade:
“Supomos que, depois de ter sido libertado da prisão (At 12.1–17), Pedro tenha levado o evangelho a essas regiões. Nessa mesma época, Paulo evangelizou partes da Ásia Menor, mas o Espírito Santo o impediu de pregar na província da Ásia e de entrar na Bitínia (At 16.6,7). Paulo não pregava em áreas nas quais o evangelho já era conhecido, pois recusava-se a “edificar sobre fundamento alheio” (Rm 15.20).”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 48.
O v.2 retoma o tema da eleição?
“...eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.”
Sociedade Bíblica do Brasil, Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (Sociedade Bíblica do Brasil, 1999), 1Pe 1.2.
O argumento de Pedro sobre a eleição é trinitário.
“O Pai tem a presciência, o Espírito santifica e Jesus Cristo espera obediência daqueles que foram purificados do pecado.”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 50.
a. Presciência - o conceito de presciência está diretamente relacionado à eleição. O Deus que elege conhece os seus escolhidos antes da fundação do mundo.
“O que é presciência? É muito mais do que a habilidade de prever acontecimentos futuros. Ela inclui a soberania de Deus em determinar e colocar em prática sua decisão de salvar o ser humano pecador. A palavra presciência é usada no sermão de Pedro em Pentecoste, no qual ele declara ao seu público judeu que Jesus foi “entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus” (At 2.23). Pedro deixa implícito que Deus agiu de acordo com seu plano e propósito soberano, os quais havia preparado de antemão.”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 50–51.
Lothar Coenen escreve que o objetivo da eleição é mostrar “em meio à história mundial os atos soberanos de Deus, sua graça e a seriedade de suas exigências. A doutrina da eleição é, portanto, parte indissolúvel do conhecimento da santidade, singularidade e soberania absoluta de Deus”. NIDNTT, vol. 1, p. 538.
Pedro (1.20) e Paulo (Rm 8.29; Ef 1.4,5) ensinam na doutrina da eleição que antes da criação do mundo (1.20), o Deus Triúno elegeu seus filhos.
“Deus o Pai conhece de antemão e escolhe o pecador. Ao descrever Deus como Pai, Pedro deixa implícito que aqueles que fazem parte do povo de Deus, ao qual Pedro chama de “eleitos”, são, de fato, filhos de Deus.”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 51.
“Como se dá essa eleição do ser humano? Ela é efetuada através do poder do Espírito Santo, que purifica o eleito do pecado.”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 51.
b. Santificação - a obra santificadora do Espírito Santo.
“Pedro escreve sua epístola aos eleitos que foram escolhidos “através da obra santificadora do Espírito”. Quando Pedro fala da obra santificadora do Espírito Santo, ele determina a diferença entre o Deus Santo e o ser humano pecador. O Espírito está em ação quando torna o ser humano santo e aceitável aos olhos de Deus; o ser humano pecador, porém, não pode entrar na presença do Deus santo a menos que Deus, através de seu Espírito, o santifique.”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 52.
“O original grego indica que a obra santificadora do Espírito é uma atividade contínua ou um processo, e não um ato que resulta num estado de santidade perfeita. Nesse processo, o ser humano não permanece passivo enquanto o Espírito age. A pessoa também está profundamente envolvida. Pedro exorta os crentes: “Mas assim como aquele que chamou vocês é santo, sejam vocês também santos em tudo o que fizerem; pois está escrito: ‘Sejam santos, porque eu sou santo’ ” (1.15,16).”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 52.
C. Obediência e aspersão -
“Por que o Espírito santifica os eleitos? Pedro diz que é “para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão por seu sangue”. Ele repete sua referência à obediência em versículos subseqüentes desse capítulo: “Como filhos obedientes, não se amoldem aos desejos perversos que vocês tinham quando viviam na ignorância” (1.14); “Tendo purificado as vossas almas pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal, não fingido, amai-vos de coração uns aos outros ardentemente” (v. 22).”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 52.
“A tradução “para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão por seu sangue” é fiel ao grego. Com os termos obediência e aspersão, Pedro se refere à confirmação da aliança que Deus fez com o povo de Israel (ver Êx 24.3–8). Moisés leu o Livro da Aliança para o povo. “E eles disseram: Tudo o que falou o Senhor, faremos, e obedeceremos” (v. 7). Então, Moisés aspergiu sangue sobre o povo e disse: “Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras” (v. 8). O autor da epístola aos Hebreus comenta que Jesus derramou o seu sangue para tirar o pecado do povo de Deus (9.18–28; 12.24).”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 52–53.
Aplicação:
Por meio da morte sacrificial de Jesus na cruz, ele redimiu e comprou os eleitos.
“...sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,...”
Sociedade Bíblica do Brasil, Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada (Sociedade Bíblica do Brasil, 1999), 1Pe 1.18–19.
“...o Deus Triúno deu-lhes três privilégios distintos: Deus o Pai os conhece de antemão, Deus o Espírito os santifica e Jesus os purifica do pecado por meio da aspersão de seu sangue. Apesar de Jesus Cristo ter derramado seu sangue de uma vez por todas, seu significado tem um efeito duradouro e é um processo contínuo. Jesus Cristo continua nos purificando do pecado.”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 53.
D. Saudação - finaliza sua introdução com a saudação típica dos autores do Novo Testamento.
“O termo graça é abrangente: ele inclui os conceitos de misericórdia, amor e remissão do pecado. A graça é aquilo que Deus oferece ao ser humano. A paz, por outro lado, é um estado interior de felicidade que leva aquele que a experimenta a expressá-la externamente para seu próximo. Num certo sentido, os conceitos de graça e paz estão relacionados um ao outro como causa e efeito, ou seja, o dom da graça de Deus resulta na paz.”
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 53.
Conclusão:
Pedro um pescador galileu outrora sem instrução (At 4.13) chegou a ser líder da igreja em Jerusalém. Ele escreve uma carta aos cristãos que viviam na Ásia Menor para ensinar verdades fundamentais do Cristianismo: a doutrina da eleição e a doutrina da trindade.
Pedro envia aos eleitos revelando que a eleição é obra de Deus ao escolheu um povo para ser Seu e ser alvo do Seu cuidado.
A carta serve-nos hoje para nos consolar e encorajar.
Ao nos eleger Deus exige-nos uma resposta de gratidão e obediência aos seus mandamentos (sua vontade).
Por nos conhecer nas nossas fraquezas e fragilidades que nos leva a caírmos em pecado colocou ao nosso dispor o poder santificador do Espírito Santo e o efeito duradouro da aspersão do sangue de Cristo.
“Há uma fonte cheia de sangue,
Das veias de Emanuel foi tirado;
E o pecador que é nela submerso,
De toda a culpa é purificado.”
William Cowper
Simon J. Kistemaker, Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006), 54.
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