O REINO DE CRISTO – O REINO DOS SANTOS - DANIEL 7. 13-14
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O livro de Daniel pertence a um gênero literário conhecido como apocalíptico: um tipo de literatura que comunica através de histórias e visões o que irá acontecer no futuro. Nesse cenário político brasileiro, quando vemos a lutas de candidatos e partidos político pelo poder, ou pela permanência no poder nos deixa repugnados. Esquecem-se de que esses domínios são passageiros. O que muitos partidos e políticos, ainda não entenderam, é que os reinos deste mundo pertencem ao Senhor, e nenhum deles está fora do controle de Deus – aliás, a mensagem de Daniel, é que um dia todos esses reinos e domínios mundanos serão substituídos pelo próprio reino de Deus.[1]E, esta passagem extraordinária que lemos nos transporta para esse acontecimento futuro: o estabelecimento final do reino de Cristo – “... um reino que não será jamais destruído. A soberania não passará a outro povo, mas ele destruirá e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre”.[2] A obra que Jesus consumou na cruz do Calvário inaugurou esse reino entre nós: a vitória de Jesus sobre a morte e a Sua ascensão são a garantia, o penhor de que esse reino já começou, e, está em andamento. Mas haverá um dia em que esse reino se descortinará diante dos olhos de todos, e, esse reino de Cristo destruirá e substituirá todos os reinos da terra.
Em sua visão, Daniel ver quatro animais que simbolizam “... quatro reinos que se levantarão na terra”[3], mas, dentre esses reinos, o quarto reino era “... diferente de todos os outros e o mais aterrorizante, com seus dentes de ferro e garras de bronze, o animal que despedaçava e devorava as suas vítimas, e pisoteava tudo o que sobrava”.[4]Um reino extremamente cruel e destrutivo. Um de seus reis é blasfemo e persegue os santos, o povo de Deus.[5]
Mas Daniel viu também em sua visão um tribunal sendo instalado, e “tronos foram colocados, e um ancião se assentou”.[6]Iniciou-se então o julgamento: o “quarto animal foi morto, e o seu corpo foi destruído e atirado no fogo”[7]. “Dos outros animais foi retirada a autoridade, mas eles tiveram permissão para viver por um período de tempo”.[8]
Agora, nas “visões noturnas de Daniel”[9], a cena se abre com um grande e admirável sinal[10]aparecendo no céu, é “alguém parecido com o filho de homem” que “vinha nas nuvens do céu”.[11] E a essa pessoa “semelhante a um Filho de homem”[12] é dado um reino diferente de todos os outros.
Quais são os contrastes ou diferenças desse reino para aqueles?
I- UM REINO QUE É DADO AO FILHO DO HOMEM
Daniel teve essa visão cerca de cinquenta anos após Nabucodonosor ter tido o sonho da estátua cuja cabeça era de ouro; o peito e os braços de prata; o ventre e o quadril de bronze; e as pernas de ferro; e os pés em parte de ferro, e em parte de barro (2.31-35). Essa visão de se harmoniza com o sonho de Nabucodonosor interpretado por Daniel, e essa visão descreve de modo semelhante os grandes reis e monarquias. O reino dado ao Filho do Homem é o reino que foi simbolizado pela pedra cortada sem mãos, que cresceu e se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra.
I. Quando este Reino foi dado ao nosso Senhor.
1. Nosso Senhor é descrito como vindo nas nuvens no dia do julgamento. Mas a vinda de Cristo para o juízo universal não é a vinda de Cristo de que fala o texto. A vinda de Cristo para julgar o mundo será o fim de todas as coisas; mas a vinda de Cristo no texto deve ser durante o tempo da quarto rei ou do império romano. A vinda de Cristo para o juízo universal será para retribuir ou castigar a humanidade. Porém, o texto fala que o “Filho de Homem vinha nas nuvens do céu (...), e foi-lhe dado um reino” (v. 13,14) para si mesmo. A vinda de Cristo para o juízo final será para proferir a sentença final e para fixar o estado eterno de todo o justo e o ímpio; mas a vinda de Cristo no texto refere-se a eventos temporais, e reinos temporais.
2. Quando o Senhor Jesus esteve aqui na terra, Ele dizia: “O tempo (kairós) está cumprido e reino de Deus está próximo” (Mc. 1.15)
dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.
Os Evangelhos retratam Jesus ensinando que os dias de seu ministério eram da pregação do reinado de Deus (Lc. 16.16 que logo viria com poder durante a vida das pessoas que ouviam sua pregação. Amado, isso que r dizer o seguinte: qua ainda hoje você pode aceitar ou recusar o reino de Deus. Você pode, por assim dizer, anteciapar na sua vida pessoal o Dia do Senhor.
A Lei e os Profetasvigoraram até João;desde esse tempo, vem sendo anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele.
II- UM REINO DE NATUREZA DIREFERENTE DOS DEMAIS REINOS
1. Ele é Divino. É totalmente de Deus; é dado o Filho do Homem pelo Ancião dos Dias; ele está configurado na terra, o Deus do céu; não é deste mundo, é um reino espiritual. Como só Deus poderia configurar este reino no mundo, por isso só Deus pode tornar os homens seus súditos voluntários.
2. Ele é universal. Desde a primeira a maior oposição foi feita para o estabelecimento deste reino. Mas no decorrer de três séculos toda a oposição foi superado, eo cristianismo se tornou a religião do mundo.
3. Ele é eterno. Não há nenhuma razão para duvidar de que o certo e verdadeiro e santo terá a vitória. Todos os domínios hostis a Cristo deverão ceder. Todos os reinos incompatíveis com o reino de Cristo deverão ser dissolvidos.
2. Os reinos deste mundo têm os seus símbolos no leão, o urso, o leopardo e o quarto animal, a besta; e, é perceptível que por conta de suas paixões e discórdia deve precipitar a sua própria destruição. Mas o reino de Cristo não tem nada anárquico, porque não há nada de pecado nele; o reino de Cristo não tem nenhum elemento de decadência, porque nele não pode entrar nada que o contamine.
IV. UM REINO QUE SERÁ COMPARTILHADO COM OS SANTOS (v. 18)
1. Este foi o projeto de Cristo -
o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.
a. Jesus orou por isso - João 17:22-24
Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.
Ele não teria o reino para além deles. Quanto amor d'Ele! Que honra para nós! É isso que torna o assunto tão intensamente prático. Estamos mesmo agora quer entre os seus inimigos ou seus amigos. No primeiro caso, como é terrível! ( Lucas 19:27 ). "Para onde eu vou, vós não podeis ir." Neste último caso, como abençoado! ( Mateus 24:34 ). "Onde eu estiver, ali estará também o meu servo."
b. Todos nós por natureza somos inimigos naturais, rebeldes, etc;
Mas, o que Cristo fez para nos trazer a partir deste estado ( Colossenses 1: 20-22 )?
e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,
Como podemos ser salvos e conectados com seu glorioso reinado?
Pela fé n'Ele - 1Pedro 2: 7-10
Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos. Vós, porém, sois raça eleita,sacerdócio real, nação santa,povo de propriedade exclusiva de Deus,a fim de proclamardes as virtudesdaquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.
por uma verdadeira recepção Dele em nossos corações ( João 1:12 );
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;
pela graça do Espírito Santo ( João 3: 3
A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Somos agora objetos de Seu reino de graça, para que assim possamos ser participantes futuramente de seu reinado de glória?