AS 6 DIMENSÕES DO DISCIPULADO NO EVANGELHO DE JOÃO

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Hino inicial: Não ando só (382)
Introdução: O evangelho de João se destaca, entre outras coisas, por registrar algumas conversas muito próximas entre Jesus e algumas pessoas, como por exemplo, Nicodemos e a Mulher Samaritana. “Essa linguagem direta e familiar nos faz pensar sobre a importância de compreender o tema do discipulado em João.”[2] Jo 4: 1, 3
João 3:30
Ideia central: “A completa humildade e a abnegada submissão de João são traços característicos do verdadeiro seguidor de Cristo. Foi por entender sua própria relação com o Messias e por causa do toque do divino amor que o havia transformado é que João foi capaz de dizer: Convém que Ele cresça e que eu diminua”.[3]
Proposição: Convém que Ele cresça e eu diminua! (João 3:30)
Desenvolvimento:
1. Um discípulo permanece em Cristo (Jo 15:7)
a) “Se permanecerdes em Mim”: Permanecer → “manter contato por um tempo contínuo”[4]. Condicional: a Condição expressa pela conjunção “se” demonstra que se queremos que nossas orações sejam atendidas, precisamos permanecer em Cristo. Caso contrário, isso irá bloquear nosso relacionamento com Ele.
b) Compromisso com a Palavra: Através da Palavra de Deus, que o discípulo pode desenvolver um relacionamento pessoal e profundo com Cristo. “Além disso, a Escritura é importante para a defesa da nossa fé, pois cada discípulo precisa estar preparado para argumentar sobre as razões de sua fé (1Pe 3:15).”[5]
c) Compromisso com a oração: Na segunda parte do verso, nós percebemos um chamado a oração. Este texto nos leva a refletir sobre “uma oração que resulta de um coração comprometido com a Palavra.”[6]
2. Um discípulo é obediente (Jo 15: 10)
a) Demonstração de responsabilidade: Quando nós escolhemos por vontade própria seguir normas e regras que não estão corretas, isso nada mais é que demonstrar irresponsabilidade. Muitas pessoas nos tomam por exemplo. Precisamos ser responsáveis. No nosso trabalho, nos ambientes que nós frequentamos, as pessoas nos observam.
b) A obediência e o amor: No verso 10, Jesus conecta a obediência ao amor. Essa obediência amorosa que Cristo nos pede reflete o caráter da verdadeira obediência que Ele espera de nós. “Quem não obedece por amor impõe condições para obedecer.”[7]Não é esse o propósito divino para nossa vida.
3. Um discípulo produz frutos (Jo 15:16)
a) A eleição de Cristo: “A predestinação, ou eleição, da qual Deus fala inclui todos os que aceitarão a Cristo como Salvador pessoal, todos aqueles que voltarão à lealdade e à obediência perfeita a todos os mandamentos de Deus.”[8]
b) a produção: quando nós aceitamos a Cristo, como Ele de antemão já sabia, o Espírito Santo nos capacita fazendo com que desenvolvamos o Fruto do Espírito em nossa vida. Nesta parte é que percebemos como o discipulado se aplica na prática evangelística de acordo com a Bíblia. A transformação que Deus opera em nós nos faz diferente das outras pessoas. Vivemos agora, de maneira a evidenciar o fruto do Espírito como está em Gl 5:22, 23.
4. Um discípulo glorifica a Deus (Jo 15:8)
a) O poder vem de Deus: Quando Deus trabalha na vida das pessoas, coisas maravilhosas acontecem.
b) Transformação: O poder da mensagem do evangelho é observado na transformação na vida que aceita a Cristo como seu Senhor. Vidas que antes eram entregues ao vício, agora são libertas deste mal. Pessoas que eram amargas, passam a viver em harmonia com as outras. Aquele que era infiel com o cônjuge, agora cumpre seus votos feitos na cerimônia de casamento.
5. Um discípulo tem alegria (Jo 15:11)
a) Bem-estar: Diferente da felicidade, “A alegria, por sua vez, é o bem-estar que resulta da percepção de saber que estamos fazendo a vontade de Deus;”[9]
b) Sofrendo perseguições: “As pessoas podem tirar nossa felicidade, mas jamais nossa alegria.”[10] Ou seja, o bem-estar de ter a certeza de estar fazendo a vontade de Deus.
c) Faça da alegria a sua regra: “Alice Freeman Palmer declarou certa vez três regras para a felicidade, que todos podem compreender e usar em suas próprias vidas:
1. Aprender algo útil todos os dias. Há mais para aprender do que podemos ao longo de uma vida inteira.
2. Veja algo belo todos os dias. Existe mais beleza no mundo do que feiúra se os seus olhos se tornarem treinados para ver o belo.
3. Faça algo para ajudar todos os dias. Oportunidades para boas palavras e ações estão todas ao redor de nós, mas nossas vidas devem se tornar treinadas para aceitá-las.”[11]
6. Um discípulo ama como Cristo ama (Jo 15: 12-14, 17)
a) “Finalmente, o discípulo ama da mesma maneira que Cristo ama. e como é o amor de Cristo? É desinteressado, demonstra cuidado e responsabilidade. Obviamente, jamais poderemos amar exatamente como Cristo ama. Porém, ele não quer perfeição; quer imitação.”[12]
b) “Imagine o poder da vida de um discípulo que demonstra em si mesmo as características acima mencionadas. As pessoas observarão essa pessoa e certamente serão poderosamente influenciadas pela sua postura. Afinal, o exemplo é muito mais impactante e eficaz que as palavras.”[13]
Conclusão:
a) Convém que Ele cresça e eu diminua!
1. Um discípulo permanece em Cristo
2. Um discípulo é obediente
3. Um discípulo produz frutos
4. Um discípulo glorifica a Deus
5. Um discípulo tem alegria
6. Um discípulo ama como Cristo ama
b) vídeo “Pai sempre será um exemplo para os filhos”
Apelo
Hino final: Que prazer é ser de Cristo (J. A. 2012)
[1] Adaptado de Suárez, Adolfo S. Nos passos do Mestre: A essência do discipulado bíblico. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 12-16. [2] Suárez, Adolfo S. Nos passos do Mestre: A essência do discipulado bíblico. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 12. [3] Comentário bíblico Adventista do Sétimo Dia. Francis D. Nichol (Editor). Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 1031. [4] Suárez, Adolfo S. Nos passos do Mestre: A essência do discipulado bíblico. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 12. [5] Suárez, Adolfo S. Nos passos do Mestre: A essência do discipulado bíblico. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 13. [6] Suárez, Adolfo S. Nos passos do Mestre: A essência do discipulado bíblico. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 13. [7]Suárez, Adolfo S. Nos passos do Mestre: A essência do discipulado bíblico. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 14. [8]Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Editor Raul Dederen. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011, p. 174. [9] Suárez, Adolfo S. Nos passos do Mestre: A essência do discipulado bíblico. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 15. [10] Suárez, Adolfo S. Nos passos do Mestre: A essência do discipulado bíblico. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 15. [11] Cheley, J. A. Stories for talks with Boys and Girls: a revision of his father’s classic Stories for Talks to Boys. New Yourk: Association Press, 1958, p. 167. [12] Suárez, Adolfo S. Nos passos do Mestre: A essência do discipulado bíblico. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 15. [13] Suárez, Adolfo S. Nos passos do Mestre: A essência do discipulado bíblico. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013, p. 15, 16.
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