Boa notícia: A alegria eterna já começou
Advento: Boas novas de salvação • Sermon • Submitted
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Introdução
Introdução
Desde o último final de semana de novembro iniciamos nossa série de advento, finalizando hoje na mensagem de natal. Nosso objetivo foi apresentar, neste período em que celebramos o nascimento de Jesus, uma seleção de boas notícias a respeito de quem é Jesus e de sua obra. Até agora foram quatro boas notícias: “Jesus é a luz do mundo”, “Ele veio vencer a morte”, “Deus ouve a oração de Jesus” e “Jesus traz alegria e descanso aos corações”. Entramos hoje em nossa última boa notícia de natal, que anuncia: “a alegria eterna já começou”.
Os atos redentivos estão intimamente interligados de tal forma que um sem o outro não representam resultados de salvação. Não há perdão de pecados na glorificação sem encarnação. Não há sentido na encarnação se não apontando para a morte e ressurreição de Jesus. Nossa salvação depende da obra completa de Cristo. Assim, nossa última mensagem de natal nos recorda uma parte central do que Cristo viria realizar em sua missão de “salvar cada um daqueles que o Pai lhe dera”: o menino que nos foi dado nasceu, morreu, mas ressuscitou para a nossa justificação (Rm 4.25).
As palavras de Simeão apontavam para a morte de Cristo quando anunciou a sua mãe Maria que uma espada lhe atravessaria a alma (Lc 2.35). No entanto, Cristo não veio realizar uma obra que terminaria na sepultura. O anúncio era de que este menino que nascera teria um reinado marcado pela eternidade: “Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus (…) e ele reinará para sempre sobre o povo de Jacó; seu Reino jamais terá fim” (Lc 1.31,33). Na ressurreição reside uma boa notícia: porque Jesus ressuscitou a alegria eterna já começou. Vamos ao nosso texto.
Exposição
Exposição
1. O resumo do capítulo
1. O resumo do capítulo
Versículos 1- 2: a abordagem inicial de Paulo é: o Evangelho inclui a ressurreição, sem ela não há salvação, sem ela a fé é vazia. Não é uma doutrina nova, mas faz parte da mensagem evangélica desde o princípio.
2. A recordação da mensagem pregada
2. A recordação da mensagem pregada
Versículos 3-4: assim como a paixão estava prenunciada (Is 53.4-6;9), a ressurreição também estava prenunciada nas Escrituras (Is 53.10-12; Sl 16.9-10).
Versículos 5-11: A ressurreição é um fato histórico muito bem testemunhado. Se fosse uma mentira, pessoas não se "deram bem" sustentando ela. No verso 8, Paulo lembra que sua abrupta conversão está ligada ao testemunho da ressurreição de Cristo.
3. Sem ressurreição não há cristianismo nem esperança
3. Sem ressurreição não há cristianismo nem esperança
Versículos 12-17a: Não faz sentido alguns pregarem o contrário dos pais apostólicos. É uma heresia, portanto. Um desvio ou negação da mensagem original.
Interessante que a discussão não é se Cristo ressuscitou, mas se há ressurreição. Só que comprometer a ressurreição é dizer que Cristo não ressuscitou e perder de vista o significado de redenção que a ressurreição possui, tanto para perdão definitivo de pecados como para a restauração de todas as coisas.
Se não há ressurreição, Cristo não ressuscitou (13 e 16 se repetem) e nossa fé é vã (14 e 17 se repetem). Quem prega a ressurreição estaria indo contra Deus, se fosse verdade que não há ressurreição.
Versículos 17b-19: sem ressurreição não há perdão de pecados, pois a morte venceu. É vão para os que já se foram, e temos um cristianismo materialista e com um legalismo sádico. Por que se limitar aos prazeres se não há esperança de vida eterna?
4. A ressurreição de Cristo garante a nossa
4. A ressurreição de Cristo garante a nossa
Versículos 20-23: A ressurreição é um fato e Cristo é a primeira colheita. Como quem adquire uma amostra de uma boa safra. Por Ele vem a restauração do que foi perdido em Adão e muito mais: os que são de Cristo serão vivificados (45). A ressurreição é uma esperança que já se inaugurou, não que será inaugurada.
Veja em Rm 8.28-30 como é interessante que Paulo use o verbo glorificar no passado junto com os outros atos de salvação em favor dos crentes. Devido ao plano soberano de Deus, para Paulo a nossa glorificação é tão certa como se já tivesse sido realizada. Se Cristo já ressuscitou podemos ter certeza de que é impossível que nossa glorificação também não ocorra. Ele veio para garantir a nossa ressureição.
Versículos 24-28: Cristo está reinando e colocando os inimigos debaixo de seus pés. Ele venceu a morte e um dia a destruirá. Cristo é o meio pelo qual o Pai está redimindo e restaurando todas as coisas. Quando os que são de Cristo ressuscitarem, na sua vinda, quando ele entregar o reino ao Pai, será o fim. Há um tempo decretado para que isso aconteça (Rm 8.19-24). O Natal nos diz que você não pode se salvar, e também que o final da história da humanidade e da história da redenção estão nas mãos de Cristo.
5. A ressurreição dá sentido a nossa vida aqui.
5. A ressurreição dá sentido a nossa vida aqui.
Versículo 29: Ou Paulo se refere à uma heresia da época (batismo em favor daqueles que morreram sem conhecer a Cristo), afirmando que estes são mais sensatos que os incrédulos da ressurreição; ou se refere aos Cristãos que se converteram pelo testemunho daqueles que morreram sem negar a Cristo, pois confiavam na ressurreição.
Versículos 30-32: a promessa advinda da ressurreição dá a Paulo e aos discípulos disposição e ousadia para pregar o evangelho, custe o que custar. Tudo isso só tem proveito por causa da ressurreição, do contrário, uma taça de vinho e um bom queijo seria mais produtivo. Mas é produtivo (58). Mas a ressurreição nos lembra que quem come e bebe sem a perspectiva do evangelho são os mais infelizes.
Versículos 33-34: cuidado com quem prega esse disparate duvidando da ressurreição. Essa incredulidade é pecaminosa e vem de gente que não tem conhecimento de Deus, ou seja, ímpios, e te transformará em um.
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