A Sombra da Páscoa na Antiga Aliança [Ex 12.1-20]

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Introdução

Todo evento tem um início. Nesse mês celebramos a Páscoa! O principal evento da fé Cristã e muito provavelmente o único sob a orientação de Cristo, na medida em que ele ordena que celebremos da ceia do SENHOR que é a Manifestação da Páscoa na Nova Aliança. Deus em sua graça e sabedoria sabe que precisaríamos de constantes lembretes a respeito da pessoa e obra de Cristo, motivo pelo qual interrompemos até mesmo as nossas exposição para sermos lembrado no culto de Ceia dessas verdades que com tanta facilidade no dia a dia da igreja podemos nos esquecer.
Assim da mesma forma que interrompemos nossa rotina eclesiástica para celebrarmos juntos da Ceia do SENHOR o faremos para sermos relembrados do verdadeiro significado da Páscoa que aponta para obra redentora de Cristo que nos fez um único povo e que somos relembrados constantemente sob a orientação do mestre.
Nessa primeira mensagem vamos expor a origem da Páscoa e o que ela significava para o povo eleito na medida em que aponta para sua manifestação e consumação na Nova Aliança conforme a progressão da revelação se desenvolve.

Cordeiro Especial e a Identidade do Povo Redimido [12.1-5]

Moisés ordena que cada Israelita separe um cordeiro, tema relevante em todo Pentateuco, para a ultima das pragas e vitória definitiva de Deus sob os Egípcios. O cordeiro era para cada família, mas se fosse muito a uma família deveriam juntar-se aos seus irmãos destacando a relevância do sacrifício que não deveria sobrar (paralelo interessante com maná que Deus envia do céu) e a identidade nacional que vem por meio da Redenção pascal. Esse evento os torna um povo, povo de Deus que os libertou.

Cordeiro Inocente e sem Defeito substitui os primogênitos com Sangue [12.6-11]

O fato do cordeiro ter menos de um ano evidencia a “inocência” e este não poderia ter nenhum tipo de defeito ou mancha. Deveria ser guardado até o 14 dia quando seria sacrificado no por do sol . Os Israelitas então iriam as suas casas com sangue para que a praga da morte dos primogênitos não os atingisse.
Então nessa noite a carne seria comida e assada no fogo com ervas amargas e pão sem fermento. A carne assada e não cozinhada lembra que esse cordeiro não poderia ser partido para encaixar em uma “panela”, as ervas amargas e o pão sem fermento destacam a pressa para se alimentar porque a consumação da libertação poderia acontecer a qualquer momento precisariam estar preparados para a partida.
Nada deveria sobrar e o que sobrasse deveria ser queimado destacando o quanto esse cordeiro era especial novamente. E relembra novamente que deveriam estar preparado para a saída imediata e chama isso de a Páscoa do SENHOR

Redenção e Substituição [12.12-13]

O povo seria liberto não pelo cordeiro, mas pelo próprio Deus que passaria pelas casas e mataria os primogênitos tanto dos homens quanto animais como uma forma de exercer juízo. O sangue do cordeiro tem um papel relevante aqui na medida em que ele de alguma forma “liberta” o primogênito e o substitui.

Memorial para Todas as Gerações [12.14]

Esse dia é marcado como um memorial que deveria ser relembrado pelos Israelitas e a festa de maior importância, ela inicia o ano religioso e marca a identidade do povo escolhido e redimido de Deus que caminharia para a Terra prometida, além de lembrar ano após ano a quem os Israelitas a quem eles pertenciam, eles eram lembrado do poder e graça de Deus.

Estejam Preparados para a Consumação, longe do Fermento [12.15-20]

O povo iria se afastar do fermento, que era identificado como um produto egípcio e tanto no AT quanto no NT ilustra o pecado. Então nesses dias o povo deveria se purificar do pecado e se consagrar a Deus e qualquer um na terra que não o fizesse seria eliminado (expulso do meio do povo) de modo que não faria mais parte de Israel não importando se era nativo ou estrangeiro.
O dia de descanso para o preparo da Páscoa destaca a Relação do Descanso na Terra com o Cordeiro Pascal que ainda não estava clara nesse momento, mas que será melhor desenvolvida no NT, Especialmente em Hebreus.

A Páscoa da Antiga Aliança é a Sombra da Páscoa da Nova Aliança

No desenvolvimento do Novo Testamento fica evidente que não tem outra forma de enxergar tantas imagens distintas que apontam para a relação da Nova Aliança.
Jesus é o Cordeiro inocente, sem defeito, mácula, sacrificado no final da tarde, sem ter nenhum osso quebrado que redimi e substitui por meio do seu sangue e liberta do juízo divino.
Por meio desse cordeiro a igreja tem uma nova identidade que o torna um único povo em Cristo e deve celebrar a Páscoa também como um memorial para as futuras gerações até as bodas do cordeiro.
Finalmente a semelhança do povo da antiga aliança precisamos estar preparados, purificados e em prontidão para o retorno do cordeiro a qualquer momento.
São tantos os paralelos que não é possível olhar para esse evento que Cristo redefini no Novo Testamento e não ver como uma progressão da História da Redenção que começa em êxodo, passa pelos Evangelhos e Encerra em Apocalipse com a nossa Esperança.

Princípios Eternos

O cordeiro é único e Especial e deve ser adorado como tal
Não existe outro meio que não O Cordeiro para nos livrar do juízo divino assumindo o nosso lugar e nos libertando.
Pelo cordeiro fomos redimidos e substituídos, sendo, por isso, livrados da ira.
O cordeiro une a graça e a justiça de Deus
Devemos estar purificados do fermento, ou seja, pecados, de modo a estar prontos para a conclusão da obra de redenção.

Páscoa na Antiga Aliança é a Sombra do Sacrifício Redentor de Cristo que Aguardamo em Santidade

Desafios

Avalie o impacto do cordeiro no seu dia a dia
Se ainda não se rendeu a Cristo os faça e se prepare para o seu retorno glorioso

Perguntas para os PGM’s

Qual é o significado da Páscoa para os judeus?
Libertação da Escravidão
Saída do Egito
Qual é o significado da Páscoa para os Cristãos?
Redenção Espiritual
Libertação do domínio do Pecado
Salvação
Qual é a diferença?
Para os judeus uma ênfase mais politica, terrena, já para os cristãos na progressão da revelação, mais espiritual ou eterna.
De que modo precisamos estar preparados hoje tendo em vista esses eventos?
A Semelhança dos judeus na Pascoa da Antiga Aliança precisamos estar prontos para sairmos da peregrinação e alcançarmos nosso verdadeiro lar.
Santidade
Devoção
Adoração
Esperança
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