NOSSA MISSÃO É MULTIPLICAR! Lucas 9.10-17

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Multiplicamos os recursos que Deus nos dá ao compartilhamos com os necessitados ao nosso redor.

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Grande ideia: Multiplicamos os recursos que Deus nos dá, compartilhando-os com os necessitados ao nosso redor.
Estrutura: Jesus diante de uma necessidade (vv. 10-12), os discípulos diante de uma missão e um milagre (vv. 13-17).
Lucas 9.1-9 “Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: Nada leveis para o caminho: nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem deveis ter duas túnicas. Na casa em que entrardes, ali permanecei e dali saireis. E onde quer que não vos receberem, ao sairdes daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra eles. Então, saindo, percorriam todas as aldeias, anunciando o evangelho e efetuando curas por toda parte. Ora, o tetrarca Herodes soube de tudo o que se passava e ficou perplexo, porque alguns diziam: João ressuscitou dentre os mortos; outros: Elias apareceu; e outros: Ressurgiu um dos antigos profetas. Herodes, porém, disse: Eu mandei decapitar a João; quem é, pois, este a respeito do qual tenho ouvido tais coisas? E se esforçava por vê-lo.”

Lucas registra também a primeira multiplicação dos pães e peixes, o único milagre registrado pelos quatro evangelistas. Jesus ensinou que o Evangelho é proclamação, ensino, cura espiritual e física, mas é também alimento material. Todos comeram, ficaram satisfeitos, e ainda sobrou. O simbolismo é especial: sobraram doze cestos, mesmo número das tribos de Israel, mostrando que quando dependemos de Jesus, todo povo de Deus pode sempre se alimentar.

“Quem tem fome, tem pressa”. (vv. 10-12)
(a) O que os “apóstolos” relataram (detalhadamente) a Jesus? Seriam os informes da missão: pregar o Reino de Deus (32 vezes) e curar os enfermos.
João 6.2 (NAA)
2Uma grande multidão o seguia, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos.
João 6.4 (NAA)
4Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima.
Qual é a relação da igreja com o reino de Deus? Seria ela parte do reino ou seria o próprio reino? Vamos começar pelo entendimento do significado de reino de Deus. De forma simples, o reino compreende a soberania de Deus sobre todo o universo criado e, mais especificamente, seu senhorio sobre o povo que responde ao seu chamado. Outra descrição mais robusta ainda seria: O reino de Deus é o governo de Deus sobre toda a criação, sob os aspectos universais, globais, milenares e eternos. Fundamentado em justiça e construído sobre valores e princípios imutáveis, [o reino de Deus] tem o propósito de glorificar a Deus, dominar o mal, redimir pecadores, provar a fé e recompensar vencedores que servirão e louvarão Cristo, enquanto reinam com ele para sempre.15
Bledsoe, David Allen. Igreja regenerada: uma eclesiologia bíblica, histórica e contemporânea (p. 53). Edição do Kindle.
(b) Era Betsaida.

BETSAIDA [Casa da Pesca]

Cidade, também chamada de Betsaida Júlia, que ficava à margem nordeste do lago da Galiléia. Ali nasceram Pedro, André e Filipe (Jo 1:44). Essa cidade foi condenada por Jesus (Mt 11:21). Ali ele alimentou mais de 5000 pessoas (Lc 9:10–17) e curou um cego (Mc 8:22–26).

(c) Fique bem claro o que Jesus ensinava e fazia por ali: falava a respeito do “Reino de Deus” e socorria aos precisavam de cura.
Lucas 4.43 (NAA)
43Jesus, porém, lhes disse:
— É necessário que eu anuncie o evangelho do Reino de Deus também nas outras cidades, pois é para isso que fui enviado.
Mateus 14.14 (NAA)
14Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos.
Marcos 6.34 (NAA)
34Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
(d) E como essas demandas exigiam uma parte considerável do seu tempo: estava chegando ao fim aquele dia. E agora Jesus se depara com uma necessidade: o que fazer para alimentar aquela multidão?
Lucas 9.12 (NAA)
12Mas o dia estava chegando ao fim. Então os doze se aproximaram de Jesus e disseram:
— Despeça a multidão, para que, indo às aldeias e campos ao redor, se hospedem e encontrem alimento; pois estamos aqui em lugar deserto.
Evangelho de Lucas 3. A milagrosa alimentação dos cinco mil – Lc 9.10–17

Jesus dedica-se às massas como mestre e médico, até a noite (cf. Mt 14:14; Mc 6:34). O dia findava. Os discípulos estavam preocupados porque a fome inexorável poderia inquietar o povo e arruinar qualquer ensinamento. Para evitar qualquer constrangimento, pediram a Jesus que despedisse o povo.

Lucas, Volumes 1 e 2 E. Antecipação da Fome

É nesse momento que os discípulos, provavelmente todos juntos, se acercam de Jesus com o conselho de despedir a multidão, para que busquem comida e alojamento nas vilas e nos campos vizinhos. Eles apresentam sua razão: “porque aqui estamos em lugares ermos”. Em outros termos, isto não é cidade que possui todos os tipos de bazares de fácil acesso, onde se pode encontrar alimento; esta é uma região desolada. Além disso, ir a qualquer das vilas ou campos vizinhos para comprar alimentos levaria tempo, e “o dia já está chegando ao fim” (Mc 6.35).

(e) A fala dos discípulos (Felipe) foi explícita: não temos dinheiro para custear esse investimento.
João 6.5–7 (NAA)
5Então Jesus, erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão se aproximava, disse a Filipe:
— Onde compraremos pão para lhes dar de comer?
6Mas Jesus dizia isto para testá-lo, porque sabia o que estava para fazer. 7Filipe respondeu:
— Nem mesmo duzentos denários de pão seriam suficientes para que cada um recebesse um pedaço.
2. “Missão impossível” que se torna possível. (vv. 13-17)
(a) Jesus é enfático aqui: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. (RA)
(b) A preocupação monetária ainda persiste, pois a “conta não bate”: o que se tinha disponível (cinco pães e dois peixes) + escassez de recursos + quantidade de pessoas (“todo esse povo”) = caos total.
João 6.8–9 (NAA)
8Um dos discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse a Jesus:
9— Aqui está um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isto para tanta gente?
(c) Agora entra o imperativo da ordem.
Juracy Bahia:
Para os cristãos, o mundo teve início quando a ordem substituiu o caos. A partir de então, tudo tem o seu lugar e o seu tempo. O Universo é um tributo à ordem. Uma pessoa que não acredita em um Deus pessoal, antes de crer em uma Energia, deveria crer em uma Ordem. A ordem é vista na criação do mundo, na escolha dos animais que entraram na arca de Noé, no exército do Império Romano e no trabalho de um programador de software para os smartphones. Até mesmo onde ela não parece ser o assunto, existe ordem.
É provável que nosso problema não seja relacional, financeiro ou espiritual. Pode ser que estejamos precisando de um pouco mais de organização. Podemos declarar como Ezequiel: “Vem, oh Espírito, coloca ordem na minha vida, coloca cada parte no seu lugar”.
(d) O que se deu foi nessa direção:
Lucas 9.14–17 (NTLH)
14 Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Jesus ordenou aos seus discípulos:
— Mandem o povo sentar-se em grupos de mais ou menos cinqüenta pessoas.
15 Os discípulos obedeceram e mandaram que todos se sentassem.16 Aí Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus por eles. Depois partiu os pães e os peixes e os entregou aos discípulos para que eles distribuíssem ao povo.17 Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos ainda encheram doze cestos com os pedaços que sobraram.
Evangelho de Lucas 3. A milagrosa alimentação dos cinco mil – Lc 9.10–17

É costume judaico proferir uma oração de bênção ou de gratidão antes da refeição. A oração atraiu uma bênção maravilhosa para um alimento tão insignificante. O pouco de comida serviu para saciar milhares. Jesus, que não realizara o milagre para saciar sua própria fome ao ser tentado pelo diabo, fez uso de seu poder miraculoso para saciar os outros, os muitos. Até mesmo sobraram doze cestos, cheios de bocados. De acordo com Jo 6:12, Jesus ordenou que recolhessem o restante, para que nada se perdesse! As dádivas de Deus devem ser respeitadas e honradas, mesmo quando estamos satisfeitos.

3. Outras aplicações:
(a) A sensibilidade de Jesus o impedia de apenas falar ao povo. Ele estava atento às necessidade desse povo. Ter compaixão implica em ter ação compassiva.
Mateus 9.35–38 (NAA)
A compaixão de Jesus
35E Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do Reino e curando todo tipo de doenças e enfermidades. 36Ao ver as multidões, Jesus se compadeceu delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. 37Então Jesus disse aos seus discípulos:
— A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Por isso, peçam ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.
https://www.oestandartedecristo.com/2019/03/21/a-compaixao-de-cristo-pelas-multidoes-por-r-m-mcheyne/
Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Assim como Ele passou pelas cidades e aldeias da Galiléia, vendo as multidões, assim Ele agora percorre as cidades e aldeias de nossa amada terra; e, oh! Se seu coração encheu-se de compaixão pelos milhares da Galiléia, com certeza deve romper em mais intensa compaixão pelas dezenas de milhares da Escócia. Pode haver alguns de vocês que podem olhar friamente e descuidados para os cinquenta mil de Edimburgo que nunca cruzam o limiar da casa de Deus. Pode haver alguns de vocês que podem ouvir impassíveis sobre os oitenta mil de Glasgow, que não conhecem nem a melodia dos salmos nem a voz da oração. Pode haver alguns de vocês que podem olhar para os semblantes abatidos e feridos das populações sofridas de sua própria cidade, milhares que demonstram, por suas roupas, e ar, e aberta libertinagem, que são estranhos à mensagem do Salvador anunciado. Alguns de vocês podem olhar para eles, e nunca derramaram uma lágrima de compaixão, nunca sentiram uma oração subindo de seus lábios; Mas há Alguém acima destes céus, cujo coração bate em Seu peito ao vê-los; e se houvessem lágrimas no céu, aquele terno Salvador choraria; pois Ele contempla as multidões fracas e dispersas, e, o pior de tudo, como ovelhas que não têm pastor.
Alguns de vocês não têm compaixão das multidões. Alguns de vocês pensam que temos ministros suficientes. Vejam aqui, quão contrários vocês são a Cristo. Vocês não têm o Espírito de Cristo em vocês, vocês não são dEle. Alguns de vocês conhecem o Senhor Jesus, e tremem diante da Sua Palavra. Façam com que esta mentalidade, que também esteve em Cristo, esteja em vocês: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” [Filipenses 2:5]. Cristo teve compaixão das multidões; e, oh! Vocês não terão nenhuma? Cristo entregou-Se por eles; o que vocês darão? Certamente as pedras da casa se levantarão contra vocês no juízo, e os condenarão, se vocês não forem como Cristo nisto: “De graça recebestes, de graça dai” [Mateus 10:8].
(b) A missão da igreja está em dar continuidade à missão de Jesus. Temos de repartir ao povo gratuitamente o que recebemos gratuitamente de Deus.
Mateus 10.5–10 (NAA)
As instruções para os doze
Mc 6.7–13; Lc 9.1–6
5Jesus enviou esses doze, dando-lhes as seguintes instruções:
— Não tomem o caminho que leva aos gentios, nem entrem nas cidades dos samaritanos, 6mas, de preferência, procurem as ovelhas perdidas da casa de Israel. 7Pelo caminho, preguem que está próximo o Reino dos Céus. 8Curem enfermos, ressuscitem mortos, purifiquem leprosos, expulsem demônios. Vocês receberam de graça; portanto, deem de graça. 9Não levem ouro, nem prata, nem cobre em seus cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque o trabalhador é digno do seu alimento.
Ilustr.:
Igrejas na Polônia se Desdobram para Servir aos Ucranianos 29 MARÇO, 2022  |  JAMIE DEAN Ministério para Fugitivos.
No caos das últimas duas semanas, mais de dois milhões de ucranianos e de outras nacionalidades fugiram da Ucrânia, a crise de refugiados de mais rápido crescimento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. O êxodo representa quase 5% da população da Ucrânia. Destes refugiados, mais de um milhão cruzou a fronteira da Polônia.
Um milhão de pessoas adicionais estão deslocadas internamente na Ucrânia.
Muitas delas chegaram à cidade ocidental de Lviv, onde os cidadãos estão se preparando para possíveis ataques da Rússia. Enquanto isso, igrejas cristãs, escolas e grupos missionários estão fornecendo refúgio para os que tiveram que deixar suas cidades natais.
Yaroslav Pyzh, presidente do Seminário Teológico Batista da Ucrânia em Lviv, disse que o seminário passou rapidamente das aulas para o acolhimento de exilados. “Em cinco dias, nossa população envelheceu muito”, disse. No final da primeira semana, já haviam passado pelo seminário mais de 700 refugiados. “Estamos orando por um grande milagre”, disse ele em um vídeo descrevendo a crise. “Para a guerra parar.”
Duas semanas após o início da guerra, não havia fim à vista, pois os bombardeios se tornaram mais devastadores. Na quarta-feira, autoridades ucranianas relataram o brutal bombardeio de uma maternidade na cidade de Mariupol.
Ataques a alvos civis e o medo de mais devastação levaram muitos refugiados a deixar abrigos em cidades como Lviv e se juntarem à fila com quilômetros de extensão na fronteira da vizinha Polônia.
Quando uma família de sete ucranianos chegou à igreja de Layer, a cerca de 100 quilômetros a oeste da fronteira, eles tinham viajado por 36 horas, incluindo 20 horas na passagem da fronteira: Uma mulher chamada Anya estava fugindo com quatro filhos pequenos e seus pais. Seu marido, um diácono de uma igreja ucraniana, ficou para trás—junto com milhões de outros homens entre 18 e 60 anos legalmente impedidos de deixar a Ucrânia. (Eles são obrigados a ficar para defender o país, se necessário.)
O pai de Anya conseguiu sair—ele tem 61 anos. Mas o número crescente de refugiados que encheram a Europa Oriental nas últimas duas semanas é predominantemente de mulheres, crianças e idosos. Desde que a crise começou, Layer disse que não encontrou um homem ucraniano com menos de 60 anos: “Só tive contato com mulheres, crianças e homens mais velhos”.
Com muitos refugiados atravessando a Polônia rumo a outros destinos, algumas igrejas tem hospedado famílias que ficam por curtos períodos e seguem em frente. Outros refugiados estão ficando, esperando para ver o que vai acontecer na Ucrânia.
Futuro Incerto.
Em Piotrków, o pastor evangélico Daniel Kryston disse que sua igreja enfrentou um dilema quando começaram a se preparar para receber refugiados. Com os preços do gás natural subindo, sua pequena congregação já estava atrasada para pagar a enorme conta de calefação durante os gélidos meses de inverno. “Deveríamos aceitar os refugiados ucranianos, aquecer o prédio e depois não ter como pagar a conta?” ele se perguntou. O pastor polonês, que serve na Igreja de Cristãos Evangélicos desde 1993, disse que até agora, sua posição tem sido: “Vamos ajudá-los e nos preocupar com as despesas mais tarde”.
Uma das famílias que a igreja ajudou é uma mãe solteira que fugiu da Ucrânia com seu filho de 12 anos. A igreja se comprometeu a cuidar da pequena família em um de seus cinco quartos por pelo menos um mês. A maioria dos refugiados que estão abrigando vem por meio de contatos de membros da igreja ucraniana que já moram na Polônia. Alguns estão hospedados com membros da igreja em suas casas. A maioria espera retornar à Ucrânia em breve, mas Kryston diz: “Não temos ideia do que virá a seguir”.
Por enquanto, eles continuam a servir—e a adorar—ao lado dos ucranianos.
“Ontem tivemos tantos ucranianos quanto poloneses no culto”, disse. “A igreja estava lotada.”
Esperança Presente.
O pastor Layer, de Siedlce, acha que a presença de cristãos ucranianos incentivará pequenas igrejas no leste da Polônia, onde é raro encontrar outros cristãos evangélicos. Ele se emociona com as respostas ucranianas ao mal que se desenrolou: “Ouvi uma senhora ucraniana dizer: ‘Deus enviou isso por uma razão, e talvez seja para nos enviar para outros países”.
O pastor também espera que a crise leve mais poloneses a buscarem a Cristo. Jatos de combate de uma base militar próxima estão sobrevoando a cidade constantemente, e as pessoas estão preocupadas que a guerra possa se espalhar em seu próprio país. Ele diz que sua igreja estava cheia no domingo, “e isso para nós não é normal”.
Layer sabe que as coisas podem não voltar ao normal por um longo tempo. Percebeu logo no início da guerra: “Acho que nosso ministério agora está mudando para sempre”.
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