Até os Confins da Terra

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Deus conduz o apóstolo Paulo até Malta e de lá até Roma

Notes
Transcript

Introdução

As adversidades são capazes de impedir o avanço do Evangelho?
O triunfo do evangelho em Atos dos Apóstolos
A promessa feita a Paulo e o seu naufrágio

I. O Evangelho chega em Malta (vs. 1-10)

Depois de terem sofrido um naufrágio, Paulo chega até a ilha de Malta, situada no sul da Sicília;
Ali eles são surpreendidos pela generosa hospitalidade dos nativos;
Em dias chuvosos a temperatura do local chegava a -15 graus durante o inverno;
Apesar do preconceito dos gregos para com os povos bárbaros, estes tratavam com generosidade os náufragos, provendo a eles o que eles necessitavam;
Como prova dessa hospitalidade eles armam uma grande fogueira para que os náufragos se aquecessem do frio;
Paulo é mordido por uma víbora;
Em dias em que não havia nenhum soro antiofídico que Paulo pudesse usar, era esperado por todos que Paulo morresse após ser picado pela cobra;
Na verdade, segundo a cosmovisão pagã dos habitantes da ilha, Paulo foi julgado pelos deuses por algum crime ou pecado que cometera, sendo ele um náufrago. O fato de ele ter sobrevivido a um naufrágio seria um indício de que ele era uma alma devota aos deuses, mas depois de ser mordido, seria uma prova de que ele fora julgado como um condenado;
No entanto, experimentando o cumprimento de uma das promessas feitas por Cristo aos discipulos de que se eles fossem picados por algum animal venenoso, nada de mal aconteceria, nada aconteceu com Paulo.
Atos, Volumes 1 e 2 a. Demonstração de Bondade (28.1–6)

A picada de cobra não foi um mero acidente, mas um incidente divinamente conduzido, no qual Deus mostra seu poder e sua força.

d. Paulo foi então recebido como um deus - Lucas não nos dá muitos detalhes a respeito sobre como Paulo lidou com essa situação, mas certamente ele aproveitou a oportunidade para testemunhar de Jesus Cristo e não de si mesmo;
4. Um dos homens mais ricos da ilha hospeda Paulo em sua casa;
Após o acontecido, os nativos receberam Paulo e cuidaram dos 276 náufrago que estavam com ele por três meses, especialmente por Públio, um homem rico e influente;
Atos, Volumes 1 e 2 b. Retribuição da bondade (28.7–10)

Públio é identificado como sendo o principal (homem) na ilha. O termo principal significa que ele era a autoridade maior na ilha. A expressão não precisa ser interpretada como um título de um oficial do governo romano, mas pode se referir a um benfeitor de causas filantrópicas. Públio parece ter exercido o papel de um benfeitor ao receber Paulo e seus companheiros e hospedá-los por três dias.

Públio era um homem rico, que possuía campos ao redor da praia onde os homens aportaram. Ele deve ter possuído propriedades e outros edifícios onde a tripulação e passageiros naufragados se abrigaram. Embora ele pertencesse a uma classe alta da sociedade, Públio não tinha obrigação de fornecer acomodação e refeições para 276 visitantes. Lucas indica que a hospitalidade de Públio a Paulo e seus amigos durou três dias. Depois disso, os outros nativos se encarregaram de hospedá-los.

b. Paulo cura o pai de Públio (possivelmente de uma febre tifoide), o que chama ainda mais a atenção dos nativos, que tendo enfermidades, vão até o apóstolo para que este os curassem;
Atos, Volumes 1 e 2 b. Retribuição da bondade (28.7–10)

As pessoas que tinham sido curadas desejavam expressar sua gratidão a Paulo e seus companheiros. Dessa maneira, os nativos demonstraram sua gratidão (comparar com 1Tm 5.17), não por meio de pagamento pelo ministério de cura de Paulo, mas por meio de presentes.

Quando Paulo e seus amigos chegaram a Malta, eles não tinham mais do que a roupa do corpo, que se encontrava encharcada. Nós imaginamos que os malteses lhes tenham dado muitos presentes em termos de roupas e provisões, de maneira que eles podiam continuar a viagem com conforto. Em resumo, quando chegou a hora de Paulo, Lucas e Aristarco partirem, os malteses supriram-nos com toda a sorte de coisas necessárias para o restante da viagem. Dessa maneira, os nativos expressaram a apreciação por tudo que Paulo e seus amigos tinham feito por eles enquanto permaneceram em Malta.

Aplicação 1: O Evangelho confronta as cosmovisões pagãs com a verdade e o poder de Deus.
Aplicação 2: O Evangelho nos convida a não nos preocuparmos conosco, mas com a glória de Deus.

II. O Evangelho em Puteóli (vs. 11-16)

Paulo retorna a Alexandria, de onde eles tomaram um novo navio para Roma;
Os náugragos ficaram na ilha por três meses, até que parassem de soprar os ventos frios, que eram mais impróprios para a navegação. Quando o vento sul soprou, o capitão do navio outrora naufragado, procurou outro navio que conduzisse sua tripulação à Roma no porto de Alexandria;
Castor e Pólux, semideuses da mitologia greco-romano, eram tomados como protetores dos navios, a quem os viajantes poderiam clamar em uma tempestade;
O navio parte para Siracusa até Puteóli;
Sem um motivo específico para aportarem em Puteóli, Paulo permanece ali por alguns dias com os irmãos ali.
Ao que parece, o evangelho já havia chegado até essa cidade por meio do ministério de outras pessoas;
A comunhão com os irmãos dessa cidade traz um novo vigor a Paulo e seus companheiros;
Atos, Volumes 1 e 2 2. Para Roma (28.11–16)

Logo que desembarcaram, Paulo e seus companheiros entraram em contato com os cristãos que residiam em Putéoli. Os cristãos convidaram Paulo, com a permissão de Júlio (comparar com 27.3), e presumivelmente sob guarda, para ficar com eles por sete dias.

Que alegria para esses crentes terem Paulo com eles para pregar e ensinar, especialmente no Dia do Senhor (veja 20.6–7)! Os crentes também enviaram notícias aos cristãos de Roma, dizendo que Paulo iria começar o último trecho de sua viagem dentro de uma semana (veja o v. 15).

Aplicação 3: O Evangelho chega aos confins do mundo por meio da pregação de homens zelosos e muitas vezes desconhecidos.
Deus tem maior zelo pela obra do reino do que qualquer um dos maiores missionários da história cristã.
Aplicação 4: Encontramos conforto nos momentos de adversidade na comunhão com os crentes em Cristo.

Conclusão

Deus é o grande heroi em Atos dos Apóstolos;
Paulo terminará sua viagem e cumprirá o seu destino em Roma;
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