Barrabás e outros vilões.

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Introdução:

Lucas 23.13–25 NVI
Pilatos reuniu os chefes dos sacerdotes, as autoridades e o povo, dizendo-lhes: “Vocês me trouxeram este homem como alguém que estava incitando o povo à rebelião. Eu o examinei na presença de vocês e não achei nenhuma base para as acusações que fazem contra ele. Nem Herodes, pois ele o mandou de volta para nós. Como podem ver, ele nada fez que mereça a morte. Portanto, eu o castigarei e depois o soltarei”. Ele era obrigado a soltar-lhes um preso durante a festa. A uma só voz eles gritaram: “Acaba com ele! Solta-nos Barrabás!” (Barrabás havia sido lançado na prisão por causa de uma insurreição na cidade e por assassinato.) Desejando soltar a Jesus, Pilatos dirigiu-se a eles novamente. Mas eles continuaram gritando: “Crucifica-o! Crucifica-o!” Pela terceira vez ele lhes falou: “Por quê? Que crime este homem cometeu? Não encontrei nele nada digno de morte. Vou mandar castigá-lo e depois o soltarei”. Eles, porém, pediam insistentemente, com fortes gritos, que ele fosse crucificado; e a gritaria prevaleceu. Então Pilatos decidiu fazer a vontade deles. Libertou o homem que havia sido lançado na prisão por insurreição e assassinato, aquele que eles haviam pedido, e entregou Jesus à vontade deles.
Boa noite, gente! Tudo bem com vocês?
Ó, é um prazer estar aqui com vocês hoje pra gente pensar um pouco sobre a palavra de Deus.
Gente, quero conversar com vocês sobre um vilão.
O que é um vilão?
Me dá um exemplo de vilão dos filmes que vocês assistiram recente, vamo lá.
Por que chamamos eles de vilões?
Porque são maus. Eles querem estragar os planos do personagem que a gente gosta. É a menina mais popular da escola que tem a atenção do cara mais gatinho; é o serial killer que traça um plano estrategicamente para cometer um assassinato; ou então a madrasta que proíbe a princesa de sair de casa; é o cara que mata o cachorrinho… não se mata o cachorrinho, cara.
O fato é que o vilão é o cara que tá ali pra estragar. E ele não faz nada de bom. O que ele faz é sempre algo negativo, maldoso.
E a bíblia fala de um vilão. Um cara problema. Que já era famoso na cidade por fazer besteira. E quando digo besteira não é pouca cosia não. Ele era um bandido.
Liderava uma turma de outros bandidos. Era um rebelde. E mais, um assassino.
Ele tinha sido preso junto com a grangue dele por ter matado um cara.
E interessante, eles tinham uma cultura bem diferente da nossa. Aqui no Brasil se você for preso por assassinato vai ficar de 12 a 30 anos preso.
Mas lá não. A cultura judaica bebe muito da Lei do Talião: olho por olho e dente por dente. Ou seja, você matou alguém? Então também vai morrer.
Então estamos falando de um homem, um vilão, um rebelde, líder de uma facção criminosa e preso por assassinato, sentenciado a morte.
Estamos falando de Barrabás.
Já ouviram falar de Barrabás?
Barrabás havia sido preso um pouco antes de Judas trair Jesus.
Judas encontra Jesus no Getsêmani na madrugada da Páscoa. E de manhã Jesus está diante de Pilatos. Nisso, Barrabás já estava preso. É provável que ele tenha cometido o assassinato durante o preparativo para a festa, em que Jerusalém ficava muito cheia de judeus de outros países e também de turistas.
O fato é que Barrabás era tranqueira, e estava preso de maneira justa.
E enquanto Barrabás está lá preso ele começa a ouvir uma gritaria logo cedo. Tá uma bagunça lá fora, uma multidão chegou diante Pilatos e trazendo um judeu, um homem acusado de dizer que era o Filho de Deus, ou Filho do Homem.
E quando a gente começa a ler os Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João, a gente percebe que esse Jesus que estava sendo preso tinha uma vida completamente diferente desse Barrabás que estava preso.
Jesus, diferente de Barrabás, não era um vilão. Pelo contrário, ele era o herói de um monte de gente.
Jesus foi o homem que fez cego enxergar. Jesus curou paralíticos. Curou leprosos, que eram pessoas que tinham que viver distante da cidade por conta da sua doença, e Cristo trouxe esse povo de volta pra sociedade porque curou eles. Jesus curou uma mulher que viva a 12 anos com uma hemorragia. Se Barrabás matava pessoas, ele trazia vida a pessoas que tinham morrido. Jesus era temente a Deus, orava constantemente, ensinava o que o antigo testamento dizia.
E aí eu te pergunto: tem diferença entre Jesus e Barrabás?
Mas Jesus também estava preso. Injustamente.
E Pilatos concorda com a gente:

Pilatos o inocenta:

Nova Versão Internacional 22.66 Jesus perante Pilatos e Herodes

Pilatos reuniu os chefes dos sacerdotes, as autoridades e o povo, 14 dizendo-lhes: “Vocês me trouxeram este homem como alguém que estava incitando o povo à rebelião. Eu o examinei na presença de vocês e não achei nenhuma base para as acusações que fazem contra ele. 15 Nem Herodes, pois ele o mandou de volta para nós. Como podem ver, ele nada fez que mereça a morte. 16 Portanto, eu o castigarei e depois o soltarei”. 17 Ele era obrigado a soltar-lhes um preso durante a festa.

Ele chama os líderes religiosos e as autoridades que estavam ali para entregar Jesus e diz que eles estavam acusando Jesus de um crime que ele não cometeu. Não existia fundamento para Jesus estar preso.
Barrabás tinha todos os motivos para estar preso aguardando sua morte, mas Jesus não deveria estar ali. Isso fica claro para Pilatos. Mesmo ele sendo um homem pagão e sem compromisso algum com Cristo e com o Deus verdadeiro, ele olha pra Jesus e reconhece que não deveria prendê-lo e matá-lo. “Ele nada fez que mereça a morte.”
E ele ainda tenta resolver a questão do jeito dele, tentando agradar a multidão e ao mesmo tempo libertar Jesus ele propõe de mandar bater em Jesus. Ele diz: Não vou mandar matar Jesus não, porque não tem nele crime que justifique isso. Mas pra vocês não ficarem tão descontentes vou pedir pra espancarem ele, e depois eu solto.
Como dissemos, esse julgamento está acontecendo no feriado da Páscoa, e era um costume daquela época que nesse dia o povo teria a liberdade de escolher um preso pra ser inocentado.
Pilatos vê aí uma oportunidade. Ele pensa, já que esse Jesus não fez nada que merecesse a morte, vou mandar bater nele e solto ele depois já que hoje eu tenho liberdade de soltar alguém.
Mas o povo não concorda.

O povo o condena:

Nova Versão Internacional 22.66 Jesus perante Pilatos e Herodes

A uma só voz eles gritaram: “Acaba com ele! Solta-nos Barrabás!” 19 (Barrabás havia sido lançado na prisão por causa de uma insurreição na cidade e por assassinato.)

20 Desejando soltar a Jesus, Pilatos dirigiu-se a eles novamente. 21 Mas eles continuaram gritando: “Crucifica-o! Crucifica-o!”

A multidão não tava nem um pouco interessada se Jesus merecia ou não a morte. Tudo o que eles queriam era vê-lo morto.
Pilatos diz: não vi nele crime algum, vou espancá-lo e soltá-lo.
A multidão grita: Não! Você vai acabar com ele! Se é pra soltar alguém, solte Barrabás!
Quem era mesmo esse tal Barrabás?
O texto nos lembra: “Barrabás havia sido lançado na prisão por causa de uma insurreição na cidade e por assassinato.”
É como se Lucas estivesse dizendo o seguinte, Pilatos examinou Jesus e não encontrou nele nenhum crime. Por outro lado, Barrabás era um criminoso e todo mundo sabia, não era segredo para ninguém, e o povo escolheu Barrabás.
No versículo 20 Pilatos tenta de novo soltar Jesus, mas o povo continou gritando: crucifica-o, crucifica-o.
Ele então vai uma terceira vez no versículo 22, dizendo: “Por quê? Que crime este homem cometeu? Não encontrei nele nada digno de morte. Vou mandar castigá-lo e depois o soltarei”.
Quando Pilatos olha para o cenário em que Barrabás, um assassino, vai ser solto para Jesus continuar preso e condenado a morte, ele fica inconformado e pede então uma razão para isso.
Mas eles não disseram o motivo. Aliás, eles não tinham um motivo algum para apresentar, senão o ódio que tinham no coração contra aquele que era o Filho de Deus.
Nova Versão Internacional 22.66 Jesus perante Pilatos e Herodes

Então Pilatos decidiu fazer a vontade deles. 25 Libertou o homem que havia sido lançado na prisão por insurreição e assassinato, aquele que eles haviam pedido, e entregou Jesus à vontade deles.

Aplicação:

É isso que está em nossos corações. Temos raiva da bondade de Cristo porque ele mostra como nós não somos nada bons. Temos raiva de Deus porque ele é Santo e ele espera que nós sejamos santos também. Temos raiva da Bíblia porque ela mostra nossas falhas e nós estamos muito contentes vivendo nos nossos pecados.
Gostamos muito de ouvir que Deus nos ama e que ele vai nos abençoar, mas quando o pastor vai falar sobre santidade a gente já fica bravo: lá vem o pastor de novo falar pra eu tomar cuidado com as coisas que eu posto na internet, lá vem o pastor falar que eu não posso dormir com a minha namorada.
A gente tem raiva disso. Temos ódio quando a Palavra de Deus nos confronta. Porque ela mostra que a gente não é tão diferente daquela multidão. Ela mostra que não somos tão diferentes de Barrabás.
Nós temos nossos pecados.
Temos nossa sujeira.
Você sabe o que passa na sua mente ao longo do dia. Você conhece os desejos errados que brotam no seu coração.
Quando assistimos aos filmes a gente sempre quer ser o herói. Meu sonho era ser o Super Man. E é bom a gente se inspirar e bons heróis! Mas a real é que na nossa vida nós somos os vilões.
Nós pecamos contra Deus todos os dias. Nós mentimos, desejamos o que não é desejável, vamos onde não devemos, vemos o que não temos que vem, ouvimos coisas que desagradam a Deus, vivemos nossa vida pra satisfazer a nós mesmos. Como que eu vou explicar pros meus amigos que eu não vou mais porque eu sou cristão? Nunca que vou falar isso.
E é aí que percebemos que somos todos Barrabás. Somos maus, e sabemos disso.
Barrabás matou alguém, portanto, sua pena era a morte.
E nós pecamos contra Deus. E a bíblia diz claramente que a consequência ou o salário do pecado é a morte!
Ou seja, nós merecemos a morte!
A maldade do nosso coração vai levar a um único lugar: a condenação. A morte!
E talvez agora você se pergunte, o que vai ser de mim? Se eu sou pecador, se eu tenho um coração mal e mereço a morte, o que eu faço agora??? Eu vou para a cruz???

O justo pelo injusto.

E eu quero responder essa sua pergunta com um outro texto. Romanos 5:6-8
Romanos 5.6–8 NVI
De fato, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios. Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.
Realmente, nós não merecíamos nada de Deus. Realmente nós pecamos contra ele e nosso pecado é sério demais a ponto de sua consequência ser a morte.
Nós somos pecadores. Nós somos falhos.
Mas Deus nos amou.
Jesus morreu a morte de Barrabás. E ele também morreu a nossa morte. Ele tomou o nosso lugar.
A cruz tinha meu nome e meu CPF, era minha. Fui eu que pequei e que deveria ter sido pendurado na cruz. Mas Jesus tomou o nosso lugar.
Hoje nós experimentamos aquilo que Barrabás experimentou naquele dia. Seu pecado te colocou na prisão, e agora é aguardar a morte na cruz.
Os soldados já separaram a madeira para a crucificação. Já pegaram os pregos. Já conferiram o buraco em que vão colocar a cruz. Já escreveram ali seu nome.
E quando eles vem abrir a cela para te levar até o lugar da morte, Jesus entra na frente e diz que quem vai pagar o preço pelos seus pecados não vai ser você, mas vai ser ele.
Ele escolhe morrer por nós.
O texto diz que por um justo até pode ser que encontre alguém disposto a entregar sua vida, mas por pecadores? Aí é difícil.
Você seria capaz de entregar sua vida por sua mãe, por seus irmãos, por seus filhos. Por pessoas que te fazem bem e que te amam.
Mas Deus prova seu amor para nós quando ele entrega seu próprio Filho para morrer em nosso favor.
Mesmo sabendo o que passa em nossos pensamentos, mesmo conhecendo nossos corações, mesmo sabendo das nossas prioridades, ele morreu por nós, para que nós pudéssemos viver.
Ele morreu a nossa morte, e agora podemos viver sua vida. Somos convidados a sermos Filhos de Deus. Fomos libertos da morte e agora podemos entregar nossas vidas nas mãos de Cristo Jesus, o nosso Salvador!!!
Existe perdão a cada um de nós.
Nós falhamos, nós pecamos, sim, mas Deus nos oferece perdão.
E ele não perdão como nós. A gente perdoa e diz que não esquece. A melhor notícia do mundo é que Deus perdoa, e ele esquece. Ele promete que nossas falhas perdoadas nunca mais serão lembradas!
Deus quer aliviar sua consciência, ele quer te perdoar, ele quer demontrar o amor dele por você. Tudo o que ele quer é que você reconheça o sacrifício dele na cruz por você.
Isso é graça. Essa é a mensagem do Evangelho. Nós não merecíamos, mas ele nos deu uma boa notícia: podemos nascer de novo pra viver com ele pra sempre.

Conclusão:

Gente, a Cruz era para ser nossa. A gente estava destinado a morte, mas Jesus não deixou. E ele morreu no nosso lugar.
Eu espero, de coração que a gente possa viver essa vida que Jesus deu, e viver para a glória dele. Independentemente do que os amigos vão pensar, das coisas que você vai ter de abandonar… Cara, ele morreu por você! Será que a gente não consegue tirar alguns minutos do nosso dia pra ele???
Viva para Cristo!
Você foi criado para isso. Você foi feito para viver para Jesus, e ele derramou seu próprio sangue para você ter esse direito.
Não despreze isso.
Geralmente nas histórias o herói mata o vilão e salva os inocentes.
Na história bíblica o herói se entregou para salvar os vilões, e para torná-los inocentes.
Deus quer olhar para você e te chamar de justo! Por causa da justiça de Jesus.
Marco Telles - Sublime Bem
Filho onde estão os teus acusadores? Não, não ficou ninguém, nem eu, nem eu tão pouco te condeno Vá e não peques mais
O inverno finalmente passou O povo que andava em trevas viu a grande luz Os que moravam na região das sombras viram a luz E como pode ser isso? A majestosa luz imponente, incontida Exageradamente monumental
De alcance universal e efeitos permanentemente irrefutáveis Ali misteriosamente contida Assombrosamente condensada, vestida de pele e osso Com pequenas mãos e olhinhos apertados Repousando sereno numa manjedoura Era o filho prometido ao homem pecador
A promessa feita ao desgarrado O feixe de esperança A qual se agarraram homens e mulheres Ao longos dos séculos de escuridão A confiança depositada na história Insistente de um salvador, ali Com pés, mãos, ganhou sorriso A incandescente luz
Atestada pela natureza Reverenciada pelos astros Aclamada pelos homens Procurada pelos forasteiros Percebida pelo inimigo insolente
A luz estava finalmente entre nós E vimos a sua glória Como se fosse o próprio filho perfeito de Deus E ele na verdade o é É a imagem do Deus invisível
O espelho perfeito do divino Cada um de seus movimentos foi um Reflexo do caráter irrepreensível do pai Sua fala um eco da vontade perfeita de Deus Seus atos uma demonstração dos Juízos e da misericórdia entre os homens E isso porque foi do agrado do próprio
Pai que nele habitassem toda plenitude Nele em quem todas as coisas foram feitas e no qual tudo subsiste O que é visível, o invisível, tronos, dominações, tudo partiu dele E existe por meio dele e esteve entre nós e vimos Esteve e nós vimos a sua sabedoria deslumbrante
(Ainda menino discutindo com gente já vivida) Vimos a sua graça e bondade (Quem mais tocaria em gente impura Defenderia as mulheres e comeria com os pecadores?) Vimos o Seu poder
(Sobre homens, demônios e até mesmo sobre a fúria dos mares) Vimos sua santidade e pureza (Quem mais bradaria com tamanho zelo em favor de Deus diante de Comerciantes, vigaristas, sacerdotes, enganadores, ricos, corruptos?) Ouvimos o escândalo de sua mensagem
Subvertendo a cabeça dos que confiavam em si mesmos Deu pão aos famintos e amou, amou até o fim Vimos seu amor, estava conosco o próprio amor E o que fizemos com ele? Nós o matamos!
Porque todos nós não éramos outra Coisa que não inimigos mortais de Deus Avessos ao seu padrão, rivais de sua bondade Opositores da justiça
Não queríamos o seu amor, nem pedimos por sua graça. Mortos Não pudemos oferecer outra coisa ao menino Deus entre nós que não fosse a própria morte O levamos pro madeiro pra confirmar de uma vez Por todas nossa terrível inimizade contra o seu ser
E ali pendurado em vergonha, rimos Banqueteamos e blasfemamos contra a luz Outros de nós se esconderam e o abandonaram Mas nenhum de nós o amou até a morte
Enquanto pensávamos que era um pobre coitado aflito Ele estava na verdade levando sobre si Nosso próprio castigo e miséria Em sua carne rasgada nossas feridas eram curadas Em sua vergonha, nossa culpa extinguida
Por meio do sangue precioso do cordeiro mudo Que jorrava nossas maldições eram exorcizadas E quando recebeu o castigo misterioso da Ausência do próprio pai fomos reconciliados Morreu o precioso Cristo em vergonha Em desprezo e sob a pesada mão da mais Furiosa ira esmagadora de Deus, morreu
O Sol se escondeu, os anjos desabaram em dor e o filho se foi, morreu Mas como poderia a morte que nada Mais é que uma de suas servas o segurar? Como poderia sucumbir sob o castigo de Deus aquele
Que suporta em si mesmo toda a sua justiça pois é Deus Como não seria perfeita e definitiva a oferta de Deus pra si mesmo Como poderia desvanecer em trevas e abismo o Sol da justiça? Rasgando as trevas como uma cortina de seda veio subindo a luz
A alvorada então raiou O inverno apático se dissolve em cores A morte é vencida pela vida O bem triunfa sobre o mal E a noite vem despontar o clarão do meio dia
Acabou Enquanto o odiávamos e matávamos, ele providenciava a nossa liberdade Acabou Enquanto rimos de suas dores ele aspirou as nossa Acabou Enquanto os banqueteávamos e o víamos morrer de sede Ele abria uma fonte de água viva pra todo que tem sede Acabou
Enquanto abandonávamos e fugíamos de sua miséria Ele buscava o seu rebanho com surpreendente amor Acabou Enquanto nos escondíamos e nos envergonhávamos dele Ele descia ao pântano de nossas Misérias e nos arrancava com poder e obstinação Acabou Enquanto o desprezávamos por ter sido esquecido de Deus Ele nos aproximava de nosso inimigo e fazia com seu sangue a paz Acabou
Onde está a morte? Onde está o poder da morte? Ele desmoralizou as trevas E pagou em si mesmo o resgate por nossa liberdade Esse preço jamais poderíamos pagar Quem de nós suportaria o peso da justa ira de Deus? Quem de nós corresponderia a sua lei com perfeição? Nenhum
Mas agora nele estamos livres Ali pendurado estava Cristo Pendurado estava o mentiroso Erguido do chão estavam os arrogantes e os devassos Exposto em vergonha estava a prostituta, o travesti, os homossexuais Hasteados estavam os assassinos, os falsos, os blasfemos Todos os seus filhos, suas ovelhas perdidas, seus pequenos vacilantes Os pobres de espírito por quem ele se esvaziou até os tornar ricos Todos ali morrendo com ele e ressuscitando com ele ao terceiro dia!
Que graça insondável, perdão escandaloso, dadiva assombrosa A notícia da paz com Deus feita por Meio de Cristo é boa demais pra ser verdade Mas, bem aventurados os que creem nessa notícia Felizes os que acreditam no precioso evangelho de Cristo E no sublime bem entregue aos pecadores pra glória de Deus Já não há mais condenação pra estes tudo foi consumado O perdido, encontrado E o rebelde trazido de volta ao seu lar.
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