A PRIMEIRA PASCOA

PASCOA – A FESTA DA REDENÇÃO  •  Sermon  •  Submitted
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INTRODUÇÃO
Vimos recentemente uma serie sobre a vida de abraão o grande patriarca. Vimos que Deus é um Deus que está caminhando rumo a um novo céu e nova terra. E nesta sua jornada ele chama homens e mulheres de todos os lugares e em todo o tempo para caminharem com ele. E um desses homem foi Abraão, Deus lhe prometeu que faria dele uma grande nação, e Deus fez. O livro de Gênesis, termina dizendo que o neto de abraão, Jacó. Havia se mudado com toda sua família (cerca de 70 pessoas) de Canaã para o Egito. Quatrocentos anos depois aquelas 70 pessoas se multiplicaram em torno de 2 a 3 milhões de pessoas.
O problema é que este povo que chegou ao Egito livre, foi escravizado. Isso porque um outro povo que governava o Egito, mas que também não era do Egito ficou com medo dos Israelitas se unirem com outros povos e se rebelarem contra eles. 430 anos de escravidão, a vida era difícil, e parece que quanto mais difícil a vida mais nascia gente.
E é neste cenário que Deus coloca em ação seu plano de redenção. Ele vai redimir seu povo. Deus não suporta a opressão, Deus é um Deus de livramento, de resgate de salvação. E para redimir seu povo ele chama a existência um redentor, alguém que vai agir, falar e representa-lo nesta história, e esse redentor é Moisés.
Moisés é Israelita, quando ele nasceu, o farão tinha dado uma ordem para que todos os meninos hebreus fossem mortos, mas a mãe de Moisés (joquebede) consegue esconder Moisés por 3 meses até que um dia não conseguindo mais, ela resolve colocar Moisés em um cesto de junco e coloca ele nas aguas do Nilo em um lugar onde a alta sociedade dos egípcios tomavam banho, e naquele dia a filha do farão estava naquele lugar, Moisés chora, a serva da princesa busca Moisés no cesto e Miriam a irmã mais velha de Moisés propõe para a princesa que sua própria mãe o amamentasse e depois a princesa iria criar Moisés como seu próprio filho no palácio. Deus então move as circunstancia para que Moisés seja criado dentro do palácio do próprio faraó.
Moisés cresce, e um dia ele sai para ver como viviam os seus irmãos Israelitas, e vê um egípcio maltratando um hebreus. Moisés então parte pra cima do egípcio e o mata. Em atos 7.25 estevão diz no seu sermão que Moisés faz isso porque pensavam que os israelitas iriam pensar que Deus iria liberta-los por meio dele, Moisés. Mas ninguém entendeu assim.
Moisés então foge do Egito, para as terras do deserto de Midiã, onde vai passar 40 anos pastoreando ovelhas, ate o dia em que Deus vai chama-lo para libertar o povo de Israel. Deus aparece a Moisés e o chama para a missão de redimir seu povo. Moisés volta para o Egito e acompanhado do seu irmão Arão começa então sua teodiceia. Mas faraó não gosta da ideia de perder mão de obra escrava, é logico que ele não vai deixar aquele povo ir.
E isso é curioso porque o texto bíblico diz que não apenas farão não deixa o povo ir como também o próprio Deus endurece o coração de faraó para que ele não liberte o povo. Isso porque Deus deseja fazer algumas coisas nesta história: manifestar seu poder, revelar-se como único Deus verdadeiro, libertar seu povo e executar a justiça sobre os homens.
E Deus faz isso enviando 10 pragas sobre o Egito. As aguas se tornam em sague, a praga das rãs, a praga dos piolhos, a praga das moscas, a pestes nos animais, a praga das feridas purulentas, a praga da chuva de granizo, a praga dos gafanhotos, e a nona, a praga das trevas. Deus então anuncia a Moisés a decima praga, a morte dos primogênitos. Deus enviaria um anjo chamado de destruidor e mataria todo filho mais velho de uma família de toda a terra do Egito, inclusive de israelitas. E a pergunta é: como escapar desta ultima praga?
E então chegamos ao nosso texto. Deus então institui a pascoa, a festa da redenção. Quero observar algumas coisas com vocês hoje:
A pascoa celebra a redenção universal do povo de Deus (3). “Falai a toda a congregação do povo de Israel...” Deus tem seu povo, o povo da aliança, os filhos de Abraão pela fé. Em apocalipse 7 joão ouve o numero da totalidade do povo de Deus, um numero que simboliza que Deus sabe quanto são aqueles que pertencem a ele. Deus conhece individualmente cada um dos seus eleitos. Todos esses fazem parte da congregação do povo. Não existe redimido fora da congregação, a redenção é evidenciada no ajuntamento, no fazer parte de um povo.
A festa da redenção deveria ser celebrada de forma coletiva (3d, 4). “Um cordeiro para cada família...” Todo o ajuntamento, todas as famílias deveria celebrar a pascoa. Ninguém deveria ficar de fora. A celebração da redenção deve acontecer de forma pessoal, vivendo no seu dia a dia para a gloria de Deus. Mas também a celebração da redenção deve acontecer de forma coletiva, uns com os outros.
A celebração da redenção deveria ser feita como Deus ordenou (5, 6).Eles deveriam pegar um cordeiro sem defeito, macho de um ano, reserva-lo por 4 dias e imola-lo ao entardecer daquele dia. Deveria ser o melhor cordeiro, que geralmente era o mais precioso, mas caro. Devemos ter o mesmo sentimento de Davi ao celebramos ao Senhor. O rei Davi, porém, respondeu a Araúna: "Não! Faço questão de pagar o preço justo. Não darei ao Senhor aquilo que pertence a você, nem oferecerei um holocausto que não me custe nada". 1Cr 21.24.
A celebração da nossa redenção deve ser feita como Deus pediu, e não do jeito que achamos melhor. A celebração da redenção nunca é pragmática. Mas, deve ser sempre bíblica.
A pascoa celebra a redenção por meio da substituição (7). “Tomarão do seu sangue e o porão nas portas...” A decima praga viria sobre toda a terra do Egito, todo o primogênito seria morto. O anjo do juízo executaria a justiça de Deus. Mas a seu povo Deus providenciou um substituto, alguém que morreria no lugar dos primogênitos do povo de Deus. O cordeiro pascal.
O sangue na porta era sinal de que naquela casa alguém já tinha morrido, o sangue havia sido derramado, portanto nenhuma condenação existia ali. A pascoa celebra um substituto perfeito.
A pascoa celebra a redenção em comunhão (8-10). “Naquela noite comerão a carne com pães asmos e ervas amargas...” essa é uma refeição de comunhão. Comunhão entre as pessoas entre si, e entre as pessoas e Deus. Em Levíticos 3 isso fica mais evidenciados. Lá Deus estabelece entre muitos tipos de sacrifícios, o sacrifícios de ofertas pacificas, onde apenas a gordura era queimada e o ofertante podia comer da carne sacrificada como símbolo de comunhão, símbolo de uma grande mesa de comunhão onde todos participavam: Deus da gordura e o ofertada da carne, mas todos comiam.
A pascoa celebra uma redenção que é ativa (11). “Deveria comer, vestido para viagem, sandálias nos pés e cajado nas mãos...” ou seja, eles deveria imediatamente deixar o Egito, abandonar o cativeiro. A redenção é sempre uma atitude ativa. Você precisa ser mover para uma nova vida, para um novo céu e uma nova terra. E isso com sandálias nos pés, naquela cultura, apenas escravos andavam descalços, mas eles estavam sendo livres da escravidão. Em Cristo não vivemos mais como escravos do pecado, mas livres em Cristo Jesus nosso Senhor.
A pascoa lembra que Deus é um redentor misericordioso e um juiz implacável (12). “Porque nesta noite passarei e ferirei a terra do Egito...executarei juízo...eu sou o senhor...” naquela noite nenhuma família que tinha matado o cordeiro e passado seu sangue no batente da porta morreu, pois o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus o cordeiro de Deus.
Mas do palácio do farão, do seu primogênito ao tem o primogênito da sua escrava, e do primogênito dos seus animais, todos foram mortos, pois o salário do pecado é a morte.
Deus é tão misericordioso, quanto é justo. A pascoa lembra que Deus em sua misericórdia oferece um cordeiro para morrer no lugar do pecador, e que sem cordeiro morto, só resta o juízo implacável de Deus.
CONCLUSÃO
A primeira pascoa marca a redenção do povo de Israel do cativeiro egípcio. Meus irmãos, a primeira pascoa apontava para trás, tinha o objetivo de comemorar e lembrar que aquele povo da primeira aliança, como nação havia sido liberto, redimido de uma escravidão de uma outra nação. Podemos glorificar a Deus pelos seus atos poderosos no meio do seu povo. Deus sempre lutar por seu povo, o livra e o guarda.
A primeira pascoa aponta para a redenção do homem do cativeiro do pecado. Mas a pascoa também apontava para frente, como nós vimos ela é uma representação perfeita daquilo que fez e faz em nossas vidas nos libertando da escravidão do pecado.
Meu desafio para você. Você é livre em Cristo. Não viva com o coração no Egito. Não coloque suas expectativas neste mundo. Viva uma vida cristã ativa. Continue caminhando rumo a nova Canaã. Não viva como escravo. Você não precisa mais obedecer a sua natureza carnal. Em Cristo você recebe poder para dizer não as tentações. Lembre-se, você foi coberto pelo sangue do cordeiro!
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